[RIO] Um olhar sobre a nação tupiniquim

Day 2,920, 14:57 Published in Brazil Brazil by Isaak Bohr


Saudações,

É com grande prazer que apresento hoje o primeiro artigo do jornal RIO. Um periódico que tem como objetivo não somente trazer informações e noticias a população brasileira, mas também levar a todos a refletir e analisar pontos críticos que atingem nossa sociedade.

Como novo jogador, ao procurar saber mais sobre a politica interna e externa do eBrasil me deparei com um paredão de desinformação seletiva, onde somente aqueles com tempo e influência penetram. A inatividade combinada com a atividade hostil de alguns fazem com que a maioria da população fique no escuro quanto aos posicionamentos (extra-oficiais) e movimentações politicas de grande escala.

A deficiência na comunicação Executivo-Legislativo, Executivo-População e a inexistência da via Legislativo-População contribui para o armagedon que se enraiza lentamente em nosso país. Sempre que um posicionamento é requerido, nossos lideres não-eleitos movem suas peças a fim de travar a maquina publica para provar pontos egoistas que correspondem somente ao seu ego e que não concernem ao eBrasil.
Se os polos políticos que hoje governam o país deixassem de lado rivalidades pessoais e a burocracia em demasia talvez a crise social que nos aflige fosse só uma “marolinha”.



São poucas as memorias da época em que o Brasil se encontrava em primeiro lugar no ranking de países e deixava todos os dias danos astronomicos nos campos de batalha. Analisando os dados militares da semana passada (9/11 - 16/11), ficamos em decimo quarto lugar no ranking, com aproximadamente 400 Bilhões em dano a menos que o primeiro lugar, a Servia, que por sua vez se distância do segundo lugar, a Polonia, por 100 Bilhões.

Ao longo dos anos o número de jogadores brasileiros ativos diminuiu drasticamente, assim como a taxa de retenção dos poucos novos jogadores que temos. Nas épocas de ouro os brasileiros vinham as centenas ao IRC para receberem seu pack de armas e comida, além de interagir com os outros jogadores, independente de país, partido ou MU. O baby que antes entrava no IRC pela primeira vez e descobria um mundo de canais abertos onde poderia receber itens e interagir com todos, hoje se depara com uma enxurrada de mensagens de recrutamento e nenhum meio aberto de comunicação. As distribuições são feitas por scripts, e os canais de comunicação estão agora em seus celulares em grupos fechados, onde somente partidarios fazem parte, limitando o acesso e o contato com o mundo exterior.

Ao entrevistar jogadores novos e antigos é facil destacar que o principal motivo apresentado para a queda de atividade são as mudanças no mêcanismo do jogo que dificultam a vida do novo jogador. Minha pergunta é; se hoje a falta de retenção se dá pelos mecânismos do jogo, quatro anos atrás quando tudo era diferente os novos jogadores tinham condições justas de crescer na sociedade sem comprar gold? A resposta é simples; não.
Quatro anos atrás a desculpa era que o jogo não era justo porque somente os abastados financeiramente RL poderiam comprar gold suficiente para reinarem no jogo, tirando assim o poder daqueles que começavam a jogar e aqueles que não compravam gold.
Meu ponto é: independente da época, vacas magras ou gordas, sempre existe um motivo para justificar a falta de comprometimento com o trabalho de educação e retenção.

A realidade é que não podemos mudar as mecânicas do jogo ou distribuir dinheiro a todos que pedem. Precisamos trabalhar com o que temos; um módulo militar falho, um sistema economico injusto e uma politica sem sentido. Cabe a nós abraçarmos a causa, tirando o melhor proveito possível da situação.

Atualmente o Brasil conta com zero programas de incentivo ao novo jogador. Todos os antigos programas como o Ministério da Assistência Social, BrNuke, Wiki, Universidade, EDUCA e todos os projetos de BabyBoom foram desacreditados e descontinuados.
A reação dos governos e congressos eleitos desde então é categorica: não fazer nada.



É chegada a hora em que deveremos escolher nos apegar a rivalidades e conceitos ultrapassados ou de fato trabalhar pelo país. De qual lado você quer estar?
A necessidade de mudança se faz presente a anos, mas ninguém esta disposto a mudar. Ninguém esta disposto a ceder, com medo de perder o suposto poder que possuem, líderes novos e antigos compartilham de uma propaganda furada para promover seus ideais ocultos. Se ao menos esses ideais fossem o favorecimento da pátria como um todo…

É difícil aprender e se desenvolver em uma sociedade que tem medo de ser e fazer diferente. A estagnação que abrange desde os campos partidários e milicianos, atinge pesadamente o Congresso Nacional, que a muito foi diluído a uma duzia de pessoas que seguem estritamente a cartilha “Só o que meu partido faz é bom pro país”.

Somente ao superar a ignóbilidade coletiva teremos êxito. Precisamos nos desenvolver como uma unidade, e não como facções em guerra.

Não se esqueçam quem é o inimigo.



E você, o que acha?
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