[Bitorino] Cidadao e a Teocracia - A entrevista que se impõe

Day 1,743, 14:40 Published in Portugal Portugal by General Destroyer


Caros amigos,

Muito se escreveu sobre o regresso do Cidadao a Portugal, a concessão de cidadania portuguesa e a sua entrada, ou não, na Lista Negra do Congresso ou na nova Lista de Cidadãos Potencialmente Perigosos.
Tudo porque, no passado, o Cidadao lutou contra Portugal e os aliados de Portugal.

Ora, com tanta informação e contra-informação, e numa conversa com o Cidadao, chegamos à conclusão que podíamos dar a palavra ao próprio jogador para apresentar a sua versão dos factos.

Em formato de entrevista, que aqui fica:



1 - O teu regresso a Portugal, com a cidadania, foi muito polémico. Agora tem sido discutido no congresso português a criação de uma Lista de Cidadãos Potencialmente Perigosos onde o teu nome é incluído por alegada traição a Portugal (combate contra aliados ou mesmo contra Portugal). Como respondes a tudo isto?
É normal e entendo que tenha havido polémica, por tudo o que se passou comigo e com Portugal. A existência dessa lista faz sentido, desde que seja para assegurar a soberania de Portugal e não apenas para expor ódios e desavenças pessoais.

2 - Queres contar melhor a tua versão da tua participação na Teocracia e das alegadas lutas contra Portugal? Nomeadamente a história do ataque de Espanha à Itália, na região da Sardinia?
Eu entrei na Teocracia em 2009. Tínhamos perdido o Algarve para os espanhóis e quando se abriu a RW, o BH foi o Darkplayer. Fui ver quem era e cheguei a um artigo sobre a teocracia, da qual o dark era membro. Eles estavam a recrutar. Fui ao canal de irc deles e falei com o DioAkira. Ele explicou como funcionavam e eu decidi ficar por lá. Sempre lutamos do lado da PEACE, apesar de sermos neutros. Isto porque na altura tínhamos um diferendo com uns romenos (que eram da Atlantis na altura), por causa de um ataque que eles tinham feito ao Paquistão.
Passado pouco tempo, fiquei como comandante de uma das divisões do theos e era responsável pela distribuição de comida, gifts e armas. Eu tinha acesso a todas as org´s deles.
Mais tarde, veio então o ataque à Itália. E para contextualizar os factos, tudo aconteceu pq um dos membros dos theos, o Colinar, tinha sido presidente em Itália e tinha levado com um impeach injusto. Aquilo andou ali a remoer meses e meses e chegou-se à decisão de atacar a Itália. E o ataque ou era para destruir a Itália, ou então não valia a pena lá ir fazer cócegas. Naquela altura, o módulo militar era muito diferente do que é hoje. Os hospitais e os sistemas de defesa tinham muita importância. E a Itália só tinha um hospital Q5 e um SD Q5 tb, na Sardinia. O único país que fazia fronteira com aquela região, era a Espanha. E assim foi. A Espanha atacou aquela região. Eu lutei pelos theos contra a Itália. Depois de tudo o que eles me deram, jamais os iria trair.
A minha atitude em Portugal foi entendida como uma traição. Fui considerado persona non grata, recebi centenas de pm´s a insultarem-me, foram feitos artigos onde fui insultado, fizeram report de mim várias vezes a dizerem que eu tinha multis, etc. Posso-te dizer, que nunca reportei ninguém pelos insultos. E assim foi. Continuei nos theos e claro que a PEACE não descansou enquanto não nos tirou da Suiça. Fomos para a Coreia, mas passado pouco tempo os theos acabaram. Uns porque deixaram de jogar e outros porque regressaram ao país de origem. Foi nessa altura que introduziram a CZ.
Quando o fim dos theos, passei a jogador 2 clicks, isto também porque o módulo militar passou a ser aquela coisa asquerosa de lutar com quadrados e losangulos, e não achava piada.
Quando o módulo mudou, voltei e fui convidado por um ex-theo, para me juntar a uma MU espanhola, do Durruti. Assim foi. Vi ali uma oportunidade de vingança por tudo o que me tinham feito em Portugal. Eu guardava as bazookas apenas e só para lutar contra Portugal. Depois de tanto ter lutado contra nós, acabei por destilar todo o ódio que tinha a este país e disse que chegava. Saí da MU e andei vagabundo por esse mundo fora. Foi então que em conversa com outros theos e com a mappina, que entrei para a MU onde estão grande partes dos theos que ainda jogam. Nessa altura, voltei a lutar por Portugal.

3 - Atualmente tens, como dano do True Patriot, 29 milhões pela Croácia, mais 17 milhões pelos USA e, agora, 48 milhões por Portugal. O que te levou a estas mudanças de cidadania em tão pouco tempo?
Tenho pela Croácia, porque a MU italiana onde entrei, tinha uma divisão na Croácia e eu fiquei nessa e tinha de ter cidadania Croata para poder entrar.
Depois mudei para os USA, porque a Croácia ficou sem regiões e eu precisava dos bónus de produção. Foi apenas por isso. E Portugal, porque o grande rapaz_avr me convidou para os MEK e precisava da cidadania portuguesa para entrar na MU.

4 - Olhando para o passado, achas que há diferenças entre o que tu fizeste e o que o DomiBoss fez?
Nada, absolutamente. Ele se calhar é que não levou tão a peito o que foi dito de nós e não teve tantos problemas em regressar.

5 - O que te fez regressar a Portugal?
Como já disse, foi pelo convite do rapaz_avr, para ingressar nos MEK.

6 - Arrependes-te da tua participação na Teocracia?
Em nada. Foi o melhor tempo e o mais divertido que tive no erepublik. Ainda hoje mantenho amizades fora do erepublik, que fiz durante a minha passagem pelos theos.

7 - Olhando a tudo o que já viveste no eRepublik, como olhas para o futuro de Portugal a curto e médio prazo? Nomeadamente tendo em conta que estamos com um NE activo com a Espanha e a Polónia declarou-nos também NE?
Honestamente, não sei. Já vi tanta coisa neste jogo, que o "amanhã" é imprevisível. Quando comecei a jogar, ou pouco tempo antes, éramos aliados da Espanha. Já tivemos como grande aliado a Indonésia e como inimigo a Roménia e os USA. Agora as coisas estão ao contrário.
Vamos ver no que vai dar o impeachment do presidente dos USA e como vai ficar a nova aliança CTRL. Se as coisas avançarem e se se unirem Brasil, USA, Espanha e Polónia, bem que podemos começar a preparar o airstrike. Caso os USA fiquem de fora, as forças ficarão mais equilibradas.
E depois há a velha questão. Sem ovos, não há omeletes. E neste jogo os ovos são os jogadores, coisa que Portugal tem em pouca quantidade. Por mais patriotismo que tenhamos e por mais força de vontade em querer ter Portugal com as regiões todas, enquanto o módulo económico estiver dependente do poderio militar, nós não vamos conseguir fazer frente a países com o dobro, o triplo e às vezes mais, de população.
Mas cá estaremos para dar o que temos e o que às vezes não temos, por Portugal 🙂



Esperemos que tenham gostado da entrevista.

Em breve traremos aqui mais novidades.

Ao vosso dispor,

Bitorino