[PresidĂȘncia] Fecho de Mandato - Maio'15

Day 2,755, 05:27 Published in Portugal Portugal by Governo de ePortugal



Caros eAmigos e eCompanheiros,

Chega hoje ao fim o mandato deste Governo que me propus liderar e do qual estou orgulhoso e satisfeito, tanto com o decorrer do mandato como com o desfecho final.

Não foi o mandato ideal, pois achamos sempre que diversas situações poderiam ter sido feitas de melhor maneira, mas ainda assim considero que conseguimos cumprir um dos maiores objectivos a que nos propusemos, que mesmo não tendo programa, e sendo uma equipa formada como uma espécie de "Salvação Nacional", tínhamos como objectivo tentar unir a população em torno de um objectivo comum: o nosso ePaís e a nossa eComunidade.

Foi um mandato exigente, de tempo e dedicação constantes, de relações diplomáticas bastante activas, com coordenações e entreajuda constantes com os aliados, entre muitas outras situações que exigiram muito tempo e dedicação, mas que no fim, olhando para trás e vendo o trabalho feito, dada uma ou outra excepção que ambicionávamos e que não foi possível concretizar durante este mandato, a verdade é que valeu a pena.



Cedência de regiões à Colômbia

Conseguimos cumprir o acordado pelo Governo, e aprovado pelo Congresso, de ceder as regiões espanholas Ilhas Canárias e Andaluzia à Colômbia, para que se pudessem instalar na Península Ibérica, tanto para poderem ter mais bónus, como para serem nossos parceiros estratégicos juntamente com a Sérvia no que à Espanha diz respeito.

Infelizmente não foi possível à Colômbia permanecer por cá, dada a resistência espanhola e dos seus aliados que, através da abertura de RW's, conseguiram recuperar essas regiões. Isto fez com que a Colômbia não pudesse por agora recuperar tais regiões por terem perdido fronteira com as mesmas através de Guayana, após a devolução dessa região. Isto obrigou a que, pelo menos por agora, tivessem abandonado o projecto inicial.

Ainda assim, e apesar de um inicio de mandato bastante conturbado nas relações diplomáticas com a Colômbia, devido a alguns mal-entendidos e situações menos positivas que transitaram do mandato passado, conseguimos ultrapassar e resolver essa situação, juntamente com a colaboração e cooperação dos nossos amigos e aliados Colombianos, que muito prezamos e que queremos continuar a manter e a melhorar sempre que possível a nossa amizade, assim como a irmandade que existe entre as nossas eComunidades.



Batalhas

Iniciámos este mandato com a esperança de ser um mês de retoma, devido aos gastos exagerados que ocorreram no mandato passado, para que o Estado conseguisse recuperar o seu Erário Público, precavendo-se para futuras situações.

Tínhamos a ideia de conseguir levar fazer este mandato a nível militar apenas com recurso à iniciativa privada, no que a dist's ou colocações de CO's diz respeito.

No entanto, tivemos várias batalhas ao longo do mandato, com RW's abertas por Espanha com o intuito de drenar dano (algumas delas com bastante mais resistência com o intuito de se libertarem), assim como batalhas directas para recuperarmos as regiões que tínhamos cedido à Colômbia e que Espanha entretanto conquistou.

Conseguimos cumprir grande parte do mandato apenas recorrendo a essa via (privada) para que se conseguisse salvaguardar os recursos do Estado.

No entanto, dado as várias investidas e os vários percalços que fomos tendo com as várias batalhas com Espanha, e para nos podermos precaver de rumores que fomos sendo informados de que Espanha se preparava para tentar libertar regiões para poderem lançar um AirStrike e irem para outras paragens - muito provavelmente atacar um nosso aliado - recorremos ao congresso, por via de um orçamento retificativo de 100k cc's para conseguirmos fazer frente caso viéssemos a ter, como se veio depois a comprovar com a RW de Murcia, resistência espanhola com esse objectivo.

Apesar dos vários acontecimentos fomos capazes de ganhar as batalhas que fomos tendo e não deixar Espanha se libertar como pretendia.

Quanto a esse facto deixem-me agradecer a toda a população no geral que muito lutou e que muito deu de si para que fosse possível obtermos essas vitórias, assim como aos nossos eAmigos e eAliados que sempre que precisámos e que pedimos apoio não se fizeram rogados e vieram em nosso auxilio, e em particular, a alguns cidadãos que muito contribuíram e ajudaram com verbas do seu próprio bolso, para que conseguíssemos vencer essas iniciativas.

Foram eles o jogador Caio Apuleio que contribuiu com uma quantia significativa ao longo de todo o mandato e que preferiu que não fosse revelada, o jogador Carlos alex36 que contribuiu com uma quantia de 76.513 PTE's para ajudar na RW de Murcia, assim como o jogador amigo e aliado australiano JackTrout (actualmente no Canadá), que nos contactou e se prestou a ajudar com a quantia de 500 PTE's, assim como eu próprio que também contribui com algum, mas que não interessa a quantia que contribui.

A juntar a estes, que tendo passado por mim as suas contribuições, sei que tivemos muitas outras ajudas, tanto de jogadores individuais como de MU's (Portuguesas e estrangeiras), principalmente na RW de Murcia, como os Furious Moustaches que colocaram CO's nas Div's mais baixas e distribuíram armas para ajudar a angariar lutadores, os MAD ARMY que colocaram por várias vezes CO's em algumas rondas, ao Governo Sérvio que se disponibilizaram para ajudar com as CO's caso fosse necessário, tendo-o feito em várias rondas nas divisões mais baixas, entre certamente muitos outros, que peço desculpa caso não tenha mencionado, seja por esquecimento ou por desconhecimento, pois sem dúvida foi uma agradável surpresa, ver a união e a entreajuda em prol de um objectivo comum.

Um Grande Obrigado a Todos em nome do Governo assim como do País, não só aos que mencionei que foi os que por mim passou e que tive conhecimento, mas a Todos os Portugueses, Amigos e Aliados, que ajudaram a lutar, a coordenar, a divulgar, como a auxiliar de qualquer outra forma, pois quando queremos, e nos unimos em torno de um objectivo comum, o que por vezes temos de mau, conseguimos ter em dobro de muito bom, Obrigado a Todos.



Alianças

Queria abordar o assunto das alianças, tanto no que diz respeito à ORION quanto à Asteria, que suscitou alguns comentários, dado a falta de diálogo e de informações que foi havendo, ou melhor, que não foi, pelo menos para com a população, e nessa área penitenciarei-me mais à frente.

Iniciámos este mandato com o objectivo de tentar resolver algumas situações que transitaram para este Governo, sendo uma delas a relação e o envolvimento de Portugal com as alianças de que somos mais chegados.

ORION

A nível da ORION, não recebemos qualquer abordagem em mais de 10 a 12 dias de mandato, a não ser uma mensagem colectiva que informava sobre a eleição do SG e do HQ, e que pedia para que apresentassem candidaturas caso as tivessem.

Como todos sabemos o mandato passado foi atribulado, com a maior parte da população assim como o Congresso, a não querer que nos juntássemos à ORION nos moldes que estavam a ser feitos/propostos.
O Congresso debateu e votou o assunto no inicio do mandato, a não inclusão de Portugal na ORION, pelo menos até que a situação da Charter a nível das ditaduras (Ponto 9), fosse debatida e resolvida entre todos os membros.

Fomos posteriormente abordados após as eleições do SG e HQ da aliança através do MoFA, para uma reunião no IRC, ao que nos foi referido, que quanto a esse assunto não mexiam/cediam, pois que era assim que o entendiam, que essas ditaduras hostis ou não, desde que lançadas por membros que sejam cidadãos do ePaís, a Aliança não se queria meter, correndo qualquer um dos Países membros o risco de, se um dia algum jogador troll ou não, arranjasse meios e ajuda para nos impor uma ditadura (a nós ou a qualquer outro dos países membros), que depois de ganhar a batalha e se tornar ditador, nos poderia tirar da aliança, lançar as leis que quisesse, prejudicar não só o País como as relações com os Aliados, que a Aliança não se dispunha a ajudar e a fazer nada para com esses países membros que possam vir a sofrer esse tipo de ataques.

Foi-lhes referido que quando uma ditadura é de protecção tendo aval do Governo e congresso, que é uma coisa, agora quando é uma ditadura iniciada por 1 ou mais jogadores à revelia dos órgãos eleitos democraticamente assim como de grande parte da eComunidade, e quando estes referem a situação e pedem ajuda para uma situação destas que possa vir a acontecer, que a Aliança não prescinda de ajudar esse país membro. Mas infelizmente o entendimento não é/foi esse, e tendo o congresso chumbado tal situação (possível adesão nesses moldes) então foi posta de parte por este Governo o possível ingresso na Aliança.

Contudo, não ingressar na aliança, não significa que nos deixemos de dar com os aliados que dela façam parte, e que deixemos de apoiar, relacionar e entre-ajudar mutuamente, assim como acontece com os nossos aliados que estão em outras alianças, e com os quais nos continuamos a dar e a compartilhar posições e relações tanto de entreajuda como de cordialidade, pois é assim que entendemos que deve ser.

Asteria

Quanto à Asteria, dado os últimos acontecimentos e a situação actual do País, iniciámos o mandato com o objectivo de perceber qual a viabilidade de um possível ingresso na Aliança, viabilidade essa que passava por contactar todos os países membros para auscultar e perceber qual as suas visões duma possível adesão de Portugal.

A verdade, é que fomos positivamente surpreendidos, pois as respostas que obtivemos foram bastante positivas e de uma enorme receptividade, o que nos fez acreditar que seria possível e nos levou a fazer um pedido oficial à Aliança.

Informámos o Congresso de tal situação, debateu-se a possível adesão de Portugal na Aliança, e o congresso na sua maioria votou favoravelmente à nossa adesão.

Perguntarão, então porque não entrámos? Acontece que após tais contactos com os vários Países, entrámos então em contacto com a Asteria para fazer o pedido logo após a eleição da SG e posteriormente do HQ.

Foi-nos referido que esse assunto, tal como menciona na Charter, que é algo que tem que ser tratado através de reunião onde têm que estar presente todos os países membros, para que se possa proceder a uma votação que leve depois à inclusão ou não inclusão na Aliança.

A SG turturica redobrou-se em esforços, segundo nos comunicou, para marcar várias reuniões afim de poderem abordar e dar seguimento a esse assunto, mas infelizmente e uma vez mais segundo a SG, reunião após reunião, não foi possível conciliar todos os membros presentes de forma a poderem votar e dar desfecho ao assunto.

Foi-nos comunicado à poucos dias, após vários pedidos de informação sobre o porquê de não se ter um desfecho, e para nossa tristeza, pelo menos neste mandato, devido à RL e falta de tempo de alguns dos membros dos vários países, assim como, aos diversos fusos horários que dificultam a tarefa, não foi possível concluir este projecto durante a vigência deste mandato.

No entanto, não damos/demos o assunto como fechado e/ou perdido. A situação transita para o Governo seguinte, assim este queira continuar com o pedido de adesão por forma a que, estando já tratado a maior parte formal da situação, possa ser mais fácil logo desde o inicio do mandato fazerem a reunião e procederem à votação que nos dê finalmente um desfecho para todo este processo, que esperamos que seja positivo, pois no nosso entender, dada a conjuntura actual eMundial, Portugal só teria a ganhar com tal adesão, no nosso entendimento.



Possível NAP (gorado) com Espanha

Abordar também a situação de um possível NAP juntamente com a Sérvia e a Colômbia, para com Espanha, em que Espanha passaria a ter regiões para garantir congresso, teria maior valor de impostos arrecadados, entre outras situações, e onde Portugal e a Colômbia, ficariam com apenas algumas regiões que lhes permitisse ter mais bónus, em que a Sérvia ocuparia apenas algumas regiões na Península por forma a ser garante desse NAP em caso de incumprimento por parte de Espanha.

Este NAP da qual fomos informados pelo MoFA Sérvio, com o qual trocamos impressões e limámos arestas quanto aos pontos a serem incluídos no NAP, foi pedido por Espanha à Sérvia, alegando que estavam fartos da situação em que estavam, dizendo que queriam resolver e pacificar as coisas, e onde após termos sido contactados pela Sérvia, sobre qual a nossa posição e os termos que pretendíamos para esse NAP, informámos o congresso, este debateu e votou favoravelmente na sua maioria, sendo a Sérvia posteriormente informada da nossa posição.

Acontece que Espanha, como infelizmente já nos habituou roeu a corda uma vez mais, não concordando com a proposta apresentada de alguns pontos desse NAP, e fazendo uma contraproposta que em nada agradou ao nosso lado, pois além de quererem que a Colômbia abandonasse as regiões que detinha, queriam que Portugal pagasse pelas regiões espanholas com que ficasse, tendo sido prontamente respondido pela Sérvia que não se aceitaria tal situação, pois não estavam em posição de fazer tais exigências, posição essa que era coincidente com a nossa, pois para quem inicia contactos e para quem quer pacificar as relações, querer logo este mundo e o outro, não parece ser a melhor atitude.

Posto isto, Espanha preferiu ser hostil militarmente, atacando uma região na posse da Sérvia (Galiza) conseguindo libertá-la, muito devido à Sérvia ter abdicado da região momentaneamente devido a ter outras batalhas com maior prioridade, e lançando-nos NE de seguida mal libertaram a região de Galiza, atacando-nos de seguida o Norte que prontamente defendemos fechando o NE nessa altura, assim como também, abriram RW nas regiões na posse da Colômbia (Ilhas Canárias e Andaluzia), em que vieram posteriormente a conseguir libertá-las.

Dado esta postura por parte de Espanha e o motivo que levou ao término das conversações, a Sérvia prontamente nos informou do desfecho da situação, em que se resolveu dar o NAP como suspenso dada a atitude, diria, arrogante de Espanha, tendo a Sérvia respondido com o lançamento de NE, reconquistado a Galiza por intermédio de Directa, ficando a partir desse momento e por agora, o NAP suspenso e quiçá para outras núpcias caso Espanha venha a mudar a sua postura, e a forma de se relacionar com os países à sua volta.



Agradecimentos

O artigo já vai longo, mas ainda assim, gostava de agradecer à população que depositou em nós o seu voto de confiança, assim como, pedir desculpa pela falta de diálogo entre Governo e população, que apesar de não ter sido uma promessa, era algo que gostávamos de ter feito com regularidade, mas que por diversos factores, acabou por não ser possível, pelo menos como gostaríamos que fosse.

Mantemos o diálogo com o congresso, e fomos informando sobre os vários assuntos, mas para com a população esse diálogo não aconteceu como gostávamos, e como tal, penitencio-me por isso, e deixo o meu pedido de desculpas a todos.

Deixar também uma palavra de apreço e de agradecimento a todos os membros que compuseram e ajudaram este Governo, membros esses que deram do seu tempo e dedicação para que conseguíssemos levar o barco a bom porto, assim como a todos os outros que foram se mantendo em contacto, auxiliando, aconselhando e no fundo ajudando também a que fossemos ultrapassando, metaforicamente, onda após onda.

Um enorme Obrigado a todos pelo vosso contributo amigos.



Arrumar de secretária...Fechar de porta


Resta-me dizer que saio com a consciência de que tudo fizemos do que estava ao nosso alcance, para honrar e dignificar o País, tanto internamente como além fronteiras.

Desejar votos das maiores felicidades para o meu sucessor e que consiga ter um mandato recheado de sucessos.
Demos o nosso melhor, espero não vos ter desiludido, pois para mim, foi um orgulho representar o meu País.

Hail Portugal.


Com os melhores cumprimentos,

A Presidência





Artigos de "Final de Mandato" dos vários Ministérios:

Final de Mandato do MoD
Final de Mandato do MDS
Final de Mandato do MoFA
Final de Mandato do MoF (em breve)





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