Breves Conclusões Sobre Os Últimos Tempos

Day 3,597, 13:00 Published in Portugal Portugal by Jonh Raymond

Infelizmente, parece que nos últimos artigos aqui na Gazeta Nacional, tem-se tornado ocorrente iniciar um artigo pedindo desculpas, quer pela ausência de conteúdo jornalístico, quer pelo atraso deste simultaneamente. Assim, não poderia falhar à má tradição que aqui se tem instaurado, e por isso, caros leitores, as minhas desculpas por não terem podido ler as minhas visões sobre a nossa comunidade e sobre o mundo nos últimos tempos.

A verdade é que uma certa monotonia tem-se apoderado de mim, relacionado com o jogo, provocada por uma panóplia de factores, e aliado a estes, junta-se impedimentos de cariz pessoal de RL. Como podem ver, a conjugação que se cria, não é das melhores. Contudo, apesar de dormente, não deixo de estar bem atento ao que se vai passando por terras lusas e internacionais. Mas a inspiração jornalística desta feita, ocorre no panorama nacional.



Nos últimos tempos, temos sido assolados por intempéries de artigos jornalísticos. Ao que aparenta, na ausência da Gazeta Nacional, uma autêntica verborreia jornalística tem-se instaurado na nossa comunidade. Não há dia na santa terra de “eAfonso Henriques” que não veja um artigo. “ Bem, vejamos com o que nos brindam hoje “ é um pensamento que se tem tornado incidente por estes dias. Uma golfada de esperança invade subtilmente a minha consciência, quando secretamente espero que sejam estes artigos o sinal que a comunidade está a revitalizar, até que tenho a infeliz ideia de abrir os artigos. E deixem-me que vos diga, que da mesma forma há conteúdo para rir, há conteúdo suficiente para qualquer um se perguntar “ qual era a necessidade disto ? “ . Calúnias, falsos testemunhos, jogadas de bastidores , como referi anteriormente é toda uma panóplia de autêntico lixo jornalístico. Mas caros leitores… os autores parece que ostentam com prazer o facto de escreverem a pura demagogia que caracteriza os seus artigos.

Mas para além de haver um claro problema gástrico na comunidade jornalística hoje em dia, que obriga os elementos mais activos desta a lançarem verdadeiros excrementos para a leitura da nossa comunidade, a verdade é que a base para tal acontecimento, nada mais é se não a epolitica portuguesa. Engraçado que a base se encontra muito similar aos acontecimentos que derivam desta. Deixem-me esclarecer-vos por favor caros leitores … Há quanto tempo não víamos partidos a pagarem para terem membros? Há quanto tempo não víamos ataques cerrados e infundados a outros partidos de tal forma violentos ? Há quanto tempo não víamos um candidato a CP e congressista do seu país, após derrota nas legislativas do jogo a abdicar do seu cargo prejudicando ,e demonstrando com clareza o seu carácter, todos os que nele e no partido que este representa votaram?




Está animado este ambiente. Não tem classe para ser uma novela mexicana, contudo não é suficientemente monótona para ser uma clássica novela do século passado. Quiçá se esteja a formar aqui um novo ambiente caros leitores ? Caracterizado por influência crescente politica nos maiores jornais eportugueses, pela pura demagogia política, pela autêntica verborreia e flatulência de certos elementos da comunidade que aparentam ser grandes mentes dentro desta ( ou assim pensam ser ). É triste. É triste pensar que há coisa de três meses era um jovem, continuando-o hoje a ser , que pensava com esperança que as mentalidades mudassem. Que, com essa mudança, as coisas pudessem ir para a frente. Que as pessoas quisessem que fosse para a frente. Mas o mais triste, é constar que nada disto aconteceu. As pessoas não mudaram, nem as suas mentalidades. As coisas não foram para a frente, não porque não havia as condições necessárias para tal, mas por falta de vontade. É triste constar que se criticam sucessivos governos por A e B sem que se sugira qualquer coisa, nem que seja mais um exemplo de flatulência exagerada nas discussões associadas ao Congresso. É triste constar que criticas, há muitas, mas ideias para mudar a actual situação há poucas.


Interrogo-me se na minúscula cavidade cerebral, que contém um ainda mais reduzido cérebro, se estes jogadores não pensam nem que seja por breves momentos, como seriam as coisas se colaborassem. Se pensassem “ Eu tenho uma opinião diferente, sim, mas vou expô-la de forma construtiva.”. Se pensassem “ Eu discordo disto e daquilo, mas pela Nação e por ePortugal, vou abdicar dos meus interesses” . Se por uns breves momentos se percebessem que o mundo é muito mais para além daquele circulo com a mata atlântica a frontear a que chamam umbigo. Há mais do que isso. Há uma toda comunidade à espera que decidam ser homens com “h” grande. Há uma Nação que à vossa espera. Há uma bandeira a que devem prestar espeito, mesmo que seja num jogo. Ás vezes, nestes jogos e em situações de simulação, um individuo acaba por revelar muito do seu carácter.


Acabo este artigo a interrogar-me se fui tão sucinto como queria. Talvez não. Temo que tenha sido uma das muitas coisas que ainda não aprendi totalmente, a ser sucinto. Mas penso que passei a mensagem. E se não a entenderam, permitam-me que seja claro: chega disto.
Chega desta demagogia que está a ser aplicada a um ritmo alarmante na nossa comunidade. Chega dos falsos moralismos, chega das criticas infundadas, chega das caças politicas por motivos pessoais. O infantário já passou para todos nós, por que raio insistem algumas pessoas em aparentar que ainda lá continuam? Raios!

O vosso camarada,
Jonh Raymond