[MADness NEWS] - A1 - Starting a Journey

Day 2,083, 03:46 Published in Portugal Portugal by Madvieri




Boas,


Inicio hoje um novo capítulo da minha estadia nesta Comunidade - Opinião.


Passado este tempo proveitoso por aqui, procurei dentro de mim uma forma de divulgar os meus pensamentos..e não encontrei melhor forma do que estes esquissos de texto.. 😮



Face a umas eleições a CP que se avizinham, e após uma análise às 3 candidaturas existentes - MadDealer, Passos Coelho e Flame, encontrei algumas similaridades nas candidaturas, e algumas dissonâncias nas mesmas.


A questão mais gritante para mim, é a falta de inovação das mesmas. Poderão argumentar, que não existe necessidade de inventar a roda, quando já andamos de automóvel, mas na minha perspectiva, e pela minha forma de estar, existe sempre espaço à inovação, e à vontade de fazer diferente. Muitas vezes, as candidaturas optam por não o fazer, para não correr riscos, e ser possível gerir as mesmas em “piloto-automático”. Para quê inventar, se a isso se obriga um maior comprometimento, e uma maior dedicação? Para quê inovar, se o prejuízo pessoal de algo correr mal é imensamente desvantajoso?



Correndo as candidaturas, percebe-se que as grandes variações prendem-se com alterações pontuais a determinados eventos que decorrem, ou que se encontram encaminhados. As grandes diferenças passam pela postura face à Ocupação do Japão, e à aproximação internacional à TWO. O resto dos programas, é visto de forma muito similar, com o desejo de maior comunicação por um lado, e o desejo da promoção do crescimento da população pelo outro, contando com algum incremento e/ou melhoramento da informação de jogo.


Acaba por ser redutor esta análise, mas friamente olhando, e de fora, é esta a impressão que fica.


Na minha opinião (e é isso que aqui se retrata..por isso fujam enquanto podem..) centramos os problemas de Portugal na escolha da Aliança a integrar, e na performance bélica a adoptar/alcançar.


A escolha de uma aliança é algo que aparentemente é simples de realizar por parte da generalidade dos Cidadãos - TWO vs. CoT. Escolher uma delas. Simples.


Esta postura não pode estar mais errada. Na realidade, se Portugal tivesse de escolher hoje um alinhamento, seria certamente com Colômbia e Argentina, dados os laços, o dano, e a partilha de inimigos comuns. De facto, alinharmos com um caminho, implica a tomada de acções concretas junto dos seus integrantes. Assinar um MPP com um país é importante no estreitamento de laços entre ambos, desde que exista uma efectiva acção. Os MPP’s que possuímos hoje, e que possuiremos amanhã, não devem ser somente armas de pressão (MPP’s cruzados, para impedir ataques) mas essencialmente um compromisso de dano, amizade e trabalho conjunto, coordenado de preferência. Neste campo, infelizmente, somente aponto o caso da Argentina e Colômbia. Os outros MPP’s apresentam acções residuais, dano esporádico (DO’s) e algum charme internacional. Se se pretende integrar a TWO por assinar MPP’s que posteriormente não têm consequência...não vamos longe. Quantos cidadãos participaram consideravelmente, incansavelmente, na defesa do recente ataque à Sérvia? Julgam que não é relevante? Na altura certa, será..


Que Portugal se assuma como um país pro-TWO, e que desenvolva trabalho diplomático no estabelecimento (e restabelecimento) de laços com as nações TWO é desejável, mas ambicionar que estamos capacitados para integrar tal aliança com as actuais acções, é ser sonhador. O nosso contributo passa e passará por ser um forte elo de ligação à América do Sul, pelo lado positivo (Colômbia, Argentina e também Uruguai) e pelo lado negativo (hoje - Brasil). Desenvolver Portugal como ponto de ligação Atlântico à América do Sul será verdadeiramente construtivo, e permitirá ambicionar ser o elo de coordenação do dano nocturno para os países da TWO, dado a diferença horária dos nossos irmãos da América do Sul. A posição geoestratégica deve ser aproveitada, de forma inteligente, potenciando o que melhor podemos fazer. Somos leais, amigos e comprometidos com a defesa dos nossos ideais, pois que o ponhamos ao nosso serviço.


Esta nova abordagem (nova?) embate frontalmente com a nossa situação militar.


Portugal não é uma superpotência militar! Mas somos de facto uma “pain in the ass” com a nossa guerrilha. Somos resilientes e persistentes. Não devemos esquecer aquilo que somos.


Obviamente que a ocupação do Japão embate no posicionamento Geoestratégico que referi, de ligação da América do Sul com os países core TWO da Europa...ou será que não?

Apesar da não ligação dos territórios de Portugal com os do Japão, e por isso o não-aproveitamento da totalidade dos bónus das regiões detidas, passamos a estar nos extremos de ligações intercontinentais - América-Europa e Ásia-América! Persisitir na criação de laços e pontes de trabalho entre nações que nos são conhecidas é essencial. Fomos aliados e amigos da China, e com eles dem os Wipe à Espanha. Restabelecer os laços com a China será uma arma de enorme peso na nossa postura internacional, pois esta mantém-se sem aliança definida, e poder trabalhar e desenvolver uma amizade com eles, poderá ser o tal estabelecimento de pontes, crucial para a verdadeira integração na TWO. Se a população se inclina para a TWO (sondagem realizada), temos de por o nosso trabalho em campo, e aproximar-nos de velhos amigos e aliados (ROC e China) para conjuntamente exercermos trabalhos militares e diplomáticos, para que seja possível criar realmente uma nova posição geoestratégica. Dar tudo o que temos e não temos pelos aliados é crucial.
Se for possível repetir a enorme entrega que temos pela Colômbia e Argentina com a China e ROC, poderemos ambicionar de facto, a criação de duas pontes geoestratégicas importantes para a TWO, dado que integraríamos duas localizações estratégicas – América do Sul/Europa e Ásia/América do Norte.

Este estreitamento de relações não pode deixar de ser trabalhado conjuntamente, incluíndo o país ocupado. O Japão não deixará de tentar libertar o seu país, e pensar que iremos tranquilamente aguentar os seus actos de guerrilha é ser ingénuo e pequenino, pois o Japão integra uma aliança (CoT) e Portugal não. Assim, estabelecer um Pacto (NAP) de arredamento de territórios será determinante na nossa estadia a longo prazo neste local. Permitir que o Japão possa ter territórios, e possa conviver diplomaticamente com a nossa presença nesses locais, é pois fulcral.

Obviamente que existem outros condicionantes que merecem a nossa análise, como o que considero ser o mais determinante para o aproximar da nossa comunidade – O INIMIGO COMUM. Para que a longo prazo Portugal possa ter o seu espaço no jogo, tem de encontrar o seu inimigo. Espanha foi e será aquele que mais facilmente o identificamos como tal, mas se as condições se mantiverem como estão (Portugal pro-TWO e Espanha TWO) temos de encontrar novo inimigo, e novos motivos de Guerra.
Assim, parece-me que as duas pontes que podem ser criadas e/ou desenvolvidas, nos permitirão isso. Por um lado Chile/México e Brasil, e por outro Indonésia/USA/Rússia.

Olhar para o que somos, para descobrir o que podemos ser, é pois da mais elementar definição estratégica.



Espero que tenham gostado desta estreia, e em breve darei mais opiniões. (ou não)

Hasta,