Dois Pesos e Duas Medidas

Day 795, 12:48 Published in Brazil Brazil by Vhyrus

Na tentativa de justificar a entrega ao estrangeiro do nosso parque industrial de food e grain mediante a redução dos impostos de importação, argumentos totalmente sem sentido tem sido usados. Mas como poucos lêem os artigos e menos ainda lêem os comentários, achei por bem enumerar e comentar o que se tem dito. Claro que os efeitos só serão sentidos em algumas semanas, mas serão. E de efeitos em efeitos, nosso país esta andando para trás.

Vejam que é muito fácil justificar qualquer ação com uma falácia, algo que pareça ter sentido. AS maiores barbáries da história sempre tiveram justificativas Tb. Para separar uam falácia de um argumento, é preciso que se reflita um pouco. E concidadãos é realmente necessário que passemos a refletir um pouco mais.

Inicialmente, enumeremos os argumentos que tem sido citados, se por ventura esquecer de algum, por favor me avisem, e eu complemento posteriormente para que nenhum escape, mas acho que citarei todos:

1. “99% ou 40% dão a mesma”
Se dessem na mesma, não precisaria o governo alterar isso. A verdade é que não dá, pois países com Mao de obra mais barata ou empresas estrangeiras Q5 poderão com uma taxa de só 40% vender no pais por menos que o custo das empresas Q1 e Q2 daqui, simplesmente quebrando-as.
E por que par ao Iron e armas esse argumento não vale?

2. “A redução dos salários resultante da perda de indústrias nacionais será compensada com a redução do custo de vida”
Diferentemente da rl, essa premissa não vale aqui simplesmente por que aqui o cidadão ganha muito mais do que precisa consumir já desde o inicio. As taxas aprovadas poderão ocasionar uma pequena redução no preço da food, mas esse é insignificante se comparado aos salários e a redução que ocorrerá nele. As 50 empresas de food e grain Q1 e Q2 que temos atualmente e que terão de fechar na presente conjuntura nas próximas semanas empregam 500 brasileiros!
E o mesmo não valeria Tb, caso estivesse certo, para o Iron e armas?

3. “O mau empresário ajuda o país? Ele só prejudica"
Errado, se o empresário é ruim o azar é só dele, ele que terá prejuízo. Mas ruim ou bom, ambos empregam e geram empregos no eBrasil. E uam coisa é o empresário quebrar por ser ruim, outra é o empresário bom ou ruim ser quebrado pelo governo que deveria ser seu incentivador.
O que sim é péssimo para o país é o mau político. Em´presário é sempre bom, ainda que seja mau empresário.
Mas ainda que fosse necessário acabar com os “maus empresários” de frain e food, não seria igualmente necessário fazer o mesmo com os de armas e Iron?


4. “Sulejmani: qualquer empresário que se rpeze sabe que qualquer matéria prima só se torna lucrativa de Q3 para cima"
O nosso ministro tem realmente algumas pérolas. Na verdade se as empresas não fossem lucrativas, não estariam ai atuando no mercado. Elas podem ser lucrativas sim, a medida que as empresas Q3+ não tenham estoque suficiente para suprir a demanda, as Q1 e Q2 vendem e lucram. Vendem menos, são menos eficientes, mas lucram Também ou não estariam ai sempre na nossa economia. Agora, se o mercado for aberto Às empresas Q5 estrangeiras daí sim, não haverá mais espaço algum para essas empresas “adolecentes”.
Observem que todo mundo começa geralmente com uma empresa menor e vai aprendendo e fazendo upgrades na qualidade para majorar os lucros com o tempo. Praticamente todas as empresas começaram Q1 ou Q2.
Mas quando nosso congresso, seguindo o ilustríssimo ministro, resolve que nossas empresas infantes são agora inimigas do pais, ele comete um verdadeiro infanticídio dessas empresas. Elas jamais chegarão a crescer, pois vão morrer nas próximas semanas. E quem ganha com isso senão os países que poderão agora vender aqui?
E o próprio governo tem empresas de raw Q1 e Q2, logo pelas próprias palavras do ministro ele não seria um empresário que se preze.
E finalmente, o empresário Q1 e Q2 de Iron é diferente por que?

Como já indicado pelo título do artigo, existe ainda a questão dos dois pesos e duas medidas. Ainda que aceitemos os argumentos dados pelos defensores da entrega no nosso mercado, e que so mesmo realmente acreditam no que dizem, por que então não fazer o mesmo nos setores de Iron e armas? Os empresários Q1 e Q2 são um mal do país? Não é uma, boa idéia entregar esse mercado para o estrangeiro? Por que o de Iron e armas é diferente? Só por que o ministro tem empresa de armas na Polônia, ou há algum interesse realmente nacional envolvido também?

Artigos anteriores:
Aff mais um jornal, para que?
Finanças Nacional: Quando o Problema é Pior Ainda
Projeto Mogul: A Descaracterização de um Triunfo
Imposto de Importação e TakeOver Econômico
Estatais: O Verdadeiro Ralo da Nossa Economia
Salvem a França !!!
Lições de Franche-comte
Cine Ministério da Fazenda Apresenta
A Única Solução Econômica
Parte da Indústria Nacional Fecha Hoje !!!
Como Ganhar Gold no eRepublik: O Segredo