[PresidĂȘncia] - Alentejo, Madeira e a EDEN

Day 1,687, 17:04 Published in Portugal Portugal by Governo de ePortugal



Olá Portugueses e Portuguesas,

Este artigo não terá como foco principal os acontecimentos recentes no campo de batalha da guerra contra a Espanha, mas antes a minha opinião pessoal sobre o que tem vindo a acontecer na EDEN.

Têm havido certas coisas que me têm deixado extremamente descontente, mas falarei disso mais à frente.



Nos últimos dias, Portugal recuperou com sucesso o Alentejo e falhou, já no dia de hoje, o assalto à Madeira.

A batalha no Alentejo correu relativamente bem e sem grandes problemas, sentiu-se o apoio dos aliados, culminando com a conquista da região. Creio que não é errado dizermos que não podíamos ter pedido muito mais... pelo menos em relação a esta batalha.

No caso da batalha na Madeira, as coisas mudaram completamente de figura. Apesar desta batalha ter sido a prioridade #1 para a EDEN, o apoio aliado foi quase nulo, sendo que 80% (uma estimativa será sempre e apenas isso - uma estimativa) do dano dado pelo lado Português veio dos nossos soldados e de mercenários. Como é óbvio e perante um cenário destes, o resultado final foi fácil de prever de compreender. E nisto reside o meu descontentamento.



Já vi, no passado e com outros países, tudo o que vi hoje com Portugal e com a EDEN. Como tal, escrevo isto não apenas como Presidente de Portugal, mas também, e principalmente, como Presidente de um País membro da EDEN e em defesa de todos os Países por vezes esquecidos e outras vezes ignorados.

É incompreensível e absolutamente inaceitável que Presidentes e Ministros da Defesa de vários países da EDEN transformem esta mesma aliança num episódio de "My Little Pony: Friendship Is Magic", ao acharem que podem ignorar as prioridades da aliança e colocar a Campaign of the Day do país a que presidem e as Daily Orders das suas Military Units em batalhas de países seus amigos.

Este facto, é no mínimo ridículo, visto que, apesar de uma aliança ter como base a amizade e a irmandade entre os países membros, as ordens e os planos não podem, nem devem ser escolhidos ou “alterados” individualmente por cada Presidente e por cada Ministro da Defesa, especialmente tendo por base uma escala de amizade.

Como se isto não fosse já, só por si mesmo, suficiente, eu não tolero nem aceito certas coisas da parte do actual SC da EDEN.

Após fazer notar, uma vez mais, o estado da batalha prioritária #1 daquele momento (Madeira), fui contactado directamente pelo recém eleito SC da EDEN, tendo sido aconselhado a falar com cada presidente individualmente e de uma forma bastante cordial, para pedir apoio para a nossa batalha na Madeira. Considero que este acto foi altamente irresponsável e desviado da realidade de um SC de uma Aliança. A obrigação de falar com os diversos Presidentes dos países da EDEN sobre as batalhas prioritárias a decorrer é da inteira responsabilidade do Headquarters da Aliança e nunca deverá esta obrigação e responsabilidade ser descartada para cima dos Presidentes da mesma, seja por que razão for.

Nunca durante os meus cinco mandatos fiquei à espera que algum Presidente ou Ministro da Defesa viesse falar comigo para que Portugal seguisse as batalhas prioritárias da EDEN, pois nunca as vi como uma escolha, mas sim como uma obrigação. Esta é a melhor forma de demonstrar amizade por todos os Países da EDEN, visto que o que afecta cada País individualmente, afecta a Aliança como um todo.

Infelizmente, como forma de marcar uma posição, Portugal através do seu actual Presidente escolherá e decidirá onde lutar e por quem lutar durante o dia de amanhã. Isto será feito apenas e somente durante o dia de amanhã, sendo que, apesar de considerar tudo isto realmente grave, não fujo às minhas responsabilidades perante a EDEN e não a prejudicarei intencionalmente.



Cada País membro da EDEN terá de aceitar a forma de funcionar desta Aliança e fazer tudo para manter e preservar o bom funcionamento da mesma, nunca esquecendo o seu direito a apontar o dedo aos erros de cada membro do Headquarters sempre que o rumo a seguir for o errado e as acções tomadas pelos membros do Headquarters prejudiquem a Aliança.



Para terminar, quero deixar claro que Portugal não irá deixar a EDEN, nem desistirá face a todas as adversidades. Lutamos pelo que é nosso e lutamos pelo verdadeiro espírito da EDEN.



POR PORTUGAL!

O Presidente,
Justino Figueiredo