Analisar o pacto ibérico

Day 1,946, 03:51 Published in Portugal Spain by S. Santos


-- ENVOLVENTE --

Portugal está num wipe permanente há um ano (com raras excepções) e perdeu há muito a sua capacidade negocial, quer com os seus parceiros e aliados, quer com os seus inimigos de sempre. Quer ao nivel motivacional, quer ao nivel politico, esta situação tem sido extremamente desgastante e a falta de congresso leva esse desgaste para o caracter económico.

Sem congresso, para além da limitação óbvia da falta de acesso ás contas do estado e por consequência não existir um verdadeiro factor económico no jogo, é também limitativo para a vertente politica do jogo, uma vez que para além de uma eleição mensal de um CP que pode ser ou não um ditador, pouco mais existe na vida politica de um partido.

Por esta razão, impunha-se uma mudança de estratégia, de rumo e de ideologia. Os nossos arqui-inimigos espanhóis seriam uma opção, a CUA seria outra e todas as outras sendo mais ou menos viáveis, seriam uma catástrofe pegada.

-- A OPÇÃO CUA --

A opção CUA seria relativamente mais fácil de aceitar, no entanto não nos traria de todo qualquer vantagem actualmente. A eArgentina e a eColombia batem-se com o Brasil e a Venezuela e de pouca ajuda seriam para ePT. o eUruguay com apenas uma região e a lutar todos os dias para evitar o wipe também não seria garante de uma resistência maior ao poderio espanhol. Para já este alinhamento não mudaria nada (embora ficasse bem na fotografia).

-- O ACORDO --

O acordo, ainda que visto por alguma parte da população ePortuguesa como uma traição, talvez seja a mudança de mentalidade necessária para podermos construir algo melhor e mais duradouro. Mas vamos analisar isto por pontos:

1) ePortugal concederá a eEspanha o uso das seguintes regiões: Norte, Algarve e Açores;
ACTUAL: Era inevitável este ponto. Sabiamos á partida que nunca seria possível manter o Norte (pelo bónus dado aos espanhóis) e seriam sempre feitas exigências por parte de eEspanha.
FUTURO: Penso que a cada revisão do tratado poderemos recuperar mais algumas regiões, mas o Norte será unica e exclusivamente dependente do que o eMundo for evoluindo. Se eEspanha tiver outras zonas que lhe deem este bonus e a nossa relação se manter positiva, não vejo porque não possa vir a ser devolvida.

3) ePortugal deverá propor a assinatura de MPP a todos os membros TWO e AcT antes de dia 1,951. Nenhum outro MPP poderá ser assinado sem acordo entre ePortugal e eEspanha;
ACTUAL: Ponto preocupante este a nível financeiro. Representa 11 MPP's que se tornam num peso financeiro bastante grande para as contas de ePortugal. Uma vez que não estamos oficialmente a entrar numa aliança, nem todos serão aceites e talvez seja por aí que se torne viável. Deve ser mantida sob vigilãncia a execução desta rubrica.
FUTURO: Em futuras revisões, poderão ser apontados alguns paises estratégicos ao invés de todos. Para já é uma exigência que não me parece negociável.

4) ePortugal enviará 500kcc para a ePolónia no dia de assinatura, como salvaguarda do acordo. Este montante será doado a eEspanha no caso de ePortugal romper o acordo e será enviado de volta para ePortugal, quando ambos os países requererem isso à ePolónia;
ACTUAL: Demasiado valor de caução para um tratado. Ainda assim é compreensivel por parte dos nossos vizinhos pedir este valor para garantir que não estávamos apenas a fazer um acordo para ter congresso e depois lhe virávamos as costas.
FUTURO: Este é o ponto que mais me preocupa. Se apanharmos outro CP radicalista, digamos adeus à caução. Se apanharmos alguém com um poder mais negocial, talvez consigamos a ponto que os espanhois concordem em reduzir gradualmente este valor, com base na confiança construida. A ideia será aproximarmo-nos e deixarmo-nos de demagocias. Este terá que ser o caminho.

5) Este tratado durará até dia 1,968, mas o seu espírito é destinado à construção de confiança entre ePortugal e eEspanha. A fim de conseguir isso, uma reunião mensal será realizada no máximo 5 dias após as eleições para CP. Ambos os Governos deverão comparecer e apresentar propostas para melhorar o tratado e o adaptar às circunstâncias atuais. No caso de desacordo, este tratado será automaticamente renovado por 1 mês.
FUTURO: O futuro dependerá muito daquilo que os nossos proximos governantes entendam que seja o caminho. Com o aumentar da confiança dos dois lados, será possivel que ambos possam construir um futuro.

-- A UTOPIA --

Essa já a tinha publicado aqui: