Análise das Eleições e dos Partidos do eBrasil

Day 1,681, 17:19 Published in Brazil Brazil by Fla Rozenbaum

Olá a todos!

Esse artigo vai analisar as duas últimas eleições (para PP e para o Congresso), além da evolução do panorama do Congresso com essa última eleição. Reduzi minha análise aos Partidos do TOP 10 (com o TEMPO no lugar do Nova Ordem, pois aquele teve mais relevância nesse período).

Vamos começar pela eleição para PP de 12 dias atrás.

Eleição para PP em 15/06/2012 (Dia 1669):

Fiz um compêndio do número de integrantes dos partidos à época, além do número de votantes e da porcentagem do vencedor. Seguem os números:



Inicialmente, vemos que, dentre os partidos grandes (Top 6), praticamente todos tiveram entre 39 e 44% de votantes (com exceção do PERSONA com 48😵 e os seus vencedores tiveram cerca de 50% dos votos (com exceção dos ARES que teve uma eleição mais apertada, com 36😵.

Já dentre os pequenos, em geral, tivemos participações mais expressivas, na casa dos 60% de votantes. Os vencedores, também, tiveram comportamento diferente dos partidos grandes, com maior vantagem (60~75😵. O PIL é um caso a parte pois teve apenas um candidato a PP.

Com essa análise, podemos afirmar, sem medo, que os partidos pequenos tem maior número de jogadores ativos e/ou participativos (seguiram melhor as ordens de voto no candidato oficial, além de terem maior presença). Após fazer essa estatística (há 5 dias), esperava que os pequenos "surpreendessem" nessa eleição ao Congresso, o que aconteceu, como veremos a seguir.



Comparação do número de eleitos entre as Eleições de Maio e Junho

Na sequência, analisei os eleitos de cada partido nas duas últimas eleições:




Vemos na tabela o evidente crescimento do ODIN e do PDB, atrelado às quedas, principalmente do PM e do PERSONA. Isso evidencia, para mim, a má imagem formada pelo processo de impeachment do presidente Kuarw sobre a Coligação. Essa imagem ruim gerou grande crescimento da atual oposição ODIN e PDB, o que pode alterar significativamente a eleição para CP que se aproxima.

Analisando a situação atual do Congresso, vemos que ODIN e PDB já tem maior número de Congressistas que a Coligação (17 x 14, com 5 eleitos de partidos pequenos que não estão ligados a nenhuma das duas forças - PIL, POP e TEMPO).

Vemos também que os partidos pequenos detêm alta proporção de congressistas em relação ao seu número de integrantes. Principalmente o POP e o TEMPO, que, como veremos a seguir, direcionaram de maneira excepcional seus votos.

Quanto ao PDB e ao ODIN, eles conseguiram porcentuais de congressistas bem melhores que a Coligação. A maior queda desse mês aconteceu com o ARES que teve sua tribuna cortada a um terço do tamanho anterior. Seja por isso ou por outros motivos, os dois ultimos PPs do ARES já abandonaram o partido, NikkoZero e Permanentemente Banido.


Eleição de Junho - Como se desenvolveu

Analisando apenas a Eleição de Junho, separei os votos "úteis" (que resultaram em eleição de candidatos) dos "inúteis" (em candidatos não-eleitos):



Nessa parte irei analisar partido a partido:

- ODIN: O ODIN chegou ao incrível percentual de 79% de votos úteis, evidenciando uma coordenação de votos muito bem executada. Além disso, recebeu 224 votos, ou 56% do seu número de integrantes, um porcentual razoável. Outro dado que chama a atenção é que o ODIN não teve mais de 10 votos inúteis em região alguma, sendo o único dos grandes a não ter "gasto" muitos votos em lugar algum. O ODIN elegeu muitos congressistas em regiões difíceis, originais do Brasil.

- PDB: Para essa análise desconsiderei os 59 votos, em vermelho, dados ao jogador PisiMic, por motivos óbvios. O PDB teve um bom porcentual de votos úteis (60😵 e uma boa proporção de votos/integrantes (67😵. O PDB também elegeu muitos jogadores em regiões originais do Brasil, evidenciando um bom direcionamento de votos. Contudo, se eles tivessem direcionado mais votos para regiões fáceis, como Kwazulu Natal e Western Cape, poderiam ter tido resultado ainda melhor. Outro ponto importante no PDB é a presença de Mr. Adams no Sudeste. Sozinho, ele angariou a maior votação dessa eleição com 61 votos.

- PERSONA: O PERSONA representa um ponto estranho. Apesar de ter tido uma proporção de votos/integrante excepcional (83😵, não direcionou bem seus votos, o que gerou 63% de votos inúteis. Em muitos casos, somou mais votos numa região que um dos eleitos na mesma, porém dividiu-os entre 2 candidatos, como em Lima e Low Andes. Além disso, teve muitos votos nas regiões originais brasileiras, só elegendo 2 candidatos nelas (um no Sudeste, via wildcard, e um no Norte).

- PM: O PM teve panorama muito similar ao PERSONA: ótima relação votos/integrantes (73😵 e muitos votos inúteis (66😵. Mais uma vez, muitos votos em regiões originais do país e apenas um eleito em uma delas (Sudeste). Caso tivesse focado mais nas regiões mais fáceis, poderia ter conseguido bem mais de 4 congressistas.

- ARES: O ARES teve alguns problemas nessa eleição. Conseguiu uma boa porporção de votos úteis (51😵, porém, de nada adiantou, visto que a relação votos/integrantes foi baixíssima, só maior que a do Partido dos Cangaceiros (PC). Além disso, focou em regiões originais do Brasil mais de 80% dos seus votos, elegendo dois congressistas em 5 regiões. Caso tivesse dividido esse número de votos em regiões menores e mais fáceis, poderia ter conseguido mais congressistas que os dois atuais. Vale notar, também, que o ARES teve menos votos que a ANP (fora do TOP5).

- ANP: A ANP teve excelente participação de seus integrantes (76😵, porém direcionou mal seus votos (61% de inúteis), no fim das contas, o que contrasta com a última eleição, na qual a ANP foi uma das maiores vencedoras devido à excelente organização. Mais uma vez, um partido perdeu inúmeros votos em regiões originais e ficou próximo de conseguir a classificação em regiões menores, como Eastern Cape e Kwazulu Natal.

- PIL: O PIL tinha apenas um candidato oficial e com a iminente eleição deste, focou votos noutro, que quase se elegeu. Portanto, apesar dos 60% de votos úteis, podemos dizer que o direcionamento foi muito bom. O único contra foi a participação de apenas 49% dos integrantes.

- POP: O POP não desperdiçou votos e teve uma boa participação de 69% dos integrantes. Se propuseram a eleger dois candidatos e o fizeram. Assim, pelo 2º mês seguido, temos integrantes do POP no Congresso.

- Partido dos Cangaceiros (PC): O PC não conseguiu eleger seu único candidato, ficando 3 votos atrás em NLA. Um contra foi a baixa participação, com 28% de integrantes resultando em votos.

- TEMPO: O TEMPO teve atuação análoga ao POP: sem votos inúteis. Um ponto a se considerar é a "fictícia" relação de 104% de votos/integrantes, evidenciando que muitos integrantes de outros partidos votaram em candidatos do TEMPO, provavelmente, devido a ampla divulgação de seus candidatos. Além disso, O TEMPO foi o único partido a eleger os dois congressistas de uma região (Western Cape, no caso).

Conclusão

Com todas essas análises, vimos a ascensão recente do ODIN e do PDB, em detrimento da Coligação. Vimos também as excelentes organizações desses 2 partidos e dos pequenos (PIL, POP e TEMPO). Os pequenos demonstraram, além de organização, muita atividade, principalmente o POP e o TEMPO.

A próxima eleição de CP pode (e deve) ser um grande divisor de águas na política brasileira. Vamos ver o que está por vir...

Espero que tenham gostado. Caso receba feedbacks positivos, vou tentar fazer artigos similares nas próximas eleições.

Abraços,

Editor do POPular Journal