Análise sobre a arrecadação e mudanças do VAT alimentos

Day 1,935, 17:45 Published in Brazil Brazil by Loritita

eBrasileiros e eBrasileiras,

Inciamos este debate com intuito de fazer uma análise sobre a situação econômica do ebrasil, expondo e fazendo uma breve crítica sobre as mudanças tributárias que estão por vir.

Neste momento, temos uma proposta de alteração do VAT sobre a comida, uma diminuição de 10 para 1 por cento sobre a arrecadação de impostos sobre alimentos do governo.

Neste artigo, exporemos a nossa opinião sobre esta temática, alertando para os benefícios e malefícios que poderão advir desta mudança. Lembrando que nosso estudo mesmo com grandes chances de acerto, baseia-se em probalibilidade, portanto podendo ou não a vir acontecer.

A Lei já está praticamente aprovada por nossos congressistas:


Pois bem, assim se resume a proposta:
- VAT Alimentos antigo: 10%
- VAT Alimentos novo: 1%

O objetivo é baixar o custo ao produtor (atualmente, nenhuma fábrica de alimentos dá lucro mesmo só com o trabalho do gestor) e permitir uma baixa no preço da mercadoria, ganhando-se assim em volume."

Percebemos dois objetivos possíveis de serem alcançados, o primeiro numa redução de custo ao consumidor e o segundo, um aumento da arrecadação com o crescimento do volume das vendas, assim como foi feito no governo anterior com os impostos sobre as armas.

Com a diminuição de imposto, o custo do produto realmente ficará menor e o preço das mercadorias terão uma tendência a baixar (ainda que não seja um efeito a curto prazo).

No entanto essa medida tem um efeito colateral que deve ser mostrado para todos:

Redução da arrecadação!

Baseado em um estudo feito pela Loritita (estudo prévio), acreditamos que o governo arrecada com a venda de alimentos em torno de 4000 a 12000 brls diários.

Entretanto, existem diferenças gritantes entre o mercao de armas e o mercado de comida!

Antes da redução dos impostos sobre armas no governo de fevereiro, em virtude da grande oferta de armas no cenário mundial, observamos que a falta de competitividade do mercado brasileiro fazia com que muitas pessoas saíssem do país para comprar os produtos de seu interesse (os alimentos eram comprados lá fora também), outros consumidores ainda faziam uso do mercado paralelo ou “negro” para adquirir seus insumos.

Após redução do VAT sobre as armas, os preços caíram e a arrecadação cresceu; em virtude desse aumento nas compras, houve impacto direto na disponibilidade de Weapon Raws, pois houve uma redução de 12 páginas de oferta no mercado, o que antes eram 27 a 0.03, viraram 15 páginas neste mesmo preço.

Estes foram os efeitos primários e facilmente percebidos pela população.

Entretanto, houve um efeito secundário e não percebido pelos olhos menos atentos:

Aumento da venda de alimentos!

Esta dedução é lógica: se não é mais necessário viajar para comprar armas, fica também desinteressante custear a viagem apenas para comprar alimentos. Dito isso, asseveramos que parte do aumento de arrecadação, pode ser explicada por este aumento na compra de alimentos.

Somado à isto, ainda temos mais um ponto alarmante, é muito raro encontrar ofertas de venda ou de compra de comida no mercado negro. Este elemento nos diz que são poucas as compras de comida realizada fora do mercado legal, isto relativamente ao que acontece com a demanda de armas no famoso “blackmarket”.

Por isso, com a redução do Vat para 1%, acreditamos que a arrecadação governamental vai cair consideravelmente.

Dentro de um modelo mais conservador, a queda será em cerca de 4500 brls. Mas, falando de forma mais agressiva, esta queda de arrecadação poderá beirar os 10800 brls.

Diante dos dados colhidos, deixemos a nossa opinião, apenas como meio informativo. O governo usa se quiser:

1. Sendo o objetivo do governo exatamente reduzir custos e preços, isto acontecerá e esta mudança será muito bem vinda aos consumidores brasileiros.

2. Mas se o governo objetiva o aumento na arrecadação, estas medidas,trarão um efeito oposto com a queda sensível no aferimento de recursos pelo governo.

Por fim, informamos que este estudo é um mero posicionamento particular, nosso estudo foi baseado em dados colhidos durante os últimos dias e que no máximo serviria como uma fonte de informações à todos os cidadãos brasileiros, inclusive o governo.

Deixemos claro que não somos contra ou a favor da medida. São apenas dados técnicos demonstrativos do cenário atual da tributação e eventuais mudanças advindas da proposta de lei a ser aprovada.

Agradecemos à todos que leram.

Loritita e Hummerman