[MoFA] - Mofando #1

Day 5,926, 15:22 Published in Brazil Brazil by MoFA do Brasil


Esplanada dos Ministérios, Bloco L - Brasília
Sábado, 10 de fevereiro de 2024, dia 5.926 do Novo Mundo.

Olá amigos do eBrasil,

Gostaria de iniciar uma série de artigos - que não terá cadência definida - compartilhando um pouco do que o país tem feito a nível de ocupação em regiões, movimentos e negociações com outros países. Nem sempre é um conteúdo interessante o suficiente para postar com frequência, mas acredito que de tempos em tempos é relevante para manter a população informada com dados e fatos que vão um pouc além das ordens que são postadas no mural.

Não prometo que postarei sempre mas, enquanto for MoFA, tentarei sempre que possível/relevante postar uma edição do Mofando com assuntos de interesse.



Começo de Carnaval neste fim de semana, mas a loucura no eBrasil começou bem antes. Outros amigos já postaram diversos artigos explicando os vários movimentos políticos que aconteceram antes, durante e depois das eleições, mas eu queria deixar vocês com essa imagem exclusiva dos bastidores ao ser confirmado que BOLADÃO seria o próximo presidente da eNação.


Imagem exclusiva dos grupos de Whatsapp e Telegram após o resultado das eleições para presidente

Passada a ejaculação precoce a temporada de incertezas, vamos a alguns movimentos recentes que podem não ter ficado completamente claro para a população eBrasileira.



Brasil x Bulgaria

Começamos pelo encerramento da nossa TW com a Bulgária: no fim de janeiro devolvemos a região de Burgas, onde os búlgaros nos hospedaram. A título de informação, toda vez que "ocupamos" uma região estrangeira, fazemos um acordo com os locais. Isso porque ao tomarmos a região, os impostos recolhidos na localidade vão para os cofres brasileiros e como parte do acordo para a TW, temos que retornar esses valores para o país que nos hospeda. No gráfico abaixo, que pode ser visto na aba econômica dos dados do eBrasil, vocês podem ter uma ideia do quanto em impostos que a Bulgária gerava pra gente:


Recolhimento de impostos por dia na região de Burgas, quando ainda pertencia ao Brasil

Mas por que isso é exatamente um problema? Bem, esse é um dinheiro que entra nos cofres brasileiros mas que não nos pertence. E a única forma de devolvermos os valores para o país em questão, é através de transferências monetárias via a org CAT World. A Bulgária custava cerca de R$ 4.3 milhões por mês. O grande entrave é que o dinheiro que entra para a CAT World é limitado.

O eRepublik nos limita em um máximo de R$ 400 mil por lei de doação. Vamos supor num cenário otimista que a gente consiga maximizar o uso das leis de doação e consiga fazer 30 doações no período de um mês. Nesse período a CAT World receberia R$ 12 milhões. Isso significava que ⅓ da arrecadação para a CAT ia para a Bulgária. Um valor extremamente desproporcional, visto que ainda temos que pagar programas sociais como Casa Para Todos, ENA, Reembolso de Q7s, além de ter que refazer repasses para outros países que também nos hospedam.

Um raciocínio similar foi aplicado para devolver a região de Sudovia na Lituânia que nos custava R$ 2.1 milhões por mês.


Recolhimento de impostos por dia na região de Sudovia, quando ainda pertencia ao Brasil

As duas regiões somavam pouco mais de ½ dos repasses a CAT World por mês (isso no cenário otimista de enviarmos 30 leis por mês). Como resultado, vocês podem ver que o caixa do tesouro nacional cresceu bastante e atualmente já está em mais de R$ 60 milhões, dinheiro que é virtualmente inutilizável pelos mecanismos atuais do jogo.


Tesouro Nacional no começo de Fevereiro de 2024

Não é fácil encerrar parcerias, principalmente com países que temos um relacionamento duradouro e amistoso, mas entendemos que era a melhor (talvez única) forma possível para manter o fluxo de caixa do país sem afetar os diversos programas sociais que temos atualmente. Queria deixar registrado aqui o meu agradecimento aos países envolvidos que entenderam nossos motivos e deixaram portas abertas para futuras oportunidades de parceria.

De agora em diante, ao considerarmos a ocupação em alguma região para uma TW, usaremos o custo estimado em impostos como fator decisivo para aceitarmos a mudança ou não, caso a gente entenda que a região causaria um déficit significativo no fluxo de caixa, não aceitaremos a região.



Eficiência do uso da região

Outra estratégia que temos tentado adotar é priorizar a eficiência no uso das regiões que ocupamos. Idealmente, quando atacamos um adversário, a região ocupada não deve ficar "parada" e poderia ser atacada por outro país, de forma que temos 2 TWs rodando em paralelo. Isso garante uma maior receita em medalhas para os jogadores do país, justificando o valor que pagamos para o país que nos hospeda.

Nem sempre essa eficiência é possível: às vezes as fronteiras são com países que já temos TWs em outras localidades, ou o país hospedeiro não permite o uso. Nesse segundo caso a gente tenta negociar, mas a palavra final é sempre do "dono" da região, e respeitamos a decisão. Em outros temos a autorização e nesse caso iniciamos as conversas com potenciais parceiros.

Por fim, outro fator que está fora do nosso controle são as rotações. Pela mecânica do jogo, quanto mais tempo o país ocupa uma região, maior é o fator multiplicador de determinação para liberar a região através de RWs. Os países hospedeiros rotacionam os países de forma a controlar o avanço dos multiplicadores, e nos ditam para onde nos devemos mudar, como no caso recente da mudança na Itália de Abruzzo para Molise. Às vezes conseguimos sugerir uma região que seria de maior interesse nosso, mas nem sempre é o caso.



Linhas finais

O trabalho de MoFA é basicamente um trabalho de bastidores e comunicação com outros países para manter o funcionamento de concessões e TWs. Como disse anteriormente, não é um assunto "empolgante" que gera tanto interesse da população - exceto quando um certo e😜residente quase causou um wipe ao errar a forma de escrita de um determinado país - mas gostaria de deixar o canal aberto para sugestões de pauta e/ou assuntos que vocês gostariam de ver abordado aqui.

Um abraço e até a próxima,

Rafael Lemann