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O que deveria ser a 3ª edição do Revolution Army News transformou-se numa exposição de motivos que ao fim justificará minha atitude.

Como todos já devem saber eu saí da Nova Ordem. Saí sim, pois vi que infelizmente ali era um barco afundando em que os tripulantes só se preocupavam em jogar a agua fora e esqueciam de tampar os buracos. Mas a Nova Ordem nunca foi minha prioridade, nem muito menos a política no eRepublik. Então nem foi uma perda para o partido, um “reclamão” a menos é até melhor, creio eu.

Porém a Revolution Army não, essa sim era a menina dos meus olhos. Tão logo percebi a inércia daqueles que deveriam pilotar esse avião, resolvi sai da minha poltrona da primeira classe e assumir o manche de copiloto.
Organizei o 1º Regimento, tirei aqueles que só engrossavam o pelotão sem dar sua parcela de contribuição, mantive as DO atualizadas, o pelotão informado das prioridades, me aproximei das pessoas mais dedicadas, ajudei quem achava que precisava e que estava disposto a contribuir com a Revolução. Tirei dinheiro do meu bolso, cheguei a tirar Q7 de uso pessoal para ajudar um colega a crescer. E não me arrependo de ter feito, nem um minuto, que eu ajudei agora está perto de ajudar outros. Fiz minha parte.

E como minha filosofia é arrumar a casa para depois varrer a rua, primeiro ajustei o Regimento e quando vi as coisas brilhando, parti para o próximo desafio: a tão desejada distribuição. Queimei neurônio pensando nas possibilidades, fiz e refiz cálculos e voltei para a primeira ideia já apresentada por outro membro da R.A. (creio que o Lucas, me corrijam se estiver errado), procurar a ajuda da SAM.

Me informei e verifiquei que as tentativas haviam sido frustradas, não por culpa de nossa parte, mas por inércia do Gov. Perturbei alguns conhecidos e acabei conhecendo o responsável pela reestruturação da SAM, o Panda, e tive a sorte de me apresentar no exato momento em que este estava preparando o novo sistema de distribuição.

As exigência eram muitas, as regras ainda mais, mas dediquei tempo a tentar cumpri-las. E consegui. E apresentei o passo a passo nas 2 edições semanais desse periódico. E então chegou o grande dia, o dia em que anunciaram a primeira distribuição. Já estava com o texto preparada para contar as novidades a vocês, afinal, eu havia tomado a frente, mas sem a dedicação de TODOS não haveria distribuição. Esperei um dia, nada de dinheiro. Dois, três, chega o fim de semana....NADA. E então me lembro, eu não sou o líder da MU, e nunca me apresentei como tal. Nada mais justo que o Comandante da MU receber o dinheiro, claro. Mas tinha a certeza que o mesmo me comunicaria, afinal, eu o mantive atualizado de todos os meus passos, esperava o mesmo de sua parte. E então hoje, uma semana após o anúncio da primeira distribuição da SAM, descubro que sim, a MU tinha recebido o dinheiro. Mas estava guardado a sete chaves, e nem mesmo quem iniciou isso sabia.
E então veio a decepção. O nosso Comandante não só estava com o dinheiro, não só não havia me comunicado, mas também havia decidido sozinho o que fazer com ele. E os planos eram bem diferentes do inicial.
Desde as primeiras notícias avisei, o valor é MÍNIMO, não vai dar para distribuir. Iremos investir e transformar o pouco em MUITO, e aí sim, dar a cada um sua parcela devida. Melhor muito depois do que quase nada agora.
E a partir da agora abandono a narrativa e mostro os fatos:


(Decidi apagar o valor, pois cabe a quem recebeu divulga-lo)

Não preciso contar mais nada, a imagem de minha conversa com o Comandante deixa tudo claro. Só reforço uma coisa, me vanglorio SIM, não sou de falsa modéstia, e caso mais alguém concorde que não foi por meus esforços que conseguimos esse passo, que se manifeste, pois se essa for a opinião da maioria então verei que estava totalmente enganado, e que fui apenas o bobo da corte da Revolution.

Enfim, tudo isso é apenas para justifica o inevitável. Estou saindo da Revolution Army. Já estava aqui antes de ser a Revolution Army, já estava aqui antes de 90% dos que aqui estão. Nunca fui a favor da “venda” da MU, mas abracei a causa e recebi o novo Comando como se original este fosse. Aceitei ser “vendido”, mas nunca vou aceitar ser injustiçado ou a ingratidão, esses sim defeitos que considero sem perdão.

Deixo aqui bem claro que não tenho como objetivo denegrir a imagem do Comandante Felipedro. Não acho que ele atuou com má-fé contra a Revolution, mas ele foi sim injusto comigo. Foi pessoal, e só. Não quero que ninguém tome as dores, mas não quero sair aqui como desertor ou como aquele que incentivou para depois pular fora.

Boa sorte aos meus colegas e principalmente aqueles que posso chamar de amigos (virtuais). Não cito nomes, mas estes saberão quem são.

SamuelNario
Ex-Capitão do 1º Regimento
Ex-Revolution Army