[Roleplay] Primeiro de uma possível série!

Day 1,496, 20:39 Published in Brazil Brazil by Arcusgaldan

Fala pessoal desocupado!

Como andam? De carro, bicicleta?


Vou fazer um pequeno roleplay aqui. Talvez vire série, mas este aqui estou fazendo para passar o tempo, só isso. Se fizer sucesso, talvez...


De qualquer maneira, cá estou, vou tentar fazer um bom roleplay, o tema é os novos produtos Q6.


Vamos começar. Ah, desculpem a falta de imagens, mas estou sem criatividade para procurar algo interessante.


"E lá estava eu.

Escondido atrás de uma moita, com uma pistola descarregada, uma faca e algumas moedas de ouro.

Enquanto eu tentava ficar o mais invisível possível, uma guerra acontecia a meros cinquenta metros de mim.

O estampido ensurdecedor de tanques de guerra era incrivelmente suave, perto dos gritos de soldados desesperados e o barulho de corpos atingindo o chão, tingindo a terra fértil de sangue.


A batalha não estava fácil. Vou fazer uma pequena retrospectiva de como eu cheguei aqui.


Estava andando por Manaus, minha cidade natal. O dia estava pacato, e o sol brilhava acima de nossas cabeças, como sempre. Nada de diferente.


Ou QUASE nada.

À medida que eu me aproximava de minha casa, via uma estranha silhueta no horizonte. Uma silhueta grande e desforme.

Vi minha mãe cochilando em sua cadeira de balanço, numa tranquilidade inimaginável, enquanto aquela sombra no horizonte se aproximava mais e mais.


Uma das poucas vantagens de se morar longe do centro da cidade, era que se tinha uma vista avantajada sobre a fronteira. Neste caso, moro a extremo norte.

Não consegui decifrar o que era aquela figura se aproximando. Entrei em casa, deixei algumas sacolas com carnes e frutas em cima da mesa, tomei banho e fui à rua.


Se passaram menos de vinte minutos neste meio-tempo, e, ainda assim, a figura estava incrivelmente mais perto. Dada à pequena distância, a silhueta parecia se mover mais rapidamente.


E então um fato veio à minha mente. Como um soco na boca do estômago. Distingui uma grande e tremulante bandeira. Vermelha e amarela. Com um brasão à esquerda.

Percebi que se tratava da bandeira espanhola.

Com um segundo soco no estômago, percebi que não estávamos preparados para um ataque. Éramos a capital do Amazonas, sim. Mas uma grande parte de nossas tropas estava ao sul, temendo um possível ataque dos malditos indonésios, que invadiram nossas colônias africanas.


Rapidamente rabisquei um bilhete numa folha e deixei perto do telefone, avisando minha mãe que estaria no centro da cidade. Corri ao meu armário, peguei minha corneta, e voei ao jardim, tirei minha bicicleta da parede com tremenda velocidade e pedalei com toda a força.


Nunca tinha chegado tão rapidamente ao centro. Com o resto de fôlego que tinha, soprei duas vezes a minha corneta, ao ver uma multidão reunida na Praça Central. E então deixei-me desabar no chão.

Por sorte, o prefeito e o major das forças armadas de Manaus estavam fazendo uma visita à praça. O prefeito chegou perto de mim (ele era amigo de família), e me perguntou:

- O que houve, Miguel?

Ah, sim. Na correria, esqueci de me apresentar a vocês. Sou Miguel, completei dezoito anos há uma semana exatamente, e moro em Manaus, como vocês devem ter percebido.

Voltando à narração. Respondi:

- Senhor, tropas espanholas vindas do norte! São dezenas de milhares, fortemente armados. Eles estão se aproximando da fronteira.

O Prefeito empalideceu. O Major, que ouvia atentamente de longe, pegou o celular do bolso e começou a fazer ligações.

Então o Prefeito subiu num pequeno palanque montado com um microfone, e anunciou a chegada das tropas espanholas à cidade.

O silêncio foi total. A tensão era palpável. Os homens fechavam os punhos, prevendo uma grande e sangrenta guerra, as mulheres choravam em silêncio, e as crianças mais crescidas ficaram perplexas. Somente os bebês mantinham calma absoluta, alguns até dormiam.


Algum tempo depois, o Major se aproximou do prefeito. Eu, que estava perto, agucei os sentidos para tentar ouvir a conversa. Consegui escutar isso:

- Senhor, chamei todas as tropas para cá. Nosso informante avisou que a Indonésia não pretende atacar agora. Infelizmente, pelos relatos do garoto, as tropas não devem chegar rápido o suficiente. O mais sensato seria abandonar a cidade, reunir forças e esperar os aliados chegarem. Falando em aliados, croatas e argentinos estão vindo em peso para cá. Americanos não podem enviar tropas, pois estão mais encrecados que nós na América do Norte.


A decisão era difícil. Realmente, era mais sensato abandonar a cidade. Porém, além de Manaus ser o coração do Norte, sendo fácil dominar o resto da região Norte após a conquista da cidade, é a maior provedora de borracha do Brasil. Sem a borracha, o número de armas produzidas diminuiria. Trazendo dificuldades para guerras mais para frente.


Então, eu tive uma ideia.

- Senhor, com todo o respeito, gostaria de dar minha opinião. Pelo que vi, temos 4 horas até a chegada das tropas inimigas. Eu posso reunir um grupo para levar chamar todos os habitantes da cidade à floresta. Não temos muitas pessoas, já que muitos dos homens e mulheres estão no sul, com as tropas. Calculando 6 horas para as tropas aliadas chegarem, teremos que ficar somente 2 horas escondidos na floresta. Se sairmos pelo Oeste, temos uma vasta flora, que pode nos esconder por horas à fio. E reunimos todos os homens restantes aqui para se juntarem aos aliados.


Então o Prefeito deu um sorriso. Meio sem esperança, talvez, mas um sorriso.

- Miguel, faça isso imediatamente. Major, irei ligar para Nuno e o FODACE, acho que eles estão pela região.

FODACE? O que era FODACE? E quem era Nuno?

Não sabia dizer, mas pela cara do prefeito, parecia algo muito bom."



E aí? Quem é Nuno, e o que é o FODACE?

Não queria fazer uma continuação, mas percebi que virou um wall text. Logo, vou deixar o resto para amanhã. Aliás, hoje, dia 26/12.

Votem e reshoutem!

Abraços,
Arcus

PS: Não, meu nome não é Miguel, e não tenho 18 anos há uma semana, nem muito menos moro em Manaus.