Economia Nacional: Reflexões

Day 811, 14:51 Published in Portugal Portugal by Aronfly

Caríssimos,

A capacidade económica de um país caracteriza o potencial de desenvolvimento, bem como promove o investimento e a dinâmica social. Esta teoria deveria ser suficiente para interessar os nossos governantes numa filosofia de mercado. É na economia que se reverte o sucesso de todas suas dependências. Um país cheio de cidadãos com elevado poder de compra, um exército forte e um tesouro prevenido, são só possíveis com uma economia estável e equilibrada. É neste sentido que nomeio este tema como a principal preocupação para o sucesso de Portugal neste jogo. Por ser a minha componente preferida no eRepublik, não pude deixar de participar no desafio lançado pelo Mighell.

Em vésperas de ser lançada a V2, é um pouco ingrato discutirmos planos económicos para Portugal, com o prejuízo de serem incompatíveis com as novas dinâmicas e exigências que estão para chegar. No entanto, na esperança que venham mais raws, e de melhor qualidade, para as nossas regiões, e que a nova versão do jogo crie mais interesse na captação de novos cidadãos, importa expressar a importância de um projecto económico de continuidade, para o país.

Quaisquer que sejam as implicações com a entrada da V2, há conceitos que não devem ser descartados. O Estado deve manter-se soberano na economia do país. Isto quer dizer que é ele quem deve regular os preços e as tendências económicas. Uma moeda mais forte significa maior poder de compra, logo é importante investir no PTE. As orgPT devem ter um papel activo na economia, mas nunca com o protagonismo que tem vindo a ter. É sua função regular o mercado pontualmente e discretamente, e apenas nos sectores inflacionados. Uma economia forte é uma economia competitiva, que gera regulação natural entre a procura e a oferta. O incentivo à criação de empresas privadas, nos sectores que mais vantagens proporcionam ao país, é imperativo para a criação desta auto-regulação.

Com a actual falta de raws, Portugal é um país de manufactura e é esta a vertente que deve ser desenvolvida. Os produtos acabados podem conseguir preços competitivos no estrangeiro. Promover a exportação, permitir a importação de raws e proteger o mercado de manufactura interno, são medidas que promovem a economia nacional e, naturalmente, criam dinâmicas e incentivam sinergias de que todos os participantes beneficiam.
As escolas devem permanecer numa filosofia de patrocino ao desenvolvimento do novo cidadão. As skills mais baixas implicam graves prejuízos para as empresas, logo é nesta fase que as escolas representam um importante papel de apoio à promoção das skills que mais vantagens proporcionam ao país. Os trabalhadores com skills mais elevadas, ou fora do limite imposto como suficiente para o mercado de trabalho, devem ser libertados de forma a satisfazer o mercado de oferta de empregos.

Estas medidas sucintamente expostas são, a meu ver, o cerne da economia nacional. Obviamente que são passíveis de correcção e adaptação. O sucesso e a inovação dependem da capacidade de resposta do Governo às várias transformações que o meio envolvente nos obriga.

Obrigado

Aronfly

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