[WIn] Análise sobre a PANAM

Day 1,139, 17:14 Published in Brazil South Korea by Isseei
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Como primeiro artigo desse novo ano que se inicia, venho a escrever uma análise acerca da aliança ao qual o eBrasil ingressa, a PANAM.

A Aliança Pan Americana (PANAM) surge com o pretexto de se tornar uma aliança hegemônica sobre todo o continente americano. Esse ideário surge para se contrapor a tradicional concentração de poder e influência da Europa.

Essa inflexão da ordem de poderes significa que as nações americanas dominantes estão rompendo com os interesses e conflitos eurocêntricos e se focando para uma nova realidade no novo mundo. Estamos saindo da marginalidade de nossas respectivas alianças e construindo uma nova realidade mais palpável as nossas aspirações e necessidades.

O fato das nações americanas serem tão desprezadas pelas alianças vigentes, ainda que possuamos uma força considerável e recursos naturais em abundância, reside somente no fato de estarmos em um fuso-horário desfavorável (dificultando as reuniões) e pela nossa localização geográfica demasiadamente distante do front europeu. O que nos tornava apenas um grande recurso de soldados (para cobrir os horários desfavoráveis aos europeus) e de matérias-primas.


A escolha da PANAM
Como foi dito anteriormente, essa aliança visa em um deslocamento da concentração de poder para o continente americano. Entretanto nem todas as nações das Américas serão aceitas na mesma, pois há um limitante para o ingresso na aliança: Que a nação seja forte.

A escolha de apenas membros fortes reside no fato de que membros fraco-médios têm pouco a colaborar e acrescentar em uma aliança. Essa lista enxuta tem como objetivo expurgar os membros que não tem grande validade em relação ao seu poderio militar e em relação ao seu custo-benefício (tais países precisam de “subsídios” para formar MPP’s).

Isso visa a corrigir os problemas correlacionados com as experiências anteriores nas respectivas alianças anteriores desses países. Talvez o maior exemplo com o eBrasil, seja dado pela já extinta ALA (aliança Latino Americana), que apesar de ser uma aliança defensiva desgastou em muito a capacidade militar e diplomática do eBrasil, requerendo atenção e paciência muito além do que era necessária.

Apesar da igualdade de poderes a que se pregava a aliança - o que conseqüentemente gerou uma grande pulverização de poderes entre nações irrelevantes - não houve a mesma posição quanto às responsabilidades dentro da mesma. O eBrasil e eArgentina acabaram sobrecarregados, o que acabou com a formalização da saída da aliança entre esses países.

Essa posição talvez explique a posição brasileira em negar ou ignorar ajuda a outros países latinos americanos considerados “medíocres”...

A velha ideologia de países irmãos da America Latina talvez já esteja em um pouco em desuso... Entretanto o fardo que estávamos carregando, mesmo após a saída de ALA, de protegermos a América Latina, era demasiadamente oneroso e pouco vantajoso aos brasileiros. Estava mais do que na hora de nos tornarmos mais pragmáticos em nossas relações diplomáticas...


Os Membros da PANAM
A princípio a PANAM seria uma aliança formada apenas pelas potências americanas: eArgentina, eBrasil, eCanadá e eEUA, mais o eJapão.

A escolha dos quatro primeiro é obvia e reside no fato destas serem as duas maiores potencias de cada extremo das Américas. O eBrasil e eEUA, superpotências globais, possuem uma grande população e força militar, também são uma das únicas potências com todos os recursos naturais, o que torna a economia de ambas as nações uma das mais dinâmicas e competitivas do eMundo.

eArgentina e eCanadá também possuem grandes semelhanças, essas duas grandes potencias regionais apesar de terem um baixo crescimento populacional (com escassos babybooms), ainda assim conseguem manter a população estabilizada em um nível considerável e aceitável.

Sua população ativa muitas vezes consegue superar as de seus vizinhos maiores, isso apenas colabora para que estes sempre estejam dentro de batalhas decisivas com os seus exércitos sempre ativos. Suas riquezas naturais não são tão diversificadas, mas ainda assim são consideráveis.

As similaridades entre nossos pares não são poucas e isso apenas contribui para uma maior integração e formulação de estratégias conjugadas.

O único membro que se destoa dos já citados é o eJapão. Geograficamente distante das Américas, com uma população não tão significante e com recursos naturais idem.
Uma explicação plausível apresentada é o diferencial de seu fuso-horário. Eles poderiam fazer a diferença caso ocorresse um conflito em um horário desfavorável aos membros da PANAM.

Outra explicação poderia ser referente ao interesse dos eEUA em ter sempre um acesso disponível para a Ásia quando possível. Pois todo o ataque ou conquista que os americanos desejam realizar dentro da Ásia tem que passar pelo crivo da decisão dos japoneses em permitir a acesso pelos territórios japoneses.

Há ainda a possibilidade de que os eEUA quererem fazer do eJapão um novo protagonista na Ásia, como uma forma alternativa para ajudar a espalhar a influência americana.

Está claro que os eEUA tem poder suficiente para conquistar uma nação, mas é sempre útil ter um apoio direto e alternativo que não seja via MPP’s, para ajudar a conquistar territórios de nações alheias –desgatando o inimigo e dividindo os “custos” e “butins” de guerra.

Os eEUA já contam com uma substancial ajuda do eCanadá no front Europeu, mas dificilmente o eCanadá teria condições de atuar simultaneamente na Ásia e na Europa, por isso é vital aos eEUA terem um respando regional dentro da Ásia. Deste modo os eEUA poderiam contar com os respaldo japonês em ataques coordenados com um inimigo em comum, o que causaria um desgaste militar, logistico e econômico no mesmo.

Com a aliança, os japoneses ganhariam a proteção americana e os americanos contariam com o apoio japonês em eventuais manobras militares e como bônus ganhariam um “guarda-costas”, uma proteção de ataques diretos contra territórios americanos.

Outros prováveis membros que já foram cotados oficialmente e não oficialmente foram a eAustrália, eBulgária, eChile, eIndonésia e ePolônia. Porém não há quaisquer indícios de que esses países apresentem algum interesse na PANAM e também pelo motivo de que há ressalvas e vetos sobre a inserção desses países na aliança por alguns dos membros da PANAM. (EX: eBrasil quer a eIndonésia (BIA) mas os eEUA vetam, já os eEUA querem a eAustrália(Brolliance) mas o eBrasil veta)


Agradeço ao ka-52 por fornecer essa imagem!!!

A Realidade da PANAM
Entretanto ao que parece a formalização da aliança não está seguindo como o planejado.
O projeto de um terceira via (alternativa a bipolariedade) envolvendo o eBrasil e os eEUA já era dada como certa e inevitável, logo que o eBrasil se retirou da Phoenix. Entretanto toda a negociação se deu principalmente nos bastidores dos governos do eBrasil e eEUA e provavelmente ao que parece, com uma baixa participação dos outros membros da PANAM.

A verdade é que o governo americano se precipitou ao anunciar a aliança antes do término das negociações. Por esse motivo que o governo argentino negou o ingresso do país na aliança, justificando que não foram consultados e que as negociações se deram praticamente sem a presença argentina. As mesmas justificativas foram dadas pelos canadenses.

O anúncio precoce da PANAM foi um desastre sem dúvidas, ao invés de aproximar os prováveis membros, o que está se realizando é exatamente o oposto. O que provavelmente ocasionou esse erro talvez tenha sido que o governo americano esperava concluir as negociações antes do fim do mandato presidencial e da renovação do congresso e principalmente das festividades de fim de ano, o que certamente causou um recesso parlamentar quase forçado nos congressos dos países membros.

Mas com a provável fragmentação e dissolução da Phoenix e o predomínio da EDEN (mesmo sem a ePolônia) como aliança unipolar predominante, está claro que o eCanadá e eArgentina não terão escolhas senão se unir a nova aliança. Já temos um aviso sobre o futuro desta aliança, se continuar a ignorar os outros membros da PANAM, como foram dadas as negociações de formalização, essa aliança não terá nenhum destino...


O mundo sem a Phoenix...
Com a eSérvia e eHungria se retirando da Phoenix, se com a ausência do eBrasil a situação já estava difícil agora é mais improvável ainda que a aliança consiga resistir as investidas da EDEN. Está claro que não tardará para a Phoenix entrar em colapso.

Neste caso quem preencherá o vácuo de poder deixado pela aliança? A PANAM ainda não está preparada para enfrentar todo o poderio da EDEN, pois ainda não estamos plenamente estruturados. Por enquanto a EDEN parece mais preocupada em causar ainda mais danos aos membros remanescentes da Phoenix até que estes consigam dar o último golpe de misericórdia em seus oponentes.

Enquanto a Phoenix agoniza e tenta resistir ao avanço da EDEN é necessário que apressemos a conclusão da PANAM o quanto antes, antes que nos tornemos as próximas vítimas. Se for necessário que pressionemos os argentinos e canadenses, que o façamos o quanto for possível.

Por isso a nossa diplomacia deve se tornar mais ativa e de alguma forma tentar persuadir de forma convincente os outros membros. Está mais do que na hora de nosso corpo diplomático começar a agir...

Ao contrário do que muitos pensam os eEUA não estão em uma situação tão favorável assim, pois após a saída de EDEN o que os americanos mais temem é um ataque em solo americano[Paranóia americana, algo semelhante com a paranóia brasileira com a região NoB], o fato deles ajudarem a EDEN em campanhas militares talvez não reflita a amizade com os seus ex-aliados, mas sim uma proteção extra contra a Phoenix (muito conveniente) e contra possíveis ambições de alguns membros da própria EDEN nos recursos americanos. Agora que a Phoenix se encontra enfraquecida a possibilidade de os eEUA se tornarem os próximos alvos se tornou mais plausível.


Apoio da BIA e Phoenix ao eBrasil?
Já o eBrasil convive com a ameaça espanhola ao norte. Ao que aparenta os espanhóis não estão interessados em atacar o eBrasil por enquanto...

Mas a possibilidade existe e talvez estejam apenas esperando o colapso total da Phoenix para voltarem as suas atenções no continente americano. Com o caos instalado no Europa com a provável falência da Phoenix está certo que não teremos muita ajuda dos nossos ex-aliados europeus em um eventual ataque a terras tupiniquins.

Restará apenas o apoio da PANAM e não devemos esperar muita da BIA. A eIndonésia possivelmente tem algum ressentimento por termos abandonado a Phoenix tão abruptamente e que está ocasionando toda essa crise dentro da aliança, ainda agora que nos aliamos ao seu principal inimigo, os eEUA. Se eles se sentirem preteridos em favor dos americanos, principalmente quando estes esperavam um fortalecimento da BIA ao invés da recriação da PANAM, temos de imaginar que os indonésios não nos apoiarão como antes.

A eArgentina tem um dilema semelhante, possivelmente esperava um fortalecimento da BIA, e agora com o anúncio desastroso da aliança sem consultar o governo platino, estes estejam visivelmente contrariados. Os argentinos ao contrário preferem levar a sua lealdade a Phoenix e a BIA até o fim, antes de ingressar em uma nova aliança. Talvez ainda esperem que o eBrasil volte a focar na BIA e a partir dessa construir uma nova aliança, com os argentinos como um dos principais protagonistas na sua formação.

Outros riscos que corremos é o fortalecimento da EDEN com os membros desertores da Phoenix, a eHungria é o nosso maio risco e pode convencer a EDEN a atacar o continente americano e em especial o eBrasil, uma vez que estamos jurados como seu principal inimigo.

Devemos esperar ainda muitas rebeliões contra o “imperialismo” brasileiro,pois está claro que ao ignorarmos nossos vizinhos e permitirmos e apoiar a ocupação de países como o eMéxico(pelos eEUA), eColômbia (por TOvers turcos e sérvios), ePeru(pelos chilenos, argentinos e pelos proprios brasileiros) e eBolívia(pelos argentinos), estamos abandonando definitivamente a nossa posição de tradicional amizade com os outros países latino-americanos.

Não devemos contar com qualquer apoio de nossos ex-aliados latinos, a exceção da eParaguay e do eUruguay, mais plausível termos de enfrentá-los em campos de batalha opostos nos futuros conflitos vindouros.


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E um bom Ano Novo a todos!!!


PS: Agradeço aos artigos do Lucodonosor , Aritex entre outros... 😛 (Ainda tenho de me lembrar de colocar as referências bibliográficas...)
Para elaborar os meus artigos sobre tal tema foi graças a essas pessoas que postam seus artigos de qualidade todos os santos dias e que não possuem vida social [É brincadeira!! 😃] que pude escrever e me atualizar! Meus sinceros agradecimentos...