[MdE] Tales Of The New World: Headless Horror

Day 2,894, 12:28 Published in Brazil Brazil by Ministerio da Educacao

eBrasil, 23 de Outubro de 2015, eDia 2894.

Caros Brasileiros,

Hoje o Plato lançou os primeiros detalhes do próximo evento, que será chamado Tales Of The New Worl😛 Headless Horror. Caso queira acompanhar o tópico no fórum oficial, clique aqui.



Durante sua visita às longínquas terras da Asia, Plato aprendeu sobre um elixir mítico chamado "Poção de abóbora". A história conta que se você defrutar o elixir a partir de uma taça de ouro sob as luzes do norte (conhecida por aurora borealis), você será capaz de conjurar uma antiga magia, trazendo-lhe ilimitada riqueza e prosperidade. Plato, curioso como é, quis saber mais sobre esse elixir. Por razões científicas, é claro! 🙂

Após algumas pesquisas e questionamentos intrusivos, Plato descobriu que esse extremamente complicado elixir é fervido em condições especiais. Só pode ser preparado uma vez por ano, durante a lua cheia de outubro. O rumor é de que há apenas uma pessoa corajosa e habilidosa o suficiente para preparar o elixir: um shaman indiano de nome Sham Po, localizado em Nova Deli, Índia.




No começo de Outubro, Plato se direcionou à Índia. Após 9 horas de avião, aterrissou no aeroporto internacional de Deli, Indira Gandhi. Sem perder tempo, Plato rumou a Chandni Chowk, um dos mais antigos e ativos mercado da capital. Segundo as histórias, é ali que o shaman poderia ser encontrado. Plato apenas sabia que Sham Po era dono de uma pequena e obscura barraca onde vende objetos e líquidos de dúbios. A barraca poderia ser encontrada em algum lugar em Chandni Chowk, mas sua exata localização era desconhecida.

Após andar por horas pelas ruas lotadas do mercado, Plato estava ficando sem esperanças. Era como procurar uma agulha em um palheiro! Ele não encontrara nenhum sinal da poção de abóbora ou elixires prometendo riqueza e prosperidade. Sempre que perguntava pelo shaman, as pessoas olhavam confusas, coçavam a cabeça e apontavam a loja de cosméticos mais próxima. Mas nenhuma das lojas vendia poções! Plato sentiu que talvez sua pele pálida e distinta barda branca estivesse ofuscando os indianos e eles sequer entendiam o que ele queria.

Cada vez mais frustrado em sua perambulação sem sentido, Plato começou a gritar histericamente tentando localizar o shaman.

- “Poção de abóbora? Sham Po? Alguém?!?”

Mas era tudo em vão. Seus gritos apenas se misturavam com as vozes dos outros mercadores, cada um tentando vender livros, eletrônicos, jóias, comida e tudo que se possa imaginar. Exceto poção de abóbora, é claro. De repente, seu coração saltou! Alguém gritou algo sobre abóboras! Contudo, não passou de mais uma frustração, como toda a viagem até então. O vendedor apenas oferecia algumas tortas de abóbora aparentemente deliciosas. Não querendo sair do mercado com o estomâgo vazio, Plato decidiu comprar uma torta e sentou-se para comê-la com um copo de "nimbu pani", uma bebida local com gosto similar a limonada que o Plato usou para afogar sua mágoa.

Conforme Plato ia terminando sua torta, ele presenciou um momento mágico. Um daqueles momentos em que uma lâmpada acende sobre sua cabeça. Um momento propício para gritar "Eureka!" e saltitar como um sapo. Com a boca cheia de torta, gritar foi um tanto difícil, mas Plato continuava vibrante. "Por que não pensei nisso antes?", ele ponderou. "Contatar os conhecidos locais, eu devo. Obter ajuda deles, eu irei", Plato pensou com a voz de uma pequena criatura verde.

Plato conhecia muitos cidadãos poderosos em todo o Novo Mundo. Felizmente, alguns deles estavam na Índia! Pizzarayne, o ditador da Índia, é um deles. Plato decidiu ligar para Pizzarayne. Se alguém saberia como encontrar o shaman, deve ser o ditador da Índia. Ao ligar, Plato foi direto ao assunto.

- “Oh grande Ditador da Índia, diga-me, como posso encontrar o shaman de nome Sham Po? Ele possui um elixir que anseio obter."

Pizzarayne nunca ouviu falar no nome do shaman, mas prometeu fazer algumas ligações. Ele garantiu enviar um sms ao Plato com todas as informações que encontrasse. Como já estava tarde, Plato decidiu ir dormir em seu hotel cinco estrelas.




Na manhã seguinte, Plato acordou para um belo nascer do sol. Uma deslumbrante vista o saudou da varanda. India definitivamente tem uma bela paisagem!. Enquanto Plato tomava seu café, recebeu uma mensagem de texto de Pizzarayne:

“Ei Plato, eu tenho algumas informações para você. Parece que o shaman não está mais trabalhando. Entretanto, eu encontrei onde ele mora. Há uma pequena viela ao lado da fábrica de armas Q7. Vá lá e procure por um edifício residencial. Ele mora no apartamento 23. Mas seja cuidadoso, é uma vizinhança perigosa. Boa sorte! -Rayne”

A limusine chegou rápido à fábrica de armas Q7 e Plato não se recorda muito a partir daí. Tudo que podia pensar era a riqueza que obteria com a poção de abóbora. Todo aquele Gold e um número ilimitado de barras de energia. Isso sim é vida!

Enquanto o motorista particular de Plato guiava ao redor da fábrica, Plato começou a entender os avisos acerca daquela área. As ruas estavam cheias de figuras sombrias. O motorista encontrou a viela que Pizzarayne mencionou na mensagem.

“Aqui não é lugar para um ser vistoso como eu", pensou Plato. Mas após respirar profundamente, ele saiu do carro, entrou na viela e percorreu seu caminho junto à multidão.




De acordo com a mensagem, Plato deveria encontrar o apartamento 23. Nenhuma das barracas na entrada da viela pareciam habitáveis então continuou seu caminho. Uma coisa estava clara: os locais seguiam fitando Plato. Apesar dos olhares que o seguiam, que Plato pensou ser respeito e admiração, ele continuou tão rápido quanto suas antigas sandálias permitiam.

Após uns 10 minutos vagueando e abrindo caminho entre as pessoas, Plato finalmente encontrou um prédio residencial. Subiu as escadas até o segundo andar e logo achaou o apartamento 23. Com as mãos tremendo, tocou a campainha. Para um apartamento tão velho, foi uma surpresa que tivesse campainha. As paredes eram imundas e manchadas. Era difícil respirar já que o ar era sufocante naquele local malventilado. Cada segundo a esperar parecia o tempo de uma vida. Era a primeira vez que Plato começava a duvidar das histórias que ouvira. E se a poção fosse apenas um mito? E se algo desse errado com o feitiço? Por um momento, considerou dar a volta e retornar para casa, mas a promessa de riqueza o convenceu a permanecer um pouco mais. Plato bateu na porta e tocou a campainha novamente.

- “Sham Po, você está aí? Aqui é Plato, abra a porta por favor!”

O prédio parecia uma casa fantasma: quieta e, bem, assustador. Plato decidiu tentar a maçaneta e, para sua surpresa, a porta não estava trancada. Mostrando coragem e falta de boas maneiras, Plato entrou na residência.

Uma fina camada de poeira cobria o chão. O apartamento parecia deserto. Afora um sofá e uma pequena mesa, não havia nenhuma mobília. Não parecia como um lugar em que alguém pudesse viver. Não obstante, um homem estava sentado no sofá. Ele vestia um manto e sua face estava oculta por um capuz.

Uma voz estridente saudou Plato:

- “Estava aguardando por você, Plato. Sham Po, o mais poderoso shaman do Novo Mundo, ao seu dispor.”

Após um momento de hesitação, Plato saudou o shaman e começou a explicar o motivo de estar ali. O nervosismo fez Plato falar sem parar por dez minutos. Durante o monólogo ele explicou que ouviu as histórias sobre a poção de abóboras e contou como sua viagem à Índia tinha sido até então. Quando terminou, um silêncio embaraçoso tomou conta da sala po um minuto. O silêncio finalmente foi quebrado pelo shaman:

- “Diga Plato, o que você faria com toda riqueza e opulência?”

“Que pergunta fácil", Plato pensou e começou a listar todas as coisas para as quais ele precisaria de Gold. A lista continha várias coisas: entre elas férias caras, fábricas Q7 e jóias para Lana.

- “Muito bem. Eu tenho um frasco de poção de abóbora para você. Mas você deve seguir minhas instruções cuidadosamente.”

Sham Po explicou ao Plato que deveria beber todo o conteúdo do frasco e imediatamente dizer as palavras que ativariam a magia. O Shaman escreveu as palavras em um velho papel e despejou o líquido em uma taça de ouro.

Plato hesitou.

- “tem certeza disso? As histórias que ouvi foram bem claras: o feitiço deve ser conjurado sob as luzes do norte.”

O shaman disse ao Plato que as histórias estavam corretas. Contudo, sua nova poção de abóbora era uma versão melhorada e iria funcionar independente de onde estivesse.

Plato bebeu a poção de uma só vez. Então ele pegou o papel e leu o escrito em voz alta:

- “Dlrow wen eht gnitnuah pots reven thgin eht fo redir eht yam. Desruc flesym eralced ybereh I, sdrow eseht gnitats yb.”

O que ocorreu depois é incerto. Tudo que Plato sabe é que ele foi drogado ou envenenado. Assim que leu o feitiço ele apagou. Por quanto tempo, ele não sabe.



Quando Plato acordou, ele estava amarrado em uma cadeira. Estava escuro e ele não conseguia ver nada. Ele deve ter sido mantido em algum tipo de porão, uma vez que estava muito frio.

Após aguardar por o que parecia o tempo de uma vida, um som finalmente quebrou o silêncio. Uma porta rangeu ao ser aberta. Ainda estava muito escuro para ver algo distinto, mas algum tipo de brilho podia ser visto a certa distância. Também podia notar uma cadência sonora que parecia ser de objetos se chocando. Parecia como pisadas feitas por alguém usando saltos, mas em passos não humanos. O som ficou cada vez mais alto. Alguém, ou alguma coisa, estava se aproximando.

Conforme o brilho ficava mais claro, Plato ouviu um relinchar. Era um cavalo! Uma figura imponente o montava. Mas quem? Primeiro Plato não conseguiu ver seu rosto, mas conforme o cavalo se aproximava, mais forte a realidade lhe atingia. Não havia cabeça para ver!



Uma ilustração


Uma gélida voz ecoou do cavaleiro dando calafrios na espinha do Plato.

- “Dê meus cumprimentos às suas galinhas. O Cavaleiros sem Cabeça está vindo por elas!”



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