Atitudes que podem ser tomadas pelo Estado
Rosa Violet Carson
Olá, leitores!
Este é o terceiro e último artigo da série sobre o Estado, suas instituições e seus gastos. O primeiro artigo forneceu um panorama geral da organização interna do Exército, e o segundo artigo mostra os gastos da máquina pública e faz um balanço financeiro do último mês - e o resultado não foi nada animador.
Se você leu esses dois artigos e conhece os Ministérios que temos, você já deve compreender, ao menos em grande parte, a estrutura organizatória-funcional estabelecida pelo - e que regula o - Estado. Assim, é possível fazer críticas e dar sugestões com um bom embasamento, sem cair no erro de opinar sobre algo desconhecido e acabar fazendo uma sugestão totalmente "alienada".
Agora, para encerrar essa série, eu apresentarei algumas sugestões que, a curto prazo, devem, se não solucionarem, ao menos amenizarem bastante os nossos problemas "monetários", otimizando a nossa organização interna e nos tornando saudáveis financeiramente.
Atenção! Eu não sou radical, e não estou pregando pela mudança total e simultânea de todos os itens abaixo listados. Em outras palavras, não estou dizendo que tudo isso TEM que ser feito e que deve ser AGORA. Se der, melhor.
Pois quanto mais desses itens puderem ser colocados em prática, mais rápido veremos os resultados, mas o CP também pode escolher apenas 1 ou 2 deles, se optar por agir com cautela (acho que é tarde demais pra isso, mas dá pra fazer). Ou então pode buscar novas soluções, se nenhuma delas lhe agradar. Se ele achar alternativas melhores, porque não?
Afinal, o bem do Brasil vem sempre em primeiro lugar.
Como?
Elevar os impostos é sempre a primeira coisa que vem a mente quando se fala em aumentar a arrecadação, mas primeiro devemos, na minha opinião, analisar outras alternativas.
O Ministério da Fazenda deve voltar a ser ativo como era antes, com projetos como o de captação de dinheiro no MM (não sei se ainda vale a pena) e criar novos, sempre de modo que não lese os cidadãos.
Por quê?
Porque estamos operando no vermelho há tempos, conforme demonstrado no segundo artigo e, há tanto tempo quanto, o Ministério da Fazenda (de sucessivos Governos) não atua para tentar remediar a situação. Se faz algo, não divulga adequadamente. Nesse sentido, recomendo a leitura deste artigo do Sulejmani.
Apenas ficar propondo novas taxas no Congresso não é a solução que precisamos, novas alternativas devem ser buscadas. Entrar em contato com os MF's de países aliados é uma boa opção também, além das acima listadas.
Como?
Ao meu ver, o Governo deveria investir pesado na autossuficiência do Exército. Como nunca é bom esvaziar os cofres drasticamentes, porque situações emergenciais sempre aparecem, seria um projeto a médio~longo prazo, onde uma quantia X seria destinada todo mês ao EB para que o mesmo investisse na compra de empresas de raw e de manufatura, até que conseguisse suprir TODOS os seus gastos.
Por quê?
Porque o EB, só no último mês, onerou os cofres públicos em mais de 1 milhão de BRLs. Vejam, isso não é uma crítica, é uma constatação. Entendo ser um gasto necessário, e é obrigação do Estado suprir essa instituição.
Porém, se adotarmos um modelo de autossuficiência, o custo mensal da manutenção do Exército cairia para 0.
Sugestão de modelo
! Esse assunto está sendo discutido em um tópico no fórum, convido todos os Congressistas a participarem e os cidadãos a acompanharem.
Como?
Bom, essa é óbvia, né...O projeto seria paralisado através do simples cancelamento do envio de verbas aos milicianos inscritos no projeto.
Por quê?
Porque, no meu entender, não se pode falar em cortar gastos do Exército quando se pode enxugar custos "extras". Vejam, sustentar o Exército é uma obrigação do Estado. Sustentar milícias privadas não é.
E atenção! Estou falando em paralisação da SAM, e não em encerramento. Até quando duraria essa suspensão? Até o EB se tornar autossuficiente, assim o dinheiro que hoje vai pra ele iria sobrar, e as cotas da SAM poderiam ser até maiores do que são atualmente (não estou dizendo que devem ser, mas é uma POSSIBILIDADE).
Em outras palavras, seria um "sacrifício necessário". Como é em prol do eBrasil, eu não vejo nenhum problema em fazê-lo (sou miliciano).
Como?
Muitos MPPs são assinados por diplomacia. O que poderia ser feito é assinar os MPPs estritamente necessários (os da CTRL) e os que correspondem com um bom dano militar, além de, eventualmente, assinar com aqueles países que aceitam pagar uma parte do custo, ou até mesmo a sua totalidade.
Por quê?
Atualmente a simples renovação de todos os MPPs que o eBrasil possui custa 140k BRLs por mês. Se assinar um novo "pacto", o custo fixo mensal cresce ainda mais.
Fora o gasto com a "assinatura dupla" de certos MPPs, que são quebrados quando atacamos um país com aliados em comum. Ou seja, é pagar dobrado para assinar com o mesmo aliado.
Gostaram da série? Ao invés de fazer um enorme wall-text que ninguém iria ler, compartimentei o assunto em três artigos, tornando-os curtos, atraentes para ler e bem informativos.
Se vocês gostaram e querem mais, podem colaborar desde já dando sugestões de tema. O jornalista aqui agradece : )
Perguntas? Críticas? Sugestões? Dê o seu feedback nos comentários!
Ryan Cullen,
Editor do Magna Veritas
Comments
perta faill
perta
triple perta hard core
Sou contra um enxugamento de MPP devido ao fato de isso somente nos isolar... e criar uma noção que o Brasil só luta pelos fortes .... etc... etc..
Cada MPP 10k de BRL...
Se for para ter mais um aliado eu pago 1 dos MPP....
a solução é: Kongha presidente, com Ryan Vice!
@JuliusEhNozes
Não é nem questão de querer ou não querer, é o que PRECISA ser feito. Se nós continuarmos gastando mais do que arrecadamos, uma hora os cofres vão zerar, e aí vai assinar MPP como?
Mas é como eu falei no início do artigo: o CP não precisa fazer tudo isso, são apenas alternativas que eu busquei e estou apresentando, ele pode escolher 1, 2, 3,... dessas alternativas ou ainda, nenhuma delas.
O importante é que algo seja feito 🙂
@Kongha
asho valido : 3
v7
Muito bom o artigo.
Acredito que o Estado deve ser gerido como uma empresa e vou dizer o que disse em uma MP sobre o medo de se investir dinheiro do estado.
O estado não pode ter medo de investir nos jogadores, veja bem, eu tenho um banco no erep no qual eu tenho farmes, meu risco é infinitamente maior que o risco do estado, o Estado pode usar seu poder para fuder com o cidadão socialmente, eu não e mesmo assim eu invisto nos jogadores, risco tem ? claro e ja perdemos muito mas olha tamos
Tirem essa mentalidade de medo de investir nos cidadãos, se eles estão no exercito eles sabem o pq estão lá, mesmo que se pague um salario para eles produzirem e perderem tantas ff alguma coisa já é otimo e a despesa infinitamente menor.
Nem seria necessario reduzir mpps
Enxugar MPP é uma realidade que está sendo adotada. Falar isso sem analisar a total estrutura do país é falar de boca pra fora.
Paralisar a SAM é, ao meu ver, deveria ser a primeira ação a ser tomada. Esse 'corte' já serviria para investir na auto-subsistência.
O EB é uma obrigação do Estado, como o Ryan citou. Está onerando o Estado em demasia? Então, que seja feita todas as mudanças possíveis para dissipar esse problema.
Daqui a pouco, vamos propor o TELETON eBRASIL...
Acho injusto paralisar a SAM enquanto milhões seriam investido em farmers do Exército, o qual nao cumpre a eficiência necessária. Tenho algumas ideias para esse modelo de gestao mas toda crítica externa não é bem recebida pelos membros do Exército. O problema nao é onde enxugar gastos mas no formato como ele é gasto, pois logo em seguida voltará o mesmo caos.
Precisamos otimizar nossa estrutura, pois o jogo mudou e não nos adaptamos as mudanças.
votado, e acompanhando os debates sobre esse assunto no plenário e MF.
Eu nao concordo em paralizar a SAM, ainda mais para as pequenas milicias, que os recursos enviados fazem uma baita diferença.
Oliveira_Giv deu essa ideia do farmer um ano atras e ignoraram. O Vigon tambem foi ignorado. Agora prejudicar quem finalmente é beneficiado pelo Governo pela teimosia de uns poucos ...
Seria bom abrir um projeto de arrecadação de fundos com a galera, ai seria legal.
Tornar o exército autosuficiente para que o dinheiro investido nele seja investido nas milícias??? E pq as milícias não podem ser autosuficientes também?
Na verdade, o correto é que as milicias o sejam antes do exército, pois, como você mesmo disse no artigo, é função do estado gerir o exército, mas não é dever sustentar as milícias.
A ideia do exército ser autosuficente é muito boa e possível, mas tirar verba dele pra dar às milícias é trocar seis por meia dúzia e um tiro no pé.
@Zanuncio, não entendi que o Ryan tenha escrito isso...
Muito pelo contrario, ele diz que devemos PARALISAR a SAM (apoio as Milicias) para tornar o EB autossuficiente. E após isso, nós podemos pensar em outras formas de ajudar tanto as milicias, como os cidadãos brasileiros em geral.
Um bom exemplo foi dado pela Gislaine no forum.
Quem aceitaria ser farmer? Sério...
A não ser que criem fakes para isso....
@S.E.Palmeiras, é exatamente disso que to falando: tornar o exército autossuficiente para usar a verba ajudando as milícias, sendo que quem tem que ser autossuficientes são as milícias...
Qualquer atitude de cortar gastos do exército é louvável, mas esse pensamento de que o Estado tem que tirar do EB pra aumentar a ajuda às milícias não tem sentido.
Fazendo isso transformaremos o exército em uma milícia, mas nao podemos esquecer que é uma MU do Estado, e por isso, tem que ser gerida por ele e logicamente receberá maior atenção e investimentos.
Concordo em tudo com o Ryan.
Acho qeu devemos atacar em diversas frentes o problema do deficit no governo.
1 - revisar os gastos do exército e melhorar o custo/benefício da produção
2 - revisar os impostos
3 - revisar a assinatura de mpps (custo-benefício)
4 - revisar/reduzir os investimentos com a SAM (paralisar, só se for por curto e definido período de tempo).
O problema é grave pessoal.
Ou seja, tomando por base o que o Ryan falou, sou favorável a paralisar a SAM temporariamente, por tempo DEFINIDO e DESDE QUE paralelamente a isso se revise os custos do exército e se tome uma medida para melhorar os custos sem perder os benefícios que o exército traz (OTIMIZAR OS CUSTOS).
Acho que é um bom meio termo.
Alguem com menos preguiça do que eu faz a seguinte estimativa :
Qual impacto causará na economia local com o governo sendo autossuficiente .
Quantos players de confiança real seriam necessários para alocar as empresas .
Mas , a tecla ainda é a mesma , não é o quanto ganha ,mas sim o quanto gasta .
Ninguem ainda viu o foco do problema....
+V
Cortar gastos sempre é um remédio amargo.... e difícil de engolir.
No papel é muito fácil, mas arranja 2 pessoas que entrariam 2 vezes por dia apenas pra ajudar o eBrasil num jogo?
Porque compartilhar conta não pode, então teria que ser um PC diferente para cada farmer, e deve precisar de uns 2 farmers com 100 empresas ( 50FF de dia, 50 de noite ) para sustentar o exército e o resto do mundo, abs.
Concordo com quase todas as soluções propostas, menos a de redução de MPPs. Nesse aspecto, concordo com o @JuliusEhNozes.
Excelente artigo, como sempre.
+v
Autossuficiência é bom, mas comparar o gasto de ff para autossuficiência do nunogomez com os de um baby é muita inocência/injustiça. Acho sim que o governo poderia "financiar" algumas salts para o EB, ou melhor, para cada soldado do EB, fazendo os babys conseguirem uma renda e precisarem menos de ajuda. Claro, não vai financiar para quem começou hoje, mas sim, para quem demonstra continuar no jogo.
Boa análise, mas creio que o deficit pode ser solucionado com cortes de impostos principalmente pondo fim ao financiamento governamental as milícias, tornar o exército autossuficente parece-me uma boa ideia.
Muito boa série Ryan!! Votado!!!
Ryan, como sempre, um dos melhores jornalistas do eBR...