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Aquele chefe que quer economizar hora, manda o estagiario no cliente e depois manda você pra corrigir a cagada do estagiário que fez merd@ na produção.

Para mim o que mais enche o saco nos colegas de trabalhos são aqueles puxa sacos do chefe, aqueles que acham que puxando o saco do chefe vão ser promovidos (haha acreditem...), que ficam dando coisas ao chefe, oferecendo para fazer tarefas desiguinadas a outros rsrs
Isso me deixa puto, me deixa furioso.

Resumindo, ter uma amizade com alguém hierarquicamente superior a você, ser alguém pró ativo em querer aprender ou simplesmente trabalhar em outras atividades, te deixa furioso ?
Ah entendi, certo é oque pega atestado toda segunda por conta da ressaca de final de semana.

Nunca entreguei atestado em empresas até o dia de hoje, não por não passar mal, mas pq considero atestado último caso e até hoje nunca previsei, agora vai dar esse cu largo seu e larga do meu pé.

Conversa comigo somente o dia que conseguir virar CP, e com essas atitudes acredito ser nunca, mas as pessoas podem mudar. Trouxas iguais a vc acredito ser impossível.

Não tenho a menor pretensão de voltar a tentar ser CP, e sim perdi a primeira e última vez que disputei.
Será q vc vence pelos argumentos que você usou no seu comentário que diz ficar furioso ?

Como eu sempre digo, existe 4 métodos de você crescer na carreira: capacidade, puxar saco, puxar tapete dos outros ou por ter parentes com algum poder de influência.

Bem isso kkkk

Eu discordo em partes,
Capacidade obvio que traz resultados, e concordo com você
Puxar saco, oque você considera isso ? Ter amizade com alguém superior hierarquicamente é proibido? São pessoas que devem viver sozinhas ?
Puxar tapete? Então ver alguém fazendo algo errado, e você comunicar a pessoa competente é errado ? Não seria o certo a pessoa não errar ?
Ter parentes com influência isso é obvio que vai existir, eu numa empresa colocaria todos os parentes BONS que conheço, afinal já conheço, evitaria toda a burocracia de uma contratação e experiência para conhecer o funcionário.
Não tem sentido as pessoas reclamarem do "QI , Quem Indica".

Eu começo:

Não é colega de profissão mas na prefeitura em que eu trabalho a gente sempre ri de um caso que aconteceu uns anos atrás com um guarda civil: o guarda que roubou uma perna no IML.

O cara trabalhava como guarda noturno do IML e numa noite teve um acidente de trânsito feio na estrada, onde um motociclista morreu e no acidente o corpo do cara foi parar de um lado e a perna dele do outro. Levaram pro IML e na manhã seguinte iam mandar pra funerária fazer todo o procedimento do velório, e iam enterrar o corpo e a perna decepada junto.

Quando foram procurar, cadê a perna ? Aí descobriram que o guarda enrolou a perna em alguns sacos de lixo, daqueles sacos pretos, botou a perna na moto e levou pra casa, pra mostrar pra família. Tiveram de mandar uma viatura da guarda na casa dele, do outro lado da cidade, pra buscar a perna de volta.

Eu TB sou adv e trabalho em prefeitura.

Eu não sou advogado não, mas eu trabalho em prefeitura na área da assistência social.
Taí uma profissão que eu nunca quis ter: advogado.
Primeiro porque no meu antigo posto de trabalho eu tinha de escrever relatórios que eram respostas ao Ministério Público, Forum, promotores, etc, e só a linguagem técnica da área de direito já cansa de ler.
Segundo porque a gente tem que aturar os parentes que arrumam rolo na rua e saem gritando: Eu vou te processar, eu tenho advogado particular.

Infelizmente é assim.. kkk estou na parte fiscal, mas já estive no procon municipal onde tb atendia ao público e passava por situações parecidas. Ou recebemos carinho ou ódio. Kkk . O erepublik chama a atenção para quem faz direito, acredito pq fala que podemos escrever artigos (que é verdade) e fala em poder ser congressistas, votar leis etc (a gente sabe que não é assim). Quando dois ou três se encontravam no chat falavam em criar uma "estrutura" judicial para o e-brasil. Mas impossível né...rs após a alegria, vc entende que o joguinho é treinar, trabalhar, lutar e comprar coisa do plato. Nada mais.

Nao tenho colegas de trabalho pq EU sou o chato que faz essas estupidezes 😭

VOTE

Obrigado, Lobo. Preciso pensar nas merdas que acontecem na prefeitura e selecionar a melhor. rsrsrs.... Abraço.

Meus colegas reclamam quando vejo coisas como "desi GUI nadas" escritas em algum lugar e tenho vontade de dar chute na cara do sujeito ao modo Anderson Silva

Essas coisas "despertam em mim os instintos mais primitivos". Como diria um corrupto brasileiro. 😃

A pior Burrice que já peguei na HORA foi uma técnica de enfermagem iniciando aplicação de penicilina benzatina Intravenosa, ia matar a criança, sorte que consegui ver no ato e barrar.

aí foi herói hein

No meu antigo trabalho, lá estávamos, naquela tarde monótona, quando de repente, um pastor amigo do Dono da agencia, que dizia ter poderes divinos entrou pela porta. Ele era daqueles que juravam curar qualquer coisa.

Nosso chefe paga pau do Dono decidiu trazer sua esposa, uma mulher pra lá de exigente e encrenqueira, para ter uma consulta divina. A cereja do bolo foi quando, durante a sessão, o pastor, todo inspirado pelo espírito santo, pegou a chinela da mulher do meu chefe e começou a bater nela dizendo que aquilo iria expulsar os demônios.

E a gente, bem, a gente riu tanto, mas tanto, que parecia que estava num show de comédia gospel.

Até hoje, quando algum colega aparece com uma chinela na mão, já sabemos que a risada é garantida. Essa história é a prova de que até mesmo os milagres têm suas bizarrices, né, minha gente?

o pastor deu uma chinelada na barata dela
deu outra chinelada na barata dela
deu mais uma chinelada na barata dela
não parou de dar chinelada na barata dela...

Acho que tinha uma música assim. 😃 hahaha Sem ver eu to rindo. hahaha

Acho que depois desse dia quando o chefe espirrava o povo ouvia: muuuuuu 😃 Só acho. hahahaha

uashuashauhua

Vou ter que puxar da memória porque hoje em dia por incrivel que pareça trabalho num lugar que a quantidade de sem noção e zé ruela é bem reduzida. A medida que for lembrando posto aqui, mas começo com uma clássica:

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Nosso escritório era predominantemente masculino, arrisco dizer coisa de 90-95%. Obviamente isso fazia com que a presença feminina fosse cercada de baba ovo e gente fazendo agrados. Até aí nada de novo sob o Sol, já que o importante é que as pessoas desempenhavam seu papel profissional e faziam o que foram contratadas pra fazer independente do gênero.

Eis então que surge uma menina nova na empresa, que já começou causando burburinhos porque 1) tinha uma beleza desproporcional ao nível médio (masculino e feminino) da população corporativa local e; 2) tinha diversas mídias sociais com conteúdo.. digamos.. provacante.

A medida que ela foi passando tempo na empresa, os líderes e gerentes técnicos notaram que havia uma clara deficência técnica em relação aos pares. O conhecimento era limitado, o tempo pra entregar as tarefas era muito acima do normal e havia em geral uma percepção de que talvez o processo de recrutamento tivesse cometido um equívoco.

Pois passadas mais algumas semanas o desempenho de nossa guerreira deu uma virada 180º e ela passou a entregar as tarefas com excelência, antes do prazo e com um grau de dificuldade cada vez maior. Legal, parece que finalmente pegou no tranco!

Exceto que quando você tem as conexões certas, as histórias fluem naturalmente e eventualmente tudo se esclarece. A moça em questão começou a se engraçar pra cima das pessoas mais experientes tecnicamente na empresa e pedir "ajuda particular" pra poder fazer suas atribuições e às vezes com uma "retribuição extra" caso elas fizessem a tarefa inteiramente pra ela. Deu um burburinho danado no alto-clero do escritório porque o rabo-de-saia atingiu até quem era comprometido com gente na própria empresa.

Não é dificil imaginar que os dias trabalhando no escritório não foram muitos até que ela eventualmente pedisse as contas. A grande parte "vergonha da profissão" veio após esse episódio.

Algumas semanas depois houve um evento voltado para mulheres no ramo na cidade em que a empresa se localizava. Corro os olhos pela lista de palestrantes e eis que me deparo com ela mesma, a indigitável! O título da palestra? "O empoderamento feminino: como podemos mostrar que somos capazes de realizar esse trabalho!"

plottwist!

Rafa este textos sao seus, ou vc deu o tema p chatgpt escrever ? pergunto isso pq trabalho com IA. o dia inteiro e nao consigo tirar o seu texto da cabeça, eh muito similar ao resultado das AIs na forma de compor. Abraços.

Hahah são meus mesmo, todas as histórias são verídicas!

ele é a cara por trás do gpt, financiado pelo Jorge Paulo Lemann tio dele.

Shiuuu não conta meu segredo

Era uma empresa americana com filial no Brasil. À epoca, 100% dos clientes eram dos Estados Unidos, o que fazia com que saber falar inglês - pelo menos técnico - fosse uma exigência, não um diferencial.

Com o crescimento do escritorio no Brasil, a matriz viu necessidade de incorporar alguns cargos executivos (diretores, gerentes senior, etc) já que até então o contato era basicamente dos funcionários com os fundadores ou diretores localizados na matriz. Os líderes locais exerciam um papel adminsitrativo, e não técnico.

Pois bem, alguma semanas depois de anunciarem que estavam buscando um diretor, eis que me aparecem com um nome. Email todo pomposo, o cara trabalhou em vários lugares importantes com cargos de nome que pareciam importante.

Primeira semana do diretor na empresa: "Ah nós agora vamos fazer um organograma, arrumar a hierarquia, piriri pororó", aquele papo de gente que é doido pra deixar sua marca e fazer um monte de coisa que no fim das contas mais atrapalha que ajuda. Mas vá lá, o cara é diretor por um motivo né?

Passam outras duas semanas e a figura já não é mais tão falante quanto antes, entra e sai do escritório calado. Mais uma semana e... surpresa! De repente, ele manda um email de despedida falando que "adorou trabalhar com a gente, mas tinha um desafio novo pela frente".

Fui perguntar meus contatos na santíssima trindade local e qual não foi minha surpresa ao saber que o motivo da saída era que o diretor não sabia falar inglês. Nada, zero, necas de pitibiriba. Aparentemente ele achou que a exigência era só um inglês básico e como foi entrevisto pela turma brasileira isso passou despercebido. Ao se reuinir com a liderença executiva nos EUA o diretor simplesmente não sabia o que se pasava, e não entendia nada que era falado. Correu ou correram com ele rapidinho (essa parte nunca consegui saber)

Trabalhei num lugar que estava passando por um crescimento exponencial: estavam abrindo escritórios em 4 cidades no Brasil, simultaneamente e contratando feito loucos. A empresa era conhecida por ter uma estrutura "horizontal" e ambiente "despojado", desses que você chega/sai no horario que quer, não tem exigencia de roupa formal, várias festinhas/comemorações semanais, etc.

Com o crescimento desenfreado acharam por bem trazer uma diretora de RH. As pessoas do RH que já estavam lá foram rebatizadas de "analistas de RH" ou coisas do gênero. Vamos chamar nossa heroina de Maria das Flores.

Maria das Flores, em seu primeiro dia de escitório não gosta de ser chamada de Maria das Flores, quer ser chamada apenas de Maria. Explicamos pra ela que já existia uma outra moça na empresa que chamava Maria, com quem interagíamos frequentemente. Logo, se usássemos "Maria" pras duas ia causar confusão. Maria das Flores não está satisfeita, diz que "ela está muito mais próxima da gente, e além de tudo é uma diretora né?" portanto deveríamos referir a ela como Maria. Ok, Maria.

Maria não estava satisfeita com a cultura horizontal da empresa, achava que deveriam haver cargos que destacassem algumas pessoas de outras. Até então, existia um "cargo" informal na empresa chamado "parceiro". Basicamente o seu "parceiro" era alguém mais experiente que te ajudava em questões como negociação de aumento, problemas com clientes, alocação de projetos, etc. Maria não está satisfeita com parceiros, quer gerentes! Porém a empresa não tem "gerentes" propriamente ditos, todos os funcionários são alocados para trabalhar com clientes, e ter gerentes dedicados significaria a empresa não receberia por esses funcionários. Maria resolve o problema ao criar cargos formais de gerência e atribuir expectivatvas gerenciais aos funcionários que já tinham expectativas definidas nas suas atribuições normais.

Naturalmente, era esperado que os "parceiros" fossem elevados a gerentes já que exerciam um papel semelhante. Para a surpresa de muitos, boa parte dos "parceiros" não foi "promovida" e algumas figuras na empresa com pouca ou nenhuma habilidade gerencial e/ou tato no tratamento com outras pessoas virou gerente. A rádio peão soltou o furo: o critério de escolha dos gerentes foi definido por Maria como sendo "pessoas que tivessem aparência FÍSICA de mais velhas/experientes".

Como eu disse anteriormente, a empresa era conhecida pelo seu ambiente descontraído. E uma das coisas que tinha era uma geladeira sempre lotada de refrigerantes. A vontade. Só abrir, pegar seu copo e tomar quanto quisesse. Além disso a cada duas sextas-feiras era feita um happy hour com salgadinhos e doces. Maria está completamente insatisfeita com esses absurdos que não fazem bem à saúde: sugere que os refrigerantes sejam substituídos por bebidas saudáveis, que os salgadinhos sejam substituídos por frutas e os docinhos por sanduiche natural. Uma mini-rebilião se instaura e após várias reclamações Maria diz que vai substituir metade de cada.

A metade da geladeira que tinha refrigerante logo esvaziava, a outra metade com bebidas "saudáveis" de qualidade duvidosa ficavam lá fazendo parecer que a geladeira estava cheia. As cestas de fruta ficavam pras moscas que tinham um banquete, enquanto os salgadinhos eram disputados a tapas, a ponto de abrirem as caixas "aos poucos" pra dar oportunidade de todos terem oportunidade de pegar.

Maria rapidamente se tornou uma líder muito impopular. Suas tentativas em deixar uma "marca" na cultura da empresa começou a gerar protestos internos. Além disso, Maria demite pessoas queridas no RH sem motivo aparente (a boca pequena diz que é porque Maria não suportava ver outras pessoas sendo populares e ela não).

Na época eu tinha "herdado" a adminstração de um sistema interno que encorajava os funcionários a trocarem experiências. Ao dar palestras, workshops, cursos, etc que espalhassem um conhecimento técnico, os funcionários ganhavam "pontos". Imagina uma espécie de programa de milhagem interna. Só que as "milhas" ainda não tinham utilidade. Eu tava negociando com o financeiro o que poderíamos oferecer em troca das milhas. Pensei em coisas que não custassem tanto, como ingressos pra cinema, um almoço num restaurante legal, etc.

Ao tomar conhecimento dos meus planos, Maria se aproxima de mim. Quer que eu faça modificações no sistema. "Como assim, Maria?", pergunto eu. "Quero que você coloque uma permissão especial no sistema para que eu possa dar 'milhas' para tarefas avulsas, como uma pessoa me ajudar a subir minhas compras no supermercado". Você não leu errado amigo, Maria queria pagar com "milhas" da empresa para favores que as pessoas fizessem a ela.

As histórias de Maria não terminaram, mas meu limite no comentário, sim. Se for de interesse público eu faço um outro comentário em resposta a esse com o desfecho da história de Maria.

Quero, exijo, suplico, imploro por um desfecho!

Fofoca pela metade 🙄 cade o final que vc lidera a rebelião e manda ela pra guilhotina?

Essa é a história de Felipe.

Felipe era o que você pode definir como um grandíssíssimo filho de uma parideira. No trabalho, Felipe era no máximo mediano, mas graças a um projeto realizado com sucesso no passado, o cliente tinha uma fixação inacabável por Felipe. A ponto de que, mesmo com sucessivos trabalhos medianos seu prestígio com o cliente ficava inabalado.

O dono da empresa, um iraniano que vamos chamar de Arman, tinha uma única regra: se o cliente está feliz, ele está feliz. Arman não queria saber como você tinha feito algo, ou os métodos que você utilizou. Se o feedback do cliente era positivo, era o bastante.

Naturalmente, Felipe era tratado como uma estrela internamente por Arman. Sempre sendo solicitado pelo cliente em projetos, e de quebra fazendo com que Arman incluísse outras pessoas, aumentando o lucro da empresa. Felipe, que não era bobo, gostava de posar como O Grande Sábio e sempre olhava os pares "de cima pra baixo". Sempre que Arman visitava a empresa, Felipe ficava fazendo piadinhas, rindo mais alto e em geral chamando atenção para si, mesmo que o tema não tivesse qualquer relação.

Enquanto a maioria dos funcionários eram CLT, Felipe era PJ, e certa feita, Felipe enviou "por engano" um e-mail a *TODOS* os funcionários da empresa que deveria ser destinado ao administrativo com sua fatura no mês. No corpo da mensagem, Felipe escreveu que "como sempre, o valor é X mil reais". Para referência, os X mil reais de Felipe eram 5 a 6 vezes o valor médio do funcionário CLT.

"Como sempre" virou um meme na empresa e Felipe não ficou muito satisfeito. Sua baixa popularidade, ficou praticamente nula. Mas o que importava era que Arman o idolatrava. E assim Felipe seguiu por mais alguns meses, até que decidiu alçar vôos maiores.

Passado um ano, Felipe percebeu que suas habilidades medianas não enganariam em outro lugar e resolveu contactar Arman explorando a possiblidade de voltar a trabalhar na empresa. Arman respondeu feliz da vida que estava para começar com um novo cliente e que estavam procurando as pessoas certas para liderar a equipe e que Felipe seria a pessoa ideal.

Felipe volta para a empresa com um salário e ego ainda maior que os da primeira passagem. O novo cliente porém, não morre de amores por Felipe: não se entendem em relação à execução do peojeto, não se entendem à metodologia, e, principalmente, não se entendem em termos comportamentais, já que Felipe quer tomar as rédeas de responsabilidades que estão bem acima de seu cargo.

O cliente então dá um ultimato a empresa: ou ele sai, ou o contrato está terminado.

Arman era um dono que não comparecia muito a empresa, ia normalmente a cada dois meses ver com a diretoria como as coisas estavam fluindo, fazia uma piadinha, contava uma história e ia embora. Quando finalmente apareceu no escritório, a primeira coisa que fez foi ir comprimentar Felipe, se abraçaram, contaram piadas, risadas altas, como bons e velhos amigos. Arman diz que vai deixar Felipe trabalhar um pouco enquanto vai ver com a diretoria como andam as coisas.

Passados 20 minutos, Arman sai da reunião igual um Velociraptor furioso indo diretamente à mesa de Felipe: desliga esse computador, junta suas coisas e vai embora, não aparece nunca mais aqui!

Pra ser sincero, Arman sempre foi claro: se o cliente estava feliz, ele também estava feliz.

Vou terminar por hoje com a história do Diego.

Ao contrário das outras histórias que postei, Diego é uma grande pessoa, e super competente, tanto que deu muito certo na profissão. Mas Diego se enquadra por ter dado um motivo pra gente querer bater nele até o gato morto miar. O motivo, você vai descobrir abaixo!

Como disse, Diego é um grande cara, grande profissional e até hoje querido por todos, mesmo já tendo passado anos desde que trabalhamos juntos. Porém, quando trabalhou com a gente, Diego era apenas um garoto recém-saído da faculdade.

Diego tinha pouca experiência de vida, ainda morava com os pais, nem estágio tinha feito antes de começar com a gente. Em suma, Diego era cru e não tinha jogo de cintura.

Na época trabalhávamos em um escritório pequeno, uma sala comercial com 40 pessoas no máximo. Havia dois banheiros no escritório e ambos tinham portas que davam direto pra área que ficávamos sentado.

Diego era notório por ser um grande cagão. No sentido literal mesmo, quando ele entrava no banheiro normalmente soltava bombas que faziam a galera até aplaudir quando a porta do banheiro se abria.

Um dia, porém, Diego soltou um torrone tão grande, mas tão grande que o vaso sanitário recusou-se a abosrver tamanha aberração. Hoje não, disse o vaso em resposta àquela aberração saída das entranhas do Diego.

Após numerosas tentativas de descarga, Diego no alto de sua juventude e inexperiência não viu outra alternativa: pegou a peça com as mãos e jogou na lixeira do banheiro. Em sua cabeça, Diego imaginava que o cheiro de seu feito escatológico seria mascarado pelas coisas já jogadas no lixo. Ao abrir a porta do banheiro, porém o cheiro infestou o escritório e ninguém conseguia entender porque o odor de estrume estava tão forte.

Pressionamos Diego até ele confessar o que aconteceu. Ao constatar que de fato o artefato de bosta estava depositado na lixeira, um mix de emoções tomou conta do escritório: alguns queriam evacuar (não fisiologicamente, mas talvez tambem) o local de trabalho, enquanto outros queriam simplesmente surrar nosso querido Diego em proporções desumanas. Felizmente vivemos numa sociedade civilizada e Diego se safou de virar uma versão real do boneco de Judas.

Após o tumulto ser contido, Diego é convencido a se desfazer de sua obra prima. Ele entra no banheiro, retira a bosta da lixeira e para a surpresa (ou não) de todos, ao invés de tentar dar descarga no outro banheiro como qualquer ser humano razoável faria, Diego resolve jogar a bosta pela janela no terreno ao lado que estava em construção. Acredito que a vontade de surrar Diego tenha persistido, mas dessa vez compartilhada pela turma de pedreiros.

Huahuahua a janela sempre é o destino do cocô voador

Até quando o escritório fica no 12º andar? 👀

Eu não falei que é o certo mas o que vive acontecendo. Agora quem tava la embaixo só pensou no urubu que soltou a bomba

O tal Diego era tipo um Dudu Camargo do escritório

Vou contar um outro causo dele entao em resposta ao meu primeiro comentario, sel liga la

Bonus de um outro causo do Diego. Esse não entrou na historia principal porque não foi exatamente vergonha da profissão, nem deixou (todo mundo) com vontade de bater com surra de gato morto, mas é um outro exemplo de sua fascinação por bosta.

A gente tinha um grupo de amigos bem unido e no fim do ano resolveram fazer "inimigo oculto". Odeio inimigo oculto, acho sem graça e receita pra confusão, mas o povo queria, então deixei pra lá e entrei na "brincadeira".

No dia da revelação, todo mundo tirando um sarro do colega, dando presentes sacanas simples, mas nada demais. Eis que chega a vez de Diego. Seu inimigo oculto era Adriano, e qual não foi a surpresa geral quando ele veio com uma caixa e disse que tinha R$ 50,00 (na época isso ainda era um bom dinheiro) no fundo da caixa, porém pra ganhar a grana Adriano teria que pegar com as mãos, sem usar nenhum auxilio, nem proteção.

Diego cagou a caixa INTEIRA e botou o dinheiro enrolado no meio das bostas.

Adriano pegou a grana.

praticamente um gustavoscat ⊙﹏⊙∥

Eu tenho problema no trabalho de colega mentiroso. Que a gente começa contar uma experiência do dia a dia e o cara sempre comenta que ele TB e já fez e melhor.

Fala pra ele que você fez o teste do sofá para ser promovido. 😃

Eu fiz faculdade com uma menina que era assim. Tudo ela já vivenciou ou já aconteceu com ela ou aconteceu com alguém que ela conhecia e foi ela que resolveu. Os outros alunos botaram o apelido nela de "MacGyver"

O carinha que nunca entrega o trabalho no prazo e esquece de plugar o fone de ouvido quando finge que está trabalhando e o escritório inteiro ouve...

É O BRAZINO
JOGO DA GALERA

O Michael Jackson não sabia que tinha um jeito tão fácil de ficar branco 😃

meu antigo colega de trabalho (um querido que pediu transferência pra não ter mais que trabalhar comigo), no tempo livre do trabalho entrava nos bate-papos com nicks indicando que tava afim de sexo gay.

Fiz bem em esperar.... Vcs sabem o conceito de rábula? Pois bem, não sou engenheiro, mas tenho 28 anos de prefeitura. Hoje o secretário de planejamento mandou me buscar em casa (estou de férias) para explicar como abre um loteamento novo na cidade.... Fui de chinelo, bermuda e bêbado. E falei que aquilo era uma vergonha. kkkkkk.... Abraço, pessoal.

Pois é, o problema de ser pau pra toda obra é que tem obra todo dia.
No meu antigo posto de trabalho, até quando eu estava de férias me ligavam ou mandavam mensagem perguntando as coisas. Faz quase 9 meses que eu mudei pra um outro local, mas de vez em quando algum funcionário mais novo ainda vem me perguntar alguma coisa do trabalho.

Acordei nessa manhã lembrando da história do Vagner em sua primeira viagem a trabalho pro exterior.

Fazíamos consultoria para um cliente no exterior e a empresa mandava "turmas" para ficar on-site durante um certo período. Quando uma turma voltava, outra era enviada, de forma que sempre havia alguém da equipe no escritório do cliente. Dessa forma, a empresa alugou um apartamento corporativo que era utilizado por quem estivesse viajando.

Vagner, apesar de macaco velho no meio de trabalho, nunca tinha viajado a trabalho, muito menos pro exterior. Sua vicência "coletiva" também era limitada, a ponto do companheiro de apartamento de Vagner um dia ter se deparado com as meias e cuecas de Vagner de molho na pia da cozinha.

Um belo dia, Vagner está tomando banho no chuveiro de uma banheira, quando escorrega e cai de bunda na cerâmica da banheira, lesionando o coccix. Vagner, dramático como só ele, alega que não consegue se mover direito e passa os próximos dias sem ir ao trabalho, de cama. Duas funcionárias da empres revezam-se indo ao apartamento cuidar de Vagner: levam comida, o auxiliam a trocar de roupa, preparam a banheira para que ele possa tomar banho, entre outras tarefas. Isso durante a semana, na sexta feira após um exaustivo dia de trabalho além das tarefas adicionais de cuidar do Vagner, as funcionárias resolvem ir a um bar local. Qual a surpresa delas ao entrar no bar e ver quem estava lá? Ele mesmo, Vagner. Em pé, se divertindo como se nada tivesse acontecido.

Após o episódio, Vagner é orientado a retornar para nossa pátria amada Brasil. Primeiro pelo desgaste que causou, mas também porque já estava quase chegando a época de rotacionar a próxima turma no apartamento corporativo. Quando os novos moradores chegaram ao apartamento, reparam que um dos quartos está completamente "rapado". Sem o jogo de lençois, edredon, até mesmo as capas de travesseiro, ausentes. Não foi necessário pensar muito pra descobrir o que aconteceu: Vagner achou que aquele jogo de cama era muito chique e que poderia pegar pra ele levar pra casa.

Vagner não durou muito mais tempo em nosso escritório.

Isso aconteceu em uma diocese no Sertão de Pernambuco. São apenas três dioceses no Sertão, então, não é nada difícil chegar aos nomes.

Um bispo novo fora designado para a diocese. Santarrão, dava esporro gratuito em padres e seminaristas. Demitiu o antigo vigário-geral e colocou um padre trazido da Paraíba, que vamos chamar, por conveniência, de Monsenhor Newton. Junto com Monsenhor Newton, passou a fiscalizar as contas de todas as paróquias e exigir a retenção de alguns valores. Mandou o antigo bispo, D. Frei Saulo (nome de conveniência), para Angola. Expulsou diversos seminaristas por inadequação. Demitiu a diretora centenária do colégio diocesano. E decidiu que era hora de fazer uma reforma da catedral...

O tempo passa e coisas estranhas vão acontecendo. A diocese começa a vender seus terrenos, valorizadíssimos, no centro da cidade. O Palácio Episcopal começa a publicamente cair aos pedaços por falta de manutenção. O bispo, em seu sermão dominical, fala sobre forças ocultas tramando contra ele. Os fieis ficam preocupados.

Um belo dia, eis que chega à diocese uma comissão de visitação de Roma, nomeada pelo Papa Francisco. Isso é extremamente atípico. Dois meses depois, o bispo renuncia por motivos de saúde - sendo forte como um touro - e um novo bispo é nomeado imediatamente para o lugar. Aí é que se descobre o que aconteceu. Dentre outras coisas, o bispo que ocupou por um tempo a diocese:
(i) Tinha expulsado do seminário todos os seminaristas que resistiram ao seu assédio sexual;
(ii) Tinha desviado mais de 30 fucking milhões de reais dos cofres da diocese, seja pela venda dos terrenos, seja da reforma ridícula da catedral, seja roubando as paróquias;
(iii) Tinha sido fotografado e filmando pagando um bola-gato numa sauna gay de Salvador a um garoto de programa;
(iv) Era casado, descobriu-se, havia mais de 30 anos com Monsenhor Newton, o vigário-geral que tinha trazido de sua antiga diocese na Paraíba;
(v) Fingia morar no Palácio Episcopal, mas realmente morava em uma mansão-chácara imensa.

Para não ser preso, aceitou a demissão expressa, disfarçada de renúncia, e a devolução do que roubou com seu marido. Ambos foram condenados ao silêncio obsequioso e estão reclusos em uma ermida, de onde não saem para absolutamente nada. A vergonha foi pública e todo mundo sabe o que realmente aconteceu.

De quebra, descobriu-se que ele não era o único: outros bispos, graças ao que ele fez, foram pegos na roubalheira e na sacanagem. Um, em Goiás, foi preso. Outro, em Alagoas, fora demitido do estado clerical.

Esses são a vergonha ABSOLUTA da profissão.