Carta aos Produtores Nacionais
Ashavard
Não é adequado vagar por caminhos curvos ao tratar de temas econômicos. Cada segundo –ou, conforme o mais afeito ao caso, clique – é elementar para tomar decisões em relação aos negócios que nutrem a eNação. Por isso, sejamos objetivos: o governo ditatorial, não apenas satisfeito em arruinar o módulo político, parece querer também a derrocada econômica do eBrasil.
Já ontem entrou em vigor a nova lei sobre imposto de trabalho, aumentando a taxa anterior estipulada em 1% para 2%, um aumento substancial de 100%. O imposto era de 2% antes da invasão portuguesa, porém isso é irrelevante para o bem-estar do ePaís, como veremos abaixo.
O referido imposto é descontado, por exemplo, quando você, caro eCidadão, realiza a opção “trabalhar como gerente” em suas fábricas. Como todos recebem, gratuitamente, fábricas desde o primeiro dia de jogo, então é um assunto de importância a tocar cada um, sem exceção.
Antes da vigência da nova lei, trabalhar como gerente, por cada fábrica, implicava no pagamento obrigatório de cerca de 2 BRLs, motivado pela invasão portuguesa, para evitar que os conquistadores tomassem maior vantagem sobre nossa coleta de impostos. Hoje, a quantia sobe ao montante de 4 BRLs por fábrica. Porém, impostos de trabalho baixos não apenas interessam em caso de conflitos bélicos.
Tome-se em consideração o válido exemplo de uma fábrica de alimentos q1 (que é recebida gratuitamente por cada jogador), cuja produção alcança, aproximadamente, 110 unidades de alimentos q1 por dia/fábrica. O valor médio de mercado da unidade de alimento q1 é 0,25 BRL, de forma que a produção total diária de uma dessas fábricas será vendida por 27,5 BRLs, dos quais serão deduzidos 4 BRLs do novo imposto, sobrando 23,5 BRLs.
Mas, é claro: para produzir certos alimentos, tal como na vida real, é preciso dispor dos ingredientes de sua composição e fabricação. Por isso o jogo entrega a cada novato 3 campos de produção de matéria-prima alimentícia, cada um produzindo cerca de 40 unidades RAW (o número de material eleva-se se comprados outros campos, a outros preços). Cada unidade RAW equivale, ao menos da indústria de alimentos, a 1 produto final. Ou seja, para produzir as 110 unidades de alimentos, é necessário o trabalho dos 3 campos de produção RAW, com o excedente de 10 materiais RAW.
Porém, como sua inteligência corretamente antecipou, caro leitor, para trabalhar em cada campo RAW é preciso também pagar o imposto de trabalho de 4 BRLs. Logo, trabalhar nos três campos renderá uma dívida de 12 BRLs, a qual não consegue ser mitigada suficientemente caso a RAW seja adquirida através do mercado pelo preço médio de 0,09 BRLs. Assim, o lucro de 23,5 BRLs reduz-se a 11,5 BRLs. Um golpe no bolso do pequeno e médio produtor. E, principalmente, a retirada dos poucos recursos e oportunidades que os novatos possuem.
Obviamente, os grandes produtores, pequeno grupo do qual os governantes fazem parte, têm capital suficiente para evadir-se dos efeitos da desastrosa medida tributária.
Alia-se a esse quadro de má administração governamental dos negócios econômicos brasileiros a taxa de importação, a qual, em todos os casos, é de 1%.
Não requer muito esforço intelectual para perceber o resultado desses dois fatores combinados: a entrega dos mercados brasileiros aos produtores internacionais e o desestímulo do crescimento nacional! Apesar das modestas porcentagens, os efeitos do aumento do imposto sobre o trabalho e da quase inexistente tributação sobre produtos importados são estruturais e serão sentidos a longo prazo, da pior maneira.
Não é por acaso que está é a visão que temos da nossa praça comercial já começa a revelar o desastre de tais medidas, com o total desequilíbrio da balança econômica brasileira:
Em contraste a isso estão várias nações européias, a exemplo da Polônia, que elevou seu imposto sobre importação das mercadorias mais comuns (alimentos e armas e suas respectivas unidades RAW) a 99%, protegendo e favorecendo seu mercado interno e "compensando" a taxa de 2% sobre trabalho. O exemplo contrário é seguido por muitas eNações da América Latina. Um quadro bastante ilustrativo para compreender seus respectivos papéis de conquistadores e conquistados.
Apesar deste jornal ser mais inclinado a posturas econômicas liberais, é preciso reconhecer as diferenças entre a aplicação dos princípios econômicos na vida real e no eRepublik: aqui, grande parte dos custos de produção é tabelado, a exemplo do upgrade da qualidade das fábricas (com exceção dos eventos extraordinários, como é o caso das promoções), não importa o quanto você invista, de modo que não é sempre saudável ao mercado adotar posturas de extrema competição e abertura comercial. Nesse caso, é de se pensar, primeiro, em uma ideologia econômica desenvolvimentista, voltada ao crescimento nacional e realizando medidas para que os eCidadãos, principalmente os novatos, multipliquem a produção nacional e abasteçam os mercados.
Em vez disso, o atual governo está mais preocupado em encher os bolsos. Para quais fins? Os mais obscuros, já que sequer prestam contas aos eCidadãos. É um genuíno escândalo de proporções nacionais. Um ato de traição contra o próprio povo. O que resta ao produtor fazer? Resistir! Através da voz, da luta e do boicote.
Atenciosamente aos caríssimos leitores,
Ereschkigal.
Comments
Carta aos Produtores Nacionais:
https://www.erepublik.com/en/article/carta-aos-produtores-nacionais-2645459/1/20
Leia. Informe-se. Vote. Comente. Divulgue.
Artigo Ruim só serve pra propaganda:
SOBRE LAGRIMAS & NOOBAGEM
https://goo.gl/6NJz3E
Leia. Informe-se. Vote. Comente. Divulgue.
Com o nosso frágil mercado, que foi assim durante toda a história do eRepublik, vai faltar produtos.
Uma única pessoa poderá comprar todos os produtos baratos só pra sacanear, deteriorando ainda mais a vida de um jogador novo, ausente de recursos para se locomover e comprar o produto mais barato
Nosso único setor forte é o de armamentos por um único motivo: desde que os bônus de produção por região foram integrados ao jogo, em 2009, sempre tivemos o máximo desse mercado.
Ninguém com poder aquisitivo médio-alto produziria massivamente comida em sã consciência no mercado nacional.
Como não temos bônus de produção de alimentos, só é válido produzir por aqui com as empresas iniciais - como eu faço, as coloquei no nordeste junto com as minhas de ferro.
Abraços,
Guli
Só lembrando: vai faltar produtos se aumentar o imposto de importação, esqueci de colocar isso no começo hahahahah.
Não discordo de nada do que você disse. Levei esses pontos em consideração quando estava refletindo sobre o assunto. Pensei na possibilidade da escassez de oferta, já que nosso mercado não tem produzido tanto. Por isso refiz o texto enquanto ainda estava redigindo antes de publicar. Então, defendo no sentido de aumentar o imposto de importação para que a produção nacional seja vendida antes, mas que não aumente tanto ao ponto de tornar a compra dos produtos importados totalmente inviável.
Assim, se prioriza a produção nacional, revertendo aos poucos a fraqueza do nosso mercado e sem "expulsar" os produtores internacionais. Do jeito que está, me parece muito desequilibrado e entreguista. E é principalmente à produção alimentícia Q1, que é a que mais compensa em termos de custo/energia. E também por uma questão de subsistência, se for o caso: para que os novatos consigam fazer o maior estoque possível de alimentos Q1 ao menor preço possível.
O caso da Polônia é apenas um exemplo, e não para seguir no mesmo molde. Quem sabe, algum dia, se conseguirmos avançar mais, podemos adotar o imposto de importação 99% naquela parte do mercado.
Do jeito que está, o produtor nacional não tem a menor chance. Mesmo que coloque a oferta a 0.25, ele terá, além de um lucro muito pequeno por causa do imposto de trabalho, um retorno muito demorado, pois os internacionais tomam a frente. Colocar em 0.26, nem pensar. Demoraria uma eternidade. Então o jogador fica no dilema: ou vende a preço baixíssimo e tem prejuízo ou não vende e não tem lucro algum e faz o mercado depender de estrangeiros, e as conseqüências que podem vir daí.
Abraços! 😁
Malditos patos que não vão pro sul.
Apoiado, esse governo ditatorial manda e desmanda para seu bel-prazer.
Derrube a Ditadura ou cale a boca.
Você faz parte desta ditadura seu modafoca?
O eBrasil possui poucos produtores de alimentos, a maioria produz para consumo próprio. E quanto a questão do aumento do Work Tax , isto é natural pra manter o fluxo de caixa com a manutenção da ditadura. Trabalhar como gerente é a maior receita da Nação, logo um aumento de 100% na referida taxa refletiu em 50% a mais na receita. A mecânica da Ditadura também foi revisada e um custo diário de manutenção da ditadura será introduzido. Para que o ditador permaneça no poder, uma taxa de manutenção diária será automaticamente deduzida do Tesouro nacional. Se o pagamento não puder ser feito, A democracia será reintegrada automaticamente e a ditadura será removida sem qualquer guerra de libertação. A quantidade de dinheiro necessária para o "Dictatorship Upkeep" será de 50% da renda do país, com um valor mínimo de 25 Gold à taxa de câmbio do mercado monetário. Ou seja, a Ditadura não é economicamente viável para a enação, os empresários vão pagar mais e isto é obvio. Assim sobra BRL no tesouro para as MPPs e consequentemente o superafit primário.
Dio Ichigo
Ministro da Fazenda do Governo democrático
Exatamente! Poucos países possuem independência fiscal em relação ao imposto de trabalho, e essa dependência agrava-se ainda mais com o sistema ditatorial. O artigo, além de reconhecer que a razão do aumento é uma conseqüência do alto custo da ditadura, tenta promover as bases para uma política de longo prazo que venha mudar a realidade expressa na sua primeira frase "o eBrasil possui poucos produtores de alimentos, a maioria produz para consumo próprio".
É cruel passar isso aos novatos como se fosse uma condição imutável, sendo que é apenas um estado momentâneo. Representa o fechamento do módulo econômico de forma incidental/extraoficial. O primeiro passo para reverter isso é uma baixa no imposto de trabalho e um razoável controle sobre as importações. Seguindo de uma política de mídia que possa estimular a produção.
Muito obrigado pela excelente colocação.
E, por via incidental, mudar esse quadro significa também mudar o governo para a forma democrática. Embora, na democracia, poderia haver a manutenção ou até elevação do atual imposto, o que não seria correto apenas por ser democrático. Afinal, a democracia, por si só, não é garantia de boas políticas. Mantenho meu pensamento em ambos os casos, reconhecendo, claro, que o problema tende a agravar-se ainda mais na ditadura que na democracia.
Eres,
Do modo que você falou o lucro com as empresas de pior qualidade, parece que o imposto é o pior vilão, porém não é.
Em meados de Agosto do ano passado, houve um debate no congresso sobre a queda do imposto, eu ainda não era Presidente, nem congressista, então não cabia a mim fazer nada, a proposta foi aceita, porém o então Presidente não fez nada.
Quando assumi em Setembro, eu não levei a proposta adiante, e salvo engano levei uma nova proposta para manutenção do imposto em 2%, pelo bem do eBrasil, afinal se eu pensasse no meu próprio bem, teria mantido reduzido o imposto em 1% durante os meus três mandatos, entre setembro e início de janeiro. Afinal pago uma fortuna em impostos, tenho 219 empresas.
E não adianta criticar o governo ditadorial, pois enquanto estivemos sob poder de Portugal, a alíquota do imposto era exatamente 2%.
No mundo ideal, empresas de baixa qualidade dariam lucro, porém não estamos no mundo ideal, nem mesmo próximo a isso. Infelizmente só quem tem muito investido, consegue lucrar e mesmo assim muito pouco.
Vide um exemplo, no ramo de Armas Q7, sem considerar o trabalho como gerente, para 20 trabalhos alocados em duas empresas, com salário na média global, preço de RAW em 0,03 BRLs (são poucas ofertas nesse valor, a maioria está em 0,04), é possível lucrar em torno de 180 BRLs por dia, um retorno de 2% em média por cada arma vendida. Você acha que a culpa é o imposto sobre o salário? E lembre se, você tem que ter dinheiro para. Pagar os salários e a matéria prima.
Não, a culpa é a mecânica do eMundo que não permite ter lucro.
Eu concordo que tudo poderia ser melhor, mas não é.
Aliado a isso tem o fato de que não temos bônus de produção alimentar, além de um único no sudeste, que não dá para nada.
É como tanto o Gulitiwi como o Dio Ichigo bem mencionou, a maioria produz para auto consumo, não para vender, justamente em razão do fator bônus produtivo.
O eRepublik não veda o lucro. Mas, sim, o lucro é difícil e pouco. Mas ele existe! Não é por ser difícil que deveríamos tornar ainda mais difícil. Como eu mostro no artigo, o lucro de uma empresa Q1 existe mesmo com o aumento de imposto. Algo em cerca de 11 BRLs por dia. Então, não é que não exista lucro, ele apenas é pequeno. Não seria, então, melhor aumentá-lo? Afinal, é lucro! Com o imposto a 1%, o lucro diário seria de quase 20 BRLs, o dobro! E pensamento econômico é maximização de ganhos. Ora, você mesmo é exemplo de empresário que lucra. Quase todo investimento aqui é demorado. Ter uma empresa com 10 fábricas, por exemplo, leva um tempo. Mas uma vez que se consegue isso, tudo vai ficando mais fácil. Representaria um abastecimento de 1100 unidades diárias com lucro (no imposto a 1😵 de mais de 200 BRLs por dia.
E ainda que toda a nossa produção fosse para uso próprio dos produtores, eles não têm razão em exigir a baixa dos impostos? Sim, têm! Afinal, é mais dinheiro arrancado dos bolsos dele, num sistema de jogabilidade que, como você mesmo diz, já é difícil. Devemos trabalhar com a facilitação de algo que é difícil, e não com a conformação(e até agravamento) desse quadro.
A ditadura não é uma conseqüência lógica do aumento de imposto, tal como 100º C é a causa da ebulição da água. Uma vez que na democracia é possível passar uma lei que eleve o imposto de trabalho a 99%. E, mesmo assim, eu denunciaria. Mas a democracia é (mesmo não lógica) uma causa muito provável, a partir do momento em que a manutenção da ditadura requer elevação de custo. E qual uma das fontes mais atraentes para amortizar esses custos?! O trabalho do povo brasileiro, que já quase nada tem! Sem falar que essa ditadura sequer consegue ser expansionista e conquistar outros territórios para aumentar a renda nacional. Então, o destino dela é a exploração de quem está DENTRO: nós.
A ditadura é paga com dinheiro privado. Os impostos são usados para COs quando necessário.
Eu vi que há o Upkeep no gráfico da economia nacional. E que antes havia uma quantia de doação privada ao tesouro que quase se igualava (ficava faltando dinheiro, na verdade) à taxa de manutenção da ditadura. Mas, verifiquei a última semana e não consta nenhuma doação ao tesouro no espaço de 7 dias! (Fora o que eu não consegui ver). Vou até conferir novamente. E, ainda que seja paga com dinheiro privado, tanto melhor! Uma razão a mais do lado de lá para diminuir os impostos.
Acabei de conferir. Do dia 3513 até o dia 3520 não teve uma só doação privada computada na receita. E só Deus sabe desde quando isso está ocorrendo.
Não está acontecendo pois se doarmos direto para o tesouro, o jogo come 50%. O dinheiro vai parra a ORG.
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Por que o jogo retira 50% das doações privadas ao tesouro?
E, quanto à Portugal, creio que eu tive muito mais lucro durante a ocupação, mesmo com o imposto sobre trabalho a 2%, uma vez que a minha produção aumentou para 170% em vez de apenas 110%. hahaha Mesmo assim, jamais faria uma campanha "volta, Portugal"! lol Percebi que vale a pena lutar pelos interesses do meu ePaís! E é o que eu tenho tentado fazer.
Você quer o bem de uns poucos e pequenos produtores ou você quer o Bem da Nação Brasileira?
Pois, como disse, se eu for pensar individualmente, é ÓBVIO que eu quero 1% de imposto, eu pago menos imposto, lucro mais, e fico ainda mais rico.
Porém, o Brasil precisa ter uma reserva forte para quando chegar a hora, termos recursos para o que quisermos.
E simples, para que cargas d'água você irá querer ter uma empresa que produz com bônus quase zero? Pois comida no Brasil e assim, quem realmente quer montar empresas e afins, vão querer colocar em lugares produtivos.
Eu, neste ponto, sou um pouco a exceção no mercado alimentício, preferi colocar uma Holding em Paris, porém nunca uso, pois não vale muito a pena.
Porém 10 ou 20 BRLs de lucro não é nada, venhamos e convenhamos, seja pra mim, ou para qualquer outro cidadão, especialmente com os salários elevados, com a possibilidade de fazer hora extra e ganhar mais ainda.
Em 30 dias você ganharia 300 a 600 BRLs. Com salários, sem fazer hora extra é possível ganhar no mínimo 10 vezes mais, considerando o maior valor, ou seja, dá para ganhar mais de 20 vezes, sem nenhum esforço.
Então, o aumento de 1 para 2%, não muda nada significativamente.
E como o Nino bem disse, os custos da Ditadura são privados, eu questionei, pois não acompanho há muito tempo, e existiu uma sobra de antigas doações, motivo pelo qual não foi doado. Porém, como não acompanhei, não posso falar muito! rs
E quem quer investir também, só voltando nesse assunto, nunca deve ir na empresa mais barata, afinal, é prejuízo certo, ao menos no sentido que o imposto é igual, independente da qualidade da empresa, então, você acha melhor pagar 4 BRLs e produzir 35, 70, 125, 175 ou 250 de cada produto? (Claro, que com o bônus isso pode mais do que dobrar).
O que eu deixei bem explícito o tempo todo é que o objetivo é mudar essa realidade de poucos produtores. E a queda do imposto é o primeiro passo para a estimulação de produtores. Ora, se isso não fosse possível, como existem países com taxa de importação elavadíssima? Cito alguns: Polônia, Sérvia, Romênia e até a Argentina. Os quatro com taxas de importação em 99%. O que significa que o mercado nacional desses países são capazes de abastecê-los. Porque eles conseguiram ter um bom número de produtores. Isso pode ocorrer de forma espontânea ou de forma planejada pela política.
Então você, no mínimo, tem de refazer sua primeira pergunta nos seguintes moldes: você quer o bem de uns poucos agora ou o bom de muitos no futuro? E eu lhe respondo: o bem de muitos no futuro! Do contrário, estará distorcendo minhas palavras.
Em relação aos salários e às horas extraordinárias: elas só existem porque existem grandes produtores que investem pesado nas suas empresas. Então, vale a pena investir em empresas.
Em relação aos bônus em outros países: os jogadores novatos sequer sabem dessa possibilidade de alocar a holding em outro país. Nem lhes são repassadas as informações estratégicas.
Afinal, acha que o povo está se beneficiando com esse aumento de taxa? Até os que produzem só para consumo próprio estão tendo de pagar mais. Bem, como eu expressei no artigo, e como você mesmo deixa implícito no seu último parágrafo, os grandes produtores (como você) não são muito afetados pela medida. Principalmente nos ramos em que você atua, há, relativamente, muito pouca concorrência mesmo a nível mundial, como é o caso do setor de casas. Então não é algo decisivo o argumento pessoal de ser a favor do aumento do imposto mesmo sendo empresário: isso acontece até na vida real, de grandes empresas apoiarem medidas governamentais prejudiciais ao mercado, derrubando a concorrência efetiva e potencial local e arruinando o país.
E, de toda forma, lucro é lucro. Sua observação só seria decisiva se só houvesse o meios de autoinvestimento: ou seja, eu só poderia investir na indústria com recursos arrecadados da própria indústria. Felizmente, as medalhas são outros meios de renda. E a aplicação delas nas empresas têm retorno com o tempo, sim.
Além disso, se fosse tão verdade que o eRepublik não favorece o lucro, todos aqueles países que eu citei são abarrotados de cidadãos e políticos que não entendem nada de economia básica?! Muitos deles possuem políticas tributárias diversas da do eBrasil e têm uma produção muito boa mesmo de produtos q1 básicos. Improvável que só o nosso governo tenha sido iluminado com a revelação da realidade econômica última do eRepublik.
Qualquer ecidadão preocupado com o ePaís, ao contemplar aquele print e ver que nosso mercado está mais parecido com a ONU, fica chocado.
Eres,
Você sabe qual é o bônus de produção da Polônia? Da Sérvia? Da Romênia? Não vou levar em consideração a argentina, já que está apagada.
Então vamos para alguns dados:
Romênia: http://prntscr.com/fujtjy
Bônus do País: 100%
Imposto: 5%
Média Salarial: 163,56
Portanto, a taxa a ser paga é de 8,178 BRLs por empresa.
Preço do Raw: 0,09
Sérvia: http://prntscr.com/fujtvq
Bônus do País: 100%
Imposto: 4%
Média Salarial: 170,14
Portanto, a taxa é de 6,8056 BRLs
Preço do Raw: 0,09 BRLs
Polônia: http://prntscr.com/fuju71
Bônus do País: 95%
Imposto: 2%
Média Salarial: 188,00
Taxa de 3,76 BRLs por empresa.
Preço do Raw: 0,09 BRLs (só possui uma oferta em 0,0😎
Brasil: http://prntscr.com/fujsd0
Bônus do País: 15%
Imposto: 2%
Média Salarial: 209,37 BRLs
Taxa: 4,1874 BRLs
Preço do Raw: 0,08 (só tem uma oferta em 0,07)
Ao lado do nome de cada país mencionado tem uma simulação, de qual seria o lucro se a produção ocorresse nesses países. Deve-se notar que não coloquei dois fatores que depende de qual região estará a empresa: Bônus da Região (até 18% a mais) e a Poluição da Região (até 25% a menos) e da respectiva qualidade.
Estou considerando os menores preços no Brasil (e não no mundo)
Você acha que isso faz com que esses países consigam manter sua produção alta? Ou você acha que é de forma planejada pela política?
Eu não refaço a minha pergunta, pois produzir comida no Brasil é o mesmo que jogar dinheiro no lixo, independente do imposto cobrado.
Não são repassadas aos novatos ou os novatos não se interessam em aprender e simplesmente fazem burrada sem pensar?
Os grandes produtores são sim afetados, especialmente pela escala de produção. Antes eu pagaria 458,52 BRLs agora pago 917,04 de imposto se trabalhar nas minhas empresas. Isso faz TODA a diferença.
No seu artigo você trata de Comida em si, e não matéria prima, então vou adicionar isso agora:
Q1: Menor preço do mundo: 0,22 BRLs (República Tcheca) e com maior quantidade, EUA: 0,24 - Brasil: 0,24-0,25 BRLS
Q2: Menor preço do mundo: 0,44 BRLs (Moldávia) e com maior quantidade 0,47 (vários países) - Brasil: 0,47-0,50 BRLs
Q3: Menor preço do mundo: 0,69 BRLs (Ucrania) e maior quantidade 0,72 BRLs (vários países) - Brasil: 0,74-0,75 BRLs
Q4: Menor preço do mundo: 0,95 BRLs (França e Estonia) e maior quantidade 0,96 (vários países) - Brasil: 1 BRLs
Q5: Menor preço: 1,23 BRLs (Russia) e maior quantidade 1,24 (Russia e outros) - Brasil: 1,30 BRLs
Q6: Menor preço: 1,54 BRLs (Sérbia) e maior quantidade 1,55 (Polonia, Sérvia e outros) - Brasil: 1,69 BRLs
Q7: Menor preço: 2,60 BRLs (Sérvia e Hungria) maior quantidade 2,65 (Hungria e Sérvia) - Brasil: 2,75 BRLs
Com isso em mente, você ainda acha que vale a pena produzir no Brasil?
Para escrever este artigo, eu tive de olhar todos esses dados que você colocou aqui e ainda mais alguns, para não escrever no escuro e não passar informação falsa. Vi, por exemplo, a Argentina (como citei no comentário acima), que tem 99% de imposto sobre importação e 1% sobre trabalho. Decidi não a citar, todavia, no artigo, porque ela está ocupada pela Sérvia, EMBORA isso reflita no imposto sobre trabalho e não sobre o de importação, afinal as variações da importação ocorrem com ou sem guerra. E qual o bônus que a Argentina possui? Apenas a Patagonia possui 2 recursos para alimento, mas o bônus do país é 0. O nosso, pelo menos, tem 15% e uma região com um recurso, o que praticamente iguala as coisas. De duas uma: ou somos muito expertos, ou os argentinos pensam melhor e têm propósitos melhor. Penso ser o segundo caso, infelizmente.
E, sim, mantenho integralmente minha visão e meus argumentos, levando em consideração duas ou três coisas muito simples: 1) o dinheiro deve pertencer a quem trabalha, não ao governo. Principalmente se o governo não foi eleito. O que diferencia imposto de roubo é, no máximo, quando há um consentimento social acerca das políticas. OU, forçando a barra, quando o governo faz algo concreto pelo nosso país, e aí entramos no segundo fato. 2) O atual governo, junte o tanto de dinheiro que quiser,é um governo sem conquistas, incapaz de se defender. Um governo que precisa assinar pactos de proteção mútua para não se ver esmagado e que não é capaz de repelir uma invasão de um país que sequer está no top 10. Só consegue se livrar por meio de acordos obscuros. Abrir ordens de combate é algo ínfimo que beneficia poucos, se considerada a população. 3) Há lucro, sim, ainda que pequeno. O retorno só vem depois de muiiito tempo. Mas ainda existe a questão das fontes de investimento heterogêneas para aliviar isso. Se vale a pena ou não, essa é uma decisão a ser tomada pelo JOGADOR, não por uma cúpula de iluminados. Se querem fazer um bem ao novatos, então instruam o cidadão no módulo econômico a tempo certo e com informações precisas (só dizer que tem artigo pronto muitas vezes não ajuda - a informação profusa pode ser tão prejudicial como a escassa), sem limitá-lo.
Então vamos lá: Como você mesmo disse, a Argentina está APAGADA, logo como o país poderá ter bônus? Qual o bônus do país que a esta dominando? Você sabe que ao ser apagada, os territórios argentinos assumem os bônus dos conquistadores, né? (Igual, no caso de manter divisa terrestre ou 50% se não tiver região que faz divisa).
Outra coisa, se eles tem dois recursos na Patagônia, eles vão produzir mais que nos, afinal temos um bônus só.
E você mesmo respondeu uma das minhas afirmações sobre o bônus na época da ocupação ser 170% e não 110%, logo, presumo que você saiba a questão que citei acima).
A politica Argentina de ser protecionista diz respeito aos Argentinos, que prejudica o consumidor, por inibir a importação e aumentar o preço dos alimentos.
Se o dinheiro deve pertencer ao trabalhador, peça ao Plato para colocar a opção de imposto zero, pois eu sou favorável.
Agora imposto sempre haverá e você pode gostar ou não, perante ao Plato, quer eu ou você gostemos. A ditadura é extremamente legítima, portanto, se quiser podem colocar 99% de Imposto sobre o trabalho e não haverá nenhuma ilegalidade.
E me desculpe, mas com Ditadura, Democracia ou Anarquia, a situação militar continuará a mesma, temos uma das maiores populações, segundo o ranking de população, porém 90% (para ser otimista) está morto e possui um nível extremamente baixo, então pode vir o Papa Francisco presidir a República Democrática do Brasil, que vai continuar na mesma merda que está hoje.
Se, por ventura, a Argentina conseguir se livrar da eSérvia, darei nova olhada nos dados deles.
Não é preciso citar Plato ou quem quer que seja nessas questões. Não tem utilidade alguma recorrer a isso. Não existe imposto 0%, mas existe imposto 1%. Simples.
Legítimo é diferente de possível. A ditadura é possível, mas não é legítima. Assim como é possível comprar contas para prejudicar um jogador em específico. Confundir possibilidades de um sistema/programa com design matemático com legitimidade é um erro grosseiro. Legitimidade é uma questão social e não precisa ter uma lei escrita para isso.
O fato de haver muito cidadão morto no eBrasil não é um fato exclusivo. Esse fenômeno acontece com muito vigor em todo eMundo. Por que? Bem, aí é uma questão cabe, principalmente, aos produtores. Eles que reflitam se é preciso mudar ou não a coisa.
Mas, em boa parte, o número de nossos cidadãos mortos (90%? não sei como sabe desse percentual, mas ok) é também conseqüência das políticas desenvolvidas in-game pelo eBrasil. Assistência ao novato (e não se confunde com número de tutoriais publicados) é um fator de permanência. E, mais do que isso, o perfil dos jogadores também pode ser um fator de permanência ou evasão. Afinal, dividir espaço com um bando de pessoas que têm um péssimo comportamento e uma mentalidade soberba em jogo é algo extremamente desagradável. E ainda há quem apoie isso sem se dar conta dos efeitos.
São coisas básicas que, há muito, foram esquecidas.
Quanto a legitimidade, a ditadura é legítima sim, aos olhos do Plato. Nisto não interessa a minha ou a sua opinião.
Quanto a possibilidade de comprar contas, como você falou, isso é ilegal, porém possível, logo não se enquadra na mesma situação que a Ditadura, pois ela é para todos os fins reconhecida como legítima para os admin.
Quanto ao percentual, foi puro chute, porém, hoje a população é de pouco mais de 3200 pessoas, você acha que tem mais do que 320 ativas? (Se levar em consideração as últimas votações, não, não chega a esse valor).
Porém claro, não dá para levar esse número, pois nem todos votam ou participam dos partidos políticos.
Porém, que aumente o número para 20% de vivos (já que semanalmente tem quase 200 cidadãos que lutam nas aéreas e muitos não lutam).
O número de mortos continua extremamente elevado, e mesmo assim, nada pode fazer isso mudar
votado.
votado.
Amigo isso já foi pior,estamos no paraíso
Pior?! Nossa. Ainda na atual ditadura ou você se refere ao período democrático anterior a ela?
Nos dois
Misericórdia, hm?!
vc nao ligado na epoca que o salario médio era menos de 100 brls, rapaz
Já foi menos de 5 BRL para os maiores skills xD
Claramente os golpistas usam os impostos para custear seu regime corrupto!!!
Basta!!!
FORA GOLPISTAS!!!
Não adianta aumentarmos vários impostos, pois a partir de um ponto (em torno de 27k BRL de arrecadação diária) o custo de manutenção da ditadura também aumenta.
A ditadura será custeada por injeções diretas de BRL na ORG, e não mais por doações ao TN (mesmo motivo apontado acima), conforme combinado hoje no Conselho Militar.
há algum link para acompanhar as injeções de BRL na referida organização?
Estamos colocando as contas em dia para publicar um artigo do MF.
A ORG pode ser encontrada neste link:
www.erepublik.com/br/economy/citizen-accounts/1366832
nem houve iniciativa de publicar essa informação? Afinal, o governo ditatorial se orgulha de ser "o governo verdadeiro", como vi escrito em algum lugar. Então, informar sobre os recursos deveria ser algo da alçada de interesses dele.
Quem é que acredita no governo Ditatorial? Sabe quando foi a ultima prestação de contas no jornal do Ministério da Fazenda? Nem o tópico do fórum https://erepublikbr.com/forums/139-Auditoria-Governamental a meses eles criam...
pfv me de exemplos de Ditaduras reais em que informações nao foram censuradas ou escondidas
Não é questão de ter orgulho de ser o governo verdadeiro (eu pessoalmente preferia que a ditadura nem tivesse sido iniciada). Isso é um fato em razão da mecânica do jogo. Simples assim.