Um conceito alternativo de Aliança: A Federação

Day 559, 10:47 Published in Portugal Portugal by Julio de Matos

Boa tarde.

Este é um tempo de guerra, manchada em muito por combates dentro e fora da batalha, com Take-Overs políticos a terem um plano de fundo. O caso mais conhecido é o do famoso take-over ao congresso Indonésio pelos romenos, que apelidam o seu novo país de Matzanésia.

Ainda a meses da suposta entrada do módulo de cidadania, pedida insistentemente pelos jogadores, têm-se delineado estratégias de combate ao Take-Over (TO), incluindo uma aliança entre vários países de cada lado das facções ATLANTIS e PEACE-GC, aliança essa que se tornou instável a curto prazo.

Mesmo depois do módulo, quem nos garante que não continuará a haver TO's? Serão mais difíceis, mas não impossível.

Venho de novo sobre este tema lançar o debate sobre a máquina política, militar e económica da junção de diversos países através de algo, mais do que uma aliança, uma simbiose: países dispostos a unir-se sobre a mesma bandeira.

No meu anterior artigo fiz menção de que a noção de nacionalismo não faz sentido ao trabalhador, sendo o seu trabalho a língua comum.

Essa frase está incompleta. A noção de nacionalismo não faz sentido ao jogador em si.

É fácil de concluir o raciocínio se compararmos as vantagens da união entre países.

+ Riqueza
+ Raws (Matéria-Prima)
+ Fronteiras
+ Mobilidade
+ População
-+ Mão de Obra
-+ Produção
-+ Protecção
-+ Força Militar

Tudo à custa de um pormenor insignificante: a identidade.

A identidade torna-se assim, num jogo, um obstáculo ridículo. O orgulho e patriotismo da nação, um mero clubismo, é a nova barreira ao progresso do jogo, que temos de ultrapassar se quisermos seguir em frente enquanto eCidadãos.

O sistema político federativo pode funcionar calculando a importância de um país consoante a percentagem de votos do mesmo, regulado através de censos trimestrais.

Na teoria, continuaríamos a ter o ePaís, usando fóruns exteriores nacionais como base para a organização comunitária.

A junção e a disjunção de países estarão assegurados por contratos envolvendo cada nação, sendo a sua quebra um motivo para a desistência e restituição das terras que pertenciam à nação aquando do contrato.

Com a segurança assegurada na extensão e comunhão de fronteiras, aumento populacional e o aumento da exploração de raws, estaríamos a embarcar numa nova era de prosperidade militar, política, económica e ideológica.

Depois desta dissertação, necessitando de uma análise profunda que só o debate em torno deste tema pode trazer, só se pode concluir que o futuro para os países de pequena dimensão passa pelo sistema federativo, trocando a comodidade que a independência total traz pelo fortalecimento total que a anexação de países trará.

Numa casa de 5, o que preferem? um sofá de couro para 2 e 3 cadeiras, ou um sofá almofadado de algodão para 5?

Só a fuga conceptual e racional da Realidade poderá trazer a comunidade Virtual para o topo.


Obrigado.