A dose certa

Day 1,515, 15:52 • Published in Brazil Brazil • by Varnhagen
Meus caros amigos,

Parece-me que o Projeto Gincana será um sucesso. Digo “parece-me” e acrescento: não sei os números de distribuição e muito menos de participantes. Mas a idéia é boa. Talvez uma das melhores que já vi, embora tenha ficado um bom tempo afastado do jogo. Se houveram outras, não sei também e o amigo leitor haverá de me desculpar.

Não sei como se deu a divulgação, exceto pelo artigo no jornal do Governo, onde me inteirei do assunto. Mas, se fosse numa das antigas versões do jogo, era coisa de se queimar ouro com publicidade. Boas idéias carecem, às vezes, de boa divulgação. Mas, já disse, não sei como foi, se assim ou se assado. Faço votos que tenha atingido o maior número possível de pessoas.

Nunca fui de participar de gincanas, exceto das que não pude me esquivar, como nos tempos de colégio, ainda nos anos 80. Mas, como a maré não está pra peixe e nessa reencarnação ando duro como menino em quermesse, resolvi participar, dada a economia que faria nesses tempos de contenda. E refiz, com boa vontade, todos os caminhos que já fizera tantas e tantas vezes: fórum, irc, essas coisas todas.

Se um burro velho faz e acha graça, o que dirá o novo jogador, pensei. Esse, também na labuta diária e juntando uns caraminguás pra mudar de vida, muitas das vezes lutando no braço contra tanque e bazuca, creio eu, é a razão da tal gincana.Somente um palpite: criar dois horários, um pela manhã e outro pela tarde ou noite. Talvez fosse um atrativo a mais e uma facilidade idem.

Alguns marrecos com um cartucho só: apresentação do irc a muita gente que nunca viu, nunca comeu e só ouvia falar, inscrições no fórum, distribuição de itens e, nesse sentido, condições melhores para upar o cristão. Sem falar nas relações mais pessoais que acaba se criando com um ou outro erepublicano. Mais fino que calcinha de noiva em dia de casamento.

Meus parcos leitores acharão uma sensaboria esse artigo. Outros acham sensaboria qualquer artigo. E, tenho fé, muitos acham o autor um asno de presépio, no que discordo parcialmente. Mas vale pela divulgação da idéia, pelo aplauso e pelo “quero mais”.

Um abraço fraterno,
Varnhagen