No Café com Lucifel

Day 1,483, 11:59 Published in Portugal Portugal by Nuno Vieira

Caros Leitores,

É um prazer para mim poder trazer até vós o inicio desta rubrica que se quer informativa, descontraída e com relevante interacção social. No dia em que o nosso País entra oficialmente na EDEN, eu próprio não poderia deixar passar em claro a oportunidade de inaugurar este projecto com uma conversa bastante interessante com o nosso Presidente Lucifel.





Antes de mais nada agradeço o tempo disponibilizado para esta pequena conversa que irá de certeza agradar aos leitores.

Estamos quase no fim do ano, queres fazer uma pequena análise dos pontos altos e baixos do País neste ano que acabará proximamente?

Acho que os pontos melhores são termos conseguido por fim uma unidade nacional em volta de um objectivo comum: Venezuela. Organizamos um plano de conquista e conseguimos lá chegar. Portugal está definitivamente de parabéns!
A estabilidade financeira é sem dúvida algo que nos deixou como um dos pontos a registar também. Desde a governação do PretenderHT em Agosto que foi um crescendo até ao fim do ano e é certamente mais um motivo de orgulho.
Gostei especialmente durante este ano que Portugal tivesse sido posto à prova várias vezes ao nível militar, nomeadamente com a Espanha onde desta última vez conseguimos que a Espanha pedisse a paz a Portugal apesar de terem sido eles a declarar Natural Enemy. O Portugal do passado pequeno, coitado, fraco, extremamente dependente acabou.

Os pontos baixos prendem-se com a inabilidade de conseguirmos unificar a população a fugir de certos males e vícios, gostaria de ver uma maior solidariedade daquela desinteressada capaz de ajudar quem temos ao nosso lado só para que estejam mais fortes ou economicamente mais independentes.

A alternativa política e o debate deveriam existir muito mais fluentemente, mas de forma a que estes sejam baseados no conhecimento e nas propostas coerentes, não ao contrário do que se tem visto nas especulações e invenções sem procura mínima de informação.


Depois de ver o que correu mal é fácil dizer o que se fazia de diferente mas coloco-te na mesma o desafio. O que seria importante mudar caso o ano se voltasse a repetir dentro da mesma conjuntura?

É uma pergunta mesmo difícil por ser tão abrangente. Portugal enquanto país podia ter previsto mais cedo a falta de prioridade e consideração enquanto país no contexto geo-estratégico na TERRA e ter saltado o barco mais cedo. Olhando para o sucesso obtido na EDEN, no respeito e entreajuda que temos visto, fizemos verdadeiros progressos que possivelmente podiam ter sido antecipados e permitir um estado mais avançado do nosso país actualmente.


A maioria da opinião pública afirma que Portugal deu passos largos em todas as vertentes menos na parte relacionada com os Partidos Políticos. O que achas disto?

Eu acho que internamente dentro de cada partido, os núcleos de militantes politicamente activos realmente têm uma boa organização e capacidade de discutir medidas e propostas. Contudo quando é preciso dar o salto onde o partido se expõe e se declara como sendo a favor de algumas medidas e contra outras, aqui é que realmente surge a verdadeira dificuldade partidária.

Estes passos simples podem ser o 1.º passo à participação nos partidos e entre partidos, coligações, interesses comuns, interesses divergentes, etc.
Portanto sou forçado a concordar com a afirmação, mas que é possível alterar estes preconceitos e abraçar uma nova era é, se as pessoas percebem que devem dar esse passo e mudar a forma de ver a política, aí está o verdadeiro desafio.


Como tem sido a tua participação no Partido Democrático nestes meses de Presidência?

A minha participação tem sido virada para uma participação dos assuntos em voga internamente, como referi peca-se em parte por não se gritar no jogo o que se quer fazer o que se pensa imediatamente dos assuntos e também debater com a população e outros partidos, os conceitos que se estão a validar e a ter como referência para a política.

Por outro lado, enquanto Presidente inevitavelmente acabo por estar com acesso a informação bastante privilegiada devido a todos os círculos políticos e diplomáticos que sou obrigado a estar a par, penso contudo que tenho sabido distinguir os papéis mantendo o que é do Governo dentro do Governo por respeito a todos que a ele pertencem.


Achas que há vontade de alguns em ver o panorama politico nacional a funcionar mal?

É o meu maior medo de facto. Tudo que funcione mal, que seja obscuro e torpe, acaba por beneficiar quem no meio da confusão quer ser o Rei da Anarquia. Tenho pena que quando falamos de 2 cidadãos por exemplo, em que um se demonstra claramente a favor de deturpar o jogo e em tentar subverter o outro, este não se insurja e não exija respeito. Penso que é isso que falta fundamentalmente. Os cidadãos são de facto para ser respeitados cada um na sua individualidade e na sua vontade e nas ideias que querem ver ser concretizadas.


O que pode fazer um cidadão comum para mudar algo que ache incorrecto no funcionamento dos partidos ou do seu partido?

Se algo não funciona bem não pode ser apenas 1 a pensar dessa forma, por razão de bom senso. E se assim é então deve este cidadão encontrar outros que pensem como ele e opor-se internamente à situação que considera incorrecta/injusta.

Também tem como alternativa mudar de partido se deixar em última linha de se identificar com o partido a que pertencia.


Não achas que também o estado de guerra permanente em que vivemos vem ofuscar um pouco o diálogo politico? Não será o debate de ideias deixado para segundo plano?

É relativo. Afinal seja em tempo de guerra ou de paz vai um político ou um líder partidário deixar de o ser porque está a lutar nas suas food fights? Penso que não. Ou se assim é a convicção das pessoas então não o devia ser.
Devem estar todos mobilizados para a Guerra para defender o País mas o Governo deve estar atento a informar o que faz nos outros sectores da sociedade, tal como os partidos devem manter o seu trabalho a propor medidas alternativas ou melhoramentos às medidas que o Governo quer implementar.


Não podemos falar em guerra sem falar em FAP. São um verdadeiro orgulho Nacional, não são?

Eu não queria responder à pergunta nesses termos.

Claro que as FAP são um orgulho nacional, mas são apenas uma parte da sociedade, aquilo que realmente me orgulha são todos os portugueses dentro das FAP, ou de um exército privado, ou simplesmente um trabalhador/empresário que responde ao chamamento de defender o que é de todos os portugueses. O verdadeiro orgulho de alguém que representa a população só pode advir do vislumbrar de todos os sectores e facções da sociedade unidos.

Sei que as FAP são incansáveis e um verdadeiro exemplo, para quem lida diariamente com os soldados respira-se bem o amor pelo país. Não há preço para isso como certamente perceberão.


Ao olhares para o que representa as FAP o que te ocorre dizer?

As FAP são um marco nacional, são um sinal de prosperidade, de organização e de entrega pelo bem estar de todos os portugueses.
Aperfeiçoamos o meio de assistência para fornecimento às FAP, e foi ver as FAP a tornarem-se o 3º exército da EDEN a dar mais dano num desafio lançado pela aliança.
Principalmente aquilo que mais me recordo é que ainda não encontrei um limite para as FAP e sei perfeitamente que Portugal tem exigido imenso a todos.


Como tem sido o reconhecimento internacional sobre as nossas Forças Armadas?

Acabei por responder em certa medida a esta na questão anterior. Mas mesmo assim, sei que a EDEN tem estado extremamente contente com o desempenho das forças armadas portuguesas correspondendo.
Não só para Portugal o reconhecimento da EDEN é importante, pois desde o nosso 1º dia a colaborar com esta, deixamos claro que os nossos aliados de longa data da TERRA iriam manter um completo apoio em alturas de necessidade para a defesa da sua soberania ou de apoio para por em xeque qualquer país da ONE.


Continuamos nos exércitos mas variando para os privados. Como tem sido a tua vida nos Havoc? Completamente afastado ou o bichinho da liderança continua a ser mais forte?

Os Havoc Legion continuam no activo, ao serviço de Portugal prioritariamente e dos aliados secundariamente.
A minha vida nos Havoc Legion não podia ser mais agradável, continuamos com soldados lendários que hoje em dia são autênticos tanks, e sabemos que nas nossas fileiras se formaram grandes Líderes Partidários, Ministros, Soldados honrosos das FAP, etc.
O trabalho não cessa e em tempos de guerra ainda mais sentimos todos que temos de responder em defesa do País.
Eu nunca me afasto dos Havoc Legion, mas eu sou apenas uma metade da coroa que lidera este exército privado. Nada do que existe seria possível sem o trabalho do ViolentReaction, com a devida vénia e reconhecimento que ele sabe merecer embora o faça sempre pelo projecto que tem como objectivos os referidos inicialmente.


Tens tido a sorte de contar com equipas Governamentais de alto nível. Queres aproveitar o momento para, publicamente, lhes prestares a homenagem que decerto merecem?

Eu as homenagens já as guardei para o fim do meu ciclo governativo (quando ele ocorrer), e aí será feita uma coisa em condições.
Contudo e uma vez que acedi previamente ao dispor para responder a todas as questões, aqui vamos nós (sei que me vou esquecer de gente mas fica desde já o agradecimento a todos sem os quais o Governo não teria conseguido ir tão longe):

Nas Finanças:

Matematico, NunoBaton, Obadia, Texou - Para quem não conhece nenhum destes senhores, está a ficar sinceramente para trás no mundo financeiro do eRepublik. Profissionalismo e discrição são as qualidades mais reverenciais a apontar, sem esquecer obviamente serem pessoas fantásticas para conhecer e manter amizade.

Na Defesa:

ViolentReaction, Janad0, Diogo Filipe Pires, PretenderHT, Ansore, rb3592, vuriJ, BMC97, ardelpt, smash3r, Thomas Vasconcelos, Gameiro21, Nuno Duque, Maali Akalka Aki, Jopor5, Cruel337, DaniDR, Mark Stray, N0xe, Psychosis, eGoTopo, JenghisKhan, scarzam, riclas.

Cada um ao seu jeito, na sua função e nos desafios lançados souberam desde o topo da pirâmide até à base no que tocava às responsabilidades e às exigências, os objectivos foram cumpridos e todos foram bem sucedidos. Não quero individualizar demasiado porque existe em todos vocês a força e potencial para fazerem desde país um cada vez maior. Desculpem-me os nomes que não foram referidos mas a velhice vai impedindo a exactidão cirúrgica.

Nos Negócios Estrangeiros:

Passos Coelho, Justino Figueiredo, NetForum, death rider, 4 nome fortes, de grande peso na nossa comunidade com imensas qualidades. Ao actual Ministro Passos Coelho, a sua frontalidade e noção do trabalho a ser feito com total autonomia no cargo juntando-lhe a característica de ser possivelmente o maior espião internacional com sangue lusitano a correr nas veias.
Actualmente 1 dos 2 Vice Presidentes, este jogador é uma verdadeira caixa de surpresas. Dedicado e com uma noção de Estado fora do normal para o tempo em que está na equipa de Governo, a sua subida de Vice Ministro dos Negócios Estrangeiros para Vice Presidente não foi ao acaso, as provas dadas e que a cada dia que passa me convenço mais de que Portugal tem pessoas de bem.
O NetForum tem aquele “je ne sais quoi” que na área internacional da relação entre os países, é capaz de lançar um charme sem igual, não sabendo até onde os resultados poderiam ir, este poder temível tem feito os taçardos tremer de medo se a vontade do Netforum for que lutem por nós. Não há como recusar de facto e prova disso foram os seus incontáveis esforços que valeram a Portugal uma boa imagem de aliado, e ao mesmo tempo de saber coordenar e solicitar a ajuda internacional.
Death Rider, actualmente também Vice Presidente, conhecido por um grande sentido de humor e de boa disposição, pode ser confundido na sua capacidade de apresentar trabalho, mas fica o tributo de igual forma pela evolução que tens vindo a registar e por saber que mesmo com um sorriso constante na cara, também fazes o trabalho que é preciso em tempo sem lamentações mas com a convicção de que iremos prosperar e ganhar sempre. Pões em prática algo que considero indispensável: A vitória pertence a quem acredita mais tempo nela. Sempre acreditaste como tantos outros e agora está aqui o prémio.

Desenvolvimento Social:

EinsteinCMPT, SRibeiro, ricasmaster, Tiago Boss Teixeira, Fascea, Manelinho, barbinhas, bispobom - Sempre defendi a par de todos os Ministérios que este era igualmente relevante e que a população sentisse que o Governo estava próximo de facto.
O lazer e tempo lúdico que se possa passar em convívio a desenvolver as relações sociais entre todos os participantes são sempre um estímulo a algo novo.


Que conselhos davas a um cidadão não habituado a lidar com as instâncias da governação mas que almeja um dia poder ser candidato?

Bem os meus conselhos serão meramente orientadores, uma vez que o meu percurso foi algo longo até me arriscar a liderar o País. Perceber como funciona a mecânica de um Governo é extremamente importante e ver também os resultados colhidos dessa forma de governação, para que possa reformar ou ajustar o que entender por si ser feito.

Toda a experiência que se possa ter em vários sectores da sociedade são pontos extra para quem terá de saber de tudo para aconselhar e orientar os Ministros e restante equipa (imaginando manter a estrutura clássica).

Não existe apenas um caminho a trilhar, mas talvez este seja o que permita com mais segurança caminhar para liderarem milhares de portugueses.


Foi um prazer poder contar contigo para esta conversa e aproveito para te dar os parabéns pelos mandatos passado e que continues o bom trabalho este mês.

Obrigado eu pela oportunidade de falar num ambiente descontraído e informal. Continuação de boas entrevistas e tudo de bom para a tua evida.



Não percam as próximas edições com novos convidados, todos eles com diferentes abordagens ao jogo e com caracteristicas muito próprias.

Até breve!!!