[MDS] Dep. de Comunicação - Entrevista ao DomiBoss

Day 1,745, 06:53 Published in Portugal Portugal by Ministerio da Educacao ePT



Estimados Portugueses e Portuguesas,

segue em baixo a entrevista realizada pelo Ministério do Desenvolvimento Social ao actual Presidente de Portugal, o DomiBoss.



Olá DomiBoss, primeiro que tudo gostariamos de agradecer o facto de te teres disponibilizado para responderes às nossas perguntas.

MDS - Ora vamos começar. Diz-nos, como é que conheceste o eRepublik? Qual foi a primeira imagem com que ficaste do jogo após te inscreveres?
DB -
Conheci o eRepublik no dia 1 de Janeiro de 2008, através de um tópico criado num jogo que jogava na altura a publicitar o eRepublik. Decidi experimentar o jogo que tinha sido criado há muito pouco tempo e que tinha muito poucos portugueses. O que me lembro do primeiro dia foi de votar nas eleições presidenciais, no Socrates. O eRepublik era como aqueles jogos tipo eRepublik que estão a aparecer agora. Era simples e valia pelo saber jogar, não se podia comprar gold. Fiquei 2 clicks durante algum tempo mas depois comecei-me a envolver na comunidade e a trabalhar em prol de um Portugal forte.


MDS - Já tens mais de 4 anos de eVida. O que é que te leva a jogares isto durante tanto tempo?
DB -
Numa resposta instintiva, loucura. Com tantas alterações que prejudicaram os jogadores mais velhos, poderia ter simplesmente desistido. Porém o que mantém a maior parte dos old school no jogo é sem dúvida a comunidade. É também a minha principal razão, usufuir da grande comunidade que temos e que nos faz rir, irritar, trollar... A interacção é muito importante neste jogo. Outros dos principais motivos é que sinto que se sair do jogo serão muitas horas de vida desperdiçadas. Tenho também outras responsabilidades no jogo a que me quero dedicar assim que acabar a minha missão na Presidência Portuguesa, nomeadamente a moderação do eRepublik. Não posso deixar também de referir que aguentei estes 4 anos porque gosto de ajudar o meu país e de lutar por ele. Num período em que deixei de jogar, não aguentava vir esporadicamente ao eRepublik e ver o nosso país a ser atacado por Espanha e estar a perder. Sinto que este jogo é único na Internet e que como diz ou dizia na página inicial antes de fazer o login, este sim é um jogo onde uma verdadeira segunda vida se pode construir.


MDS - Todos sabem que tu foste membro de um grupo formado por jogadores de todo o eMundo que se intitulava de Teocracia. O que é que te levou a juntares-te a esse grupo?
DB -
Já contei essa história várias vezes. Era um soldado militarmente forte, o que se chamava na altura de “tank”. O melhor exército, ou um dos melhores, era o Italiano, ao qual me juntei. A Itália era nosso aliado e ambos os países pertenciam à PEACE. Um dos comandantes do exército (penso que o era), o Akira, decidiu criar um grupo militar que seria uma espécie de “elite”. Vários portugueses estavam nesse projeto. O Cidadao na entrevista que deu ao Bitorino contou a história melhor do que eu posso contar porque ele se lembra melhor. Lembro-me de lutarmos pela Espanha, inimigos da PEACE contra Itália, e a partir daí mudámos de lado, passando a lutar pela Atlantis penso, até que fizemos PTO na Suiça e nos estabelecemos aí, tornando a Suiça no nosso lugar. O que me levou a juntar ao grupo foi a possibilidade de poder fazer parte de uma “família”, de lutar ao lado de fortes soldados e da experiência que é viajar pelo mundo. Quem ainda não o fez deveria realmente fazê-lo, conhecer novas eComunidades e fazer novos amigos, não se irão arrepender.


MDS - O que é que tens a dizer sobre toda a polémica que existiu e existe ainda hoje em relação a este grupo e não só? Todos sabemos que muitos portugueses foram e provavelmente ainda são contra a tua actual presidência em Portugal, precisamente devido as tuas acções desses tempos.
DB -
Passado algum tempo de ter sofrido com essa polémica, compreendo perfeitamente a posição de todos aqueles que me chamaram traidor. Estava integrado na Teocracia, sentia-me protegido e não queria sair e abandonar o barco, o que me levou a lutar contra aliados de longa data e por quem tinha sempre lutado. Não era a minha luta, mas percebi isso tarde demais. Tarde demais para voltar para Portugal. Depois da Teocracia se desintegrar ainda andei a “vaguear” por vários países, mas era inevitável não voltar para Portugal. Consegui ter a cidadania aceite, não me lembro por quem mas penso que era alguém não muito bem visto pela sociedade portuguesa também, e a partir daí fui conquistando a confiança de alguns portugueses fazendo algo pelo país, até que o tempo passou e a maior parte das pessoas já não se lembrava ou não tinha vivido aquela época. Respeito aqueles que estavam receosos e contra eu assumir a presidência de Portugal. A todos eles tenho a dizer que sou uma pessoa diferente daquilo que era há 3 anos atrás e que acima de tudo sou mais responsável. Espero que o esteja a provar neste momento com o trabalho desenvolvido como presidente de Portugal.

MDS - Em Agosto de 2009 candidataste-te e foste eleito CP da Suíça, candidatura essa apoiada pela Teocracia. Quais foram os motivos que te levaram a candidatar à presidência de um país estrangeiro e qual o objectivo?
DB -
Foi pela experiência e por pensar que seria uma oportunidade que nunca mais viria a ter. As eleições em que ganhei na Suiça foram as primeiras em que a Teocracia não tinha um candidato único, por isso ainda soube melhor a vitória. O objetivo era ajudar a Teocracia como tinha vindo a ajudar, só que controlando o nosso país. Infelizmente a aventura durou muito pouco já que a Hungria, grande potência na altura, nos atacou e sofremos wipe. A partir daí a Teocracia começou a desmembrar-se.


MDS - Três anos depois, candidataste-te à presidência de Portugal e acabaste mesmo por ser eleito. Houve alguma coisa em especial que causou, por assim dizer, a tua candidatura?
DB -
Sempre pensei que o momento ideal para ser presidente seria no Verão. Em Julho fiz parte do MoFA e senti-me com uma vontade muito grande de trabalhar. Vi que ainda não havia ninguém como candidato e decidi aventurar-me. Basicamente esta candidatura é um auge da minha eVida. Ser presidente é também prestigioso, ainda mais de Portugal. Mas penso que a principal razão foi provar a mim mesmo que não era a pessoa de há uns anos e que tinha capacidade para governar um país e fazer um trabalho minimamente em condições.


MDS - Durante este mandato tentaste assinar um NAP com o nosso país vizinho e inimigo, Espanha. O pacto acabou por ser rejeitado pelo Congresso português tendo a comunidade portuguesa ficado profundamente dividida em relação a este assunto. Alguns jogadores dizem que foste precipitado e que tentaste vender o nosso país e outros pensam que estava na altura de parar com esta guerra. Achas que foste de alguma forma mal-entendido? O que te levou a quereres assinar um NAP com os espanhois?
DB -
Admito que fui precipitado e tentei apressar as coisas, sim. Agora o de vender o país já não concordo porque não tenho legitimidade nenhuma para vender regiões porque o país não é meu, mas sim de todos os portugueses. O preço do aluguer da região era muito bom tendo em conta o praticado por outros países e o acordo garantia-nos alguma estabilidade para fazer outras coisas e mudar de ares. Não fui mal-entendido, o meu passado é que pode ter tido grande influência na opinião de muita gente. Como disse a algumas pessoas não importo de queimar a minha imagem para fazer algo que considerava ser o melhor para Portugal. Muitas das propostas de trocas de regiões, etc etc já tinham sido debatidas numa das reuniões com os espanhóis mas eles não queriam (e não querem) abdicar do Norte, que lhes dá bónus de 100% em armas. O NAP era sem dúvida a melhor opção para ficarmos com estabilidade territorial e podermos ajudar os nossos aliados. Não foi aceite, tudo bem. Sigo em frente, governando da maneira que o congresso e a população assim desejou.


MDS - Uma pergunta que provavelmente muita gente tem feito: tencionas recandidatar-te à presidência de Portugal?
DB -
Não. A partir de Setembro ficarei sem tempo para ser “no-lifer” e portanto não terei tempo para ocupar um cargo com essa importância.


MDS - Deixando agora o teu cargo de CP de lado. De certeza que durante 4 anos de jogo criaste e/ou participaste em muitos projectos. Qual foi o que gostaste mais?
DB -
Participei em muitos governos e muitos projetos, alguns dos quais nem me lembro. Até agora o que gostei mais foi o de ser moderador pois tenho a oportunidade de ajudar vários jogadores do eRepublik, além de ter um contato direto com “o Plato”. É um projeto do qual faço parte há algum tempo e que espero continuar por muito tempo ainda. Um bocadinho mais abaixo vem também a minha experiência na EDEN HQ, quando ainda era Teocrata e Portugal ainda não pertencia à aliança. A entre-ajuda entre todos e o que conseguiamos conquistar juntos era muito gratificante.


MDS - E quais foram os momentos no jogo que te deram mais gozo?
DB -
Todas as batalhas épicas: Aquelas em que ganhamos, apesar de sermos bastante inferiores, outras muito renhidas e que qualquer dano faz a diferença, mas as mais épicas para mim eram as RW há uns 2 anos, quando as EMC libertavam regiões muito facilmente e podiamos ver os avatares a lutar e o muro a baixar.


MDS - Ora entre tantos jogadores que conheceste ao longo da tua evida, deves ter feito algumas amizades que marcaram mais. Há alguma que queiras destacar e já agora, o porquê?
DB -
Foram muitos mesmo, tantos que há muitos que nem me lembro, por isso não me vou por a fazer uma grande lista. Judazs, por me ter acompanhado ao longo de todos estes anos, apesar de não ter a certeza ainda se somos amigos, é um jogador marcante para mim sem dúvida alguma. LcfR, que aparece numa fase em que tinha deixado a Teocracia e não sabia o que fazer, muito importante e é uma pena que já não esteja cá, ou pelo menos não venha ao jogo com mais regularidade. Atualmente, podia dizer uma pessoa, porém não quero ser espancado pelo NiederHaven.

MDS - Para terminar, queres deixar alguma mensagem à comunidade portuguesa?
DB -
Sim, claro. Já levámos wipe muitas vezes, e aqui estamos nós. O jogo dá muitas voltas e acredito que iremos ter o nosso momento de glória, melhor ainda do que quando tinhamos as regiões na Venezuela. É preciso acreditar, não deixar nunca de lutar pelos nossos sonhos e acima de tudo agir como uma comunidade, sermos todos amigos e unirmo-nos em torno do nosso país. Só assim conseguimos ultrapassar todos os obstáculos postos no nosso caminho.

Muito obrigado pela entrevista DomiBoss.



Esperemos que a entrevista tenha sido do vosso agrado e aproveitamos para informar que muito em breve sairá nova entrevista desta vez com o nosso antico CP, o ZeNaifas.


Pelo Ministério do Desenvolvimento Social,
A Ministra, Catzii.22
Equipa: RizonPT, NiederHaven, MC11, CryingLightningPt, Viarizi, PharaohAnubis, Rui Forte