Estado mínimo? Mais ou menos impostos?
Diego Franco
Mais um vez há uma discussão acerca do percentual de imposto de renda que deve ser cobrado da e-população brasileira. Tema recorrente e inflamado, sempre ao vir a público há uma grande avalanche na mídia entre os defensores da redução e favoráveis a manutenção da taxa no atual patamar. Contudo, há pontos importantes a serem lembrados, bem como uma discussão maior ao fundo da questão:
Entre os argumentos, já tão bem debatidos em outros jornais, me limito a lembrar que uma redução de cinco ou dez pontos percentuais não fará o e-cidadão mais rico, pois este estará economizando alguns centavos, que dependendo do salário, será no máximo suficiente para comprar um pão q1.
De outro modo, penso que a questão deve ser encarada por uma discussão se o Estado brasileiro pode (ou deve) ter papel fundamental na economia brasileira, tendo atuação mínima, média ou máxima. Como o atual imposto de renda é de vinte por cento, sabe-se que até agora nenhum governo tem defendido um Estado máximo. Limitarei então a debater os demais.
Em meu ponto de vista, ao criarmos nossa conta, percebemos logo de início o quão social é o jogo, pelas interações, amizades e conhecimentos que adquirimos aqui dentro. Deste modo, nossas decisões devem estar pautadas por atitudes que privilegiem este pensamento, de integração entre os membros e atuação ativa na e-sociedade.
Assim, não há como defendermos um Estado mínimo, em que deixe seus e-cidadãos lutando, comendo e fazendo tudo de modo solitário. Ao chegar até o lugar onde nos encontramos, seja em respeito ou posição econômica, tivemos um caminho longo e difícil. Para isso, todos tivemos que deixar uma parcela dos rendimentos para o governo, para que este pudesse ter uma rede de assistência social, para que nos defendesse em guerras, para coordenar e financiar o exército e as milícias.
Mas eu não participo de mílicias! Não sou do exército! Não recebo nada em troca do que pago! Eu também não leitor! Mas nem por isso consigo defender que o Estado diminua seu tamanho e abrangência, pois a linha de fundo deste jogo é ser sociável, é exatamente participar das organizações constituídas, e não jogar de modo solitário. Defender uma redução do imposto irá comprometer as finanças, sem contar em programas governamentais. Podemos sim, pleitear a melhor aplicação do dinheiro, mas já é outra questão.
Por fim, muitos justificaram a redução do imposto pela razão de estarmos sendo "invadidos" por empresas estrangeiras. Nesta seara, me indago o por quê não é discutido uma elevação do imposto de importação, que atinge diretamente a questão e se encontra em patamares infímos.
PS: Prezados, desculpem a informalidade do artigo, mas estava com vontade há tempos de escrever algo.
😛Estive 2 cliks há uns meses, mas não deixei de acompanhar o jogo. Penso que agora estarei mais ativo e participante do jogo, e a disposição de quem precisar. Agradeço, por fim, o jogador edmako, pela ajuda que me deu ontem. Muito obrigado.
Comments
Pertamax!
Ainda existe isso?
eaiuhaeiuheaiuheaiu
Zumbi!!! 😃
vc esta vivo! 😮
Prefiro que reduzam o imposto.
Corram
Run the Hills
A volta dos emortos/zumbis vivos, rsrsrsrs
kkk, um estado mínimo não quer dizer exatamente que cada um vá jogar de maneira solitária, acredito que no advento de um estado mínimo as pessoas irão buscar outras formas de organização.
\o/ Bora aumenta logo esse imposto. 25% já!!!