Eleições e os três C

Day 3,941, 16:43 Published in Brazil Brazil by Zero Bone DeMasque
Edição número 3
4 de Setembro de 2018
eBrasil, dia do 3941 do Novo mundo


Amanhã é dia de eleições para a presidência de nosso país. No sistema atual de governo não se faz a gestão do Estado pelas mãos de um único indivíduo, o candidato carrega consigo uma equipe formada por seus membros de confiança e que irão não apenas tornar possível, como também mais rico e democrático, o caminho que o eBrasil deve trilhar até seu próximo capítulo eleitoral.

Fato curioso porém podemos comparar ao observar as diferentes percepções dos cidadãos em tal contexto. Um novato que venha a observar os candidatos a disputar o posto máximo da nação pode não ser capaz de avaliar com propriedade quem apresenta maiores chances de ser eleito. Os mais experientes por outro lado podem estar menos duvidosos quanto aos resultados eleitorais que estão por vir. Essa convicção é derivada de três pontos que me coloquei a indagar por um breve momento: Coligação, Competência e Consciência.
Coligação
Já chegamos a conclusão que neste modo de regime político ninguém governa sozinho, faz-se imperativo o aparato de uma equipe bem estruturada e preparada para o desafio. Mas aqui o sentido do termo vai mais além, tratamos da união de vários partidos de expressão tanto numérica quanto politica considerável no cenário nacional. Estes se reuniram em função de conceder seu apoio a um indivíduo no qual acreditam que terão seus interesses representados. Se cada voto tem o mesmo valor e uma grande parcela da população se projeta em um candidato ele adquire vantagem na disputa.
Competência
Um ponto complexo de ser debatido por se tratar de um somatório de fatores: experiência, notabilidade e versatilidade. O primeiro ponto é importante pois agrega autoridade e mostra que tanto o eleitor quanto o eleito já conhecem um pouco do caminho das pedras e o que irão enfrentar no próximo mandato. Pouco dela se retira porém se o candidato tiver apresentado pouca notabilidade positiva do ponto de vista prático, isto é, de nada adianta alguém que já passou pelo momento mas não demonstrou ser capaz de administrar o ofício. A versatilidade porém é o grande trunfo de um presidente, isso por ser importante em todas as etapas do processo. Na fase de candidatura ela atua ampliando os horizontes de divulgação de seu nome e na composição de chapa, de forma a ganhar corpo eleitoral e força nas urnas. Durante o exercicio do poder ela é inestimável para que o governante possa ser capaz de captar os anseios da população, bem como o contexto político-militar em que o Estado se encontra, de forma a tomar as rédeas da situação e agir de acordo. Ao final do mandato tem sua relevância para demonstrar a transparência da gestão e, caso seja do interesse, a permanência do projeto de poder e de governo nas mãos de uma de suas referências.
Consciência
O ponto mais subjetivo de todos e pertinente ao dono do voto, o próprio eleitor. Esse se identifica com o candidato que compra a sua luta, seja esta de manutenção dos moldes atuais ou de uma mudança radical no status quo. Por mais singelo que possa parecer fato é que a decisão final cabe a este agente político, não obstante o povo é o dono do poder. De irrisório ou nenhum valor se mostram os demais atributos debatidos caso o voto não seja realizado, acabe direcionado por afinidade e ou benefícios ou simplesmente sem um raciocínio crítico por parte do votante. É essa a característica que torna uma corrida eleitoral tão imprevisível quanto ela pode ser.
Encerrando
A quem quer que venha a ser nosso novo Presidente deixamos o seguinte dito para reflexão durante o mandato:
"...e que o governo do povo, pelo povo e para o povo jamais desapareça da face da Terra." - Abraham Lincoln

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