Estatais X Privadas: a escassez de mão-de-obra

Day 903, 08:18 Published in Brazil Brazil by Efaisthus Hendel

Excepcionalmente, hoje o Dona eBenta não virá com receitas.

Há poucos dias houve uma conversa entre o Governo e os cidadãos do eBrasil, onde grande parte das discussões girou sobre a obrigatoriedade dos membros das Forças Armadas do eBrasil (eFA😎 de trabalharem somente nas Estatais.



Embora muitas discussões tem sido realizadas, boa parte das perspectivas e argumentos ocorre em torno de questões individuais, tais como os maiores salários pagos pela iniciativa privada, a baixa importância do fornecimento de armas (em contrapartida com o baixo salário) para militares de alto rendimento, e por aí vai. Porém, indo um pouco mais além, esses problemas abarcam não somente pontos individuais ou os cofres públicos, mas também toda a economia.



Como pequeno empresário, percebi o aumento recente no meu setor de salários e a dificuldade de empregar novos empregados e de manter os mesmos, devido à alta concorrência. Este aumento ocorre devido a Escassez de Mão-de-obra.


Trabalhador da construção civil tentando dar conta das demandas.

Mas qual a relação de escassez de mão-de-obra com as estatais?

Sabemos que a maior parte dos jogadores ativos possuem as seguintes características:
a) Participação ativa;
b) Melhor qualificação de mão-de-obra;
c) Participação nas Forças Armadas.

Deste modo, temos que a maior parte da mão-de-obra qualificada e participante encontra-se nas Forças Armadas. A obrigatoriedade de o exército trabalhar nas estatais faz com que ocorra uma escassez de mão-de-obra qualificada e ativa na inciativa privada.

Os empresários estão aumentando salários e disputando mão-de-obra em grandes saltos devido à escassez, resultando em uma guerra de salários e preços quase irracional para tentar manter uma alta produtividade.


Pagamento a ser recebido por um lenhador de baixa produtividade.

Não obstante, o alto preço da mão-de-obra tem elevado os custos de produção no setor madeireiro, acarretando no aumento de preços dos produtos envolvidos em sua cadeia industrial, onde muitas empresas recorrem ao mercado externo e buscando subterfúgios para evitar os altos encargos.

Embora seja de muita relevância a presença das estatais para os projetos nacionais, também é muito relevante, se não mais, a economia do país e seus agentes. O Estado não pode matar seus empreendedores.