Falam, falam, mas não os vejo a fazer nada.

Day 1,071, 14:44 Published in Portugal Portugal by Partizanne

E é mesmo por causa disto que faz sentido escrever este artigo, saltando para lá das conjecturas e dos apelos e propondo a acção concreta, e directa.

Ora, não temos país.

Ora, é chato não ter país, mas mais que chato, é humilhante não termos país por causa dos taçardos.

Ora, pelos vistos, também não temos governo, e, para além dos pinguins, não temos nenhum exército, nem nenhuma coordenação.

Ora, isto assim não tem piada.

E como isto não tem piada, coloco à comunidade a seguinte proposta:

- A comunidade auto-organiza-se em Resistência.

- A Resistência age independentemente de qualquer Governo, Partido, etc etc, mas completamente dependente da vontade da comunidade.

- As pessoas que para isso estejam disponíveis dentro da comunidade assumem o compromisso de coordenar o esforço da Resistência.

- Os empresários que estejam disponíveis para colocar as suas empresas ao serviço da Resistência começam a produzir exclusivamente para a Resistência, sem recorrer aos mercados.

- Todos os ePortugueses patriotas que o queiram, doam o seu trabalho, voluntariamente ao esforço produtivo.

- Fazemos toneladas de comida, criamos uma rede para distribuição dessa comida, e uma rede de comunicações eficaz, capaz de por a maioria da comunidade organizadamente a lutar nas mesmas batalhas, por turnos para ganhar as várias mini-battles.

- A Resistência coordena com todos os grupos, exércitos privados, aliados disponíveis, etc os esforços militares.

- ?????

- PROFIT!!!! (libertamos o país!)



E agora pedem-me vocês “mas ò Partizanne, faz aí uma listinha mais simples daquilo que precisamos”, e eu faço.

- Voluntários para coordenar este esforço.

- Empresários que coloquem as suas empresas ao serviço do país, abdicando, até à libertação, dos seus lucros.

- Que toda a comunidade se junte a este esforço, trabalhando voluntariamente para a libertação.

- Que esqueçamos as nossas diferenças e querelas e quezílias, durante uns tempos, para conseguir, efectivamente, num esforço nacional, libertar-nos.


Ora, escrevo este artigo sem representar ninguém, exclusivamente a título pessoal, e escrevo-o porque estou farto de ver tantos esforços desperdiçados porque a comunidade não está coordenada, nem unida.

Portanto, se alguém quiser juntar-se a mim, venha conversar ao #resistencia, na quinta-feira, às 21:30, ou mande PM, ou fale na mailing-list de ePT.

Quer-se gente com vontade e sangue na guelra.