Ainda não estou senil

Day 1,915, 09:22 Published in Portugal Portugal by Nuno Vieira

Olá a todos,


Hoje, após mais uma grande vitória ontem em Lisboa, devemos olhar para nós com orgulho por continuarmos a ser um dos povos mais resistentes que o eRepublik já viu. Quando toca a lutar não há divisões que resistam e a tal união que se pede acaba sempre por aparecer.

Quando perdemos, choramos todos. Quando ganhamos, festejamos juntos.

Não vou aqui criticar o CP e o seu Governo porque cada um de nós tem uma visão própria sobre o estado do País e é preferível ter um Governo com o qual não simpatizo mas que é activo do que ter um bando de adormecidos que não arriscam mas que também não petiscam.

Sendo assim vou deixar alguns pontos que penso serem pertinentes (isto se a minha opinião valer pra algo).


CP e Governo em geral

- Tal como já referí atrás, o CP e alguns acompanhantes não são do meu agrado, o que não me faz afastar do amor que tenho a Portugal e da vontade que isto mude. Em termos daquilo que representam como cidadãos não lhes reconheço qualquer moralidade mas foram eles que o povo escolheu e são eles que comandarão o País durante este mês. A nós, cidadãos, compete-nos acompanhar o seu trabalho, apoiá-los quando necessário e usar de alguma oposição quando o momento assim o definir. Penso que não podería haver momento melhor para o País progredir do que este, fundeado numa discussão saudável entre Governo e opositores.


Saída da EDEN e colocação futura

- Acho que é uma opinião quase generalizada que a saída abrupta da EDEN não nos ajuda nem nos prejudica, ou seja, estamos igual, na mesma posição e a lutar pelos mesmos aliados e eles por nós. Penso que a melhor decisão era a manutenção na Aliança até à sua desintegração, o que nos poupava de uma certa má imagem deixada com este abandono.
Em relação ao novo posicionamento estratégico a neutralidade mostra-se como o melhor caminho a percorrer durante uns tempos, onde podemos observar o que gira à nossa volta sem o ónus de nos comprometermos com o que quer que seja. Entrar agora numa aliança podía ser um fracasso tão grande como o que foi a entrada na Terra há dois anos atrás, situação essa que considero um dos meus maiores erros do passado. Tomem-no como exemplo e retirem dele as conclusões que acharem necessárias.


Territórios, Espanha e Brasil

- Não sou um adepto da espiral RW-NE-Wipe em que nos metemos mês após mês e todo o dinheiro já gasto nessas loucuras dava um jeito enorme neste momento. Espero sinceramente que este Governo tenha a lucidez necessária para ver que só saímos do estado Wipe através de negociação e que desenvolva todos os esforços para fazer com que Espanha nos devolva alguns territórios.
Não é fácil negociar regiões com um adversário maior, melhor e que está por cima, no entanto podemos começar por baixo e ir ao longo do tempo ganhando mais força na negociação que nos permita obter mais alguma coisa. Podemos ficar afectados quando vemos uma proposta de NAP onde temos de pagar por algumas regiões mas se analisarmos bem o dinheiro que se gasta em RWs infrutíferas facilmente chegamos à conclusão que mais vale o arrendamento temporário.
Quanto a novos aliados é necessário ir com bastante calma e não nos deixarmos iludir pelo momento em que o Mundo está inserido agora. A aproximação ao Brasil é no meu entender completamente desnecessária e só a eles traz beneficios. A nossa posição no mapa é uma das nossas maiores armas e o Brasil sabe isso muito bem. É preferível trabalhar num apaziguamento com Espanha ao invés de ceder a caprichos Brasileiros que nada mais são do que jogadas inteligentes de politica externa. Portugal não se deve sentir na obrigação de se ajoelhar perante um Brasil que nos usou como um dos seus estandartes para mudar de rumo, cobardemente e envolto em comentários humilhantes como os que tivemos de ler durante bastante tempo. A nós, Portugueses, ninguém nos dá lições de vida e muito menos de honra.


Nota final

- Esta pode ser uma altura de viragem para Portugal e não é nada bom que se desperdice este tempo com confrontos pessoais. Acho que é altura de cada um mostrar o seu apoio ao Governo sempre que assim seja necessário mas que ao mesmo tempo não se coíba de o contrariar quando algo não estiver bem.
Podemos e devemos usar este tempo para fazer uma oposição atenta e que apresente alternativas que levem o Governo a pensar duas vezes antes de agir e a dialogar com os cidadãos. Apesar de haver um programa que foi eleito ele deve ser versátil e moldar-se às alterações que sejam necessárias e só com um constante diálogo e apresentação de ideias podemos chegar a conclusões.

Desejo ao Governo muita sorte para este mandato porque a sua sorte é a sorte de todos nós.


Viva Portugal


Nuno Vieira