Pablinho: brasileiro ou espanhol?

Day 680, 16:22 Published in Brazil Brazil by Pedra Esclavito

A grande questão que se impõe nesses últimos eDias na mídia brasileira é decifrar, afinal, quem é Pablinho, o que pretende e quem lhe dá suporte. Desde as guerras das Canárias sua figura abobalhada é conhecida pelos leitores dos principais jornais do país, uma vez que ele sempre se fez presente nos comentários dos mais diversos artigos postados em nosso espaço do eRepublik.

Essa figura lança mão de estratégias tão antigas como eficientes para desestabilizar uma discussão, estratégias essas que poderiam muito bem ser comparadas ao zumbido de uma muriçoca ao pé do ouvido: é chato, insistente, no fundo até inofensivo, mas tira qualquer um do sério. Não sossegamos até conseguir esmagar sua emissora. Muitas vezes perdemos a compostura na ânsia de esbofeteá-la. São seres insignificantes, as muriçocas, mas muito ousados e persistentes. E por viverem à custa de sangue alheio, poderíamos classificá-las também como oportunistas desprezíveis. Nisso com as tão alardeadas cidadania e pretensões políticas, Pablinho também se aproxima dessas vilãs zoadentas.

Pablinho se diz espanhol. Defendia os interesses da eEspanha enquanto vinha nos azucrinar em nossa mídia. Nunca cansou de explorar os recalques nacionais: com as vistas grossas dos administradores chama Deus e o mundo no eBrasil de “faveleiro”, um neologismo muito interessante do ponto de vista linguístico. E é justamente sobre isso que quero tratar nesse artigo.

COMO PABLINHO TEM ESSE CONHECIMENTO DA LÍNGUA PORTUGUESA? Porque esse sufixo com direito a ditongo é bem típico do português. Seus supostos compatriotas sempre nos ofendem em espanhol, ou em um português sofrível (um verdadeiro portunhol). Agora vem Pablinho e nos sai com um neologismo bem estruturadinho na nossa língua pátria. Mas o mais intrigante mesmo é o PRÓPRIO nome da figura: Pablinho com “nh”. É difícil de acreditar que um espanhol escolhesse seu nickname com a grafia e as regras do português para o diminutivo (mesmo porque o português é uma língua pouco estudada por lá). Ou ama o idioma de Machado de Assis ou é um brasileiro ou português mesmo.

Eu, particularmente, tenho cá pra mim que Pablinho é mesmo um brasileiro que se passa por espanhol no jogo. E a diversão dele (ou terapia, vá saber) é falar mal do Brasil e de sua população. E como é muito fácil cair nesses joguinhos preconceituosos a “brincadeira” está armada. É relativamente simples (pra quem é fluente em uma língua estrangeira) se dizer de outra nacionalidade na internet. E como há muito mais brasileiros/portugueses que sabem espanhol que o contrário, é muito mais provável que Pablinho seja mesmo uma chata e perniciosa muriçoca brazuca.




Bem-vindo, Pablinho! Um bom filho a casa torna! Puxe o tamborete que mesmo sendo apertado sempre cabe mais um no barracão. Caipirinha! Mulata! Ziriguidum!