Jogo de Poker

Day 2,255, 10:04 Published in Portugal Spain by Maximilian Von Evil


Estamos todos num gigantesco jogo de poker internacional. Não vos vou dar uma análise detalhada e analítica das relações internacionais visto que isso já foi feito, e bem feito diga-se, pelo Duque de Saldanha, e por um dos nossos ministérios. Não, eu vou gozar um bocado com a coisa e tentar metaforizar o cenário.

Este jogo é complicado, várias potências estão na mesa.

Polónia e espanha são os amantes que nunca se largam. Ele pai de família, ela uma tiazorra que se acoplou ao velho para lhe sacar uns damage points valentes.
A little england é o filho do casal. Sofreu um infeliz caso de bullying do Canadá este ano. Não que o Canadá seja muito mais forte, mas little england é um mariquinhas, daqueles putos ranhosos que andam a provocar os outros e depois queixa-se aos pais quando leva na boca. Esta família é provável que se mantenha junta, e espiam nas cartas uns dos outros e tudo.

Também a jogar temos o tio bêbado, a Sérvia. Servia é muito poderoso mas não sabe se pode enfrentar os spoland, só sorri falsamente e sonha em enfiar-lhes uma bofardas valentes naquelas caras de cínicos.

A Grécia junta-se à festa, sempre elegante e forte mas não muito envolvida com questões europeias, a Sérvia anda a ver se a engata. É compreensível, a Grécia tem ali uns demage points bem atraentes.

E por fim os estudantes estrangeiros, Argentina e Chile. Nem Argentina nem Sérvia gostam muito da mulher da polónia, espanha, que acham petulante, isso é um bom ponto de começo de conversa, o quão odeiam a tiazorra, será isto o ponto de partida para uma nova relação?

O Chile não se quer chatear muito, apenas quer manter a sua companheira de casa (na pensão América do Sul) feliz para ela não lhe andar a roubar comida do frigorifico. Em termos românticos prefere a Austrália e a Nova Zelândia, uma relação muito abusiva visto que o Chile sempre que passa lá por casa fica uns quantos meses.

Conversa á parte, começa o jogo, as cartas são dadas.

A maioria dos jogadores odeia algum ou vários dos outros jogadores, mas não pode avançar à rambo para cima deles, afinal, não sabe que cartas é que cada um deles possui.

O bluff avança, quem é que terá Portugal na mão? E o Canadá? Ou o ás do baralho, os EUA? Nenhum dos jogadores quer arriscar imenso, certas cartas não são compatíveis, uma Hungria não pode estar junta com uma Roménia, a Sérvia odeia o design da carta da Croácia

Mas este jogo tem mais um problema, todos querem um royal flush, mas ninguém sabe qual a combinação certa!

O bluff continua, ninguém abre o jogo. O primeiro a avançar tem que chamar as cartas à mesa, e ninguém está disposto a arriscar ter uma má mau antes de o fazer.

Entramos na fase de descarte, que cartas vão as potências descartar? que cartas é que eles precisam para um royal flush? Quem terá a melhor mão?

Neste jogo de cartas, o bluff vai dominar os próximos tempos, por isso é que o que parecem ser as combinações que hoje fazem sentido, podem ser as combinações que amanhã não combinam.

O certo é isto, não façam muitos planos a longo prazo até alguém abrir o jogo, ainda falta algum tempo até o primeiro jogador ter a coragem de dizer: mostra o que tens!