A nova geração
John Bokinski
Background
Há cerca de 10 meses atrás o mundo do eRepublik mudou.
Durante anos, apesar das flutuações, tivemos sempre um sistema de 2 blocos de países que se equivaliam. Primeiro as batalhas entre PEACE e Atlantis, depois Phoenix e EDEN. O rotura da Phoenix levou a que ocorresse o primeiro verdadeiro realinhamento de forças, mas rapidamente se chegou a um novo equilíbrio com a ONE vs EDEN + Terra e depois ONE+CoT vs EDEN + Terra.
No entanto, há cerca de 10 meses as forças desequilibraram-se. Portugal ficou do lado mais fraco e isso implicou um longo e prolongado wipe.
Implicou também que tenhamos repensado a forma como víamos a nossa comunidade e a forma como inter-agimos com as restantes comunidades no jogo.
Dessa reflexão saíram várias ideias das quais algumas foram sendo implementadas com maior ou menor sucesso, as mais importantes envolviam:
1º União em relação a um conjunto de objectivos, o mais relevante era a recuperação da nossa independência
2º Crescimento da comunidade
3º Aproximação da nossa comunidade das comunidades nossas aliadas ou com as quais estávamos próximos
Muito do que tentámos não correu como previsto. Se é verdade que houve união sobre a necessidade de lutar pela nossa independência, também é verdade que cedo percebemos que nós e os nossos aliados já não tínhamos a força para garantir isso, e se queríamos ser independentes teríamos de seguir outras estratégias do que puramente lutar contra Espanha. O caminho a seguir é hoje uma das razões de desunião na nossa comunidade.
E se é verdade que houve esforços concertados para nos aproximarmos de alguns dos nossos aliados mais importantes, a situação em que a nossa aliança se encontrava não permitia que isso tivesse resultados de curto prazo. Mas hoje não temos apenas alguns jogadores influentes na EDEN, hoje temos jogadores activos em vários países, reconhecidos pelo que são. Globalmente somos uma comunidade mais aberta às restantes comunidades do que éramos há 1 ano atrás.
A nova geração
Das medidas que procurámos implementar aquela que teve mais impacto imediato na comunidade foram as nossas tentativas de a fazer crescer.
Esse impacto não foi forçosamente uma alteração significativa da nossa capacidade militar, mas sobretudo a entrada de muitos novos jogadores trouxe diversidade.
Diversidade de conhecimento do jogo, diversidade de ideias e pensamento, diversidade de idade e experiência de vida. E se alguns se deixam arregimentar às ideias populistas dos nossos habituais agitadores de bancada, muitos outros seguem o seu próprio caminho.
Mas todos sabemos que este jogo não é fácil de se apreciar, por isso fazer crescer uma comunidade não é fácil e apesar dos nossos progressos serem modestos são realizados numa fase em que poucos dos nossos aliados tradicionais têm sido capazes de fazer o mesmo.
Mas para melhor analisar esta evolução nada melhor que números.
Há cerca de 220 dias atrás a nossa D1 representava 1.5%-1.75% do dano diário mundial; D2 1.2% - 1.3%, D3 1.05%-1.1% e a D4 0.85%-0.9%. Se olhássemos para o nosso peso no dano mundial seria entre 0s 0.85%-0.9% porque para este rácio o impacto da D4 é quase absoluto. Mas apenas 45% dos pontos numa batalha são atribuídos aos D4.
Se analisássemos os mesmos números à 2 meses atrás, veríamos que as coisas se tinham alterado substancialmente. Agora a D1 atingia valores perto 3.5%-4% (se bem que com grande variância); a D2 – 1.25-1.30%, e as nossas D3 e D4 tinham caído para 0.7%-0.8%.
É bom mencionar que á 2 meses atrás, tínhamos reduzido bastante o nosso investimento em batalha, pedíamos aos nossos jogadores mais recentes para não lutar e evoluir a força, e mesmo os D4 lutavam menos que anteriormente. Mas todos estes factos não disfarça a realidade, durante este período perdemos muitos dos nossos jogadores mais experientes, alguns deles bastante importantes para o esforço bélico. Provavelmente mais afectada ainda que a D4 foi a D3, com uma renovação pouco consistente fruto da limitada evolução populacional do passado, a D3 minguou em número de jogadores e dano dado.
Mas mais importantes que os dados de dano e de luta eram os dados de hábitos de treino. Há 2 meses atrás a D1 representava 50% dos nossos jogadores em treino, a D2 22-23% e a D3 e a D4 rondava os 13-14% cada. E este foi o ponto alto da nossa D1. Não tenho dados para comparar com o passado mas é claro que a D1 era pouco relevante em muitos períodos.
Lentamente os esforços de recrutamento baixaram, a entrada de novos jogadores foi diminuindo, e com baixas taxas de retenção, que são típicas do jogo, fomos perdendo D1. Mas alguns foi por graduação, e a D2 portuguesa que à 2 meses parecia incapaz de ganhar batalhas, passou a crescer. Hoje a D2 representa quase 30% dos jogadores em treino e a D1 40%. Na minha perspectiva é uma situação bastante mais confortável, uma vez que os jogadores D2, em média, estarão mais integrados no jogo.
Também nos dados de dano a D2 apresenta evoluções significativas. Hoje a nossa D2 consegue frequentemente atingir os 2% do dano mundial, enquanto a nossa D1 atinge os 3.5% (ou seja não perdeu muito apesar dos números menores). Na realidade a D1 depende em larga medida de um grupo de 90 jogadores que treina acima dos 21 de força diariamente. E se é verdade, que perdemos bastante elementos na D1, na generalidade perdemos D1’s com pouca força. O nosso grande problema refere-se essencialmente aos nossos D4 e D3 que representam 0.7% e 0.9% do dano mundial, respectivamente. Se trabalharmos com números de treino os dados melhoram um pouco, mas continuam bastante deprimentes para estas duas divisões.
Mas para além do aspecto militar desta evolução há que olhar para a renovação da nossa comunidade numa perspectiva social. Hoje as nossas eleições são decididas com base no voto destes jogadores, os referendos que promoveram a nossa saída da EDEN e a nossa aceitação do NAP com Espanha foram decididas com o voto destes jogadores.
Por ventura, muitos dos mais velhos podem não concordar com as decisões que foram tomadas, mas este é um dos preços a pagar se queremos crescer a comunidade, os novos jogadores não serão apenas espingardas, serão também vozes activas nas decisões do país. E se realmente acreditamos que as opções que tomamos no passado para o país eram as mais acertadas, e as que propomos para o futuro também o são, então temos de ser activos na explicação dos nossos motivos, e nesse aspecto as gerações mais antigas têm falhado em toda a linha.
Se achamos que o caminho de aproximação a Espanha está errado, temos de ser objectivos nas razões por detrás dessa opinião (e algumas existem) não é insultando ou chamando de traidor a quem toma a decisão que se consegue passar mensagens. Porque os novos jogadores podem não perceber todas as razões por detrás de uma decisão, mas sabem que quem insulta frequentemente perde a razão.
Também não é de admirar que alguns dos novos jogadores caiam em cantigas populistas. Se não existem outras cantigas a serem cantadas, segues o som que ouves. A minha experiencia no jogo indica-me que com algumas excepções, seguir o populismo não é mau de todo, porque com algumas excepções, à medida que estes jogadores começam a perceber melhor o jogo acabam por tirar as suas conclusões e definem o seu caminho agora com maior conexão ao jogo. Sem populismo provavelmente perderíamos mais jogadores.
Na realidade, a única maneira de contrapor o populismo é com realismo, mas quantos de nós perdem o tempo de procurar chamar os outros à realidade. Também gosto da opção trollista mas o trolling tem que ser temperado com realidade ou fica difícil perceber os factos.
Quando tomámos a decisão de tentar fazer crescer a nossa comunidade não pensámos nas implicações que teria ao nível social, pensámos sobretudo ao nível militar. Pensámos na recepção aos novos jogadores numa perspectiva de retenção, menos ao nível da integração. Pensámos em educação, mas a forma de fazer passar informação nestes jogos é bem mais complicada do que se pensa. Dando um exemplo desta última, eu actualmente sou responsável de um regimento nas FAP, ao qual, envio PM’s com regularidade procurando clarificar o que se passa, isso não impede que 2 dos meus recrutas façam exactamente as mesmas perguntas em shout que eu respondo nas PM
🙂(lição para mim, a malta não lê PM’s, ou não acredita no que eu digo).
A nova geração está ai, e espero que muitos dos mais calados se tornem mais interventivos, agora que conhecem melhor o jogo e já se encontram mais confortáveis em exprimir opiniões. Não é à toa que os últimos 3 CP’s tenham sido jogadores pertencentes a novas gerações, apesar de o Pretender ser de uma outra geração do que a actual, para mim ele ainda é de uma nova geração.
O que me parece negativo é que nos últimos meses a nossa capacidade de recrutar caiu. A entrada de jogadores tem andado nos 30/40 por dia, quando para a nossa dimensão seria útil atingir os 100 diários. Sabemos que como comunidade ainda estamos muito longe dos nossos vizinhos de maior dimensão (Espanha, Brasil e USA) e existem vizinhos de pequena dimensão que têm crescido bastante nos últimos meses, como a Venezuela, Colômbia e México. A nossa D1 é actualmente uma D1 Top10 e a nossa D2 Top20 e com potencial para subir no próximo mês, mas se não formos renovando a comunidade de forma ininterrupta, voltaremos a cair bastante rápido. As D3 e D4 são difíceis de mudar, mas a D1 e a D2 não.
De resto, a meu ver esse foi um dos erros dos nossos aliados. Se olharmos para os principais países ex-EDEN, com excepção da Argentina, todos eles não tiveram preocupações de renovar as comunidades, e hoje as D1 e D2 da Grécia, Roménia, China e Croácia, são piores que as nossas. As melhores são as da Sérvia, Polónia, Espanha e Chile, e isto também ajuda a explicar a razão pela qual a EDEN perdeu a guerra.
Alianças e decisões
Estamos finalmente num caminho já sem ponto de retorno na relação entre a CoT e a TwO.
Claramente, na TwO HQ existe muita vontade de avançar para uma guerra com a CoT num momento em que se sentem claramente mais fortes que eles. O principal obstáculo a um avançar mais rápido para essa guerra é a Espanha, que deve grande parte do seu império ao apoio que recebeu de países CoT e agora sente-se dividida em atacar esses países, mesmo que indirectamente.
Para além do governo Espanhol, existe também resistência nas comunidades que por muito tempo mantiveram boas relações com alguns países CoT. Mas parece-me óbvio que uma vez começando a guerra, especialmente se começar pelos USA ou Makedonia, rapidamente as resistências das populações e MU’s serão ultrapassadas.
Este conflito provocará um novo realinhamento de forças comparável ao que ocorreu com a cisão da Phoenix, se bem que num contexto diferente, e Portugal, como no passado, será apenas mais um pião que entrará no jogo, e terá de reflectir bastante sobre o que queremos para o país.
Na nossa frente apresentam-se 3 opções:
1ª Manter a neutralidade
É uma opção de risco médio e de baixo retorno. Uma neutralidade deixa-nos sem capacidade de apoio, mesmo que venhamos a ter alguns aliados. A Espanha aceitará NAP’s porque não lhes convém ter revoltas fortes em territórios chave para o seu império, mas não seremos mais do que uma colónia. No entanto, a neutralidade por agora dá-nos o tempo necessário para tomar uma decisão sem restrições.
Poderemos mesmo ser atacados por algum dos blocos, por questões de posicionamento estratégico (caminho para assegurar bónus) e isso poderia obrigar-nos a alinhamento tardio e sem opções.
2º Aproximação à TwO
É uma opção de risco baixo e de retorno difícil de avaliar totalmente.
Uma aproximação à TwO concede-nos boas hipóteses de estarmos no bloco dominante nos próximos meses. Parece claro que uma vez somados os danos de TwO e anti-CoT, teremos bastante mais dano do que CoT e anti-TwO. Quase em qualquer divisão isso é notório, com a eventual excepção da D2.
A acrescentar a isto, a Sérvia e a Polónia têm muito dinheiro para gastar nas próximas guerras, enquanto que o Chile e a Bulgária têm gasto muito nas guerras que continuam a travar com os ex-EDEN.
Esta análise é efectuada assumindo que na Europa os países ex-EDEN flutuarão para a TwO e na Ásia (a Croacia é Ásia actualmente) os países ex-EDEN flutuarão para a CoT. Nem estou a considerar novas deserções da CoT, como ocorreu com a Lituânia recentemente, nem estou a considerar com eventuais deserções da TwO. Francamente não acredito que Espanha saia, teria muito a perder, e só num movimento Espanha/Polónia poderia existir efectivamente uma separação da TwO que hoje me parece quase impossível no curto prazo.
Um alinhamento com a TwO poderia permitir um avanço sobre o México, mas só depois da guerra estar completamente instalada, porque a Espanha não nos apoiará nesse movimento antes de eles próprios cortarem relações com o México. O México tem crescido e seria um alvo divertido e desafiante, bem diferente da Venezuela.
Em termos de comunidades próximas, estaríamos do mesmo lado que a Argentina, Colômbia e Grécia, e em lados opostos à Croácia, Canadá e Irlanda. Francamente a outra comunidade que é relevante para mim e não sei ainda bem que caminho caí é a França. De resto apesar de termos amigos no Brasil, por tudo o que se passou, não influenciaria a minha escolha com as opções do Brasil.
É claro que em termos de aliados a decisão nunca será perfeita, eu gostaria que continuássemos a respeitar aqueles que são mais próximos independentemente do lado para o qual venhamos a ficar, mas isso em si, não nos deve impedir de fazer as nossas escolhas.
Para mim os verdadeiros inconvenientes desta escolha vêm com dois factos que têm muito a ver com a nossa história e condição: (i) não lutar contra Espanha representa que perderemos de forma prolongada o direito ao nosso território, podendo eventualmente ter troca de regiões mas dificilmente as nossas regiões originais de volta e (ii) a TwO, tal como a ONE, é uma aliança de grandes países, os pequenos têm por objectivo ser colónias e assegurar vantagem na guerra contra o outro bloco, e para isso recebem alguns benefícios, mas quem manda são os países grandes e sacrifícios podem ser exigidos dos pequenos.
As experiências recentes que temos tido com a nossa relação com Espanha são bons exemplos do que nos espera na TwO. Os objectivos deles estão sempre em primeiro lugar e nós teremos de acomodar esses objectivos com os nossos e viver com isso. Durante 3 meses nenhum esforço real foi feito para aproximar as duas comunidades em coisas tão simples como fazer as Mu’s coordenarem dano em batalhas que ambos queríamos que Espanha ou Portugal vencesse. No caso do nosso ataque a Guyana foi claro que os Espanhóis eram os principais beneficiários dessa batalha mas não mexeram um dedo para que nós ganhássemos.
Eu nunca me alinharia à TwO se tivesse opções realistas, e as experiências recentes com Espanha só me vêm a confirmar essa sensação, mas a questão é será que tenho outras opções ?
3º Alinhamento com a CoT
É uma opção de risco elevado, mas também aquela que nos poderia dar maior retorno. Enfrentar Espanha traria por certo maior união ao país, poderia ajudar no recrutamento e sentiríamos que estávamos a lutar do lado certo, para o que é Portugal, mas será que existiriam vantagens para além dessas ?
Numa perspectiva financeira, não temos já as reservas que tínhamos à 10 meses atrás, por isso numa fase inicial teríamos um wipe claro. Mesmo que a CoT conseguisse equilibrar a luta com a TwO, essas lutas seriam em solo americano, Portugal estaria em wipe e continuaria em wipe por muitos meses.
Em termos de aliados que estarão na CoT o único grande que temos alguma ligação emocional é a Croácia, que continuo a achar que é uma comunidade leal e correcta, mas já foi bem mais forte do que é hoje. O Canadá e a Irlanda são bons aliados, mas como nós, são piões neste jogo. Em termos de aliados esta opção não me trás maior prazer que a outra porque perderia muito provavelmente aliados como a Colômbia e a Grécia.
E depois existe o facto da CoT ter sido uma aliança mais anti-EDEN do que a própria TwO, apesar de ser esta última o opositor natural da EDEN. Nenhum país CoT estendeu uma mão a Portugal, pelo contrário, lutaram alegremente por um país maior para submeter um mais pequeno. Apesar do respeito que tenho pela comunidade Chilena numa perspectiva de organização militar, não vejo um unico país CoT ao qual reconheça autoridade moral para o preferir à TwO, no tratamento a países de menor dimensão.
Finalmente, esta opção parece-me muito mais próxima dos meses da EDEN em colapso. E se para malta D4 como eu, não é assim tão difícil de sobreviver, para os jogadores mais jovens é duro. Se explicarem à nova geração que os 10 próximos meses serão muito semelhantes aos anteriores, eles terão isso em consideração quando for a altura de tomar decisões.
Conclusão
A nova geração está ai, e se não continuarmos a injectar novo sangue na comunidade dificilmente conseguiremos continuar a melhor o nosso potencial militar. Algumas coisas já foram feitas, a nossa D1 anda perto dos 4% da população mundial em termos de treino, a D2 acima dos 2%. Agora será necessário continuar a trabalhar este aspecto.
Existe também bastantes coisas que a nova geração podiam trazer numa perspectiva de funcionamento da comunidade, de união, e de relacionamento entre jogadores. Fico triste que alguns jogadores continuem a comprar as mesmas guerras mesquinhas que vêm do passado, e a tolerar comportamentos pouco aceitáveis àqueles que consideram seus amigos enquanto criticam fortemente os restantes. É um traço muito Tuga, e que tem implicações bastante más na RL e piores ainda no jogo. Acredito que com o tempo esses jogadores aprenderão a pensar pela sua cabeça e não a defender ideias em bloco.
Finalmente, será bom que comecemos a falar sobre o que iremos fazer no que respeita ao realinhamento da nossa política externa. Não temos que tomar decisões à pressa, ninguém nos pressiona, mas também é verdade que quanto mais tarde assumirmos uma posição, menor força negocial teremos.
Bom jogo a todos
Comments
Gostei de aprender alguma coisa, logo VOTEI.
Também votei, os artigos do John são sempre bons!
O que eu penso é que, tivemos um aumento muito grande em novos jogadores o que foi muito positivo e ao mesmo tempo tivemos uma grande quebra na D4.
Se me perguntarem que a D4 diminui mais do que nos outros meses, a minha resposta é não, mas deveu-se mais ao facto de muitos emigrarem.
As d3... na generalidade todos os países têm grande défice dela... não é à toa que os países comprar muito dano na D3.
Reflecte-se porque a maior parte dos jogadores desistem e não passam pela D3 e outros que estiveram na D3 já são D4.
Representa sempre uma mudança nas sociedades, mas por isso mesmo temos de investir nas divisões inferiores. D3 será que deve lutar? Talvez para vender dano ... mesmo para as BH não sei se dá resultado, depende dos montantes. Agora D1 e D2 nunca deveria lutar de facto. A D4 pode lutar e deve, desde que treine com bastante força para ganhar mais 5% de dano sempre que passa o rank
Os numeros de treino que apresento nos D4 não consideram emigração, na generalidade o jogador entrando no eGov com uma nacionalidade continua com essa nacionalidade mesmo que mude de país no jogo. Os números de dano é como dizes.
No caso dos D3 não é bem assim, a divisão com mais jogadores (globalmente) é a D4, uns 22k. A D3 terá próximo de 14k e a D2 15k, as duas divisões estão próximas em numero de jogadores. A D1 é actualmente a mais pequena com menos de 12k.
É por a D4 ser muito amior que se fala de criarem uma D5. Não sei se será para já, mas parece-me que entre reescalonamento das divisões ou criação de uma D5, algo será feito.
Grande artigo como sempre.
Efectivamente quanto a alianças não vejo uma opção óbvia, a chamada win-win.
Uma coisa parece certa é que Espanha continua igual a si própria e a gozar com ePT.
A continuar assim iniciativas como o MEK day passarão a ser semanais e com mais gente a lutar... quem perde são eles.
Provavelmente nunca nos conseguiremos juntar à TWO porque eles não o devem querer.
Quanto à CoT estará em grande desvantagem no futuro em termos de dano... e terá demasiados membros. Isto fará com que o dano além de pouco estará muito disperso...
Acho que embora não tenhamos benefícios neste momento a única opção é manter-nos neutros para já.
Quanto à parte militar o futuro é a d1 e d2 e estamos a ficar para trás porque não estamos a "renovar" como dizes e bem.
Temos de voltar a fazer os mini- babybooms que fizemos no passado, tem de ser um processo continuo..
Excelente análise histórica, como sempre. Obrigado John Bokinski
V
era uma artigo destes que eu tinha pedido algum tempo atrás
Votado
Muito bom John. ; )))
Explica bastante bem, o que tivemos no passado, e as opções que temos pela frente no futuro.
Sempre disse para se pensar bem nas acções que deveria-mos tomar, e pesar os prós e os contras dessas acções/decisões.
Duvido que haja alguém que goste de ver e de passar pelo que se está a passar, mas dado as movimentações que ocorreram e que ainda estão a ocorrer, se não se apanhar o comboio, o mais certo é ficar para trás.
Não é fácil de digerir, é verdade que não, de ter alguém a ser quase como um patrão, mas que não nos paga, parecendo ser escravos e submissos, mas como em tudo (ou quase tudo) na vida, tem que se estabelecer laços para depois se ser recompensado, e se ter confiança. e para quem até à bem pouco tempo, era inimigo natural constantemente, não é fácil aceitar um reviravolta destas da noite para o dia, mas olhando às opções que o jogo nos deixa neste momento, e aos blocos existentes com os diversos alinhamentos, ficando aliados históricos dum lado, e do outro, inimigos históricos dum lado e do outro, nunca será fácil aderir a nenhum dos lados, mas temos que pensar como colectivo, e perceber o que pode ser mais benéfico no futuro para nós enquanto País e enquanto Nação, se a luta desenfriada pelas regiões, ou se a estabilidade de algumas regiões, e direccionar-mos as lutas, não para uma situação de subsistência, mas para uma situação de conquista com a ajuda dos futuros aliados e respectiva aliança.
Se me dissessem à uns 4 meses atrás que eu teria que aceitar essa opção, eu diria de certeza à partida que nem pensar, mas olhando ao que se passou, à maneira que saímos da aliança que tinha-mos, à maneira como deixamos de ter aliados, à maneira como foi desbastado as riquezas do estado, chegamos a esta situação, e olhando às opções que falaste, e que já as tinha visualizado na cabeça, inclusive com as conversas que se vai tendo, tudo isso fez com que esta opção fosse a mais viável.
Ficar neutro, também poderia não ser muito mau, mas apenas momentâneo, pois com o ínicio das hostes entre a TWO e a CoT, que a olhar pelo que se tem passado, falta pouco para que se abram as hostelidades, e estando nós numa porta da Europa, isso iria nos dificultar bastante depois, a conseguir algo, e a integrar tgarde demais um dos lados, e de certeza que a acontecer só nessa altura, só poderia ser o lado que mais tivesse a situação dificultada, pois aceitaria mais fácil a entrada devido a precisarem urgentemente de todo o dano possível.
Acho que não é uma situação fácil, principalmente para o pessoal mais velho, de aceitar, pois pelo histórico entre os 2 países vivido no passado, não é de um dia para o outro que se passa de inimigo a melhor amigo, mas com tolerência de ambos os lados, passos curtos mas concisos dos 2 países, certamente com alguns entraves pelo meio, mas também faz parte, até para se fazer com que se sentem à mesa e reunão para melhorar as posições, conseguir-se-ia certamente algo de positivo no futuro, pois nós somos bastante hostís com quem nos quer mal, mas quando vemos que existe vontade do outro lado para nos compreender, e aceitar as nossas diferenças, também sabemos ser amistosos com quem, não diria nos quer bem, mas pelo menos não nos queira mal.
Sem dúvida que o futuro está nas novas gerações, e como em tudo na vida, existe ciclos, todas as opções e opiniões são viáveis e aceitáveis, desde que explicadas e que sejam uma mais valia, pois se existe algo que todos queremos, é que o País siga o melhor caminho, pois se o País estiver numa situação mais confortável, nós jogadores estaremos também individualmente, se pelo contrário seguirmos um caminho que não nos beneficie enquanto Páis, sofreremos também esse revés individualmente, daí que o importante a meu ver, é existir diálogo entre os jogadores mais velhos e mais novos, entre os Governos e a população, para que se explique os diversos caminhos e os diversos pontos de vista, para que, principalmente os mais jovens no jogo e que têem cada vez mais peso nas decisões do País, percebam bem qual os prós e os contras de se escolher esta ou aquela opção, este ou aquele programa de Governo, este ou aquele CP, pois uma escolha mal feita, como já aconteceu no passado e dificilmente não acontecerá no futuro, pois também faz parte (pois por vezes existem Vales e Azevedos em todos os sectores da vida, até num jogo da Web), nos fará dar passos para trás, em vez de avançarmos, e nos desenvolvermos, tanto interna como externamente, e se tem coisa que no jogo é de extrema importância, é a visão que se tem dos países a nível de respeitarem ou não os compromissos feitos.
Excelente artigo John, Parabéns. ; ))))
Enquanto estivermos a cumprir o Pacto Ibérico, na prática é igual sermos da aliança A, B ou C. Estaremos daqui a uns dias rodeados de regiões espanholas e, não usando o Airstrike, não podemos atacar ninguém, nem seremos atacados por ninguém.
Acho que enquanto tivermos este pacto com Espanha é irrelevante a aliança em que estivermos pois continuaremos com as mesmas regiões e com os mesmos bónus.
Sou apologista da neutralidade para não ir acumulando inimigos; assim, quanto tivermos uma nação mais forte podemos escolher melhor o nosso caminho.
Excelente artigo. Decisões de ruptura são sempre de dificil digestão para uma comunidade.
v
Excelente artigo
Votadex!
"Também não é de admirar que alguns dos novos jogadores caiam em cantigas populistas. Se não existem outras cantigas a serem cantadas, segues o som que ouves."
é bem.
invertendo a ordem das coisas, se há cantigas tendencialistas (para o bem e para o mal) dos belhotes (tendo um ou outro factor de (des)ordem como alvo), os mesmos também são passados para a nova geração.
Gostei muito.
Votadíssimo.
I see decisions, decisions everywhere!
Continuo a achar que o melhor é manter todas as portas abertas e depois de consumado o conflito e haver uma estabilidade final nas novas integrações das alianças, proceder-se então a uma análise deste género, escolhendo o melhor caminho, seja pelo lado sentimental, ou pelo lado calculista.
Até lá, é continuar a apostar tanto no fortalecimento da população, como em especializar as MUs por divisões, temos já dois excelentes exemplos que são os MEK e os LUP, daquilo que precisamos fazer para sermos uma referência a nível mundial.
Não pude deixar de esboçar um sorriso na tua apreciação quanto à minha "juventude" : P
Malta que entrou em 2011 é ainda muito novo 😃
Que grande artigo!
Fazem falta estes artigos da malta mais antiga para que nos que entramos recentemente possamos perceber as diversas implicâncias destas decisões!
Obrigado!
[removed]
Bom artigo!!
Na minha opiniao das 3 hipoteses que apresentaste ha uma n hipotese. Juntar a cot e o mesmo que n fazer nada pelo menos para ja. e em principio nada ganhariamos e ate poderiamos perder pq eles facilmente aceitavam a espanha caso esta seja vira casacas.
juntar a two seria bom se a espanha n estivesse la. N ha bela sem senao mas... penso que tem pernas para andar.
ficar neutro era sensato mas penso que devemos de tomar partido de um dos lados depois da guerra deflagrar pq sim vai haver molho. N tomar partido no inicio mas depois de deixarmos o conflito maturar. E se possivel sem ainda se saber o lado vencedor. Pq neste momento ja sabemos quem vai ganhar se conflito comçar ja agora.
acho que temos que aprender com o que e bem feito nos outros paises. Devemos de criar/apostar num pais para ser nosso irmao que partilhasse sempre o nosso futuro isto tem que começar sem prejuizo para eles nem para nos. e ir mantendo essa aliança. ver bons exemplos/casos de sucesso polonia/espanha servia/hungria proponho a colombia ou ate a argentina mas e necessario que seja so um n tres pq assim podem haver negocioçoes para abandonar um em detrimento dos outros dois (pensar sempre a frente) pois se houver um abandono (se forem so 2 paises) e se n for muito mais forte que nos fica-se sempre com ideia de ficar sozinho e como deixar a namorada/namorado feia/o sem ter outra/o mais bonita/o ja garantida/o. Maus exemplos brasil/Portugal (penso que se tentou mas fornicaram-nos parece que foi um tal de big gil so estava ca quando nos abandonaram).
perdao pelo texto longo.
Qualquer movimento na direcção à CoT quebra o NAP e implicaria wipe
Pois... mas uma coisa e certa as alternativas sao reduzidas e n vejo nenhuma boa nem a curto nem a longo prazo. mas... o jogo da muitas voltas. Na minha opiniao temos que melhorar enquanto comunidade e a nivel de organizaçao tanto politica como militar. estando bem internamente (n precisamos estar todos de acordo em tudo) e meio caminho andado para o sucesso. Mas claro e apenas a opiniao de um jogador da nova geraçao.
Já houve muitos sacrifícios feitos por nós e pela Colômbia com o objetivo de ajudar o outro. Pode dizer-se que a nossa irmandade é tão forte (ou mais até) quanto a da Polónia|Espanha ou a da Sérvia|Hungria, no entanto não podemos comparar as nossas dimensões com as destes, pelo que em algumas situações os nossos caminhos poderão ter de romper e seguir diferentes destinos.
culombia caminha para ser uma potencia no erep. Nos temos que apostar no babyboom e rentabilizar os nossos recursos humanos!!
John, Os teus artigos devem ser dos poucos que em ePT gosto realmente de ler.
Em relação à situação de ePT, acredito que mais vale esperar e deixar esta confusão entre a COT e a TWO arrancar. à primeira vista, parece que a COT tem vida dificil pela frente, mas quem sabe se a entrada de paises novos na TWO (Grecia, Argentina, etc) não levará outros a abandonarem. Relembro a situação da Bulgária e o Chile que abandonaram a Teden quando a Turquia entrou.
Apenas a Bulgaria, o Chile era Terra e foi um problema com a Argentina que provocou a sua saida. Mas acho que tens razão, enquanto a guerra não pegar, comprometermo-nos não faz sentido a menos que ganhemos algo com isso.
My mistake. Até porque isso é antes do meu tempo 🙂
Mais uma vez, excelente artigo
Votado! Mais um excelente artigo! Obrigado.
[removed]
Bom artigo, como sempre. Mas desta vez não consigo retirar o "sumo" que consegui retirar dos anteriores. No fundo parece mais um mostrar de caminhos do que tentar mostrar qual o caminho a seguir. Também entendo que isso pode ser difícil, pois cada um de nós tem uma visão pessoal do jogo e de como jogá-lo, no entanto acredito que há fios condutores comuns que convém explorar.
Concordo plenamente com a tua perspectiva do que é eEspanha, e isso coloca-nos numa posição de "aliados, mas chega para lá". Assim não vejo como se pode entrar na TWO (nem falo na Polónia...).
O que falas da CoT é uma boa análise, inclusive terem sido alguns dos países que a constituem (junto com o eBrasil, que é neutro) quem mais nos prejudicou nos últimos meses (numa jogada brilhante dos Polacos e Espanhóis). Aliar á CoT é retornar ao wipe (coisa que mais cedo ou mais tarde irá surgir enquanto nos considerarmos peões no jogo).
A meu ver temos de estabelecer quais os objectivos que desejamos ter dentro de um determinado tempo (seja a nivel militar, em que se pode "importar" soldados (lembram-se ainda do Toboco?), a fazer um BB consertado por todos (como fazem os espanhóis com recurso a canais de IRC especifico para o efeito)). Mas o que fizermos tem de ter um objectivo em mente, não basta querermos aliar a A ou B só porque assim ficamos melhor ou pior. Ficamos melhor se trabalharmos para isso, e não porque temos ajuda de outrem (ir ali ao México com a ajuda da eEspanha é fixe, mas preferia (ter possibilidades) de ir sozinho.
Há caminhos que faltam percorrer: Desde a pura guerra de guerrilha, até a vender o dano que produzimos a países terceiros, até a uma aliança "dos peões". Discuta-se para onde se quer ir, defenda-se opiniões e dirimam argumentos. Mas não façam só porque "não há alternativa": Há SEMPRE uma alternativa, e essa tem de passar por ser a que mais consenso reúne, pois como bem disseste, sem união bem que se pode tentar remar que não se sai do mesmo sitio.
O artigo é mais a primeira parte do que a última.
Os cenários que desenho não são novos nem são os únicos, existem outros mais complexos, mas este 3 são os unicos suficientemente simples para poder explicar as suas implicações. Os mais complexos serão variações dos simples, na minha opinião. Incluo-os no artigo para benefício dos mais jovens não para jogadores bem informados.
Comcordo que existem sempre alternativas, mas é preciso compreender que a nossa comunidade mudou, em parte é isso que discuto na primeira parte do artigo. Não podemos olhar para o problema apenas com os olhos dos mais antigos. Como digo, se queremos que os mais novos compreendam os nossos motivos, temos de os explicar.
Também fui generalista, mas sendo mais terra a terra, o NAP é aceite porque a questão que se põe é "ou NAP ou wipe". Além de ser uma visão redutora retira a hipótese de escolha, seja a "velhos" ou "novos" pois não dá essa hipótese (escolher). Um pouco como o Gaspar RL dizer que ou aumenta os impostos ou não paga salários... mas pode ir buscar dinheiro a outro lado, taxando as mais valias dos produtos financeiros, por exemplo... Pode mas não quer...
Ou seja, para haver uma escolha tem de se apresentar o que se pode escolher (como bem dizes) e para que essa escolha seja consciente tem de se informar a generalidade da população das opções que se tem.
Não vejo que a comunidade esteja assim tão mudada... O eMundo muda, os jogos de poder também, e com isso mudamos todos (não por haver jogadores novos). O referires que a eEspanha pode sair da TWO é resultado dessas mudanças.
O que tentei dizer é que há vários caminhos, muitos deles até fora de alianças, ou forjando uma nova. O que não devemos é cair na tentação de seguir alguém, ou algo, porque é o mais forte, ou esperar que se entrarmos na aliança B tudo será um mar de rosas... Digo já que não será.
Devemos isso sim planear um caminho a seguir (nem que seja as 7 regiões que o HM tanto quer) e uma vez delineado o objectivo ver como se pode (de um modo realista) atingir o mesmo. E até pode ser que esse caminho seja o actual, nada contra. Mas optar só porque meia dúzia de jogadores assim decidiu... Nahhhh....
Concordo em que deste o devido valor á nossa D1 e D2 (sem querer retirar importância ás outras divisões).
Os "noobs" são a nossa salvação!
PRIDE!
POWER!!
PINGUIM FLU!!!
Artigo excelente, votado com certeza!
Concordo na generalidade. Votado.
http://www.erepublik.com/en/main/law/portugal/127011
Portugal na TWO
Pronto, vamos pelo caminho de meia dúzia de iluminados 😛
Afinal pode ser fake!
http://www.erepublik.com/en/main/law/poland/127011
http://www.erepublik.com/en/main/law/serbia/127011
http://www.erepublik.com/en/main/law/china/127011
http://www.erepublik.com/en/main/law/canada/127011
http://www.erepublik.com/en/main/law/australia/127011
http://www.erepublik.com/en/main/law/indonesia/127011
http://www.erepublik.com/en/main/law/sweden/127011
China na TWO? Ok.... aposto no fake..
É fake.
depois de tantas "leis" destas saírem como podem ainda acreditar nisto? o jogo tem este bug... qualquer lei tem um ID único (aquele número) e se mudares o país que vem antes do ID a lei aparenta ser desse país.
tirem as vossas dúvidas no menu da Administração do País, as leis de um país aparecem todas aí, todas as outras são fakes com IDs copiados de leis de outros países.
Excelente artigo... bastante eloquente... votado claro!
Análise boa. Conbém recordar que o útimo a chegar à mesa come os restos.....
Como sempre, grande artigo. Se todos fossem assim, dava gosto ir todos os dias aos media portugueses.
Já há algum tempo quentão tinha o prazer de ler, até ao fim, um artigo com esta qualidade. Parabéns e obrigado.
Obviamente votei.