Conclusões a tirar de "Idiocracia": Ensaio sobre o Bem e o Mal

Day 541, 06:20 Published in Portugal Portugal by Julio de Matos




Num complemento ao artigo "Idiocracia", de Alister
in http://www.erepublik.com/en/article/a-idiocracia--799916/1/20
Não deixem de votar, pois aponta o dedo à moral do conflito ATLANTIS/PEACE

O Homem, enquanto ser racional, precisa crer que o que faz é útil para sacrificar o seu sangue, suor ou lágrimas num objectivo.

Para considerar o objectivo útil, denomina-o de "certo", "errado", "bom" ou "mau", dependendo do seu objectivo perante a acção a tomar.

Muitas das nossas acções são baseadas na moral devido a milénios de lavagem cerebral da religião, útil no controlo das massas.

O certo confunde-se com o bom (e vice-versa), o errado confunde-se com o mau, os 4 conceitos têm diferentes aspectos para cada pessoa/classe/sociedade e advém da adulteração do conceito de "útil" e "inútil" para os fins a que o Homem se predispõe

O comum entre todos estes conceitos prende-se na relação entre custo/benefício. Se o sujeito tira o proveito necessário com o que faz para que as acções do momento sejam pagas da mesma, ou melhor forma, no futuro.

O PAPEL DA MORAL NUMA GUERRA

O conceito de certo e errado na guerra serve como motivação, alimentada pela propaganda moral de que o que fazemos é "certo". Através da propaganda, a chefia controla as acções do subordinado e motiva-o a melhorar a sua prestação. Num jogo os termos são mais simples, pois a prestação da batalha é fixa a valores, a quantidade de lutas é presa a limites, mas a motivação continua a ser importante para haver um acordo de ideias e consequente recrutamento de países presos ao conceito moral.

Um líder não está preso ao conceito moral. Um líder usa o conceito de "útil" para fazer o que for preciso com os recursos materiais e humanos ao seu dispor abandonando o certo, errado, bom e mau, sendo apenas útil haver esses 4 conceitos para o recrutamento à causa através da propaganda.

Certo, errado, bom e mau devem ser sempre usados como uma ferramenta do útil para sobressair e aumentar a vitória ou derrota moral.

ATLANTIS vs. PEACE: A MORA(LO)L

Desde sempre a propaganda moral é usada para reunir os Homens sobre um objectivo comum. A crença de que fazemos a coisa certa faz parte do caminho para a auto-concretização, logo, é o objecto manipulador ideal contra o "não" da desobediência.

O choque físico/psicológico entre o certo e o errado é o caos, a "área cinzenta", o nim, em que os intervenientes têm todos razão sem nenhum deles a ter porque, no fundo, são 2 conceitos subjectivos.

Logo, a guerra física é o confronto de ideais, o conflito, a materialização do caos no seu estado mais puro: a bitchfight.

A razão é una e suprema. É ela que quebra os dogmas e recorre à guerra física apenas como um dos meios para um dos fins, um objectivo de atingir a grandeza enquanto soberania. Só a razão nos eleva ao estado ideal enquanto seres humanos.

O que é certo e errado?

Quem tem razão na guerra?

War does not determine who is right, only who is left
(Um begueiro qualquer)