Liaoning: A grande batalha do Erepublik Rising.

Day 1,040, 11:34 Published in Brazil Serbia by AmaroRS


Batalha de Liaoning - Dia 1038-1039
Inspirado no artigo Aconteceu naquela noite, da Libertação de Auvergne (França).



Depois da grande Invasão à Russia, passou-se o tempo, enquanto anunciava-se uma batalha decisiva sobre a posse de Liaoning.
Analistas internacionais previam um embate entre a Polônia e a Sérvia - as duas potências mundiais, porém foi através da China que as forças traiçoeras da EDEN agiram.

Aproximadamente as 20 horas ERT (24h Horário de Brasília) do dia 1038 do Novo Mundo a China opressora atacava uma de suas antigas regiões originais: Liaoning, Conhecida também como LionKing (LK), liberta e ocupada há muito pela Sérvia.
Durante muito tempo LionKing não foi só uma grande fonte de Ferro para a Sérvia, uma poderosa região econômica da Phoenix, como também uma grande fortaleza e marco moral Sérvio em busca de riquesas naturais.


LionKing: último bastião da Phoenix no extremo oriente asiático.

A partir de então as duas grandes alianças reuniram suas forças, suas divisões, sua engenharia e logística e voltaram sua atenção para lá.


A Batalha:

Transcorrido algo em torno das primeiras 12 horas de batalha e a capital de LionKing estava ocupada e cercada por uma ilha de inimigos vermelhos.
Já entrincheirados pelas tropas da Phoenix que agora haviam reconquistado o terreno e tentavam apertar o cerco em direção aos hospitais e à capital.

Durante algum tempo conseguimos conquistar o Sistema de Defesa localizado mais ao sul, e de lá tentávamos avançar. Sem sucesso porém.
As tropas já cansadas nesse primeiro dia, recuaram e esperaram.


Outro dia nasceu - o 1039 - e a capital ainda era vermelha.
E a pressão Sérvia continuava.



Fez-se uma pausa no entanto, quando um clarão dos céus interrompeu a luta.
Todos os soldados, de ambos os lados, largaram suas armas, cegos por tal força inominável e indefinível.

Nos acampamentos ao término da batalha, os vencedores comentavam e especulavam que o próprio Dio Brando, intervira em prol de seus servos.
Mesmos os não crentes exitavam, como não podiam encontrar outra explicação para o que acontecera.


O clarão se desfez, e os soldados viram o inimigo ainda atônito, engatinhando e tateando o chão em busca de suas armas.
Vislumbraram então uma oportunidade a qual não renegaram.
Avançaram em peso e romperam as linhas da mancha vermelha que ocupava a capital.

Os hospitais eram novamente nossos e a capital estava por enquanto segura.


Os momentos finais:

De casa recebi uma carta animadora: as forças dos amigos mexicanos haviam expulsado o invasor espanhol.
Apesar de deixados sem apoio, à própria sorte, tinham manejado a batalha e alcançado a vitória.
Que glória se anunciava para esse dia.


A partir daí todo soldado esforçava-se por conter o inimigo, que depois de reagrupado, procurava tirar novamente nossas benditas forças das linhas de defesa.
Era agora uma ilha azul que se via em volta da Capital.

E o tempo passou e eles continuavam vindo.

Num momento recuávamos, no outro avançávamos, sem por fim sair do lugar.
Os hospitais de campo, já lotados, soldados feridos buscando tratamento e voltando às linhas.
Medicamentos escasseavam e os Generais aliados buscavam um meio de definir a batalha.

O fim se aproximava, e embora a Capital fosse nossa, o terreno era deles.
Precisávamos expulsá-los e atingir a vitória.
Mas avançar, não conseguíamos.

Restávanos, aguardar e segurar as ondas vermelhas a todo custo.


Nas bancadas do Congresso Sérvio, oficiais da Intendência clamavam por maior suporte à Batalha, enquanto os congressistas se apressavam com os trâmites burocráticos.

As Divisões de Engenharia Sérvia, enquanto isso, se ocupavam em instalar novos hospitais de campo, pois os antigos já não mais suportavam.
Novas trincheiras eram cavadas, novas fortificações preparadas.

E o inimigo insistia.



Muito tempo além das 24 horas de luta já havia passado.
Eu, que vos narro, já estava deitado, afastado das linhas, sem poder ajudar.

Em alguns momentos o inimigo insistia tanto, e se aproximava tanto, que parecia que ia ocupar tudo de assalto.

Porém, mais algum tempo se passou, e o inimigo mostrou sinais de cansaço.
As ondas vacilavam, e enquanto isso meus colegas avançavam.
Muitas ainda eram as baixas, e a cada passo a frente, era preciso segurar e resitir à investida.

Mas seguimos avançando.

O inimigo já era empurrado pro oeste, em direção ao rio.
Depois a ponte já era nossa.
Também o lago ao norte, foi aos poucos tomado.

As poucos o terreno já era dividido igualmente entre as duas forças - as nossas à leste e as deles à oeste.
E entre os que estavam incapacitados foi se transmitindo euforia, noticias das linhas avançadas eram animadoras.

Poucos minutos se passaram e fomos informados:
- Presentes dos Sérvios - informou o Maj. Mat1307 - injeções de morfina que havia conseguido no Quartel General.
Tínhamos a nossa missão:
- Quando nos for dito, injetem a morfina e subam nos helicópteros. Saltem no campo de batalha e conquistem o resto do terreno. O inimigo fraqueja! - continuou o Major.

E então aguardamos, ansiosos e temerosos, podia ser a nossa única chance.
Olhei no relógio: 02:45 horas (Horário de Brasília). Já havíamos alcançado 26 horas e 43 minutos de luta.
Quase 3 horas de luta ferrenha e incessante - o dia 1040 se vislumbrava.

Enquanto os Soldados das Linhas avançavam passo a passo, esperávamos, reunindo nossas forças.
Mais um passo, estávamos perto.

O inimigo vacilou.
A ordem foi dada.



E como por uma núvem de gafanhotos o céu foi coberto, dezenas de soldados brotaram além das linhas e por fim o inimigo bateu em retirada.


Mais ao longe a bandeira Sérvia tremulava e um clamor emanou do solo: a Vitória, era nossa!


Humilde relato dessa batalha heróica.
Fusileiros Navais da Divisão de Blindados das Forças Armadas Brasileiras.


😉

AmaroRS