Reformando a Ecônomia. Mudando o eBrasil.
Paulo Mineiro
É fácil perceber que o momento do eRepublik não é dos melhores. A participação dos jogadores e o número de novatos vem caindo cada vez mais, e isso cria uma crise sistemática que castiga a todos nós neste eWorld. Essa crise é visível nos três pilares que norteiam este jogo: política, guerra e economia.
Posso dizer que a maior e mais perigosa queda é a do setor econômico do jogo, que dita as regras reais do jogo. Muito capital na mão de poucos e pouco na mão de muitos. Com a queda na participação, este capital tende ainda mais a permanecer na mão dos maiores jogadores e a fugir da mão dos novatos. O mercado continua estagnado, sendo controlado pelos mesmos jogadores que possuem o poder de ditar preços como bem quiserem, já que são os únicos produtores de alguns artigos básicos do mercado, como armas e comida.
Isso é um efeito dominó. O novato não tem condições de arcar com os preços do mercado, já que recebe pouco de seus patrões, e consequentemente compra menos. Os ricos continuam portando muito dinheiro, e seu dinheiro não foge de forma alguma de suas mãos.
Uma forma de minimizar este problema econômico é uma intervenção estatal em duas frentes: criação de companhias estatais e aumento do salário mínimo. Em um primeiro momento isso parece uma loucura socialista qualquer, mas não é. Vou lhes explicar como isso pode funcionar aqui no eBrasil.
As estatais seriam responsáveis por manter o mercado em equilíbrio, com preços acessíveis a todos os jogadores, principalmente aos novatos. Uma equipe econômica nomeada pelo presidente entre os congressistas criaria uma tabela única de preços, que contaria com um preço mínimo para todos os itens comercializados no mercado sem acréscimos de lucro e um preço teto para estes mesmos itens. Exemplo:
Armas Q7- Preço mínimo: 12.49
Preço máximo: 13.49
Caso o menor preço registrado para o item no mercado for igual ou superior ao registrado na tabela da equipe econômica, a companhia estatal responsável por produzir Armas Q7 seria acionada para introduzir no mercado o item em questão no preço mínimo da tabela, fazendo com que o próprio mercado trabalhe para se aproximar do preço da estatal, comprando o item da estatal ou abaixando o preço de seus itens.
As estatais não sairiam perdendo. O seu papel seria de regulação do mercado, e seu funcionamento seria bancado com a taxação sobre os produtos que ela mesmo produziu e que os outros jogadores estão contribuindo. E mantendo cada vez mais novatos no jogo, a arrecadação só tende a crescer.
Já na reforma salarial, o ideal seria que o salário mínimo ebrasileiro fosse igual a 90% da média salarial atual no Brasil. Assim, o salário mínimo passaria de míseros 1.00 BRL's para 90.96 BRL's. Além de eliminar várias ofertas de emprego descabidas (metade das ofertas no mercado de trabalho não passam dos 50 BRL's), inibir a criação de redes de contas, colocar potencial capital no mercado e proporcionar a fuga de capital dos ricos para os mais pobres, esta medida proporcionaria melhores condições de desenvolvimento econômico aos novatos. Mais novatos aumentam o potencial de crescimento de todo o jogo, beneficiando a todo eWorld, e principalmente, o eBrasil.
Essas medidas requerem estudo aprofundado do assunto e um maior controle da máquina administrativa. Queremos governantes capazes de lidar com a real situação do eBrasil, e não pessoas pra dançar a dança das cadeiras do poder. Criar soluções e colocá-las em prática já é um bom começo para que a realidade virtual seja incrementada e se torne cada vez mais produtiva. Que um um mulhor eBrasil para os ebrasileiros?
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Comments
Na teoria é maravilhoso, mas tem que ver na prática, sobre o salário mínimo: ele está alto por causa do alto valor dos aviões mas ele tende a baixar, mas acho que o salário mínimo deveria ser uns 50 BRL.
Parabéns pelo seu artigo, acho que se as pessoas fizessem mais artigos expondo suas opiniões os novatos que entram hoje continuariam no jogo para poder participar dessa mudança e se sentir parte disso.
Tudo tem que ser discutido, é claro. Mas acho que todo trabalho começa com uma ideia, que é discutida e aprimorada. É só debater soluções e por em prática.
Ah, muito obrigado pelos elogios!
Intervenção estatal na economia só dá caquinha na vida real, dá mais caquinha ainda aqui no jogo.
Acho que nem tanto. Na vida real o que corrompe é a ineficiência e corrupção, e aqui no jogo é a mesma coisa. É só discutir o assunto e colocar gente comprometida com a ideia para tocar o negócio que tudo dá certo.
Intervenção estatal, vou ter que ser contra tbm, isso já existia aqui anos atrás, não funciona.
Seus professores de Português não merecem isso.
Dá um desconto que o artigo foi bom, kkkk
Parabéns, ótimo artigo.
Acho que o aumento do salário mínimo seria muito bom,
poderia pegar a média das 20 primeiras ofertas dos últimos três meses,
abaixar tipo uns 10%, o que daria em torno de 105 a 120 cc.
E o que vemos no jogo é muito cada um por si na hora de investir,
não dá para todos serem empresários, eu sou apaixonado por produção,
engenheiro formado investi em golds para começar meu negócio,
mesmo assim tem algumas armadilhas de gestão que quase me levaram o lucro,
falta no jogo um mecanismo para se montar sociedades sem risco de levar calote.
Por esse risco de calote é que o governo tem que ajudar jogadores novatos e experientes com medidas protecionistas de mercado. A administração tem o dinheiro para investir nessas medidas, mas simplesmente não faz nada.
Aumentar o salario minimo não é valido pois ninguém recebe o minimo.
E fora que o sistema economico do jogo é global, diferente da vida real. Não temos limites para viagens, nem imposições (vistos de trabalho, etc). Logo, se o salario for baixo aqui, basta vc se locomover a outro país e pegar a oferta de trabalho mais vantajosa existente. Podendo trabalhar em qualquer lugar, de qualquer lugar.
O salário minimo baixo é especialmente útil para as milícias e pequenos blocos economicos que trabalham pelo minimo apenas em troca da produção. É o que eu faço com o Raphael Louis Habsbourg, por exemplo. Ele trabalha pra mim pelo minimo e vice-versa.
O preço é outra coisa que em mercados grandes, como o Brasil, não vai diferenciar muito dos maiores produtores globais (que são sempre os mais baixos), aidna mais com o imposto de importação baixo.
Qualquer jogador pode comprar um produto mais baixo e revender em um país que esteja mais caro, logo, os preços tendem a se manter semelhantes no eMundo todo.
Alterar o mínimo é ferrar a FC e outras mu e empresários wue trabalham em sistema comunitário. Deixa isso quieto.
Quem wuiser trabalhar no mercado pode facilmente ganhar 200 brl por trabalho.
Bom ver novos jogadores se interessando pelo módulo econômico.
No entanto, algumas mudanças propostas não são válidas. e vamos por partes:
1º - Salário Mínimo:
O Salário mínimo é utilizado apenas por MUs, que ao invés de pagar valores monetários envia a cota de armas e comidas produzidas aos seus membros para que estes usem os recursos para lutar. O aumento na salário mínimo traria graves consequências as MUs, que teriam que rever todo seu planejamento estratégico, reduzindo distribuição e reduzindo com isso o dano de seus soldados e dos brasileiros. Outro ponto: Impostos, quanto mais alto o salário mínimo mais impostos serão pagos por estas MUs, e com isso pode-se afugentar a MU e os soldados do país, migrando para países com um custo menor. Mais uma vez, trazendo problemas ao país tanto nos módulos econômico, social e militar.
2º - Empresas Estatais:
Existem empresas estatais na mão do Exército Brasileiro, recomendo que vá ao fórum e veja o tamanho da desgraça que se criou. Além de que, uma intervenção do Estado na economia traria consequências graves, tais como redução da arrecadação de impostos, afugentar novos investidores brasileiros e estrangeiros. Existe hoje um mercado completamente globalizado, e os valores de venda são norteados por diversos países, não apenas por poucos jogadores, e o preço atual dos produtos já está baixo, se você fizer cálculos simples de custo de produção, será capaz de perceber que o preço de venda da arma Q7 atual não é capaz de cobrir as despesas de produção desta arma quando o faz com funcionários.