[PM] Proposta de Impeachment

Day 1,925, 04:53 Published in Brazil North Macedonia by goLdeNReborn


Olá partidários e leitores,

Hoje quem escreve é o Coronel Sarsraad, trazendo nesse artigo esclarecimentos sobre a proposta de impeachment lançada pela bancada do Partido Militar o Congresso.
Tenham uma excelente leitura.

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Como a maioria dos cidadãos já devem ter notado, há uma proposta de impeachment sendo votada pelo Congresso Nacional, lançada pelo congressista do Partido Militar, Nunogomez. Antes de mais nada, gostaria de salientar que a proposta está de acordo com o debatido internamente pelos congressistas e a gestão do Partido Militar. Dito isso, seguirei com um pequeno resumo dos acontecimentos que levaram a tal ação:

A atual situação do governo: erros cometidos

Naturalmente, uma ação extrema como um impeachment não seria proposta por mera diversão. Diversos fatores, especialmente nos últimos dias, contribuíram para demonstrar a enorme inaptidão do atual governo em gerir a máquina pública em interesse dos cidadão do eBrasil. Os erros foram tão escandalosos e danosos, que grande parte da população se mobilizou recentemente em uma súplica mal atendida por informações concretas e oficias das movimentações do governo. Em vão.

Não posso deixar de mencionar os mais recentes estopins para as movimentações sociais contra a atual presidente: a crise entre Indonésia, Brasil e África do Sul e o Caso da CoT.
Para os que não acompanharam os debates recentes na mídia, um pequeno resumo: o atual governo brasileiro iniciou negociações com a Indonésia para trazê-los até o front da guerra entre Brasil e Argentina, através de uma sucessão de batalhas na África do Sul e culminado com a captura da única região uruguaia, acesso direto aos territórios argentinos. O problema é que tais planos foram colocados em fase inicial de execução sem que houvesse consentimento do Congresso, ou seja, sem que houvesse apoio dos representantes da população.
Caso semelhante ao segundo mencionado: a entrada na aliança CoT. Segundo o comunicado oficial da aliança, o Brasil pediu um pedido de ingresso no dia 17 de fevereiro, sendo que mais uma vez o Congresso brasileiro sequer tinha conhecimento de um movimento diplomático de tamanha magnitude.

O artigo original da aliança CoT pode ser lido aqui, e sua tradução para português aqui.

Durante todo esse processo de desgaste entre o governo e a sociedade, com intensidade crescente na última semana (e altamente vívido nesse exato momento), uma constante era marcante: o silêncio do Estado. Nenhum comunicado oficial, esclarecimentos, informações. Foi preciso que se despendesse enorme esforço na mídia para que poucas palavras fossem arrancadas, às migalhas, em shouts e tópicos no fórum, culminando em um artigo, que mais se assemelhava a uma nota de rodapé, sobre o caso da Indonésia. Feito coincidentemente no início dos debates no Congresso sobre um possível impeachment. Seguiu-se outro enorme silêncio de 3 dias, sem qualquer outro esclarecimento sobre as enormes dúvidas que pairavam sobre as relações exteriores. Foi preciso um artigo da aliança CoT para que o governo se manifestasse sobre o caso CoT e a Indonésia, nesse artigo. Nesse meio tempo, o ministro das Relações Exteriores (MoFA) Suriatex pediu afastamento do cargo, sendo substituído por Lorenzo Lopes Rivieira, no cargo até o presente momento.

A indignação com o descaso do governo com o Congresso Nacional e a população e as movimentações sociais direcionadas à cobrança de respostas satisfatórias às indagações dos cidadãos tornaram o debate político acirrado. Situação e oposição combateram em todos os meios de comunicação do Erepublik, movimentando-se em uma enorme queda de braço. Assunto que tratarei a seguir:



Finalmente, chegamos ao ponto crucial do artigo: porquê o Partido Militar lançou uma proposta de impeachment?

A cerca de 3 dias, como mencionado anteriormente, foi aberto um debate no Congresso Nacional sobre um possível impeachment.*A votação, a título de prévias, teve baixa participação: apenas 22 votos, e por 13 votos a 9 a proposta de impeachment foi negada. O fato tornou os debates ainda mais calorosos, tendo em vista que mesmo após a proposta ser debatida a reação do governo em relação a melhorar seus pontos críticos foi insignificante.

Durante toda a cadeia de acontecimentos detalhada anteriormente no artigo, a bancada do Partido Militar manteve debate sobre a situação do governo e do país. A situação mostrava-se caminhando a passos largos para uma catástrofe a nível internacional, com enormes prejuízos para a nação.

Chegou-se em consenso que o último artigo do MDC, lançado em um momento de eleições para o Congresso e contendo informações incoerentes com o comunicado pela CoT, foi uma tentativa do governo de fazer com que a contínua falta de informações relevantes não afetasse negativamente as eleições. Assegurando assim que a maior parte dos candidatos eleitos seja alinhada ao governo. Como já mencionado, tal fato geraria imunidade do governo no Congresso e impossibilitaria qualquer reação da oposição.

Assumimos em nossos lemas e em nossas bandeiras a defesa da soberania e segurança nacionais, e de fato lutamos e trabalhamos incansavelmente para que o Brasil atinja sua capacidade plena. Nunca toleraremos, seja nesse governo ou em qualquer outro, que os rumos da nação sejam decididos com tamanho desrespeito às ordens democráticas. E jamais ficaríamos impotentes, calados ou apáticos frente a uma ameça tão grande ao país.

Tendo em vista os recentes acontecimentos, foi decidido com unanimidade pela Bancada do Partido Militar o Congresso e a liderança do partido que lutaríamos mais uma vez. Mais uma vez faríamos nosso dever pelo país, acordaríamos a população e diríamos mais um "basta!". E a responsabilidade dessa ação, é de todos os congressistas do PM, assim como o Marechal Web Carioca, os Chefes de Departamentos e, obviamente, eu. A proposta de impeachment foi lançada hoje, a fim de garantir que o governo não seja julgado apenas pela novam bancada eleita, em sua maioria de situação, mas sim por duas "gerações" de congressistas. Teremos então um máximo de 80 votos totais na proposta, ao fim dos quais saberemos o futuro que nos aguarda.

Por fim, gostaria de fazer um chamado a todos os cidadãos descontentes com a série de atrocidades à democracia cometidas nos últimos dias: reajam. Pressionem, cobrem um posicionamento de seus partidos, exponham suas opiniões, façam valer suas vontades o congresso. Afinal, o congressista não é do partido, mas sim dos membros que o compõe.

Faço a mesma chamada aos congressistas e chefes dos vários partidos, de oposição ou situação: pesem em suas consciências os rumos dos fatos recentes e decidam-se pelo bem do Brasil, acima de qualquer outra coisa.



Obrigado pela atenção de todos que leram. Qualquer dúvida a respeito do conteúdo desse artigo, podem postar na Ouvidoria do PM no fórum, me enviar uma MP ou simplesmente comentar no artigo, ficaremos felizes em esclarecer.

Coronel Sarsraad