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Olá,


Este artigo, como o título diz, é um relato de como as guerras se desenvolveram e de como tudo começou até à situação actual. Aposto que muitos ePortugueses se perguntam porque é que estamos em guerra com eEspanha, porque é que isto tudo começou e o que nos fez chegar a este ponto de risco permanente de um ataque Castelhano.

Essas dúvidas vou tentar esclarece-las da melhor forma possível. É certo que isto não passa de um relato, não garanto imparcialidade a 100%, mas assisti ao inicio, e na altura das primeiras ofensivas eEspanholas a ePortugal eu era o Presidente de ePortugal, logo considero-me alguém dentro do assunto, e com isto espero conseguir ajudar quem é novo e ainda tem dúvidas.


Antes das Guerras:

Bem, considerando que o eRepublik tem pouco mais de um ano de existência, podemos dizer que tudo começou há muito, muito tempo atrás, ainda no tempo da versão Beta. Nessa altura ePortugal e eEspanha estavam na mesma aliança, a Aliança Mediterrânea (AM), que englobava países como Itália, França, Canadá e outros. Tudo corria bem até em eEspanha entrar no governo um partido vindo de um fórum espanhol. Esse partido era o PMV (Partido Media Vida) que agora se chama NEL (Nueva España Liberal), partido esse que não tinha grandes conhecimentos do jogo, eram inexperientes, mas por serem muitos chegaram facilmente ao poder de eEspanha.

A partir desse momento os artigos a apelar ao império e à anexação de Portugal começaram a aparecer nos média espanhóis, assim como as atitudes desrespeitadoras para com a AM. A eEspanha passou de membro fiel de uma das maiores alianças mundiais para um membro que preferia tomar decisões por si sem se preocupar com os aliados, tendo alguns membros do PMV inclusive lutado contra a aliança na guerra Hungria - República Checa.

Esta situação levou ao inevitável desmembramento da MA, tendo eEspanha aliado-se aos países mais imperialistas na altura, países esses que pertenciam à Aliança do Norte, a Northern Alliance (NA) que eram os grandes inimigos da AM. Entre esses países estavam a Suécia, Roménia e Noruega. Nessa altura foi criada a ATLANTIS, que englobava esses mesmos países.

Para contrabalançar essas tendências imperialistas, os países restantes decidiram formar uma outra aliança, desta vez chamada de PEACE GC (People of Earth Associated under Common Excelence - Global Community), que englobava os restantes países da AM (tirando o Canadá e Espanha), os países da aliança FIST (a aliança asiática, com o Paquistão, a Turquia, a Indonésia e o Irão) assim como o Brasil e a Venezuela, da então aliança americana PANAM.

Posto isto, eEspanha tornou-se oficialmente inimiga de ePortugal, numa altura em que o panorama internacional tinha sofrido alterações profundas.



Guerra Ibero-Americana


A guerra Ibero-Americana começou com o takeover político no México, por parte de membros do PMV, liderados por Alfonso. Nesse mandato o PMV estava no poder em Espanha, com MVerslayer como Presidente, e demonstravam vontade de anexar o México.

Se em Espanha abordavam esse assunto com cautela, já Alfonso afirmava isso abertamente, dizendo que o México anexado a eEspanha ficaria mais forte, mas depois dizia querer o título de "Príncipe do México" caso a anexação fosse em frente.

Com um presidente espanhol no México as coisas ficavam mais fáceis para eles, não fosse o congresso, ainda com maioria Mexicana, votar contra todas as propostas de guerra.
Depois de várias tentativas falhadas de aprovar a guerra, Alfonso declarou que desistia.

Passado uns tempos, um grupo de jogadores denominados de Goons decidiram fazer do México a sua casa. Esses Goons tinham fama de serem destruidores de economias, o que não era em todo verdade. Para ficarem a conhecer melhor esses goons, aconselho a leitura do artigo do brasileiro Bunaly aquando da ida dos Goons para o México ( link ). Há rumores que MVerslayer pagou aos Goons para irem para o México, de maneira a poder arranjar uma desculpa para a guerra ser aceite.

Posto isto, o PMV fez o que melhor sabe fazer: propaganda. Usou a desculpa dos Goons para conseguir a aprovação da guerra contra a eEspanha. Isto tudo apesar de eles terem feito exactamente o mesmo que os Goons iriam fazer no México mas ainda pior (literalmente eliminar o México do mapa).

Assim foi conseguida a aprovação da guerra Ibero-Americana. Mas aconteceu algo que o PMV não estava à espera. Portugal e Espanha ainda tinham um Mutual Protection Pact (MPP) ainda da extinta Aliança Mediterrânica e Portugal também tinha fronteira com o México, o que fez com que fosse aberta uma guerra entre Mexico e Portugal, para além da guerra contra Espanha.

Nessa altura, sabendo ePortugal que Espanha era inimiga, tendo consciência dos artigos constantes a apelar à anexação de Portugal por parte dos nossos vizinhos, olhando com desconfiança à hipocrisia do PMV e discordando dos métodos imperialistas dos espanhóis decidiu intervir.

Na altura do ataque à região que fazia fronteira marítima com Portugal e Espanha (Campeche, The Southeast), os portugueses também atacaram, tendo conquistado primeiro essa região e assinando paz logo a seguir. Isto fez com que Espanha deixasse de ter fronteira com o México, impedindo assim a invasão total.

A partir daí a posição Portuguesa foi sempre aberta à devolução de Campeche ao México, apenas tendo uma condição: Espanha e México assinarem paz, de modo a garantir a segurança Mexicana.

Este episódio passou-se em finais de Agosto de 2008, pouco tempo depois o módulo de guerra foi encerrado devido à existência de demasiados bugs e problemas com os servidores, agendando o seu regresso para quando a V1 do jogo fosse oficialmente lançada. Até lá, Campeche era Português.



Declaração da guerra a ePortugal


Até Novembro de 2008 havia paz na Península Ibérica. Após o lançamento da V1, em inícios de Outubro, ambos os países estavam mais preocupados em adaptar a economia aos novos módulos do que propriamente a pensar na guerra. No México já não haviam Goons mas sim Mexicanos verdadeiros a governar o país, mas a guerra México - Espanha continuava activa.

Nessa altura estava eu na Presidência de ePortugal e sei melhor que ninguém a tensão que se estava a criar por causa de Campeche. Espanha não assinava paz com o México por nada, e as razões que dava eram fracas. Um jornal britânico entrevistou-me a mim e aos presidentes da Espanha (PrUden) e do México (Giles) por causa dessa problemática. Podem encontrar os links para essas entrevistas neste artigo.

Pouco depois, sem aviso prévio quer à ATLANTIS quer ao congresso espanhol, Pruden declara guerra a Portugal, com a desculpa que era para devolver Campeche ao México (hipocrisia acima de tudo). Como o PMV tinha maioria no congresso, a guerra foi aprovada. O facto de ser sem aviso prévio causou uma crise de opiniões ainda grande, embora que sem grandes aplicações práticas. Poucos foram aqueles que realmente fizeram algo contra o que acreditavam ser imperialista e desrespeitoso, quer na ATLANTIS, quer na opinião pública espanhola.

Esta declaração de guerra fez com que todos os países que tinham MPP com Portugal e fizessem fronteira com Espanha (Venezuela, Brasil, França e Itália) entrassem também em guerra com Espanha.

Assim se criou a primeira guerra fria do eMundo, com as guerras abertas mas sem batalhas. Foram dias longos e cheios de tensão. Dias esses para serem relatados na Parte 2 deste relato.

Até amanha!

Com os meus melhores cumprimentos,

Arthk