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Recentemente, houve alguns casos no cenário sócio-político de cidadãos brasileiros que cometeram alguns erros ou delitos perante a sociedade brasileira.



O caso do dfgusmao que utilizou de forma indevida o nome das empresas estatais do exército para tentar obter alguma vantagem pessoal. A fraude acabou repercutindo de forma generalizada na imprensa nacional.
Também temos o caso mais recente, de Arthur13, que como congressista apresentou uma declaração de guerra (Natural Enemy) à Africa do Sul, sem o consentimento ou consulta de seus pares, o que no final acabou criando uma crise diplomática e enterrando dias de negociações... (Esse episódio implicou em outro caso semelhante ocorrido com Jazar)

Bem, nesse artigo não julgaremos tais casos, até pelo motivo de que isso já causou debates suficientes na mídia brasileira.

Evidentemente, tais ocorrências incitaram toda a opinião pública a requerer uma punição imediata aos infratores...


Olho por olho, dente por dente?
Na antiga lei de talião, do Código de Hamurabi, que prega o clássico “olho por olho...”, ou simplesmente uma retaliação de igual medida segundo a infração, era uma lei antiga e apesar de ser um tanto brutal e discriminatória para os dias de hoje, ainda é considerada uma das bases da justiça moderna.

O que atualmente estamos fazendo aos nossos infratores é algo que passa longe de ser considerada justiça. [*O que temos atualmente mais próximo de justiça no eR é algo incipiente e totalmente pulverizado... ]
Nem podemos afirmar que temos algo semelhante à ultrapassada e geriátrica lei de talião.


Estamos punindo e julgando sem ao menos dar o direito de resposta e defesa ou o direito de um julgamento justo e igualitário. Por mais grave que seja o delito, todos tem esse direitos, pois não é assim que deveria ser uma democracia?

Mais grave ainda, é o que impera atualmente é apenas o senso de moral e de justiça de cada um. De modo que, cada cidadão tenta impor o seu próprio significado de justiça e de moralidade ao outro... (a moral e a ética de cada indivíduo não são as mesmas de um para o outro)

Assim, não é surpresa que com os maleáveis valores éticos e morais de nossa sociedade, um crime seja prontamente punido (ou mesmo excessivamente punido/humilhado), enquanto outro crime semelhante se mantém impune...



Se quisermos realmente ter uma justiça válida, igualitária e justa, devemos antes de tudo ter leis próprias para isso.
Precisamos de ordem e organização para conseguir sobreviver como uma sociedade e as leis são as únicas formas que possibilitam isso.


A proposta que se faz é a criação de LEIS REGISTRADAS (que sejam divulgadas à população) que contenham as regras, os delitos e infrações, as punições adequadas e etc.
E a criação de um Ministério da Justiça centralizado para administrar, julgar, punir, aplicar e elaborar as leis. [*Envolvendo todas as esferas do eR: militar, social, político, econômico e comunicações]
[*Algo semelhante poderia ser aplicado também à mídia, sob o controle do Ministério das Comunicações, para aplicar regras de conduta aos jornais e jornalistas. Algo visando evitar o Spam, Trollagem, CyberBulling, censura e etc. ]

O que se quer com essa proposta é a oficialização de uma justiça mais próxima à realidade. [*Ao menos aqui podemos de fato ter uma]
E conceder o direito dos jogadores infratores terem uma segunda chance, uma chance de se reintegrarem na sociedade. Mesmo porque muitos jogadores que cometeram erros no passado, hoje estão quase totalmente integrados à sociedade brasileira e ajudando o eBrasil.


As coisas não se resolvem apenas isolando os transgressores ou trocando difamações com eles. Por vezes, ao se fazer isso, acabamos apenas incitando aos transgressores a cometerem delitos ainda mais graves contra a sua própria comunidade.

Não queremos cidadãos cada vez mais danosos e destrutivos para a nossa sociedade, assim como não queremos eliminá-los do jogo, pois queiram ou não, todos os cidadãos ativos são consequência de meses de esforço, perder mais capital humano nesse momento em que a experiência é essencial é um erro ainda maior.

Não está se pedindo o perdão ou mesmo a confiança para com os que erraram, apenas a possibilidade de termos uma justiça real no eRepublik.


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Caso queiram discutir no forum: http://forum.erepublikbr.com/showthread.php?t=10032

[Edit]:
Viabilidade:
Ter um Ministério da Justiça implica criar mais cargos governamentais e o que seja talvez mais difícil, encontrar pessoas dispostas e verdadeiramente aptas a exercer o cargo de Juiz.

Outra questão seria considerar que os juizes representem de forma equânime todas as faixas etárias, experiência, ideologias e etc. De forma que os juizes não sejam taxados como parte da "panela" ou de um partido ou instituição. Os cargos não podem se inclinar para quaisquer interesses particulares ou conjuntos.

Paises como o eCanadá, eFinlândia, eAustria e eBélgica já tiveram ou ainda tem um Ministério da justiça, qual a motivo de não termos um também? Se for possível deveríamos tentar obter as experiências desses países.

Penalidades:
As penalidades possuem dificuldades para serem postas em prática, uma vez que o eR não tem ferramentas apropriadas para punir nenhum cidadão.
Entretanto, podemos banir provisóriamente ou permanentemente aqueles infratores em cargos governamentais, nas Forças Armadas e até de milícias ou partidos (desde que haja um acordo formalizado), podemos ainda suspender a entrada em certos subforuns do forúm eRepublikbr.
Ou podemos, caso o infrator esteja arrependido, instituir trabalhos comunitários ou doação de "cestas básicas" para as infrações mais leves...