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SECRETARIA GERAL DO EXÉRCITO

Domingo, 01 de Junho de 2014. Dia 2385 do Novo Mundo.

Antes de mais nada, este é um artigo extenso que procura retratar na maior fidelidade possível a situação em que se encontrava e como se encontra agora o Exército Brasileiro.

Há uma crescente e cada vez mais frequente indagação acerca do Exército Brasileiro. A maior parte acerca do dano da MU, que decaiu bastante de um tempo para cá.

Sendo o EB a única unidade militar oficial do eBrasil, essa cobrança é compreensível, embora muitos estejam cobrando sem saber a situação do EB. Portanto o Alto Comando do Exército Brasileiro decidiu apresentar este comunicado para informar o que aconteceu com o EB nesses últimos meses.

Em resumo, um conjunto de fatores contribuíram para esse período em que o EB se encontra, quase todos originados (e agravados) a partir de setembro de 2013, época em que o eBrasil foi apagado. Desde então o EB sofreu com:

- Perda de gestores;
- Perda de bônus de produção;
- Diminuição dos investimentos do governo;
- Diminuição de membros;
- Aumento de membros do Maromba e diminuição de lutadores;
- Afastamento de oficiais comandantes.



Todos sabemos quão prejudicial foram estes últimos meses apagados para o eBrasil e para nossa comunidade. A cada nova tentativa de libertação frustrada diminuía mais e mais o interesse dos ebrasileiros pelo jogo.

O que vimos foi uma debandada massiva dos nossos jogadores, que ou viraram 2-clicks ou decidiram abandonar de vez suas contas. Isso, aliado com a não renovação dos nossos jogadores, reduziu em muito o número de jogadores ativos do eBrasil.


dados retirados do RoBoT

Isso teve um impacto em todas as MUs (e tambem em Partidos) do jogo, inclusive, e bastante acentuadamente, no Exército Brasileiro. Com o desânimo no jogo, alguns gestores do EB também decidiram parar de jogar, diminuindo em muito nossa capacidade de produção.

E com uma menor produção, ficou necessário conseguir esses recursos comprando-os no mercado. Mas foi aí que o EB encontrou o maior problema.

Porque, como o EB funcionava antes? Para os que não sabem, já faz algum tempo o EB recebeu um grande investimento para produzir seus próprios recursos (o chamado Projeto Farmer), no entanto, mesmo assim, estes ainda não eram o suficiente, então o EB comprava do mercado o que faltava e repassava os valores gastos ao Governo, que fazia o reembolso aos gestores.

No entanto, com o país apagado, a arrecadação do Governo dimínuiu muito, e com os gastos em tentar recuperar nossas regiões, o Governo simplesmente não tinha mais dinheiro para sustentar o Exército.

Então entramos numa sinuca de bico.

Ao mesmo tempo que nossa produção (que já não cobria o necessário) diminuiu com a saida de gestores, o dinheiro recebido do Governo também diminuiu, mal pagando os impostos dos nossos gestores.



Diante disso, o EB precisou tomar medidas drásticas para contornar essa situação. O AC se reuniu para discutir e decidir como proceder.

Felizmente, o EB tinha uma reserva de dinheiro, que estava destinada inicialmente a investimentos na produção. Alguns membros e gestores do EB também se prontificaram a pagar do bolso eventuais custos, outros ofereceram a produção ou empréstimos de suas próprias empresas. E assim conseguimos nos sustentar por um tempo.

Mas o EB não podia simplesmente continuar usando recursos dos próprios membros. Então outra medida foi a diminuição dos gastos. Mas não queríamos diminuir a distribuição dos soldados, então decidimos por diminuir o número de soldados.

É claro que o EB não mandou ninguém embora, mas com o país apagado, muitos jogadores pararam de jogar, o que aos poucos foi diminuindo o número de soldados no EB.

Estas vagas abertas, que antes seriam preenchidas por novos recrutas, foram fechadas. Infelizmente o EB teve que fechar as portas, não podíamos integrar nenhum novo soldado. Mas assim logramos aos poucos diminuir os custos. Como pode ser visto na diminuição na distribuição a partir de janeiro do gráfico anterior.

Porém, como muitos já devem ter percebido, um número menor de soldados implica num dano menor da MU. Estávamos cientes desse problema, mas foi um lado negativo que decidimos que teríamos que pagar por enquanto.



Esse foi o maior motivo pelo qual o EB caiu tanto em dano. Mas não foi o único. Como dito antes, houve uma combinação de fatores, entre os quais outro motivo importante foi a diminuição de lutadores e aumento de marombas..

Um pouco influenciado pela situação do Brasil, alguns soldados do EB, desanimados, decidiram diminuir seu tempo no jogo e passaram a investir apenas em força. Assim, muitos soldados entraram no programa Maromba do EB, o que também contribuiu para a diminuição do dano da MU.

A mudança de divisões também teve um peso nisso, pois os jogadores tiveram uma nova chance de virarem tankers em sua própria divisão. Alguns soldados do EB fizeram isso, e mesmo alguns jogadores do FODACE que voltaram para D3 decidiram ficar um tempo apenas treinando, sem ganhar xp.

Aliado a tudo isso, ainda tivemos problemas com os bônus de produção. Inicialmente, após sermos apagados, procuramos cidadanias para os gestores na Espanha, que na época possuía bônus full com colônias no Canadá. No entanto, essa veio a perder suas colônias, e ficou com bônus baixos, o que nos fez buscar novas alternativas.

A opção encontrada foi o EUA. No entanto, eles se recusaram a conceder cidadania a todos nossos gestores, só concedendo a alguns, mesmo o Brasil sendo aliado e membro da mesma aliança na época. Tivemos que recorrer a outros países com bônus menores, como a Turquia, que a ajuda que recebemos e onde temos gestores até hoje.




Basicamente foi este o caminho traçado pelo EB nos últimos meses. Vimos todas nossas ações como necessárias para o mantenimento do Exército, e as tomamos pensando sempre no melhor para o EB e o Brasil. Não queríamos diminuir a distribuição por respeito aos soldados, e não queríamos acabar com o Maromba por ser o maior programa deste tipo do eBrasil.

Todo esse período ainda foi abalado pela saída de dois grandes membros do Exército, o Marechal Zunker, que se afastou do comando do EB, mas ainda presta grande ajuda de aconselhamento e acompanhamento das decisões tomadas, e do ex-Cel Sir Stark, que sempre ajudou muito no controle do Exército e que implementou com sucesso o Maromba no EB, mas que infelizmente parou de jogar.

Aproveitando para falar do Maromba, e sabendo que há pouca informação para quem não faz o acompanhamento dos membros (embora as planilhas sejam abertas) estamos fazendo um artigo detalhado sobre as metas atingidas pelo programa e por seus membros, além dos custos e futuro do projeto, que felizmente, mesmo com esse período conturbado do EB, está longe de acabar.

Procuramos agora, com a recuperação dos territórios e volta dos cidadãos para o eBrasil, recuperar o EB e fazê-lo crescer ainda mais.


Assinado,
Alto Comando do Exército Brasileiro.