Entrevista: Rafael Borges :: 09 Jul 2009

Day 597, 15:15 Published in Portugal Portugal by Aronfly
Uma entrevista interessante!!
Fervoroso convicto da Monarquia, o nosso estimado Rafael Borges traz-nos uma visão diferente para o eRepublik. Será que quer transformar o eRepublik numa eMonarquia? As próximas 15 perguntas respondem a esta e a outras questões que nos interessam a todos:

1. Explica-nos a origem do teu nick e do teu avatar? E como chegaste ao eRepublik?
O meu nick e avatar...Bem, lamentavelmente não tenho uma história, e muito menos uma estória, incrível para contar quanto à origem destes dois símbolos da minha e-pessoa.
Ora, como facilmente é perceptível o meu nick deriva do meu próprio nome na vida real, Rafael Pinto Borges e o meu avatar, uma bandeira Portuguesa (a verdadeira convém referir) que foi usada como símbolo da Nação que amo desde o fim da Guerra Civil (vitória dos liberais) até ao dia deveras infeliz em que a Monarquia Portuguesa, nascida a 5 de Outubro de 1139, teve um fim, curiosamente a 5 de Outubro de 1910.
Queira Deus que o estandarte azul e branco (também sou adepto do Porto) embelezado com o Brasão da Casa Real e encimado pela Coroa dos reis de Portugal volte a representar, oficialmente, Portugal.

2. És um convicto monarca no eRepublik e na vida real? Ou apenas neste jogo, como forma de experimentar outro tipo de governação?
Eu sou Monárquico, Monarca será, se Deus quiser, Sua Alteza Real D.Duarte de Bragança.
Sou-o, já agora, primariamente na vida real.
Para ter este ideal tenho em conta que os países monárquicos são os mais desenvolvidos da Europa, um exemplo para todo o mundo, Nações grandes e orgulhosas como a Holanda, a Noruega, a Dinamarca, a Suécia ou o Luxemburgo. Estas Monarquias são um exemplo a ser seguido por todos nós, até o mais ferrenho dos republicanos. Para além do mais, há que ver que o IDH médio monárquico é muito mais elevado que o republicano.
O e-erepublik é, como o nome indica, um jogo onde um sistema monárquico não faz muito sentido, não trazendo grandes diferenças ao jogo. Ainda assim é uma forma de publicitar o Monarquismo que defendo.
Sei que no Irão e na Hungria os e-Movimentos Monarquicos são especialmente fortes, tendo como razão de ser principalmente a sua propagação para a vida real, e não a simples existência de um e-Império da Pérsia ou de um e-Reino da Hungria.
O objectivo é tira-lhe o "e-" e fazer a nossa utopia real.
Viva a Monarquia!!

3. Na monarquia teriamos um Rei, chefe de Estado, vitalício. Significa que as eleições deixavam de fazer sentido e o jogo tornava-se “politicamente” aborrecido. Qual a tua opinião?
Isso é o mesmo que acreditar que uma Monarquia é um regime ditadorial.
Ora, isso não passa de uma treta pseudo-maçónica.
Num jogo como o e-Republik a Monarquia, como já disse antes, não tem grande sentido de ser.
A sua existência passaria não por um regime ditadurial como o que me propões mas sim por um Rei fictício.
O Presidente de ePortugal adoptaria a designação de Primeiro-Ministro ou de Presidente do Conselho de Ministros do Reino de Portugal e dos Algarves.
Na prática seria o mesmo, sendo isto causa de um jogo que é ainda, em muitos casos, insuficientemente desenvolvido e avançado e que, ao fim ao cabo, não proporciona uma experiência tão interessante como poderia proporcionar.
É pena.
Talvez no futuro o jogo seja mais real (double-meaning hehehee).

4. Como se escolheria o Rei de Portugal?
O Rei de Portugal e dos Algarves deverá dar provas em como respeitará a constituição. Ora, para tal acontecer pseudo-Comunas ou outros que tais não seriam convidados para a eleição.
A Monarquia é anti regimes criminosos como o Comunismo de Lenine e muito menos o de Estaline ou de Mao.
Que esses monstros ardam todos no inferno por terem morto quase 150 milhões de pessoas.
Entretanto, quanto ao Rei, como disse antes, a única coisa que faz sentido é um Rei virtual, um chefe de estado não-existente.
Portugal seria de facto representado por quem o seu povo elege e de jure pelo herdeiro dos fundadores da nacionalidade. Ao fim ao cabo acaba por ser como uma Monarquia verdadeira, uma Democracia a "sério".
Entretanto se a solução que propus não servir à População Portuguesa ofereço-me para servir a nação como D.Rafael I. 😉

5. Para ti, Portugal devia ser militarmente activo, expansionista, ou conservador, actuando pontualmente na defesa da pátria e de apoio a outras nações?
Portugal deve ser, antes de mais, internamente activo.
É irreal aspirar ao estatuto de potência mundial quando temos uma população inactiva e, permitam-me, desinteressada.
Acredito termos, tanto na vida real como nesta e-vida, todo o potencial do mundo.
Sei que não temos recursos, sei que a nossa posição estratégica é má, rodeados por potências mundiais conhecidas por terem desejos expansionistas (España- Una, Grande y libre) e por fim sei que temos um população deveras pequena.
Sei de tudo isso, no entanto, como sempre na nossa histórica, acredito sermos capazes de passar pelas adversidades e emergir vitoriosos. Sei e acredito nisso, estou certo do valor substancialmente superior da raça, povo e Nação Portuguesa.
No entanto temo que, só com uma liderança capaz seremos capazes de construir o tão esperado V Império, profetizado por uns e desejado por outros como o derradeiro destino da Pátria Lusa.
Quem lia os meus textos sabe bem como apoiei e apoio a independência e liberdade de povos oprimidos, assim como apoio a criação de um "Grande Portugal" que englobe as regiões de fala e/ou cultura Portuguesas, onde se inclui, mais precisamente, a Galiza espanhola.
Acredito também ser um erro a anexação de países no entanto sou obrigado, por razões óbvias a apoiar a conquista de regiões de países estrangeiros se for essa a única forma de permitir a prosperidade ecónomica/social/diplomática/militar da nossa Nação.

6. Como entendes o recente acordo de paz entre Portugal e Espanha?
Enquanto representante legal do povo Português votei contra.
Espanha foi, é e será sempre um país hostil para com Portugal e os Portugueses.
A memória colectiva do nosso povo diz-nos isso mesmo. 1385, 1476, 1580, 1715, 1801, 1910, 1940, 1975.
Todos estas datas indicam uma e a mesma coisa.
É absurdo confiar nos nossos vizinhos, vizinhos que nos desprezam e que anseiam pela anezação da nossa Pátria.
Para eles somos, ridiculamente uma província rebelde, e nada mais que isso.
Godoy acusava-nos de sermos cobardes, Franco fazia o mesmo.
Espanha é uma invenção, um estado artificial que é dever de todos os Portugueses combater.
Urge combater pela Pátria catalã, pela Pátria Basca, pela Pátria aragonesa e, mais pessoalmente, pela Pátria PortuGalega.
Esse acordo é uma mentira que desrespeita as mais simples regras da natureza.
Foi um erro.

7. Há algum tempo foste acusado de usar multi-contas. Rapidamente escreveste um artigo a desmentir tais suspeitas. Como te sentes relativamente à existência de clones no jogo e como se combatem?
Sim.
Essa invenção de gente na altura, espero que não continue, invejosa, deitou-me bastante abaixo. "Como não consigo convencer o povo e o tipo XYZ teve melhores resultados vou inventar tretas sobre ele" deve ter sido a ideia dessa gente.
Clones, como se combatem?
Como na realidade se combate o banditismo e a rebeldia.-Não com opressão mas sim com Civilização.
Os Clones serão neste jogo algo do passado quando se fizer perceber aos jogadores que tal é contra as regras e contra a Moral.
É batota, imoral e vergonhoso.
Quando se fizer o povo e-mundial perceber isto só poderemos ver "clones" em bronchuras e gravuras de livros de eHistória.

8. Desde sempre que és militante do PRD, mas ainda assim pouco participativo nas actividades internas do partido. A carreira política não te seduz?
Isso não é de todo verdade.
Se há alguma falta de participação minha é no Fórum, e por motivos pessoais de falta de tempo.
Ainda assim consegui o 2º melhor resultado a nível nacional nas eleições para o Congresso há uns meses. Foi nessa ocasião que certas pessoas me acusaram de ter "clones".
Apesar disto agora que tenho mais tempo livre espero poder dar mais atenção ao Partido chegando, quem sabe, ao cargo de presidente deste.
Tudo isto são planos que não vou menosprezar.
Como podes ver a carreira política é a única coisa que realmente me interessa neste jogo.

9. E a carreira empresarial? Tens empresas? Ou ambicionas ter?
Tenho algumas empresas, no Brasil e na África do Sul, no entanto temo que a carreira empresarial não me fascine no eRepublik.
Não me cativa grande interesse...prefiro política 😉

10. Como avalias o desempenho do Governo?
O actual eGoverno não está em funções há suficiente tempo para ser avaliado.
Vamos aguardar. Mais tarde uma análise poderá ser feita correctamente, quando houverem dados para que esta possa ser feita.
Até lá tudo o que possa dizer é mera especulação e/ou futurismo.

11. Portugal é um país interessante ou falta o baby boom?
Eis algo que também que faz pena.
A pequena população, o desinteresse desta..
Sem um GRANDE Babyboom todo e qualquer crescimento Português será, atrevo-me a dizer, tragicamente díficil.
Caminhamos para um destino negro, de um República Popular da China ou de uma nova França.
Queira Deus que isto se inverta.-Primeiro crescemos demograficamente, depois crescemos no resto.

12. Consideras a hipotese de criar o primeiro partido monarquico de Portugal?
Sim, já pensei muito nisso.
Se criado chamar-se-ia "Partido Monárquico Reunificador PortuGalego", deixando assim explícitos os ideais simultaneamente direitistas, patrióticos, monárquicos e reunificadores do Partido.
Sempre achei urgente a União Política Galego-Portuguesa, no entanto, de novo devido à minha passada (felizmente) falta de tempo foi um projecto que sempre ficou para trás.
O meu apego ao Partido que me encontro de momento é também uma das causas do que falo.
Entretanto vou, em príncipio, continuar no PRD.

13. Já foste muito activo nos Media. Essa actividade decresceu porquê?
Notória falta de tempo...sempre a mesma coisa hehhee.
Dou graças a Deus que tal já passou.
Espero agora poder voltar ao "Regnum Portucalensis" (latim: Reino dos Portugueses) dinamizando assim o Jornalque é ainda, apesar de tudo o 3º maior jornal de Portugal.

14. O que pretendes vir a fazer na tua vida futura?
Lamentavelmente hoje não estou a conseguir usar os meus poderes de vidente mas posso adiantar que tenho como planos para o futuro um novo e melhor "Regnum Portucalensis" e uma renovada carreira política.
O meu novo lema será o de Carlos V.- Plvs Vltra (Mais Além).

15. Alguma mensagem para os nossos leitores?
Quero relembrar a todos os Portugueses e membros do PRD que estou aqui, pronto para ajudar quem de mim precisar.
Estou incondicionalmente pronto para servir a minha Pátria, o meu Povo e, é claro, o meu Partido.
Pondero a possibilidade de avançar mais na minha carreira política para ter a oportunidade de servir mais de perto e mais decisivamente Portugal.


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Obrigado Rafael pela interessante entrevista que nos proporcionaste.
Mais entrevistas se seguirão, mais 15 perguntas alguém irá responder.. Quem será o próximo da lista? Quem ficará na história deste jornal?
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