Far away in a distant land...

Day 3,510, 08:49 Published in Brazil Norway by Ashavard

Imaginem uma ilha. Não, não é um exercício de relaxamento. É que a imagem de uma ilha sempre vem acompanhada do mar, que é seu entorno natural e que lhe dá sentido. Mas essa obviedade tem um fim quando pensamos numa ilha que não é tão cercada por água assim.
Em vez de ondas, o que açoita o seu território é uma série de escândalos. Um presidente ausente com uma guerra em (péssimo) curso; um processo de impeachment; a substituição do gabinete por alguns ecidadãos acusados de intentar um golpe militar e outros de grande desvio de dinheiro público.
Dá quase para ter simpatia em pensar que não estamos sozinhos nesse mar de catástrofe. Bem, estamos falando do eReino Unido!



Muito recentemente, o referido epaís participava de espécies de guerras “simuladas” com a eIrlanda, até que o então líder britânico decidiu torná-las reais e invadir a eIrlanda. O resultado foi o oposto: grande parte da costa oeste do eReino Unido foi capturada. Agora, depois do impeachment e com a aprovação da lei que revogava a condição de Inimigo Natural da eIrlanda, foi firmado acordo de paz e a guerra cessou. Mas os rumos do atual governo britânico não parecem ser dos mais agradáveis.
Mas por que reservar um pouco de tempo para falar de eventos distantes de nós? Distantes apenas geograficamente! Pois a política estrangeira pode oferecer algumas lições trazidas por esse mar turbulento, se soubermos escutar.


Desde a recente publicação do primeiro artigo deste jornal, surgiu - quase que no subconsciente - a preocupação de deixar claro que fazer críticas a uma ditadura também não significa apoio incondicional a todas as causas que se dizem democráticas. Uma crítica à ditadura não pode ser completa sem uma reforma do pensamento democrático.
No eRepublik temos basicamente a estruturação dos Poderes Executivo e Legislativo, os quais se tornam um só quando há ditadura, limitando muito o ePaís. Mas ainda é inexistente, mesmo na democracia, um Poder Judiciário capaz de atender às peculiaridades de cada eNação e munido com força policial para reparar os danos causados. É justamente por isso que discutir o módulo político tem importância dobrada, uma vez que não há muitos caminhos para onde correr após uma votação mal pensada. Muito freqüentemente a democracia é confundida com interesses pessoais. E mal o movimento democrático começa a ganhar alguma força no eBrasil (e espero que progrida ainda mais) e uma névoa de interesses prejudiciais começa a pôr-se na frente de tudo, infelizmente. Eventos recentes no eBrasil parecem estar revelando as segundas intenções de vários dos que se dizem pelo povo.
Lembrem-se: quando não existem tribunais, o povo é o juiz. Esquecer-se disso é o motivo do riso frouxo dos ditadores e da indiferença dos presidentes.








Atenciosamente aos caríssimos leitores,


Ereschkigal.