[MDS] «Ménage à trois»: Jules deMalt vs.ReiLusitano

Day 2,547, 13:58 Published in Portugal Portugal by Ministerio da Educacao ePT



«Ménage à trois – Jules deMalt vs. ReiLusitano»

«Ménage à trois, ou simplesmente ménage, é uma expressão de origem francesa cujo significado originalmente denominava um domicílio habitado por três pessoas em vez de um casal.» (Wikipedia:2014)

Dá-se início aqui a uma série de entrevistas a várias figuras públicas ePortuguesas.
Num momento a três – entrevistador e dois convidados –, com muito pêlo intelectual e carícias másculas à mistura, deitados numa cama de pregos filosóficos, praticámos o kamasutra do eRepublik, testámos as várias posições políticas, sem preliminares, nem compromissos. Três ePessoas, três eRapidinhas, três respostas.
Esta primeira entrevista coloca, lado a lado, Jules deMalt e ReiLusitano
E aqui vamos nós.



ENTREVISTADOR:
Quem nascesse há uns meses nunca adivinharia que, para além de serem jogadores ao serviço do Deus da Lulz – a eNoite é escura e cheia de eTerrores -, partilham entre os dois QUATRO medalhas de CP (três da conta anterior do Jules (consultar aqui) e uma do ReiLusitano). Parece, à primeira vista, um contrassenso atribuir credibilidade e colocar numa posição de tanta responsabilidade quem dedica parte do seu tempo a demolir o sistema e a desmistificar o valor do próprio jogo.
É a sátira política uma forma de fazer política e há no «sátiro» um comunicador responsável e de confiança, mesmo quando – aparentemente – só desconstrói a realidade, não a produz?


Jules deMalt:
A sátira e a hipérbole é, como dizia Bocage, a água «que lava o bidé, que lava penicos / tira mau cheiro aos políticos». A minha ascensão ao divino só se deu quando descobri por experiência própria a inutilidade que é cruzar cornos com alguém por causa de um jogo. Isto enquanto cruzava contra 2 cornos à frente do PReC.
No sátiro hoje não sobra responsabilidade nem confiança. Desconfiem sempre.


ENTREVISTADOR:
Qual o melhor caminho, portanto, quando se é CP, agarrar o touro pelos cornos e levar com as bandarilhas, o sangue e a gangrena na face ou tourear os adversários com a elegância e subtileza, manipulando as opiniões?


ReiLusitano:
Bem, eu acho que a abordagem escolhida depende, antes de mais, dos apetites e fetiches sexuais do CP em causa, pois há quem goste de agarrar cornos, levar com eles, mexer-lhes, ver, lamber, etc... e há quem goste de jogar um jogo do bate e foge, do pede a A ou B para difamar por mim, ou simplesmente atira gold e compra opiniões aos walkers que por aqui andam no jogo e dos quais ninguém ouve nada de original a não ser a cassete estragada fornecida pelos seus puppet masters.
Eu pessoalmente prefiro frontalidade, não agarro os cornos de ninguém, mas gosto de falar das coisas como elas são e sempre que possível, usar algum humor à mistura (nada que chegue aos calcanhares do deus Jules). 😛


ENTREVISTADOR:
Jules, quer isso dizer, de alguma forma, que o humorista, tal como as baratas no lixo, proliferam na desgraça? Que só um ePaís podre permite a existência dessa veia crítica e que tem sido ePortugal um mar de oportunidades porque tudo está mal e sempre esteve?


Jules deMalt:
Um humorista é uma pessoa e, quando uma pessoa se sente em casa, fica. Se considera ser a sua casa, prolifera. As minhas casas na net ou são extremamente badalhocas ou extremamente limpas.
Numa delas contribuo para a imundice, na outra para a limpeza. ePortugal tem as mesmas oportunidades para criticar que há 7 anos atrás, é tudo carne para canhão.


ENTREVISTADOR:
A ti, ReiLusitano, o que te faz continuar a abrir todos os dias o eRepublik? A badalhoquice política ou a higiene mental? Ou será, tão-somente, vício de heroinómano?


ReiLusitano:
Eu diria que por existir badalhoquice política e ser adepto da higiene mental, me sinto no dever de tentar ajudar na limpeza... se isso faz de mim um viciado em heroísmos, assim seja, mas não me considero nenhum herói e creio que Portugal estaria melhor se houvesse mais pessoas por cá com vontade de lidar com a trampa do que simplesmente virarem as costas e emigrarem para outras paragens mais limpinhas. Uma citação que considero explicar tudo o que eu disse de forma resumida é: «Para que o mal triunfe, basta que os bons não façam nada».


ENTREVISTADOR:
Para concluir, a questão que todos anseiam: Jules deMalt, se tivesses o poder de transformar o nosso outro entrevistado, ReiLusitano, num objeto, qual seria e com que objetivo?


Jules deMalt:
Transformava-o num RX-0 Full Armor Unicorn Gundam (QUE BICHO MANU http://www.gunjap.net/site/wp-content/uploads/2013/04/1303.jpg) em tamanho real com o objectivo de formar um estado-pária na Papua Nova Guiné, uma região mesmo encostada à Austrália para conseguir apanhar TV por satélite e ver lutas de cães ilegais.
Não sendo possível dar largas à imaginação transformava o ReiLusitano num aquecedor a gás para não ter de gastar 10 contos num semiusado na feira da vandoma.


ENTREVISTADOR:
Para concluir, ReiLusitano, se tivesses o poder de transformar o nosso outro entrevistado, Jules deMalt, num objeto, qual seria e com que objetivo?


ReiLusitano
Transformaria o Jules num Celebrator: «Um acessório que vibra com os movimentos da sua escova de dentes eléctrica. Durante o sexo, sozinha ou com um parceiro, pode utilizar o Celebrator e tirar, assim, o máximo prazer.»
O objectivo é simples de entender: para além de cuidar da higiene do povo, distribuía momentos de prazer pela escassa população feminina que temos no nossos país e também pelo governo frutinha que temos, que eu sei que iria adorar a experiência relaxante (será??) de um objecto como este. http://prntscr.com/54ys97



NÃO PERCAM AS PRÓXIMAS «MÉNAGE À TROIS»:

marcelosantos vs. Passos Coelho
CatBea vs. Juve Leo (Helder Medeiros).
HK416 vs. Paisana


A Equipa do MDS,
Psychosis / Hugo Bettencourt / Paula Antunes