[Roleplay Gigante] A continuação da história!

Day 1,497, 10:56 Published in Brazil Brazil by Arcusgaldan

E aí, amigos! Como vão? Agora não vou fazer aquela piadinha sem graça, podem deixar.

Vou continuar como roleplay, como a pedidos de milhões de pessoas (mentira, menos de 15 pessoas, mas vou fazer, mesmo assim).

Vamos lá. Só fazendo uma retrospectiva, tropas espanholas estavam prestes a invadir a cidade (Manaus), e Miguel se candidatou para reunir um grupo para levar os habitantes à floresta. O Prefeito foi chamar um tal Nuno e o FODACE, e Miguel não sabe do que se tratam. OK, vamos prosseguir.


"Então eu fui procurar meus amigos. Não fora difícil, pois a maioria estava na praça, esperando o comunicado do Prefeito.

Quando acabei de chamá-los, havia 29 pessoas comigo. Todos tinham uma bicicleta, menos um, que já tinha idade e poderia dirigir sua moto.

O Prefeito nos deu uma espécie de selo, que os mensageiros recebem, provando que são mensageiros do governo.

Então nos dividimos em 6 grupos de 5 pessoas. E esses grupos iriam se separar em breve.


Pois bem, passadas 2 horas, havíamos avisados todas as pessoas da cidade, e todas já estavam de malas prontas. Entre elas, alguns homens, que estavam incapazes de ir para a guerra ao sul, agora totalmente curados, já estavam armados.

Procurei por menos de um minuto, e encontrei minha mãe na multidão. Ela tinha suas malas e as minhas também. Eram poucas coisas, comida, uma muda de roupas e um livro que eu estava lendo.

Pois bem, agora tínhamos aproximadamente duas horas para a chegada do ataque inimigo, e quatro para a chegada dos aliados. Iríamos para extremo oeste, e nos refugiaríamos na mata.


Tudo transcorreu muito bem. Quando alcançamos o extremo oeste, uma hora havia se passado. Logo, tínhamos uma hora para os inimigos chegarem, e três para os aliados nos ajudarem.

Minha mãe parecia nervosa. Cheguei perto dela e fui indagar o motivo.

- Ah filho... - respondeu ela - seu pai deve vir entre essas tropas, e esta guerra será uma das mais sangrentas que nossa cidade já viu. Me preocupo com ele e com você.

Comigo? Por que ela se preocupava comigo?

Foi então que a ficha caiu. Eu fizera 18 anos há uma semana, já estava com idade para servir. Era questão de tempo para que fosse convocado.

Mas não estava nervoso. Eu sempre quis servir meu país. Agora era a chance, e eu não iria me amedrontar. Algo no sorriso do prefeito, sobre Nuno e o FODACE me deixara reconfortado. Percebi que deveríamos ter uma boa chance de vencer.


Meu pensamento se realizou meia hora depois. Um mensageiro pequeno disse que o Major queria falar comigo. O militar reunira todos os que completaram 18 anos nos últimos dias, havia umas 50 pessoas no grupo.

- Vocês já devem saber o motivo desta reunião - disse o Major - mas vou direto ao ponto. Estamos prestes a começar uma guerra, e precisamos de força. O máximo possível. Por isso, estou convocando todos vocês para entrarem no Exército Brasileiro. Como lei, estamos em vias de guerra, então vocês não podem recusar a ordem. Vocês devem servir.

Interessantemente, ninguém pareceu abalado, nem muito menos amedrontado pela notícia. Todos pareciam confiantes, e já esperavam a notícia.

- Ótimo, - prosseguiu o Major - quem cala consente. Bem vindos às Forças Armadas Brasileiros, recrutas. Eu sou seu superior no momento. Isto quer dizer que minha ordem deve ser seguida, e só irei ordenar o melhor para o país, independentemente de gostarem ou não.

O silêncio prosseguia.

- Temos duas horas e meia até que os aliados cheguem, e meia hora até que os inimigos cheguem. Há um bunker de segurança há alguns metros daqui. Ele é bem grande, cabe toda a população da cidade em uma sala subterrânea, com vários dutos de ar, é claro. Em uma sala vizinha, há armas e munição para abastecer 500 homens. Cada um deve pegar uma pistola, um fuzil, e munição, 5 pentes para cada arma. Três de vocês ficarão do lado de fora do bunker, fazendo a guarda. Caso algum inimigo se aproxime, me avisem. Alguém se candidata para ficar aqui fora?

Eu respondi:

- Eu fico, senhor.

Logo, vários recrutas também se candidataram. Por sorte, meus melhores amigo, Phelipe e Anderson ficaram do lado de fora, comigo. Era uma questão de tempo até avistarmos tropas. Tínhamos que manter certa distância do bunker, para que, se fôssemos capturados, os inimigos não descobrissem a sala subterrânea.

Exatamente uma hora e meia depois, começamos a pressentir a chegada dos inimigos. Nossa farda era camuflada, logo, tínhamos vantagem contra as fardas amarelas do exército espanhol. Eu fui pelas árvores com Anderson, enquanto Phelipe voltava para o Bunker, para avisar ao Major nosso pressentimento.

Passaram-se 5 minutos, e começamos a ver os inimigos adentrando a floresta. Vestimos nossas máscaras camufladas, estávamos totalmente invisíveis a olhares rápidos. Nosso coturno era feito especialmente para a floresta. Além de serem camuflados, eram feitas de um material que se amassava quando pisávamos. Ou seja, ao invés de quebrarmos galhos secos no chão, o coturno se dobrava sobre ele, mantendo-o intacto, sem fazer barulhos.


Nosso fuzis eram as únicas coisas que anunciavam nossa presença, por isso os deixamos pendurados às costas. Porém, estava facilmente acessível, para casos de emergência.

Alguns minutos depois, ouvimos alguém se aproximando por trás. Quando íamos puxar nossos fuzis, percebemos que era Phelipe, sem sua máscara. Ele logo a pôs, e continuamos a procurar mais inimigos.

Ao que se parecia, eles haviam desistido da floresta infrutífera, e voltaram para a cidade. Então voltamos ao bunker.

O Major começou a falar:

- Nossos aliados chegam em menos de meia hora. E nós iremos nos colocar em combate também. Sugiro que vocês comam, descansem e verifiquem suas armas. Teremos longas horas de guerra, rapazes. A coisa vai ficar feia.

Os cinquenta soldados começaram a comer. Enquanto isso, um velho senhor que habitava Manaus, militar aposentado, se aproximou. Aproveitei a chance para perguntar sobre Nuno e o FODACE.

- Ah, minha criança. - respondeu o aposentado - O FODACE nada mais é do que a esperança e toda batalha. E seu comandante é o Nuno, chamado mais comumente de Nunogomez. Um exemplo da bravura do seu comandante e dos soldados que mais tarde se juntariam ao FODACE, inexistente na época, fora a batalha de Auvergne, há menos de dois anos atrás. O Muro cada vez mais crescia para o lado inimigo, mas Nuno e seus colegas esperavam ansiosamente para os últimos minutos de batalha. Somente Brasileiros e os Argentinos, junto com alguns sérvios (que hoje são inimigos) para defender aquele muro. Faltando 7 minutos para o término, as tropas argentinas atacaram com tudo. Diminuiram consideravelmente o muro. Faltando 5 minutos, os brasileiros atacaram. Nuno fora atingido por fragmentos de um morteiro inimigo, tivera o braço direito incapacitado, e ainda assim, continuou a atirar. Ganhamos aquela batalha, que ficou conhecida como a mais épica batalha de todos os tempos.


Uau... que legal! Deve ter sido uma batalha emocionante, pensei. Então comecei a sentir um arrepio descendo pela minha coluna, e me senti inspirado para aquela batalha. Com Nuno e o FODACE de nosso lado, NADA nos deteria. Nem mesmo alguns espanhóis fracotes.

E então o barulho de helicópteros começou a surgir do alto. Tropas aliadas, pensei.". O combate estava prestes a começar."



Pois é galera... qual será o resultado deste combate? Descubra, com o próximo capítulo do Roleplay que ainda tem que ganhar um nome!

Aqui segue o artigo do Nuno que foi citado no meu roleplay: http://www.erepublik.com/en/article/aconteceu-naquela-noite1-1216386/1/20

Desculpem pelo wall text e a falta de imagem novamente, mas vou contratar uma amiga que é designer para fazer umas imagens para mim.

É isso aí, galera!

Abraços!