Resposta ao Bitornio e o poder da informação
AIister
Boa Tarde Portugal,
Há dois dias o presidente do PP, Bitorino, lançou um artigo chamado [Partido Portugal] Mensagem ao País . Apesar de até certo ponto discordar com a visão do Bitorino considero-o um muito bom artigo.
Dado o limite de 500 caracteres nos comentários torna-se difícil debater qualquer género de ideias directamente nos comentários logo decidi criar este artigo e desenvolver a partir da parte que mais discordo no artigo.
A liberdade de desafiar os órgãos de poder:
Num nível pessoal considero que todas as pessoas têm absoluta legitimidade para questionar os órgãos de poder, sejam eles o governo, congresso, lideres partidários etc…
O porquê? Todos os líderes são eleitos com a função de zelar pelo povo e funcionar como veiculo de execução da vontade e desejos dos mesmos, isto num prisma democrático. Acho que todas as pessoas quando entendem necessário podem desafiar o governo o congresso a tomar a medida X ou Y sem nunca ter medo de críticas ou represálias.
Isto é a verdadeira execução da democracia, a constante troca de ideias divergentes, é algo que enriquece tanto o espirito democrático do país como o conhecimento das pessoas que o habitam.
Mesmo que pessoalmente consideremos as propostas erradas devemos louvar a iniciativa e preocupação de vir a publico com uma ideia, é o máximo de participação na comunidade que uma pessoa sem qualquer cargo de poderio dentro dos alicerces governamentais pode ter e não devemos nunca tentar reprimi-las seja de que forma for.
A principal problemática do enraizamento do poder :
O poder continuo terá sempre uma grande problemática, que não cuidada entrará em conflito directo com o exercício democrático da população em geral.
Não me refiro a tachos, nem a corrupção mas sim na viciação informativa. O que é isto perguntam vocês?
Quando uma pessoa está no poder terá sempre acesso a informação privilegiada para a tomada das suas decisões, com o passar do tempo uma pessoa passa a esquecer-se da sua posição de mero cidadão com acesso somente as informações publicadas em jornais
Isto faz com que muitas vezes exista uma espécie de contaminação nos governantes, acabam por esquecer-se do que é não ter acesso a essa informação e esquecem-se de se colocar na posição de uma pessoa sem acesso a essa informação. Isto resulta numa incompreensão de certas tomadas de posição ou opiniões por parte do círculo do poder.
Isto gerará conflitos entre um lado e o outro, sendo que um interpreta as tomadas de posições como ataque directo á legitimidade da sua governação e o outro interpretara a posição dos “decision makers” como uma afirmação agressiva de poder … “Eu quero, mando, posso e faço e vocês não têm de opinar e apenas aceitar.”
A solução para a problemática da informação:
Como para quase tudo existe uma solução para esta problemática, uma que deve ser encarado como um exercício que deve ser feito até se tornar hábito.
Eu, no meu pleno direito de cidadão, desafio o congresso ou o governo a tomar a medida Y. Faço-a somente com o conhecimento que obtenho, a minha medida Y está errada devido a informações que não me foram facultadas nem á população em geral.
Os órgãos governativos ou de congresso devem apresentar-me com estas informações, de forma que não comprometa a mesma, digam-me “Por causa de esta informação, ou daquela a medida Y não é a mais correcta a ser tomada, deve ser antes tomada a abordagem X.”
Neste acto os órgãos de poder estão a reconhecer que não tenho acesso a mesma informação que eles, não atacam a minha opinião, esclarecem-me e fornecem mais informações que podem ou não servir para a mudança da minha opinião.
Este simples acto acaba por ser proveitoso para ambos os lados, eu passo a compreender as decisões que são tomadas e que serão tomadas e os órgãos governativos ganham apoio tanto da minha pessoa como de outras pessoas que podem até não se ter manifestado mas concordam com a minha medida.
A meu ver esta será a forma mais eficiente de se processar a governação este país.
A União anda de mão da com a informação:
Numa altura em que a União Nacional é algo fulcral temos de compreender que estes dois conceitos andam de mão dada.
Não podemos pedir cegamente a união de um pais, é necessário cultiva-la e uma das melhor formas de o fazermos é com informação. A informação constante demonstra empatia, preocupação. Faz-nos pensar que o governo não se coloca a sim próprio num pedestal onde nós meramente existimos para cumprir a sua vontade, mas sim parte de um todo, onde eu como cidadão sou igual ao presidente de Portugal, não um veiculo para a execução da sua vontade mas sim um companheiro que podem divergir de opinião, mas onde existe sempre a preocupação para atingir um meio-termo onde ambos nos possamos entender de forma a tornar a nossa parceria mais eficiente.
É nesta área que o governo e congresso precisam de trabalhar e acima de tudo é por esta falta de informação que ambos precisam de compreender, aceitar e combater com informação as propostas e medidas que consideram erróneas.
Todos temos direito a informação e a opinião e este direito é o veiculo para a união.
A Bem da Nação,
Capitão Falcão
Comments
Nice .... votado, me gusta_much ! : D
"Eu, no meu pleno direito de cidadão..."
"...devem apresentar-me com estas informações..."
duas citções que definem a mais pura demagogia, antes de direitos vem a responsabilidade de cada um e que a par de direitos vem sempre os deveres de cada um, aqui o que temos mais uma vez é uma dicotomia demgógica ...EU tenho direitos ELES tem deveres...
Cumps
Muito bom.
Votado
Votado.
No entanto, este artigo é um pouco diferente de uma parte dos comentários no artigo do Bitorino. Lá defendias o seguinte:
"Mas de qualquer forma só quero usar isto como exemplo, de que mesmo que errada a vontade do povo deve ser feita, pelo menos em certa medida."
Aqui defendes, e bem na minha opinião, que deve haver uma constante disponibilização das informações por parte do Governo e do Congresso.
Estes órgãos existem para se preocuparem com o que é melhor para o país e não para fazer o que a população deseja em todas as situações. Em termos gerais, a população não tem acesso a certo tipo de informações e não sabe o que pode e deve ser feito para o país avançar. Neste caso em que temos um jogo com determinado tipo de mecânica e de regras, nem todos sabem como gerir um país e nem têm que o saber, já que para isso existem os órgãos governativos.
Mas exactamente por não saberem é que se deve confiar em quem governa e conduz o país mês após mês. A crítica da população tem aqui um papel extremamente importante já que, mesmo não tendo toda a informação, serve para continuamente pôr à prova o Governo e o Congresso e confere um grau de exigência maior a quem lá está.
Assim, vê-se que são necessárias constantes actualizações por parte destes órgãos sobre as situações que o país atravessa e com elas ouvir a opinião dos cidadãos e tê-la em conta mas não devem ceder a pressões quando estas indicam claramente que o país sofrerá com elas no futuro próximo (e aqui não falo em nenhuma situação em particular).
@Catbea: Não me revejo como um demagogo, tanto que se prestares atenção a parte que me citaste não é nenhuma clamação. De certa forma estas a usar a palavra "devem" para puxar o sentido demagógico à expressão.
Se fores trocar a palavra "devem" por outra qualquer perderia todo esse sentido, apresento-o como uma possivel solução para solucionar este problema num exemplo hipotético não como uma clamação. O direito a informação é algo que todos possuímos.
Como podes, por exemplo, julgar o sentido de responsabilidade de uma pessoa a fazer uma proposta X ou Y se esta pessoa não tem todas as informações necessárias para formular um pensamento correcto?
Devemos passar julgamento por falta de responsabilidade a pessoas que propõem algo errado por falta de informação? Há uma fina linha que separa a responsabilidade democrática de estar a seguir-se cegamente outra pessoa, ao usares demagogia para adjectivar as minhas palavras ...
... E propor que a minha ideia tem intrinsecamente uma falta de responsabilidade democrática estás a passar essa linha e a pedir-me para seguir algo cegamente sem questionar e requisitar informação.
O Estado deve fornecer essa informação se não quiser alimentar este género de acontecimentos, terá toda a legitimidade para não o fazer e não o fornecer mas corre sempre o risco da não aceitação publica das mesmas medidas.
@ Diogo Filipe Pires:
Não estou a divergir da minha opinião anterior, continuo a achar que se depois de todas as informações dadas a população na sua maioria decidir manter a sua posição inicial esta deve ser feita. É a minha opinião pessoal, sempre verei isto como um jogo onde o jogador é o país e não o individuo.
Concordo plenamente com o que dizes a seguir e até consigo propor mais algo. Porque é que tem de ser o governo a arcar com tudo? Isso só levará a criação de mais ministérios
Se bem entendo o que escreves, tens aqui uma abordagem substancialmente diferente daquela que tiveste nos comentários ao meu artigo. Mais tarde, com mais tempo, vou procurar responder-te meu caro.
Abraço
O que é necessário é criar-se uma cultura de informação, em que as pessoas que possuam essa informação se sintam na capacidade de partilha-la, não recaia somente no estado a tarefa de estar sempre a informar, algo que por vezes se torna extenuante.
Suponho que os congressistas também partilhem esta informação, cidadãos que por serem mais experientes e influentes também a possuam. Partilhem-na, criem uma cultura onde se tenta manter todas as pessoas o mais informadas possivel...
... Sim é o dever do Estado informar, mas se outras pessoas singulares tomarem esta iniciativa é como que retirar um peso do Estado, basta simplesmente dar o seu reconhecimento a informação X ou Y em vez de estar a compila-la de raiz...
Novamente isto é somente a minha opinião e nada mais.
@ Bitorino:
A minha posição inicial mantém-se a mesma, posso ter dado a minha perspectiva de uma forma mais susceptível de interpretação mas continuo a achar que a vontade da maioria deve ser mantida.
Simplesmente acho que com a informação correcta a vontade da maioria num ponto pode mudar para outra e esta deve ser a ferramenta do estado para defender as suas tomadas de posição.
tl;dr
Não sei os pormenores do assunto mas sei que o Bitornio é do Governo e que pode muito bem ter usado informação priveligiada para fazer propaganda política:
http://www.erepublik.com/en?viewPost=5510660
"Não estou a divergir da minha opinião anterior, continuo a achar que se depois de todas as informações dadas a população na sua maioria decidir manter a sua posição inicial esta deve ser feita."
Tem-se exemplos disto ter acontecido e de ter corrido mal, caindo posteriormente a culpa sobre o CP e governo. Mesmo que a população queira algo, há que diferenciar se é por emoção ou se por lógica. Na minha opinião, quando há a possibilidade de existirem consequências graves no curto prazo,
o argumento da emoção acaba por cair.
Por outro lado, na mesma situação é mais fácil para os governantes reflectir mais seriamente quando se trata de um pedido assente na lógica. Ainda assim, se as potenciais consequências dessa acção forem demasiado elevadas, o Governo e Congresso devem informar a população disso mesmo e reservam o direito de ir contra a vontade da população, quando é do interesse da mesma, ainda que esta não se aperceba.
Existe ainda a possibilidade do Governo sentir que não tem a capacidade de concretizar a vontade da população, seja por ser de todo impossível no contexto internacional (no caso de uma guerra) ou por incapacidade da equipa. Neste último caso, ainda que haja sensatez ao reconhecermos as nossas próprias limitações, é mais difícil expor isso à população.
TL; DR
fmigpaulo se te desses ao trabalho de ler os artigos não dizias o disparate que acabaste de dizer.
Já agora fmigpaulo, antes de ser do Governo sou congressista e, ainda antes disso, sou militante e presidente do Partido Portugal.
Eu sei que a malta não está acostumada a que haja membros do governo que façam a separação entre as diversas funções que ocupam, mas isso já não é culpa minha.
Get used to it.
Sim, deu para perceber...
Estás com o CP todos os dias, mas antes preferes xibar os problemas do que tentar emendá-los.
Se te desses ao trabalho de ler tinhas lido isto:
"Perguntam-me, entretanto, se está tudo bem em Portugal.
Está? Claro que não.
Nos locais próprios o Partido Portugal tem dado conta da sua insatisfação com a reduzida comunicação do Governo com os portugueses. Nos locais próprios, sublinhamos."
"Nos últimos dias, pelos meios próprios, o Partido Portugal tem alertado o Presidente Justino Figueiredo, por diversas vezes, para a necessidade de aumentar e melhorar a sua comunicação"
O que defendes se bem percebi é uma "democracia directa" algo que não existe em nenhum estado moderno actual (existe algo parecido em alguns cantões na Suíça) em vez da democracia representativa.
É isso?
Também me parece que esta abordagem é diferente ao dos teus comentários, concordando mais com esta do que com a anterior
Não csc11. Defendo democracia representativa na sua verdadeira essência, em que os congressistas e o presidente são eleitos para exercer a voz e vontade do povo que os elege. A democrácia directa iria requesitar um esforço acrescido para ter numero exactos.
Se fores a ver é precisamente a mesma essência, simplesmente nos meus comentários digo a minha opinião sobre o direito da população manifestar-se e do governo exercer a sua vontade quando em maioria.
meu caro Capitao Falcao eu não usei a palavra "devem" foste tu que a usas-te e decidiste em que contexto, tendo ficado claro uma dicotomia entre o "meu direito" e "o dever do governo".
Confundes a prioridade entre os conceitos de liberdade de expressão e responsabilidade.
todos os Cidadãos sem excepção, são livres de se expressar, desde que para tal o façam primeiro com total responsabilidade, é com base no é no exercicio da responsabilidade que conquistas a liberdade.
@Diogo
Acho o governo bem capaz de fornecer todas as informações relevantes para uma boa formulação de julgamento sem facultar informações secretas ou que posteriormente poderiam ser usadas.
Mesmo que não seja fornecida toda a informação necessária o mero facto de uma necessidade do povo, ou uma duvida ser abordada em praça publica pelo governo é o suficiente para apaziguar as coisas.
Novamente volto a dizer que a minha opinião não difere entre comentários e o artigo em cima apresentado 😛
"Como podes, por exemplo, julgar o sentido de responsabilidade de uma pessoa a fazer uma proposta X ou Y se esta pessoa não tem todas as informações necessárias para formular um pensamento correcto?"
este raciocinio é o exemplo tipico da total desresponsabilização ou seja, se não te dão informação podes dizer o que quiseres...
ERRADO
se não te dão a informação podes, desde que com sentido de responsabilidade, criticar esse facto
mas NUNCA partir para raciocinios e propostas irrespons
@Catbea: Eu usei a palavra "devem" e tu colocaste-a no contexto que mais deu jeito a tua argumentação, acusaste-me de demagogia num exemplo hipotético usando a expressão "devem" como base de justificação para a minha demagogia.
Esse pensamento é demasiado à direita até para um super-heroi fascista ( quer dizer, se calhar não ).
A liberdade é te garantida à nascença, é esse o alicerce dos direitos fundamenteis do ser humano ... E dentro dessa liberdade existe a liberdade de expressão
Essa liberdade de expressão é um direito garantido que eu como individuo posso exercer como achar mais correcto e em nada estará relacionado com qualquer sentido de responsabilidade. A responsabilidade a algo relativo ao eu a liberdade de expressão é um direito garantido do colectivo.
"... E propor que a minha ideia tem intrinsecamente uma falta de responsabilidade democrática estás a passar essa linha e a pedir-me para seguir algo cegamente sem questionar e requisitar informação."
de todo, tu tens como valido assumir uma postura de desresponsabilidade democratica se te
negarem um "direito" e de uma forma sofista confundes o que é reponsabilidade com seguidismo
ex:
"O Estado deve fornecer essa informação se não quiser alimentar este género de acontecimentos"
@Catbea: Vives numa democracia, quer queiras quer não. Alias, julgo que até te fica muito mal dizeres isso .
Se não me dão a informação irei ter de formar julgamentos, a não ser que me queria tornar uma ovelha surda e muda, logo eu tenho todo o direito de formar a minha opinião e os meus julgamentos a partir do que está disponível e propor algo a partir dai.
Irresponsabilidade, num sentido democrático é concorrer a umas eleições só por concorrer, tentar ganhar umas eleições só pelo gold, exercer cargos governamentais só para ostentação ou presidiar partidos porque assim o entendi.
Formular opiniões, ideias, mesmo que possivelmente erradas é acima de tudo louvável porque implica envolvimento no jogo e preocupação com o mesmo. Se estão erradas deve ser facultada a informação necessária para quem a formou conseguir altera-la por ele mesmo.
"@Catbea: Eu usei a palavra "devem" e tu colocaste-a no contexto que mais deu jeito a tua argumentação, acusaste-me de demagogia num exemplo hipotético usando a expressão "devem" como base de justificação para a minha demagogia."
as expressões são tuas, a forma como as utilizas-te so te vincula a ti, se não gostas-te de ver a demagogia que exala do artigo, preferes refugiar-te em "exemplos hipotéticos" mais uma vez so te vincula a ti.
"...Esse pensamento é demasiado à direita... "
logo se isso é um "pensamento demasiado à direita " so te caracteriza a ti como autor e defensor desse pensamento, em momento algum te vou "roubar" a paternidade deste teu artigo....
Acho curioso colocares o direito quando te referes à informação entre aspas.
Tu consideras irresponsabilidade democrática propor algo? Eu considero isso falso, mesmo que errado todas as pessoas têm a liberdade e o direito de propor o que acharem mais correcto, novamente recaindo sobre a liberdade de expressão.
Votado apesar de não concordar a 100%.
Sem entrar na discussão dos direitos e deveres, dou só um bitaites:
O governo tem o dever de me informar mas eu como cidadão tenho o dever de andar informado.
Basta uma simples conversa no IRC ou uma PM para uma pessoa esclarecer toda e qualquer duvida que tenha acerca de alguma politica.
Quanto à pressão nos políticos acho bem que haja, o que interessa é que as boas decisões sejam tomadas
"A liberdade é te garantida à nascença, é esse o alicerce dos direitos fundamenteis do ser humano ... E dentro dessa liberdade existe a liberdade de expressão"
a Demagogia esta-te no sangue, tal como uns silogistos planfletarios fica bem qualquer retórica sofista....
se a Liberdade nasce contigo, ao mesmo tempo de forma igual nasce a responsabilidade com que a usas, a liberdade de cada um termina onde começa a liberdade do proximo, não é Ad libitum e é isso que ainda não aprendeste...
Não me posso estar a refugiar sobre um exemplo hipotético quando de facto ele é um exemplo hipotético e foi precisamente esse exemplo que usaste para justificar a minha demagogia. Logo considero o teu comentário falso, não existe demagogia alguma neste artigo.
Não me poderá nunca caracterizar a mim já que defendo a total liberdade de expressão essa própria afirmação acaba por perder muito do sentido já que isso está mais que claro no que tenho vindo a dizer.
"Acho curioso colocares o direito quando te referes à informação entre aspas."
Claro que é colocado em Aspas pelo repeito que merece, sempre que acompanhado o seu execicio com respeito...
"Tu consideras irresponsabilidade democrática propor algo? Eu considero isso falso, mesmo que errado todas as pessoas têm a liberdade e o direito de propor o que acharem mais correcto, novamente recaindo sobre a liberdade de expressão."
como ja te disse para ai umas 40x, vou repetir alguma vez iras perceber..."Tu consideras irresponsabilidade democrática propor algo? "
SIM sempre que for uma proposta IRRESPONSAVEL....o caps não é gritar é mais com um bold, para ver se percebes de vez....
Agora podias explicar-me em que parte é que os exemplos aqui retratados interferiram com a liberdade seja de quem for.
Alias, poderias agora explicar-me como é que qualquer medida que eu venha a propor, por mais fora deste mundo que seja seja capaz de interferir seja com o que for, agora até podia eu a de uma forma extremamente prepotente classificar-te como um demagogo, mas pelo simples facto de não gostar da palavra e da prostituição cega que esta tem não o vou fazer.
Tecnicamente acabei de faze-lo, mas indo em frente ...
Se consideras liberdade de expressão quando esta se rege pelos teus parâmetros de responsabilidade então mais vale não lhe chamares liberdade de expressão mas sim o direito de dizeres coisas que não perturbem muito o sistema nem que criem muitas ondas pois não vamos estar a questionar coisas que faz mal à cabeça.
@Catbea: Então estás errado de uma maneira que gostaria imenso que percebesses.
Não podes culpar os julgamentos e decisões das pessoas que estão mal-informadas. Ao fazeres uma comparação directa ao que tu farias e que tu consideras responsável dado a informação QUE TU TENS ai sim poderias chama-lo isso.
Uma coisa é dizeres que é irresponsável o paisana propor impeachment na altura em que o fazia a torto e direito, ou então quando queria dar NE ao Brasil.
Artigo político FTW!
Votado!
Partilho da tua opinião (discordando diretamente da do Passos Coelho e do Catbea) de que o Governo tem a obrigação de manter os cidadãos informados.
O Governo representa o país e está mandatado para decidir em nome dele, não é nada de outro mundo exigir que reporte os seus atos e estratégias para manter informada a população.
Claro que um cidadão com disponibilidade pode tentar informar-se no IRC, mas discordo em absoluto que seja esse o seu dever.
Acham mais lógico 1 Governo escrever a infomar ou centenas de cidadãos atrás de 1 Governo para perguntar e obrigá-lo a repetir as respostas?
Ele tinha todas as informações necessárias para perceber que isso era uma decisão errada. Agora não podes chamar irresponsável alguém propor algo, quer seja por um artigo quer seja por proposta no congresso sempre que achar que está a fazer algo para melhorar o país tendo em conta a sua informação.
De qualquer modo, mesmo subscrevendo esta parte "Num nível pessoal considero que todas as pessoas têm absoluta legitimidade para questionar os órgãos de poder, sejam eles o governo, congresso, lideres partidários etc…", é necessário ver como é lançado esse desafio.
Fazer artigos a dizer que são todos uns nabos ou algo do género, não se enquadra na parte que concordo.
Naturalmente não está, nem nunca esteve em causa, o direito dos cidadãos exigirem explicações/informações ao governo. Tal como não está em causa que o Governo deve manter a população a par das acções e decisões mais importantes.
Coisa diferente é o que alguns fizeram - e que motivou o meu artigo inicial e agora a resposta do Capitao Falcao: exigiram que o Congresso tomasse a opção que eles queriam quando eles queriam. Ora isso não se chama exercício da liberdade de expressão. Tem outro nome...