Estado mínimo? Mais ou menos impostos?

Day 1,136, 11:36 Published in Brazil Brazil by Diego Franco
Prezados leitores, como vão?



Mais um vez há uma discussão acerca do percentual de imposto de renda que deve ser cobrado da e-população brasileira. Tema recorrente e inflamado, sempre ao vir a público há uma grande avalanche na mídia entre os defensores da redução e favoráveis a manutenção da taxa no atual patamar. Contudo, há pontos importantes a serem lembrados, bem como uma discussão maior ao fundo da questão:

Entre os argumentos, já tão bem debatidos em outros jornais, me limito a lembrar que uma redução de cinco ou dez pontos percentuais não fará o e-cidadão mais rico, pois este estará economizando alguns centavos, que dependendo do salário, será no máximo suficiente para comprar um pão q1.

De outro modo, penso que a questão deve ser encarada por uma discussão se o Estado brasileiro pode (ou deve) ter papel fundamental na economia brasileira, tendo atuação mínima, média ou máxima. Como o atual imposto de renda é de vinte por cento, sabe-se que até agora nenhum governo tem defendido um Estado máximo. Limitarei então a debater os demais.



Em meu ponto de vista, ao criarmos nossa conta, percebemos logo de início o quão social é o jogo, pelas interações, amizades e conhecimentos que adquirimos aqui dentro. Deste modo, nossas decisões devem estar pautadas por atitudes que privilegiem este pensamento, de integração entre os membros e atuação ativa na e-sociedade.

Assim, não há como defendermos um Estado mínimo, em que deixe seus e-cidadãos lutando, comendo e fazendo tudo de modo solitário. Ao chegar até o lugar onde nos encontramos, seja em respeito ou posição econômica, tivemos um caminho longo e difícil. Para isso, todos tivemos que deixar uma parcela dos rendimentos para o governo, para que este pudesse ter uma rede de assistência social, para que nos defendesse em guerras, para coordenar e financiar o exército e as milícias.

Mas eu não participo de mílicias! Não sou do exército! Não recebo nada em troca do que pago! Eu também não leitor! Mas nem por isso consigo defender que o Estado diminua seu tamanho e abrangência, pois a linha de fundo deste jogo é ser sociável, é exatamente participar das organizações constituídas, e não jogar de modo solitário. Defender uma redução do imposto irá comprometer as finanças, sem contar em programas governamentais. Podemos sim, pleitear a melhor aplicação do dinheiro, mas já é outra questão.



Por fim, muitos justificaram a redução do imposto pela razão de estarmos sendo "invadidos" por empresas estrangeiras. Nesta seara, me indago o por quê não é discutido uma elevação do imposto de importação, que atinge diretamente a questão e se encontra em patamares infímos.

PS: Prezados, desculpem a informalidade do artigo, mas estava com vontade há tempos de escrever algo. 😛 Estive 2 cliks há uns meses, mas não deixei de acompanhar o jogo. Penso que agora estarei mais ativo e participante do jogo, e a disposição de quem precisar. Agradeço, por fim, o jogador edmako, pela ajuda que me deu ontem. Muito obrigado.