6ª Edição - Jornal do Olimpo

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O jornal responsável


Este artigo é o último da trilogia de artigos políticos.
No primeiro, não tinha partido político e procurei saber como os líderes dos 5 maiores partidos da altura se tentavam destacar uns dos outros (pergunta simples – “Porque é que um cidadão deve tornar-se membro deste partido e não outro?” … ou qualquer coisa assim parecida.).
No segundo pretendi partilhar a minha visão política enquanto membro do PRD e congressista.
Neste último artigo vou tentar expor (com muitas reticências) a metafísica do Governo.


NOTA: Os comments em forma de perguntas ou WOT deste artigo são muito provavelmente de alguém que se sente atingido.

O início da minha carreira política foi um êxito. O sucesso deve-se principalmente ao Antonio Moutinho que me permitiu alcançar um status de enorme influência no destino dos ePortugueses. Não me arrependo de nenhuma opção que tomei pois de outra forma nunca me teria sido dada a oportunidade de participar num Governo.



Dentro do Governo


Governar é custoso

Não digo que me tenha custado dinheiro (tirando o facto de que estive a trabalhar por 1 BRL apenas numa empresa estatal porque assim quis), mas o tempo gasto em recolha de informação para poder apresentar contas assim que me fossem pedidas, foi tempo perdido pois a guerra com o Congresso já estava perdida à partida.

Governar é trabalhoso

Enquanto que para uns o dia no eRepublik é dar dois cliques, para quem faz distribuição de inventário o número é cem vezes superior e ainda se desgastam teclas para superar sucessivos captchas. A isto acresce a constante preocupação de nos mantermos actualizados para cumprir a obrigação de informar a população de eventos importantes que estejam a ocorrer. E lidar com a oposição? Isso, é mais que trabalhoso.

Governar é exigente

Que é que acontece quando não nos dão todas as ferramentas necessárias para desempenhar determinado papel? (Segundo Ricardo Reis, para sermos grandes temos de ser inteiros.)
Realmente a vontade de ajudar de algumas pessoas é directamente proporcional à responsabilidade que detêm. Enquanto ocupam cargos governativos são responsáveis, mas quando deixam de os ocupar esquecem o que já souberam e dizem para ir pedir ajuda a outra pessoa.
E por muito que as expectativas sejam superadas, às vezes mais vale estar quieto.

Governar é arriscado

Sim porque é o Congresso, na sua plena legitimidade democrática, que em última análise decide os rumos do país. Tenho pena que a única coisa que façam seja decidir. (Ajudar?! Está quieto que ainda nos aleijamos...) É um risco assumir um Governo quando não se sabe o que se passa nos bastidores do Congresso. O número de congressistas presentes no #govpt (Canal Assembleia de Portugal) não passou o máximo de 4 e nunca lá houve sequer uma tentativa de dialogar com o Governo, neste mandato que terminou impugnado.

Governar é perigoso

Foi numa iniciativa governamental ao ver os associados do costume a desviar a atenção para algo inoportuno que respondi: “Posso dizer que os ministérios estão activos e que recebem mensagens de quem as enviar. Isso é o que precisam de saber“ .
Mantenho o que disse. Nunca proferi que era isso que precisavam de saber.
Respondendo agora novamente à pergunta ''Quem era o Ministro?'':
O que precisavam de saber é que podia dizer que os ministérios estavam activos e que recebiam mensagens de quem as enviasse.


Apesar de não ter sido publicado o conjunto de actividades planeadas para o decorrer da governação não é sinal de que não existisse. O objectivo do Governo era preparar ePortugal para a v2 e as actividades iam todas ao encontro desse objectivo. As actividades económicas mantiveram-se (do programa apresentado na primeira vitória desse Governo), as actividades militares foram ligeiramente alteradas e as actividades sociais foram suspensas (devido à falta de recursos humanos na equipa governativa) mas tentou-se delegar a responsabilidade para a sociedade em geral.
Uma palavra associada à falta de designação de ministros foi “fantasma”. Se calhar não houveram ministros! Mas afinal para que é que querem ministros? Toda a gente sabe que quem manda é o Presidente. Não saber quem é que está na equipa de trabalho do Presidente é assombroso? Ok, aceito isso. (Queiram saber que nunca neguei pertencer à equipa).
Tenho pena que o Moutinho não tenha tido disponibilidade para fazer um artigo para informar a população acerca desses temas e que as pessoas que sabiam disso (sim havia muita gente a saber pois eram elucidados no IRC) tenham usado essa conjuntura como forma de ataque.



Devido à recente onda que se tem visto, de pessoas a ler coisas diferentes das que estão escritas, não vou responder a nenhum comment. Se me quiserem falar comigo estou no IRC (nickname: fmigpaulo).