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Os Manuscritos de Gauteng

Do OM ao Divino

1. Antes do Sol, de todas as terras, de todos os seres vivos havia o Caos. O caos dividia espaço junto do silêncio.

2. Em uma sinfônia branda de tons e calor, o Caos e o silêncio se chocam, resultando no OM. Nada se tocava, nada se sentia... Apenas se pensava... No inconciente as fórmulas do conhecimento se cruzavam.

3. Assim, fluindo em meio ao CAOS e o silêncio, o OM fez dar-se sentido ao CAOS e som ao silêncio, e em um brado suave, numa melodia quântica, ouve-se o primeiro som propagado pelo Divino:

- HAJA!

4. A louca dança do Kwonla cessou... As energias se uniram, misturando-se suavemente entre o OM... Uma luz branca e forte brilha como uma explosão. Silênciosa, porém quente e confortante:

- Haja! Traga-me a criação!

5. Eis que trago ordem ao CAOS, sentido ao silêncio. Que toda criatura atenda a voz da criação. Guarda estas palavras...

6. Eu sou o teu senhor! Sou a luz do Caos! O Tom do Silêncio!