COM002 - 12/08: O que é de César?

Day 401, 23:15 • Published in Brazil Brazil • by Controle Nacional


Prezados brasileiros e brasileiras,






uma das mais polêmicas e abrangentes questões do repertório da nação brasileira ronda em torno das empresas estatais de extração de matéria-prima. Como atuam e atuarão, por que foram criadas, como o mercado reage às oscilações de disponibilidade de matéria e o que acontecerá daqui para frente? Perguntas pertinentes e de fundamental importância ao nosso cotidiano.




- Qual é a proposta do Governo Reshev para o funcionamento das estatais?
Tecnicamente, não somos contrários ao modelo 'monopólio', no qual o Governo elimina quaisquer concorrências privadas e satisfaz à demanda nacional abastecendo-a com matéria-prima. Se este modelo pudesse ser funcional sem depender de fatores externos ao próprio modelo, estaríamos de acordo. Entretanto isso não se faz possível aqui na República, pois a constante alternância do poder não permite a continuidade dos métodos empregados. Não havendo continuidade, falha, e ao falhar põe o mercado em risco.

É por isso que, mesmo não discordando do sistema em si, nossa proposta é desfazê-lo e abrir o setor de extração para as empresas privadas, que não sofrem interferência da alternância governamental.





- Que medidas precisam ser tomadas para a abertura do setor de matéria-prima?
A primeira delas, evidentemente, é a redução das taxas de tributação envolvidas com a extração de matéria. Mesmo taxas moderadas, necessitam de redução para se tornarem não apenas moderadas, mas convidativas. Quando se pretende atrair a atividade privada, é preciso trabalhar se não com isenção, com valores muito próximos disso. Nossos congressistas já estão em ação para implementarmos a tabela de taxas tributárias abaixo:

* Woo😛 3% (já aprovada)
* Grain: 5% (já aprovada)
* Oil: 3% (pendente)
* Iron: 1% (pendente)


Mas não bastam apenas taxas tributárias reduzidas, pois elas não são o único custo de extração de matéria. O custo fundamental das empresas é o salário de seus funcionários, no momento naturalmente inflacionados como reflexo do sistema de monopólio estatal. Ou seja, as empresas estatais, tendo condições plenas de oferecer altíssimas remunerações, obrigam as empresas privadas a competirem com esses valores e posteriormente atribuirem ao preço final estes números.

Para desfazer este efeito inflacionário, estaremos nos próximos dias reajustando os salários de funcionários das empresas estatais de acordo com a tabela abaixo:



Empresas Q1

Skill 3: 6 BRL
Skill 2: 4 BRL
Skill 1: 3 BRL
Skill 0: 2 BRL



Empresas Q2

Skill 4: 10 BRL
Skill 3: 8 BRL
Skill 2: 6 BRL
Skill 1: 5 BRL



Estatais Q3

Skill 7: 18 BRL
Skill 6: 16 BRL
Skill 5: 14 BRL
Skill 4: 12 BRL
Skill 3: 10 BRL
Skill 2: 8 BRL




Esta redução salarial nas unidades Federais permitirá que as empresas privadas atuem com maior competitividade na contratação de novos funcionários, iniciando definitivamente a abertura de mercado para o setor de extração. Pode levar algum tempo, e provavelmente levará. Mas este é o caminho.









- O que acontecerá com as empresas estatais?
Sendo um patrimônio público da nação brasileira e de grande utilidade administrativa, seria absurdo cogitar o encerramento destas organizações. As estatais seguirão existindo e funcionando regularmente. No entanto, direcionaremos gradualmente a produção de matéria nestas unidades para os projetos SISCOM e SISTEM do Ministério da Defesa, abastecendo as empresas públicas com matéria-prima. É muito provável que tenhamos excedente de produção em todas as unidades, e esses itens servirão para regulamentar tetos de preço de venda enquanto existirem.








- O Brasil não produz diamonds. Onde iremos extrair?
Após uma análise do mercado mundial, concluímos que a melhor alternativa para extração de diamonds encontrava-se na Noruega, país no qual já instalamos uma empresa no setor, que pode ser visualizada neste link: http://www.erepublik.com/en/company/long-way-to-the-top-179450 . É claro que a empresa não apresenta simbolos brasileiros no nome e na foto, em respeito ao ambiente de um país que não é o nosso. Mas toda a produção gerada nesta unidade será trazida ao mercado brasileiro para abastecer, em prioridade, empresas do Governo e, o excedente, ao mercado aberto.

Obs: a empresa foi aberta ainda nesta madrugada, e alguns detalhes estão inacabados.







- Reformas
Para finalizar, comunicamos as reformas realizadas nas seguintes empresas estatais de extração:

- Elevação de estatal Iron Q1 para Q2
- Elevação de estatal Iron Q2 para Q3
- Elevação de estatal Oil Q1 para Q2









O que é de César, seguirá sendo. E o que é do povo, ainda mais.

Desejamos boa sorte aos nossos empreendedores nestas novas oportunidades de negócio que se iniciam com a abertura do setor de matéria-prima nacional. Gostaria ainda de informar que, enquanto Ministro, estou disponível para prestar consultoria financeira a quem desejar - sem custos.





Um bom dia a todos!

Tex Murphy - Ministro da Fazenda
Governo Federal
26 de Dezembro de 2008