Imperialismo e Colonialismo.
CivMasters
Antes de mais nada, gostaria de dizer que estou muito satisfeito com os resultados do jornal. Já tenho 9 assinantes, uma acusação de fake e diversos comentários, aos quais sempre leio e respondo. Peço para que todos continuem a enviar suas dúvidas, comentários, extensões, críticas, contra-teses etc.
Caso desejem uma resposta mais elaborada ou, por favor, enviem uma MP. Eu gostaria de receber sugestões de temas para tratar, assim facilitando bastante o meu trabalho, hehehe.
Para começar a tratar deste tema, eu gostaria de dizer que ele não fora o tema que eu escolhi para hoje, porém eu considerei que necessitava de mais material para tratar do assunto que eu queria. Como este seria o artigo consecutivo, decidi fazê-lo agora.
Apesar de ambos serem formas de dominação sobre nações externas, o Imperialismo tem uma grande diferença em relação ao Imperialismo dos dias de Hoje. O Colonialismo consistia em impor o Pacto Colonial como forma de domínio, ou seja, uma exclusividade comercial que gerava domínio pleno sobre a política e parcial sobre a sociedade. O colonialismo caiu juntamente com os estados absolutistas que o praticavam, quando um levante de ideias liberais varreu o ocidente. Não tardou muito para que houvesse necessidade de se estabelecer novas formas de domínio.
O Imperialismo surgiu, historicamente, com a partilha e dominação da África, que foi executada com a Conferência de Berlim, em 1884-85. Mas não é deste Imperialismo que eu quero tratar, e sim do moderno, que é exercido pelas Grandes potências sobre países do terceiro mundo, principalmente os asiáticos. Essa nova forma de imperialismo se difere do colonialismo principalmente por sua relação indireta de domínio. Não existe mais a relação de Metrópole-Colônia, onde a metrópole era a maior força administrativa da colônia. A dominação neste Imperialismo atual é dada através da Economia e das pressões políticas. Não há nomeação de interventores, mas sim subornos, ameaças e Dumping (Prática ilegal que destrói a concorrência dos cartéis através de uma concorrência "desleal", com uso de preços extraordinariamente baixo, o que destrói a industria local).
Podemos perceber a sutileza do novo imperialismo. A exposição do país dominador sobre o dominado é muito menor, já que as novas metrópoles não tem que se submeter aos riscos de dominar diretamente nações culturalmente distantes. O Domínio Imperialista exclui a possibilidade das revoltas e resistências coloniais atrapalharem o andamento da Metrópole.
Por que eu falei disso tudo? Eu gostaria de questionar-vos, meus leitores, a tomada militar, e a dominação econômica, influente. Será que realmente vale a pena iniciar um expansionismo quase colonial sobre a América do Sul e se expor às resistências nacionais? Será que não seria melhor começar a tentar manter relações de amizade, mas também de superioridade, de atrelar sua economia a nossa, através de muitas exportações, que naturalmente já serão mais baratas? Será que a nossa simples existência não é suficiente para impor respeito sobre nações vizinhas?
Acredito que precisamos saber quando colonizar e quando dominar por outros modos. O caso da África do Sul é emblema de um caso a se colonizar, pois agora temos acesso aos famigerados Diamonds High, mas será que iniciar campanhas militares contra vizinhos que podemos dominar economicamente é uma boa opção?
Aguardo contra-teses nas respostas! Leia, Vote, Subscreva, Mande um Shout!
Abraços!!
Comments
PERTAMAX!
bem civ,O meu unico argumento é que a AFS,é da Atlantis,atlantis é inimiga da peace,então torna justificavel a invasão(que não houve 😛)e não,não iniciaremos um expansionismo colonial,nada disso.....
Quem te chamou de fake?
Vou processar por plagio.
Conquistar territórios nem sempre é bom.
Exemplo:
Mesopotâmia - Pedaço de terra inútil (Grain Medium) - Não tem nenhuma serventia.
Já quando se pode tirar algum proveito, dominar territórios é bom.
Northern Cape - Possui recurso High que o Brasil não tem em território original.
O eR é diferente da vida real em muitos aspectos. Um deles é a possibilidade de dominar um país através da política, que é muito mais vantajoso que controlar territórios e não tem grandes riscos...
Foi o ponto que eu defendi no texto, Magabo.
Não entendi a parte do processo por plágio. Vc ta me chamando de fake tbm? Vai ser o segundo, hehehe. O Primeiro foi o Bureau Pinto Ribeiro.
Lol, o 'Bureau Pinto Ribeiro' não é uma pessoa, e não te chamou de fake...
Nem eu digo isso.
O bureau tava sendo sarcastico...
Não, velhinho, não te acusei de ser fake não. Leia de novo e perceberá que não é nada disso. Bureau é uma org e fui eu quem postou o comentário. Nem de longe acho que você seja fake, ou tenha e, sinceramente isso nem me interessa. Apenas fiz um comentário meio na galhofa... Quanto a seu texto, estava bom.
Ahh... Sob este prisma eu entendo o que aconteceu, hehehe! Eu tinha considerado o final do seu texto "[...], mahdi(eu não esquecerei de você, brasileiro)" tendo mahdi como um interlocutor, logo estaria sendo chamado de mahdi, sendo assim, fake.
Ainda assim o comentário sobre o plágio não tem sentido, hehehe.
Confusões linguísticas à parte, vamos dar sequência com os coments, hehehe
Sabe, é pq o jogo traz uma forte carga de beliciosidade. Amizade, boas relações, etc, etc, não te dão wellness de hospital, não movimentam o mercado de gift, weapons, moving tickets e seus respectivos raws, não te dão patente, não te dão tesouro (se o país atacado for burro) e deixam as pessoas entendiadas.
Por isso que a américa do sul vai ser um ótimo playground. É o que eu venho dizendo há um tempo: eRepublik é War, não Civilization.
Concordo com a Red Queen Corporation.
Veja que no mundo do eRepublik as grandes potências tem a maior rotatividade devido as guerras e não a contratos diplomáticos ou negociações comerciais biletarais.
Se houvesse uma adaptação do jogo para os dois caminhos (guerra como atual, mas também desenvolvimento do povo com outras formas) o jogo poderia mudar.
Então a Guerra pura e o seu consecutivo esforço são mais efetivos no aquecimento da economia que a exportação e domínio por influência?
Eu concordo que guerra contra países pequenos e/ou com recursos é importante, mas será que vale a pena gastarmos tempo e esforço para dominar uma região sem nada, mas com pessoas?
na vida real talvez seja melhor manter a amizade, mas aqui no erepublik sou muito mais a favor de conquistas.
@CivMasters,
Ao meu ver sim. Caso contrário os dois grandes blocos não estariam sendo lutando. O objetivo principal do jogo é manter o wellness alto. Como se faz isso a curto prazo? Lutando.
Se o jogo fizesse um cálculo melhor de wellness, onde o heal poderia ser usado mas o seu resultado seria menor, onde pudesse ocorrer novas formas de aumento de wellness, o objetivo do jogo poderia mudar um pouco.
De fato, em algumas nações modernas a guerra pode aquecer bastante a economia, por exemplo os EUA.
Mas eu acredito que, sendo mais fácil pela guerra, parte da graça se vai. Seria muito mais interessante e notável conseguir atingir um nivel econômico e de wellness alto sem guerra, apenas através da diplomacia.
Eu inclusive defendo uma união diplomática e econômica da America Latina. Não conheço bem os mecanismos do jogo ainda, mas criar um bloco econômico e político num continente pode ajudar bastante, militarmente.
esses artigos do Meflusar já estão enchendo o saco... nem vou ler...