[Venezuela] Posição final do Governo Português [PT/EN/ES]

Day 2,326, 06:13 Published in Portugal Portugal by Governo de ePortugal



Caros Portugueses,

É tempo de fazer uma nova actualização das negociações com a Venezuela.

Como foi ontem referido no artigo publicado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, praticamente desde o início da primeira campanha da Venezuela contra Portugal, que governantes portugueses (Bitorino, ReiLusitano e GossypPT) foram contactados - quase sempre de forma isolada - pela vice Presidente venezuelana (LuisaElena) no sentido de mudar o sentido da guerra e transformar o Natural Enemy numa Training War ou até mesmo assinando um Non Agression Pact (NAP).

Desde o primeiro momento que mostramos abertura para chegar a um acordo com o intuito de terminar com uma guerra que nunca pedimos e na qual não tínhamos qualquer interesse. Contudo, também desde início frisamos que não estávamos dispostos a assinar um acordo a qualquer preço e sem qualquer tipo de compensação.

Ao longo da última semana decorreram inúmeras reuniões e trocas de mensagens com membros do governo e do congresso venezuelano. Redigiu-se um acordo e procederam-se a várias alterações. Mesmo que algumas delas, para o Governo Português, estivessem já no limiar da razoabilidade das cedências de um país que tinha sido agredido face a um país agressor.

Ontem, já depois de publicado o artigo do MoFA, fomos novamente contactados por um grupo de representantes do congresso venezuelano, no sentido de se fazer um esforço final para que fosse selado um acordo entre ambas as partes.

Mais uma vez, dando mostras da nossa boa fé, acedemos a reunir. Foram propostas alterações ao acordo, nomeadamente a criação de um fiel depositário dos 50 000 PTE de indemnização até que todos os restantes pontos do acordo estivessem cumpridos. Rejeitamos tal proposta. Não só pelos depositários propostos, mas também por entendermos que esta era apenas mais uma tentativa de adiar uma decisão final.

Acedemos a incluir no acordo que Portugal não iria atacar a Venezuela até 6 de Maio, tal como a Venezuela não o deveria fazer, e acrescentamos um ponto onde a Venezuela, até essa mesma data, se comprometia a não atacar a Argentina e a Colômbia.

Ontem, entre a meia noite e as três da manhã estivemos reunidos com a vCP venezuelana e um mediador argentino, para se tentar chegar a novo acordo. E logo aí a vCP voltou a procurar introduzir novas alterações. Tudo rejeitamos.

Perante isto, manteve-se o prazo limite que tinha sido dado aos representantes venezuelanos para uma resposta clara e inequívoca (Sim ou Não) por parte do Congresso Venezuelano. Esse prazo era o Day Change de hoje: 00h00 eRepublik Time, 08h00 hora de Lisboa, 02h00 hora de Caracas.

Até ao momento em que publicamos este artigo (14h10, hora de Lisboa) não nos chegou qualquer resposta. Posto isto, cerca das nove da manhã foi lançada nova directa.

Caros portugueses,

- Portugal não quis nem pediu esta guerra. Fomos agredidos, não somos agressores;
- Desde o primeiro momento, o governo português fez mais do que era seu dever enquanto país agredido para terminar com esta guerra;
- Desde o primeiro momento, o governo português fez cedências de modo a que fosse alcançado um acordo entre Portugal e Venezuela;
- Ao longo da última semana Portugal deu inúmeras provas de boa vontade para fechar este acordo, encontrando do outro lado constantes avanços e recuos;

Depois de todas as cedências feitas, não podemos continuar a compactuar com este comportamento do Governo e do Congresso venezuelanos.
Não podemos continuar a compactuar com um comportamento que procura fazer de Portugal o país agressor, e não aquele que foi vítima de um Natural Enemy cobarde.

Assim, o Governo português decidiu dar por terminadas todas e quaisquer negociações com representantes venezuelanos e respectivos emissários até que o novo governo esteja em funções.

Não se trata apenas da defesa do escudo português, trata-se da defesa da honra de Portugal. E, com ela, não admitimos que brinquem.

Por Portugal!
Pelos Portugueses!

ENGLISH VERSION


Dear Portuguese,

It’s time to make a new update of the negotiations with Venezuela.

As mentioned in an article published yesterday by the Ministry of Foreign Affairs, since the beginning of the first campaign against Venezuela that Portuguese government (Bitorino, ReiLusitano and GossypPT) were contacted by Venezuelan Vice President (LuisaElena) asking us to negociate the change of the direction of this war transforming the Natural Enemy in a Training War or even signing a Non Aggression Pact (NAP).

From the first moment we showed openness to reach an agreement with the aim of ending a war that we never asked and in which we had no interest. However, since the beginning we also emphasize that we were not willing to sign an agreement at any cost and without any compensation.

Over the last week we held numerous meetings and exchange messages with members of the Venezuelan Government and Congress. We drew up an agreement and proceeded to several changes. Even though some of them, for the Portuguese Government, were already on the threshold of reasonableness of concessions that a country that had been attacked could deal with an aggressor country.

Yesterday, after we have already published the article from MoFA, we were once again contacted by a group of representatives of the Venezuelan Congress, in order to make a final effort to sign an agreement between both parts.

Once again, giving proof of our good faith, we can access to meet with them. In that meeting Venezuela propose changes to the Agreement, including the creation of a fiduciary trustee of PTE 50 000 for compensation until all remaining points of the agreement were met. We reject this proposal. Not only by the proposed depositories, but also because we believe that this was just another attempt to delay a final decision.

We accede to include in the agreement that Portugal would not attack Venezuela until May 6, such as Venezuela should not do, and added a point where Venezuela, until that date, pledged not to attack Argentina and Colombia.

Yesterday, between midnight and three in the morning we met with the Venezuelan vCP and an Argentinean mediator trying to reach a new agreement. And immediately the vCP returned to seek further amendments. Everything was reject.

Given this, it remained the deadline that had been given to Venezuelan representatives to a clear and unequivocal answer (Yes or No) by the Venezuelan Congress. This period was the Change Day today: 00:00 eRepublik Time, 8:00 a.m. Lisbon time, 2:00 a.m. hour from Caracas.

By the time we published this article (14h10, Lisbon time) it didn't reach us any answers. Accordingly, about nine in the morning we launched the new direct campaign.

Dear Portuguese,

- Portugal never asked for this war. We were attacked, we are not aggressors;
- From the first moment, the Portuguese government did more than was his duty, as a country that was attacked, to end this war;
- From the first moment, the Portuguese government made concessions so that an agreement was reached between Portugal and Venezuela;
- Over the last week Portugal gave ample evidences of good will to close the deal, finding on the other hand constant advances and setbacks;

After all the concessions made​​, we can not continue to allow this behavior of the government and the Venezuelan Congress.

We can not continue to allow behavior that seeks to made Portugal the aggressor country, and not the one that was a victim of a cowardly Natural Enemy.

Thus, the Portuguese government decided to give a terminate all negotiations with Venezuelan representatives and their emissaries until the new government is in office.

It is not just the defense of the Portuguese shield, it also the defense of the honor of Portugal. And with it, we do not allow them to play.

For Portugal!
By the Portuguese!

VERSIÓN ESPAÑOLA


Estimados portugueses,

Ha llegado la hora de realizar una nueva actualización de las negociaciones con Venezuela.

Como fue ayer referido en el artículo publicado por el Ministerio de Asuntos Exteriores, prácticamente desde el inicio de la primera campaña de Venezuela contra Portugal, gobernantes portugueses (Bitorino, ReiLusitano e GossypPT) foram contactados - casi siempre de forma aislada - por la vicepresidente venezolana (LuisaElena) con el objetivo de cambiar el sentido de la guerra y transformar el Natural Enemy en una Training War o incluso firmando un Non Agression Pact (NAP).

Desde el primer momento mostramos apertura para llegar a un acuerdo con el intento de terminar con una guerra que nunca pedimos e en la que no teníamos cualquier interés. Con todo, también desde el inicio dejamos claro que no estábamos dispuestos a firmar un acuerdo a cualqiuer precio y sin cualquier tipo de compensación.

A lo largo de la última semana tuvieron lugar numerosas reuniones e intercambios de mensajes con miembros del gobierno y del congreso venezolano. Fue redactado un acuerdo y se procedió a varios cambios. Aún cuando alguno de ellos, para el Gobierno Portugués, estuviesen ya en el límite posible de la razonabilidad de las cesiones de un país que había sido agredido frente a un país agresor.

Ayer, ya después de publicado el artículo del MoFA, fuimos nuevamente contactados por un grupo de representantes del Congreso venezolano, en el sentido de realizar un esfuerzo final para que fuese sellado un acuerdo entre ambas partes.

Una vez más, dando muestras de nuestra buena fe, accedimos a reunirnos. Fueron propuestos cambios en el acuerdo, particularmente la creación de un fiel depositario de los 50.000 PTE de indemnización hasta que todos los restantes puntos del acuerdo estuviesen cumplidos. Rechazamos tal propuesta. No sólo por los depositarios propuestos, sino también por entender que esta era sólo una tentativa más para retrasar una decisión final.

Accedimos a incluir en el acuerdo que Portugal no atacaría a Venezuela hasta el 6 de Maio, tal como Venezuela no lo debería hacer, y acrecentamos un punto en el que Venezuela, hasta esa misma fecha, se comprometía a no atacar a Argentina y Colombia.

Ayer, entre la media noche y las tres de la madrugada estuvimos reunidos co la vCP venezolana y un mediador argentino, para intentar llegar a un nuevo acuerdo. Y entonces ahí la vCP volvió a buscar introducir nuevas modificaciones. Rechazamos todo.

Ante esto, se mantuvo el plazo límite que había sido dado a los representantes venezolanos para una respuesta clara e inequívoca (Sí o No) por parte del Congreso Venezolano. Ese plazo era el Day Change de hoy: 00h00 eRepublik Time, 08h00 hora de Lisboa, 02h00 hora de Caracas.

Hasta el momento en que publicamos este artículo (14h10, hora de Lisboa) no nos llegó cualquier respuesta. Por consiguiente, cerca de las nueve de la mañana fue lanzada una nueva directa.

-Estimados portugueses,

- Portugal no quiso ni pidió esta guerra. Fuimos agredidos, no somos agresores;
- Desde el primer momento, el gobierno portugués hizo más incluso de lo que era su deber como país agredido para terminar con esta guerra;
- Desde el primer momento, el gobierno portugués hizo cesiones de modo a que fuese alcanzado un acuerdo entre Portugal y Venezuela;
- A lo largo de la última semana Portugal dio numerosas pruebas de buena voluntad para cerrar este acuerdo, encontrando del otro lado constantes avances y retrocesos;

Después de todas las cesiones hechas, no podemos seguir tolerando este comportamiento del Gobierno y del Congreso venezolanos.
No podemos seguir tolerando un comportamiento que busca hacer de Portugal el país agresor, y no aquel que fue víctima de un Natural Enemy cobarde.

De esta forma, el Gobierno portugués decidió dar por terminadas toda clase de negociaciones con representantes venezolanos y respectivos emisarios hasta que el nuevo gobierno esté en funciones.

No se trata sólo de la defensa del escudo portugués, se trata de la defensa del honor de Portugal. E, com él, no admitimos que jueguen.

Por Portugal!
Por los Portugueses!


> [Venezuela] Posição final do Governo Português [PT/EN/ES]
http://www.erepublik.com/en/article/2388444/1/20