Os maiores vilões do eBR

Day 1,601, 14:21 Published in Brazil Brazil by Biot Savart


Ontem, o eRepublik completou 1.600 dias de vida e achei que seria legal comemorar recordando um pouco a nossa história. Dessa vez, vamos relembrar os quatro maiores vilões de todos os tempos, os que conseguiram ser ostracizados de verdade pela sociedade, sem sequer a ferramenta ter sido inventada ainda!




O artigo tem muito texto, mas não tinha como fugir. Recolhi informações, busquei artigos, tópicos, falei com pessoas da época, mas posso ter mudado um pouco a versão da história, sem querer. Se virem algum erro me avisem! E claro, se curtirem, farei mais artigos como este.

(Ah, antes de finalizar, gostaria de agradecer a todos que me ajudaram a fazer o artigo! O pessoal do grupo BITCHES, no Facebook, quem respondeu ao meu shout. A todos mesmo! Só não cito nomes porque inevitavelmente eu vou esquecer alguém e isso não seria justo.)



Na época em que a política era mais importante do que alguns milhares de golds e que os jogadores ainda tinham algum controle sobre a economia de seus país, estava entre nós John Dragon, uma das pessoas com quem eu conversava bastante e trocavas muitas ideias sobre a situação do eBR, até por ele ser muito convicto e "um pouco" exautado em suas visões políticas.

JD ficou marcado na história do país por fazer o golpe que todos já tinham pensado em fazer, mas por falta de coragem ou por excesso de caráter não fizeram (quer dizer, até então, porque, depois disso, não fizeram porque um raio nunca cairia duas vezes no mesmo lugar): enviar uma proposta de doação de BRL ao ControIe Nacional. Isso mesmo, com "i" e não com "l".




Na época, a proposta de lei passou e os congressistas só deram conta um dia depois. Para a sorte dos brasileiros e azar dele, os 85.000 BRL (que, na época, valiam algo perto de 2.125 golds!) foram bloqueados e a ORG, banida. John Dragon tentou jogar pra torcida, dizendo que o objetivo era ver se os congressistas estavam atentos, mas o discurso não colou e ele acabou desistindo do eRepublik, logo depois.



Após algum tempo correndo por fora, em maio de 2011, o Partido Militar, com apoio da ANP, lançou a candidatura de um membro à presidência do país. Neste mês, por sorte ou por azar, depende do ponto de vista, tivemos uma candidatura única. Nenhum outro partido lançou candidato pra concorrer.

mmbeuren, congressista quatorze vezes até então, muito ativo internamente, no PM, e sempre participativo no fórum, foi eleito com o dobro de votos do segundo lugar, que concorreu para servir apenas para uma segunda opção, Jazar.

O que ninguém poderia esperar é que, no dia de sua posse, o caixa do Controle Nacional e do Fundo Monetario Nacional foram completamente esvaziados!




Já viu, né? Jogadores passaram o dia inteiro comentando nesse tópico para ver o que, de fato, tinha acontecido. Eram pessoas apontando o dedo pra gestão anterior, outros dizendo pra mantermos a calma e um, um jogador afirmou: "mmeurenb é ladrão!"

Jazar, o mesmo que tinha se candidato pra ser uma opção, caso algo desse errado, conseguiu conversar com um moderador do jogo e obteu algumas informações, que divulgou neste tópico do Cantinho Brasileiro. (Nisso, mmbeuren sequer aparecia, enquanto curtia suas férias em Las Vegas.)

O ódio, que já tomava uma boa parte dos brasileiros, chegou até o Congresso e o pedido de impeachment foi aprovado e quem foi lá só pra assumir só se algo desse errado assumiu. Alguns dias depois, ainda ele, Jazar publicou novamente no fórum avisando que parte do dinheiro roubado foi recuperado por Plato. (Pelas regras do jogo, o presidente até pode roubar o país, mas só após ser eleito, mas, pra nossa sorte, o roubo foi efetuado antes da apuração dos votos.)


O novo mmbeuren.


É importante lembrar que mmbeuren deu a conta dele e, agora, quem está no comando é outro jogador, que nada tem a ver com o ladrão que conhecíamos!



O caso RizonPT foi o mais recente da história brasileira. Ocorreu em Setembro de 2011 e, assim como mmbeuren, seu nome ainda é fresco na cabeça dos membros ativos da época que jogam até hoje. (E são muitos!)

Rizon é um adolescente, que mora em Portugal, na RL. Veio para o Brasil no início do ano e desde cedo se tornou muito conhecido entre os brasileiros. Em pouco tempo no novo país, já tinha consiguido entrar no ODIN e participou de muitos ministérios no decorrer do tempo.


Rizon hoje. Voltou à Portugal e participa ativamente de lá. Será que os bigodudos dão confiança a um cara como ele?


Óbvio que, pra ele estar nesta lista, ele não era só qualidades. Tinha iniciativa para fazer as coisas, sim, mas só fazia pra aparecer e se mostrar ativo. Além do mais, sempre teve fama de ser muito afobado e, por isso, fazer merda por ansiedade. Somando esses dois defeitos, já viu...

Mesmo muito criticado por ter sido exonerado do cargo de VCP mandatos atrás, Rizon conseguiu ser eleito com tranquilidade, inclusive, com um voto meu. Depois de eleito, com medo de que sua fama fosse motivos para críticas, ele tinha a mania de criar tópicos no fórum perguntando até qual era o cheiro do peido que ele ia dar.

Na única vez que ele agiu sem perguntar se estava fazendo a coisa certa, deu bad. Comprou de MrBogdan, um romeno não muito bem visto no Brasil, mas amiguinho dele, uma empresa Q5 por 342 golds. O pessoal criticou uma negociação com alguém não confiável feita às escuras. Rizon deu as devidas explicações. Mas...

Nunca vi alguém ser tão criticado quanto foi e, durante dois dias, conseguiu se manter no poder. Só que sua postura diante da opinião pública, uma planilha de prestação de contas extremamente bagunçada e a falta de vontade do até então presidente para repor os cofres públicos foram o ápice pro seu co-partidário, Vigon, lançar uma proposta de impeachment ao português, com o aval do partido ODIN.




A partir de então, Frumento, o segundo colocado das eleições, assumiu. Seu erro, nessa história toda, foi não ter mudado a senha de todos os Ministérios, dando uma margem para roubos para as pessoas do mandato de Rizon. Ou para o próprio Rizon.

Uma semana depois do impeachment ser aprovado, Rizon entrou no MoFA e pediu ao Rex Megathunder uma doação especial para o MD, ao invés do Controle Nacional, como de praxe. Claro, Rizon assinou am ensagem como se fosse o Frumento.



Como se não bastasse, ele ainda entrou com um nick falso no IRC, tentando dar uma veracidade na história. (Outras informações podem ser acessadas no tópico criado pelo Jan da Silva no fórum. Basta clicar na imagem abaixo.)




A doação foi feita e Rizon, infelizmente, conseguiu levar o dinheiro. Mas, como brasileiro nunca se dá mal pra português, Plato, novamente, recuperou a grana, devolveu à ORG do MD e Rizon saiu na pior.



Gabriel Meflusar. Esse é o nome do primeiro inimigo público que o Brasil teve. Este caso aconteceu no início do eRepublik, na época do Beta, lá no fim de 2008, mas até hoje os veteranos usam seu nome como sinônimo de mau-caratismo e roubalheira.

Há quase três anos, a lenda viva, Cavalcanti, escreveu um texto pra todos os jogadores do eBR, independente de quando entraram ou se viveram esse momento, conhecerem quem foi o primeiro ladrão do país. Eu me baseei completamente nele, fazendo apenas um resumo, mas se vocês quiserem saber mais, não deixem de lê-lo!




A história de Meflusar se mistura com a de Sparta Kratos, um dos primeiros presidentes do nosso país. SK declarou guerra a Argentina e, por isso, muitos exércitos independentes, o que chamamos hoje de milícias, surgiram. A FEIB - Forças Especiais Independentes Brasileira - foi uma delas e teve como seu fundador, Gabriel.

Sparta Kratos enviou a essas milícias algumas informações secretas sobre a guerra (na época, acredite, a batalha não era ganha por um só soldado). Meflusar, tendo isso em mãos, tentou negociar com o presidente da Argentina uma possível troca: 48 golds pela informação.




O CP argentino, num ato de extremo fair play, divulgou essa screenshot. Meflusar se viu numa rua sem saída. O jeito de amenizar as coisas era pedindo aos admins (Plato nem existia na época) que mudassem o seu nick - na época podia e era mais fácil. Assim, surgiu Green Apple.




Pouco tempo se passou e surgia no país uma figura nova: Andriolo. Aos poucos, foi ganhando a confiança do pessoal e acabou sendo escalado para participar de um projeto que visava emprestar dinheiro aos novos empreendedores, o SAPEME - Serviço de Apoio ao Pequeno e Médio empresário.

A SAPEME tinha posse de 500 golds para cumprir sua função. Andriolo, sabendo disso, enviou uma mensagem ao presidente da época, dizendo que, por descuido, doou estes 500 golds para o Controle Nacional, e queria a quantia de volta. Pedido este imediatamente aceito pelo governo. E assim, desta maneira completamente idiota, o eBR teve 1.000 golds levados embora, o que hoje valeria a 1.666.000 BRL!

Se você pensa que acabou, está enganado. Meflusar criou o seu quarto nome: Vargas Vagao e quase foi eleito CP. Mas essa história eu deixo pra vocês lerem no artigo excelente do Cavalcanti, que eu citei no início da seção (ou seria sessão)?