Eleições! Reflita

Day 1,161, 18:51 Published in Brazil Brazil by Leeooam

Seguindo a linha de pensamento, do meu copartidario Rex, gostaria de deixar um pequeno trecho, feito por John F. Kennedy
A respeito das eleições de amanha, discurso de posse de Kennedy:


Aqueles antigos aliados, com os quais compartilhamos as mesmas origens espirituais e culturais, nós oferecemos a garantia da lealdade de amigos fiéis. Unidos, há muito pouco que não possamos fazer numa ampla escala de empreendimentos cooperativos. Divididos, pouco poderemos fazer para enfrentar um poderoso desafio. Aqueles novos estados, aos quais nós saudamos pelo ingresso nas fileiras das nações livres, nós oferecemos a nossa palavra em penhor de que uma forma de controle colonial não desapareceu, apenas para ser substituída por uma outra tirania. Nós não esperaremos que eles apóiem sempre nossa maneira de ver as coisas. Mas

nós temos a esperança que eles sempre estarão dispostos a defender a sua liberdade. Àquelas pessoas nos casebres e vilas por todo o globo, lutando para romper com as cadeias da miséria em massa, nós comprometemos os nossos melhores esforços para ajudá-los a se ajudarem, por qualquer tempo que seja requerido - não porque os comunistas possam estar fazendo isto, não porque estejamos em busca de seus votos, mas porque é justo. Se uma sociedade livre não pode ajudar os muitos que são pobres, ela não pode salvar os poucos que são ricos. Mas esta revolução pacífica da esperança não pode tornar-se presa de poderes hostis. Finalmente, para aquelas nações que decidiram tornar-se nossas adversárias, nós oferecemos não um compromisso, mas um pedido: que ambos os lados começam novamente a busca pela paz, antes que os negros poderes da destruição, desenvolvidos pela ciência engolfem toda a humanidade

numa auto-destruição planejada ou acidental. Nós não permitiremos que eles sejam tentados por nossa fraqueza. Somente quando nossas armas forem suficientes, além de qualquer dúvida, é que nós poderemos estar certos, além de qualquer dúvida que elas não serão usadas. Mas tampouco podem os dois grandes e poderosos grupos de nações sentirem qualquer conforto na sua presente condição. Vamos então começar mais uma vez - recordando, ambos os lados, que a civilidade não é sinal de fraqueza e a sinceridade está sempre sujeita a prova. Que ambos os lados procurem invocar as maravilhas da ciência, ao invés do seus terrores. Juntos vamos explorar as estrelas, conquistar os desertos, erradicar doenças, pesquisar as profundezas do oceano, e encorajar as artes e o comércio. Kennedy falou para os EUA, mas acima de tudo falou para o mundo, em nome de um novo país que ele acreditava estar surgindo. Que ambos os lados se unam para ouvir em todos os quadrantes da terra, as palavras de Isaías: "Removei as pesadas cargas... deixai os oprimidos serem livres". Nada disso será concluído nos primeiros 100 dias. Nem nos primeiros 1000 dias, nem mesmo durante o mandato desta administração, nem, quem sabe, durante o nosso tempo de vida neste planeta. Mas vamos começar. Nas vossas mãos, meus concidadãos,

mais do que na minha, reside o sucesso ou o fracasso deste curso de ação. Desde que este país foi fundado, cada geração de americanos foi convocada para dar testemunho de sua lealdade à nação. Na longa história da humanidade, somente a umas poucas gerações foi atribuído o papel de defender a liberdade nas suas horas de máximo perigo. Eu não me atemorizo com esta responsabilidade - eu a recebo de bom grado. Eu não creio que nenhum de nós aceitaria trocar de lugar com qualquer outro povo, ou com qualquer outra geração. Por isso meus irmãos americanos não perguntem o que o seu país pode fazer por vocês. Perguntem o que vocês podem fazer pelo seu país. Meus irmãos do mundo: não perguntem o que a America fará por vocês, mas o que juntos podemos fazer pela liberdade do homem. "